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quarta-feira, janeiro 13, 2016

POBREZA

A pobreza é indispensável à riqueza, a riqueza é necessária à pobreza. Esses dois males engendram-se um ao outro e sustentam-se um ao outro. O que é preciso não é melhorar a condição dos pobres, mas acabar com ela. 

Anatole France


sexta-feira, abril 11, 2014

POBREZA

Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome.

Mahatma Gandhi

sábado, novembro 03, 2012

A NOÇÃO DO LIMITE



O movimento extraordinário de levantamentos de dinheiro, por parte dos particulares, no passado mês de Setembro, é um indicador muito claro de que já se foi muito para além do razoável e suportável, no que respeita a austeridade.

Já muitos o tínhamos dito mas o governo não parece ter entendido do mesmo modo. Sabe-se que o mês de Setembro costuma registar alguma corrida às poupanças, por causa das férias e do recomeço da escola, mas esse movimento costuma restringir-se aos depósitos à ordem, e não aos depósitos a prazo como agora se verificou.

Os rendimentos do trabalho, as pensões e os subsídios de desemprego já não garantem a simples subsistência das famílias com alguma dignidade. O que se prevê para 2013, de acordo com o Orçamento de Estado recentemente aprovado na generalidade, é ainda mais austeridade e mais impostos.

Sem políticas de crescimento e de investimento, só se poderá fugir ao desemprego emigrando, como aliás está a acontecer a um ritmo preocupante. Aos portugueses só lhes resta tudo fazer para derrubar este governo que já mostrou a sua incompetência para enfrentar as dificuldades que Portugal enfrenta.



segunda-feira, outubro 15, 2012

POBREZA


“Pobreza é uma condição na qual falta acesso a serviços como a saúde, educação, segurança e de mínimos recursos financeiros por parte de determinados grupos sociais que prejudica ou impossibilita a subsistência dos mesmos”.

Esta definição não é minha, mas creio que é consensual e capaz de ser aceite pela maioria das pessoas, exceptuando-se talvez os membros deste governo.

Com o anúncio prévio de várias medidas de austeridade a ser incluídas no próximo Orçamento de Estado, nomeadamente o brutal aumento de impostos, o governo que já tinha ido até ao limite da capacidade dos contribuintes no exercício anterior, está perante uma revolta popular cujo desfecho só poderá ser a sua demissão.

Talvez seja oportuno recordar uma frase de Voltaire, "o trabalho espanta três males: o vício, a pobreza e o tédio". A aposta na criação de postos de trabalho, em vez do seu inverso, deve ser o objectivo principal de quem queira colocar este país de novo nos carris do progresso e da prosperidade.
 
 
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Humor - Pobreza

segunda-feira, fevereiro 13, 2012

LEITURAS

A curiosidade levou-me à leitura de um livro de Jean-Jacques Rousseau, que tinha lido há muitos anos atrás, ainda antes dos vinte anos. Hoje tenho outra visão do mundo, menos romântica e mais apoiada na experiência de vida.

Não vos vou deixar nenhuma reflexão sobre o Estado Social, como Rousseau o via, nem sequer como eu o vejo, mas pretendo apenas deixar-vos umas palavras colocadas no prefácio do livro, da autoria do seu tradutor para a língua portuguesa. Achei que é uma observação bem interessante.

A sociedade que Rousseau sonhou e descreveu (Du Contrat Social) para os homens ainda não é uma realidade, existem ainda os muito pobres que se vendem e os muito ricos que os compram. Pelo mundo ainda há povos que a ignorância, a doença e a fome impedem de ser livres

Mário Franco de Sousa



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A economia

segunda-feira, janeiro 23, 2012

SACRIFÍCIOS SÃO PARA TODOS

A frase proferida por Passos Coelho, diz-se que a propósito das queixas de Cavaco Silva, para quem as reformas recebidas não chegam para pagar as despesas, é risível.

Para começar temos o facto de cerca de 11.000 euros mensais ser mais do que suficiente para governar qualquer casal português, por isso é um disparate ser levado a sério por qualquer português.

