sexta-feira, outubro 12, 2018
SINAIS DOS TEMPOS
terça-feira, janeiro 19, 2016
segunda-feira, setembro 23, 2013
PLATAFORMA DA SAÚDE DEFUNTA
sábado, agosto 25, 2012
IMPORTA-SE DE REPETIR?
terça-feira, outubro 04, 2011
DESCONTAR PARA QUÊ?
Nos últimos anos temos vindo a constatar que vão aumentando os custos da educação, da saúde, da justiça e dos transportes públicos, enquanto os salários reais se vão deteriorando e os impostos e outras taxas vão subindo.
Os cidadãos vão ficando mais pobres (a grande maioria) e os governos vão-nos sobrecarregando cada vez mais. Querem fazer-nos crer que os serviços também vão melhorando, mas a verdade é que com os cortes que estão a sofrer isso não acontece, por muito que queiram bater nessa tecla.
O que começa a estar em causa é exactamente a razão porque pagamos impostos. Era suposto utilizar o dinheiro dos impostos para satisfazer aquilo para que foram criados, mas isso não é exactamente verdade, pois não?
Porque é que o dinheiro dos nossos impostos não vai para onde deve ir e é encaminhado para cobrir erros dos políticos e para cobrir buracos causados por má gestão de muita gente que por isso não é responsabilizada?
Porque é que temos que pagar a saúde nos impostos e voltamos a pagar em cada acto médico? Porque pagamos impostos sobre os combustíveis e de circulação e temos que pagar as portagens? Porque pagamos cada vez mais impostos e temos cada vez mais, direito a menos?
quarta-feira, setembro 22, 2010
OS SORVEDOUROS DE DINHEIRO
Enquanto vemos, ouvimos e lemos políticos e economistas a malhar na Função Pública, classificando-a de sorvedouro da riqueza nacional, vamos tomando conhecimento de poços sem fundo onde se despeja dinheiro sem verdadeiro controlo.
O despesismo atribuído ao Estado tem inúmeras vertentes e grandes montantes desse dinheiro nada tem a ver com despesas com o funcionalismo, mas sim com milhares de instituições que vivem à sombra do Orçamento de Estado.
O DN citando o economista José Cantiga Esteves vem revelar que existem cerca de 14 mil instituições que estão sob o chapéu do orçamento de todos nós. Serão todos necessários e úteis?
A estas revelações, que aliás são mais do que evidentes, podemos acrescentar serviços que são contratualizados a empresas privadas em quase todas as áreas, desde a educação, a saúde, a segurança e outras acessórias que também fazem parte da tal despesa rígida de que falam. Juntem-se os encargos da dívida pública e a incompetência na gestão do nosso dinheiro e temos um retrato muito simples do buraco em que estamos.
O senhor Murteira Nabo podia olhar para tudo isto antes de falar no corte do 13º mês, mas isso é incómodo para a sua classe, a dos economistas, e a dos políticos, que são os contratadores desses mesmos economistas.
domingo, janeiro 10, 2010
RAPIDINHAS
Futebol – Quem não se lembra da euforia que durou até 2004, em que os responsáveis nacionais tudo fizeram para nos convencer da necessidade de construção de muitos recintos desportivos. Pois bem, eles aí estão, o sucesso do Euro 2004 também aconteceu, mas a factura está por pagar em diversos casos, e pelo menos seis câmaras municipais estão a braços com os encargos da dívida, e o dinheiro terá de sair dos munícipes contribuintes. Alguém conhece os responsáveis? Eles admitem ser responsáveis pelos prejuízos decorrentes das decisões tomadas?
Contabilidades – Todos sabem que há regras contabilísticas que se exigem a cada sector e a cada empresa. Planos de contabilidade existem e são obrigatórios, mas há sempre quem não cumpra e incorra em infracções. Parece que o Ministério da Justiça, sim esse mesmo, tem umas irregularidades nas suas contas, e que não podem ser consideradas meros amendoins, nem se pode dizer que sejam na realidade novidade absoluta, porque o anterior titular da pasta já tinha sido informado. Vamos ver quais são as explicações que aí vêm e quem é que assume os erros.
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sexta-feira, dezembro 05, 2008
CRISE DOS RICOS
Não desprezo a importância das instituições bancárias, e antes desta crise só me lembro de criticar a nossa banca pelo grande diferencial entre os juros pagos aos depositantes e os juros cobrados pelos empréstimos, e isso era um facto bem comprovado, bastando ir aqui ao país vizinho para o poder constatar.
A minha discordância absoluta com o leitor em causa, é precisamente sobre o caso BPP, e deve-se à natureza do seu negócio principal, que não é o que se tipifica como de banco comercial. A gestão de carteiras e de fortunas enquadra-se numa actividade de maior risco, e baseia-se sobretudo naquilo que é corrente chamar-se o jogo da bolsa.
Como a razão maior aduzida pelo senhor economista, era a do risco sistémico e a imagem do país, devo dizer que nem o BPP tinha dimensão relevante para ser um problema, nem a sua falência afectaria a imagem de Portugal. Começando pela imagem de Portugal, então afirmo com toda a certeza e fundamento, que as falhas do regulador são mais danosas para o país do que a dita falência.
Para além desta discordância de fundo, que traduzida em números é uma relação de 3.000 clientes para um aval do Estado no valor de 450 milhões de euros, temos ainda um facto que tem passado ao largo de todas as análises, que é o aumento do défice externo, que todos evitam abordar por algum obscuro motivo.