O filme "Bravura indômita" pode ter sido indicado ao Oscar em dez categorias, mas não me convenceu para tal.
Achei interessante uma menina de 14 anos resolver vingar a morte do seu pai naqueles anos onde não existiam cinemas, tevês, computadores, boates e sei lá mais o quê.
Primeiro, ela cuida do enterro, depois assiste a um enforcamento, negocia a venda dos cavalos como se fosse um adulto, contrata um agente federal mais malvado do que Durango Kid, vivido por Jeff Bridges, muito bom aliás, e vai à luta atrás do bandido assassino.
Parece mentira, mas o que me comoveu mesmo no filme foi a travessia no rio a cavalo, ele, o pretinho, como era chamado pela menina, é que deu um show, até na hora crucial de sua morte.
Vi o filme original, com o John Wayne no papel do agente, na época, tenho certeza de que gostei mais.
Ficou a lembrança dos anos sessenta, dos filmes de western, dos namoricos no cinema tão pueris, das voltinhas na pracinha depois das sessões e os comentários no dia seguinte na escola...
Recordar é viver.