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quarta-feira, abril 03, 2019

JUSTIFICAR EXCEPÇÕES...

Dar como justificação de salários elevados, mesmo superiores ao do 1º ministro, a qualidade dos profissionais, é curto ridículo e dá aso a que quem se sinta mal pago, se desleixe e piore o desempenho.



terça-feira, novembro 20, 2018

QUESTÃO DE BOM SENSO

Ontem assisti a uma discussão entre dois amigos sobre o caso duma rapariga australiana que terá sido proibida de entrar no Louvre por causa da roupa que levava vestida. Terá sido tomada a decisão mais correcta?

Nós vivemos em sociedade e como tal obedecemos a códigos de conduta, não só os escritos mas também os que nos são ditados pelo respeito pelos outros e o bom senso.

Nos dias que correm as fronteiras entre o bom senso e a a falta dele, são demasiado ténues. Todos os dias vemos gente a entrar em igrejas com chapéus na cabeça, e não é raro receberem mal quem lhes pede para se descobrirem. Há quem se descalce nos museus e depois coloque o calçado nas cadeiras, e onde calha para tirar umas selfies.

No caso da rapariga australiana, creio que ela se enganou no destino que pretendia, que certamente não seria o Louvre, e como lhe barraram a entrada, lá veio a crítica relativa ao segurança que a contrariou. Quem gosta de ser contrariado?

Outra coisa comum nestas situações de chamada de atenção, ou proibição, é tentar recorrer a códigos ou regulamentos escritos onde conste exactamente tal proibição. As pessoas que o fazem sabem bem que o seu comportamento não foi adequado, mas o que verdadeiramente as irrita é que as tenham contrariado.


Neste caso não terá sido por uma questão de gosto, que alguém barrou a entrada da moça no museu, mas sim de bom senso. 


terça-feira, julho 17, 2018

MUSEUS A MEIO GÁS


Hoje voltou a ser notícia, que existem salas fechadas nos nossos museus, no caso a notícia é relativa ao Museu de Arte Antiga, por causa da falta de pessoal de vigilância.

O problema é recorrente mas pelos vistos não se encontra uma solução para o resolver. Abrir concursos é difícil porque tudo esbarra nas Finanças, e creio que o Ministério da Cultura já nem o tenta, pois não tem força negocial para o fazer.

A categoria em que se encontram os vigilantes de museus, assistente técnico, é a mais mal paga nos museus e monumentos, exige o 12º ano de escolaridade e o conhecimento de línguas estrangeiras, a obrigatoriedade de trabalhar aos sábados, domingos e feriados, pois mesmo sendo uma carreira comum, está obrigada a um horário específico para esta função.

As últimas contratações, sempre de pessoas com algum vínculo à função pública (como atestam as aberturas de concurso), resultaram em entradas por alguns meses seguidas de debandada rumo a outros serviços com horários compatíveis com a assistência à família, o que se compreende.

Com a saída de muitos profissionais por aposentação, e a proximidade de muitas mais saídas pelo mesmo motivo, o futuro apresenta-se muito negro. Outra coisa que haverá a lamentar será a não passagem de conhecimentos e experiências, o que também será um retrocesso, tudo se contuniar a injectar dinheiro nos bancos e para pagar salários altíssimos a quem foi participante na falência de bancos.

Esta é a "coltura" de quem nos vai (des)governando...



quinta-feira, agosto 04, 2016

POLÍTICA E RIDÍCULO

A barraca com as alterações ao IMI, dizendo que não é um aumento do imposto, e afirmando que o Estado não pode intervir nas novas avaliações, porque estas cabem às autarquias, dizem muito sobre o político que esteve no cerne da decisão.

Para os que achavam que tinha sido apenas uma gafe, eis que se soube que o mesmo senhor aceitou a oferta de viagens a França para ir ver uns jogos da selecção, oferecidos por uma empresa que até está em incumprimento no pagamento de obrigações fiscais, um pelouro em que ele é responsável.

Acho que o calor deste Verão está a afectar os senhores políticos, mesmo aqueles que não rumaram ainda a sul...


quarta-feira, abril 11, 2012

O RIDÍCULO NOS CTT

Nos tempos que correm tem sido raro deslocar-me aos correios para enviar uma carta, mas esta semana tive que lá ir para enviar uma carta normal, a pedido de uma senhora idosa.

O que me parecia uma tarefa rápida e apenas um pequeno favor à dita senhora, transformou-se num episódio simplesmente caricato e inexplicável.

Quando entrei nos correios da Vila de Sintra estranhei não ver ninguém ao balcão, mas esperei um pouquinho e lá apareceu a senhora que estava de serviço, que cumprimentei antes de lhe dizer que necessitava de enviar uma carta normal.

A funcionária olha para mim e diz que não pode ser porque não tem sistema. Percebi que o sistema informático devia não estar a funcionar devidamente, e perguntei à senhora se não me podia vender os selos necessários para eu simplesmente os colar na dita carta.

Não, porque não tenho sistema, retorquiu a funcionária, incomodada com a minha insistência. Confesso que eu não consegui entender em que é que a falta de sistema informático impedia a venda de simples selos, mas deve ser culpa minha.

Deve ser por já ter uns anitos que eu me coloco uma dúvida destas: como é que eu consegui sobreviver meio século antes da utilização sistemática de equipamentos informáticos em quase todas as actividades económicas?


CARTOON
À espera do TGV

IMAGEM
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