Trilhas do Pé Grande: Uma coleção de esquadrão Creep # 1
De Steve Vernon
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Sobre este e-book
Tudo o que você leu sobre o Pé Grande é uma mentira.
Tudo o que você ouviu sobre o Pé Grande é a verdade!
Desfrute de três histórias dos arquivos do Esquadrão Creep - um pacote de cripídios, lendas e rumores indescritíveis que lutam contra o crime e mal-entendidos em qualquer lugar que você não esteja procurando.
E se TODAS as histórias fossem verdade?
E se o Pé Grande realmente existisse? E se ele dependesse da crença das pessoas nele para sua própria existência?
E se ele precisasse de um emprego e o único que ele fosse adequado fosse manter as outras lendas em seu lugar?
E se ele se juntou ao Esquadrão Creep?
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Trilhas do Pé Grande - Steve Vernon
Trilhas
do
Pé Grande
Coleção Esquadrão Creep
Por
Steve Vernon
––––––––
Stark Raven Press
2014
O Que as Pessoas Dizem Sobre Steve Vernon
Se Harlan Ellison, Richard Matheson e Robert Bloch tivessem uma brincadeira sexual entre três em uma banheira de hidromassagem, e então uma equipe de cientistas entrasse e filtrasse a água e misturasse o DNA em um tubo de ensaio, o experimento genético resultante muito provavelmente iria resultar em Steve Vernon.
- Bookgasm
Steve Vernon é uma espécie de anomalia no mundo da literatura de terror. Ele é uma das novas vozes mais frescas do gênero, embora sua carreira já se estenda por vinte anos. Escrevendo com uma rara arrogância e confiança, Steve Vernon pode levar seus leitores através de toda uma gama de emoções de medo e repulsa à piedade e riso.
– Cemetery Dance
Armado com um senso de humor bizarro, uma enorme quantidade de originalidade, um talento para assumir riscos e um forte punho de caracterização - Steve tem talento com certeza.
– Dark Discoveries
Steve Vernon é um escritor difícil de definir. E isso é uma coisa boa.
- Dark Scribe Magazine
Este gênero precisa de sangue novo e Steve Vernon é uma transfusão.
– Edward Lee, autor de FLESH GOTHIC e CITY INFERNAL
Steve Vernon é um dos melhores novos talentos do horror e da ficção obscura
- Owl Goingback , autor de CROTA
Steve Vernon nasceu para escrever. Ele é o talento verdadeiro e temos sorte de tê-lo.
- Richard Chizmar
Três Mil Milhas de Lágrimas Frias de Ferro
Nada cheira pior do que um Pé Grande encharcado.
Era meados de novembro e o céu parecia escuro o suficiente para guardar rancor contra a sujeira por muito tempo. Tinha caído neve durante toda a manhã e eu fiquei molhado até o osso. O vento soprava forte das Montanhas Rochosas e eu não estava nem um pouco feliz por estar ali no Passo da Águia, olhando para um grande mural coberto ao lado da Canadian Pacific Railway, em um ponto na paisagem que os homens chamavam de Craigellachie .
Eu realmente não sei quem pintou o mural, mas havia uma boa força em sua pincelada. Ele havia feito uma boa escolha em suas cores também. O longínquo horizonte azul misturava-se bem com as figuras escuras pesadas. O barracão que cobria o mural tinha cerca de três metros de altura e era quase alto o bastante para eu ficar de pé embaixo.
Quase.
Havia uma história no mural e as histórias eram algo que eu entendia. Veja, esse sou eu. Eu era uma história viva - algo que as pessoas contavam ao redor de fogueiras solitárias. Eu era um Pé Grande - um tapete felpudo de três metros de altura com uma feição séria e ruim. Eu era uma lenda, um mito rural e um rumor totalmente infundado. Como eu disse, apenas uma história. Apenas as histórias, se contadas bem e com a frequência suficiente, geram vida própria.
Eu não posso realmente explicar como isso acontece. Não é como se eu viesse a este mundo com um manual de instruções. Tudo o que posso lhe dizer é que o Pé Grande recebeu vida desde os tempos dos contadores de histórias da Mesopotâmia que falavam em sussurros das façanhas de Enkidu e Gilgamesh - e enquanto seu povo continuava contando histórias sobre o hirsuto aleatório gigantes que cresce no ermo e às vezes são criados por lobos ou grandes símios africanos, então continuaremos a viver nas terras fronteiriças que flutuam cautelosamente entre as linhas cuidadosamente demarcadas que separa o limiar da realidade da quente fumaça pura da imaginação coletiva.
Então você estava lá?
, Perguntei.
Eu estava lá
, respondeu o fantasma de Sam Steele.
Eu não vejo você na foto
, eu disse.
Eu estava lá
, Sam repetiu. Acredite em mim.
Talvez você não fosse tão feio naquela época
, eu sugeri. Talvez eu simplesmente não reconheça você.
Eu estava lá
, o fantasma de Sam Steele ecoou pela terceira vez. Eu só não estava na foto, é isso.
Sam também era uma história. O verdadeiro Sam Steele havia morrido em 1919 - depois de lutar com os Fenianos, perseguindo Louis Riel durante a Rebelião de Red River, encontrando-se com o grande Touro Sentado, em um wikiup sozinho, domesticando o Klondike e cuidando de meio mil cabras no Boerland. Nem tudo isso é verdade, você sabe, mas a essência disso é. As façanhas reais de Sam haviam crescido quase como