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quarta-feira, agosto 22, 2018

A PREVENÇÃO E O EXAGERO

Para começo de conversa devo afirmar que sou a favor da prevenção, do seu ensino nas escolas e na formação profissional nesta vertente, para não ser mal interpretado.

A notícia de que os novos condutores deviam ter formação no uso de desfibrilhadores deixou-me de queixo caído, apesar de se tratar apenas duma recomendação, porque é claramente um exagero.

Claro que li todo o texto da notícia e afinal só essa recomendação é que me pareceu disparatada, e poderia assinar por baixo as outras recomendações, ainda que ache que o próprio Estado terá muitas dificuldades em implementar as recomendações, e disponibilizar aparelhos em quantidades suficientes nos seus serviços, e em locais estratégicos para que isto faça sentido.


Não é do meu conhecimento que existam aparelhos destes em nenhum monumento ou museu deste país. Nunca vi sinalizado em nenhum recinto desportivo, em nenhum centro comercial, nem em nenhum recinto de festas, ou alguma praia, que existe um desfibrilhador disponível em caso de emergência.



sábado, novembro 03, 2012

A NOÇÃO DO LIMITE



O movimento extraordinário de levantamentos de dinheiro, por parte dos particulares, no passado mês de Setembro, é um indicador muito claro de que já se foi muito para além do razoável e suportável, no que respeita a austeridade.

Já muitos o tínhamos dito mas o governo não parece ter entendido do mesmo modo. Sabe-se que o mês de Setembro costuma registar alguma corrida às poupanças, por causa das férias e do recomeço da escola, mas esse movimento costuma restringir-se aos depósitos à ordem, e não aos depósitos a prazo como agora se verificou.

Os rendimentos do trabalho, as pensões e os subsídios de desemprego já não garantem a simples subsistência das famílias com alguma dignidade. O que se prevê para 2013, de acordo com o Orçamento de Estado recentemente aprovado na generalidade, é ainda mais austeridade e mais impostos.

Sem políticas de crescimento e de investimento, só se poderá fugir ao desemprego emigrando, como aliás está a acontecer a um ritmo preocupante. Aos portugueses só lhes resta tudo fazer para derrubar este governo que já mostrou a sua incompetência para enfrentar as dificuldades que Portugal enfrenta.



terça-feira, janeiro 10, 2012

SERÁ QUE PERCEBI BEM?

Depois de ouvir há poucos dias um responsável governativo dizer que não era de se esperar pedir mais sacrifícios aos cidadãos, eis que o “governo assume derrapagem no défice de 2012”, ainda no dia 9 de Janeiro.

Em Portugal começa a ser “normal” existir um orçamento rectificativo antes de o orçamento propriamente dito ter entrado em vigor. É normal dizer-se em campanha eleitoral que os impostos não aumentam, e logo que se é nomeado dá-se o dito por não dito, invocando a sua legitimidade.


Mas não me apetece falar do que já se passou há meses. Espanto-me porque se justificou o orçamento rectificativo com os fundos de pensões da banca, recebidos pelo Estado, mas fico pasmado porque logo de seguida, o Ministério das Finanças vem admitir que “o valor final do défice orçamental será superior ao previsto pelo Orçamento de Estado”, devido ao pagamento das dívidas de hospitais e ao pagamento das pensões da banca.


Mas que raio andam a fazer aqueles senhores do Ministério das Finanças? Afinal não tinham previsto pagar as dívidas dos hospitais e as pensões dos bancários? Será que tantos técnicos julgavam que era só amealhar o “guito” e deixar por pagar as dívidas? Olhem que o sr. Francisco da mercearia da esquina, que fechou porque ele já não tem idade para ir comprar os frescos de madrugada, para abastecer o lugar, é um barra em contas e juntou um bom pé-de-meia pagando sempre a tempo e horas aos seus funcionários e fornecedores.



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