Quanto a Passos Coelho e a tal frase “sacrifícios são para todos”, penso que foi um aproveitamento das queixas de Cavaco, que cai muito mal nos ouvidos dos portugueses que sabem bem que isto não passa de folclore político.

Como já foi dito por todo o lado, “com a pobreza deles estava eu bem”.


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By Palaciano

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Fado

terça-feira, dezembro 27, 2011

UNS TÊM ZONA DE CONFORTO

Há pouco tempo ouvimos um secretário de Estado dizer que há muitos desempregados que não querem sair da sua zona de conforto, e ir trabalhar, apesar de estarmos numa situação de alto desemprego. Claro que se tratava de uma desculpa para mais uns cortes na protecção social, e não uma verdadeira preocupação com a situação real dos desempregados.

As zonas de conforto na realidade existem, para os bancos que em caso de dificuldade têm dinheiro à sua disposição, para as transportadoras privadas que são prontamente compensadas por não entrarem em vigor os aumentos em Janeiro, ou para os concessionários das estradas que têm garantidos os proventos calculados na altura dos contratos.

Percebe-se que afinal há quem tenha as suas zonas de conforto, que estão sempre garantidas mesmo que os cidadãos que trabalham não tenham garantias de aumentos que cubram a inflação, ou garantias de virem a ser compensados pelo confisco dos subsídios a que tinham direito, tirados a pretexto da emergência nacional.

A zona de conforto quando nasceu não foi para todos, mesmo considerando que somos todos iguais, ainda que com a ressalva de que há uns mais iguais do que outros.

É por causa desta e doutras que não tenho confiança em Passos Coelho e companhia!

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Fire by Palaciano

quinta-feira, agosto 11, 2011

O COVEIRO DA SEGURANÇA SOCIAL

Uma das coisas que eu sempre tive como certa quando Passos Coelho foi eleito como 1º ministro, foi que as suas ideias no que toca à Segurança Social, iriam ser nocivas para os interesses dos portugueses, e iriam também ser o calcanhar de Aquiles deste governo.

Uma das medidas que alguns partidos nacionais negociaram com a troika, a descida da TSU, vai ser o princípio do fim da Segurança Social como a conhecemos, e vai aumentar grandemente o desequilíbrio que já existe entre pobres e ricos, ou entre o capital e o trabalho, se preferirem a terminologia.

Para a descida da TSU, que é a parte que o patronato paga por trabalhador para a Segurança Social, o governo prevê o aumento do IVA, o que vai naturalmente aumentar o custo de vida e, consequentemente as dificuldades das famílias.

Ninguém acredita que o dinheiro que vai ser retirado da SS pela diminuição da TSU, venha a ser restituído pelo Estado via cobrança extraordinária do IVA, numa altura em que as finanças públicas estão no estado em que estão.

Esta medida não vai potenciar o emprego, mas vai certamente aumentar os lucros das entidades empregadoras, descapitalizando a SS, originando cortes em todas as prestações sociais, muito para além do que já acontece neste momento.

Uma das frases que é apropriada para este momento, e que é muito velhinha, é esta: «A pobreza é má conselheira».


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Bem no final das férias passei por Cascais e tirei umas quantas fotografias, das quais destaco hoje estas duas.



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domingo, janeiro 02, 2011

A POBREZA DE ESPÍRITO

Porque vi isto num outro espaço, e porque me constou que Cavaco Silva usou este tema na sua recente mensagem. Como acho que ele foi um dos que contribuiu activamente e também por omissão para o estado em que o pais está, acho que o que se segue ilustra bem o que pensam os nossos dirigentes.

OS POBREZINHOS
TÃO ENGRAÇADOS
PEDEM ESMOLAS
...COM MIL CUIDADOS

TODOS SUJINHOS
E TÃO MAGRINHOS
A LINDA GRAÇA
DOS POBREZINHOS

DE PORTA EM PORTA
SEMPRE ROTINHOS
TÃO DELICADOS
OS POBREZINHOS

NÃO FAÇAM MAL
AOS POBREZINHOS
DEEM-LHES PÃO
E TOSTÕEZINHOS

OS POBREZINHOS
TÃO ENGRAÇADOS
PEDEM ESMOLINHA
COM MIL CUIDADOS

( ARMINDO MENDES DE CARVALHO)




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Yuriy Galiakbarov

segunda-feira, dezembro 20, 2010

FRASES E EFEITOS

Quando consultamos as notícias diariamente, como eu faço, há sempre frases que nos ficam e que de algum modo queremos usar ou contestar. Hoje li uma dessas frases, com origem na Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros em Portugal.

A frase era, “Aumentos dos preços dos bilhetes não cobrem despesas, alertam transportadores”. Não sei se a frase era para ter efeito junto de António Mendonça, um ministro que na opinião da maioria já devia ter sido remodelado, ou se era dirigida aos utentes dos transportes públicos.

Se o destinatário era o ministro, não sei qual será o seu efeito, já se era dirigido aos utentes, eu sei qual é a opinião maioritária deles:

- “Os vencimentos que recebemos já não cobrem as despesas fixas das famílias”.



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quinta-feira, junho 24, 2010

POBREZA

Este país ainda consegue espantar-me, ou melhor, certos indivíduos neste país conseguem ainda surpreender-me. A última descoberta, devidamente fundamentada numa sondagem efectuada por uma reconhecida empresa do ramo, e segundo métodos científicos, foi a surpreendente afirmação de que 90% dos portugueses têm a percepção de que a pobreza aumentou em Portugal nos últimos 12 meses.

Os surpreendentes resultados foram divulgados em Bruxelas, se calhar porque cá ninguém acreditaria em tais resultados, começando pelo governo PS, e acabando no maior partido da oposição, o PSD, que tem um líder que se assume como liberal, ainda que tenha para mim que é demasiado liberal para o meu gosto.

Inegavelmente foram estes dois partidos, PS e PSD que nos governaram nestas últimas décadas e nos conduziram ao lugar onde estamos. Alguém se atreve a negar que eles são o verdadeiro problema deste país e nunca a solução para os nossos problemas?

Termino recordando que já passaram mais de 6 meses deste ano de 2010, precisamente o Ano Europeu de Combate à Pobreza e à Exclusão Social, que teve como compromisso solene dos dirigentes da União Europeia, retirar 20 milhões de europeus da pobreza de da exclusão social nesta década.



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Bradley916

Bradley916

terça-feira, novembro 25, 2008

POBREZA

Começamos a ler em jornais e a ouvir nas rádios e televisões, falar-se dos “novos pobres”que aumentam de número a cada dia que passa. As explicações sugeridas são muitas e nem sempre coincidentes, embora retratem alguns casos reais, mas quase nunca indo bem ao fundo da questão.

É muito comum falar-se do excesso de endividamento e da dificuldade, ou mesmo na impossibilidade de cumprir este tipo de compromissos. É verdade que muitas pessoas chegaram a situações deste tipo, mas o importante mesmo é saber-se das razões porque aqui chegaram.

Sem pretender entrar em críticas inúteis ou em polémicas fáceis, eu pergunto-me se o modelo adoptado para a concessão de créditos não terá ido longe demais, e não terá facilitado este excesso de dívidas, usando a máquina publicitária de uma forma exagerada “pintando” em cores demasiado garridas facilidades e deixando em letras miudinhas os encargos inerentes às obrigações? Verdadeiramente, o que se tem passado é que as instituições de crédito, com tanto facilitismo e publicidade, também não têm acautelado devidamente a sua posição, um pouco à imagem do que se passou noutros países com os créditos de alto risco.

Ao risco dos créditos fáceis junte-se o modelo de legislação laboral, onde a precariedade predomina, e onde a segurança no trabalho é cada vez menor, e temos criadas as situações mais propícias para o endividamento das famílias e para o incumprimento nos pagamentos.

O resultado destas situações é simplesmente desastroso, porque todos sabemos que não existe uma rede social com capacidade para atender a todos os casos, o que terá consequências a outros níveis, especialmente se a crise económica durar muito tempo, que é o que se desenha por agora.



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Лебеди

Sergevic

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terça-feira, maio 27, 2008

INDIGNAÇÃO GERAL

POBREZA E DESIGUALDADES
Mário Soares
Não posso dizer que tenha ficado surpreendido com o Relatório da União Europeia (Eurostat) e o trabalho, coordenado pelo Prof. Alfredo Bruto da Costa, do Centro de Estudos para a Intervenção Social (CESIS), intitulado "Um olhar para a pobreza em Portugal", divulgados há dias, que coincidem em alertar para o facto de a "pobreza e as desigualdades sociais se estarem a agravar em Portugal". Surpreendido não fiquei. Mas chocado e entristecido, isso sim, por Portugal aparecer na cauda dos 25 países europeus – a Roménia e a Bulgária ainda não fazem parte da lista – nos índices dos diferentes países, quanto à pobreza e às desigualdades sociais e, sobretudo, quanto à insuficiência das políticas em curso para as combater.

… E acrescento: a revolta quanto às escandalosas desigualdades sociais, que igualmente crescem, fazendo de Portugal, trinta e quatro anos depois da generosa Revolução dos Cravos, o país da União Europeia socialmente mais desigual e injusto, ombreando, à sua escala, naturalmente, com a América de Bush... Ora, a pobreza e a riqueza (ostensiva e muitas vezes inexplicável) são o verso e o reverso da mesma moeda e o espelho de uma sociedade a caminho de graves convulsões. Atenção, portanto.

27 Maio 2008 – 13h14
Mário Lino responde a Mário Soares
"Governo não está a dormir" para a pobreza
O ministro das Obras Públicas, Mário Lino, desvalorizou esta terça-feira as declarações de Mário Soares sobre o alegado défice de atenção que o governo PS está a dar ao problema da pobreza, avisando que o executivo “não está a dormir”.



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ADERE TAMBÉM

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Tshirt do Mês

Imagem do Blog ADesenhar

segunda-feira, maio 12, 2008

PALAVRAS DE POLÍTICOS

O Dr. Almeida Santos nunca foi um personagem pelo qual eu tivesse nutrido a mínima simpatia, quer por razões objectivas que vêm do tempo em que foi ministro da Administração Interna onde demonstrou um total desprezo pelos então chamados retornados, quer depois na acção política enquanto dirigente do PS.

Como devem calcular, já tinha um conhecimento indirecto sobre este senhor enquanto advogado em Lourenço Marques e depois em intervenções políticas, algumas delas publicadas na imprensa da época, num movimento político chamado Democratas de Moçambique ou coisa que o valha. Intervenção oposicionista ao regime, em Moçambique, confesso que não lhe conheci esses méritos, se é que os teve como afirma.

Li com atenção a entrevista que deu ao DN, e ouvi-a também na TSF, e retive apenas as afirmações sobre os bens materiais que eventualmente possa deter. À pergunta se era um homem rico, respondeu que não, tinha era a fama de rico. Recordo-me eu, e recordar-se-ão muitas mais pessoas de já ter visto na comunicação social, notícias dizendo que era o político mais rico de Portugal, ainda há poucos anos, com base nas declarações acessíveis aos órgãos de comunicação social. Engano talvez, mas o que é certo é que nunca se ouviu nenhum desmentido.

Afirma também o Dr. Almeida Santos que deixou uma pequena fortuna em Moçambique, mas o que trouxe (?) permitiu-lhe viver com alguma folga até hoje, porque os políticos ganham mal. É curioso que agora venha dizer isto, quando sabemos todos que a grande maioria dos retornados vieram sem nada, e a grande maioria dos portugueses reformados, não recebem nada que se pareça com a “ridicularia” de 700 contos por mês (3.500euros) que é o que diz ser a sua reforma.

A cereja no topo do bolo foi afirmação de que escrevia à mão, utilizando uma caneta Futura (passe a publicidade), acrescentando a propósito “Até aqui um sinal da minha pobreza, veja lá... (sorrisos). É desta “massa” que se fazem políticos em Portugal....

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obscurity

AdvokatStudio

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