Consagrados pela sabedoria popular e modernizados pelo grande Nelson Motta, diante de tantas hipocrisias e irregularidades surgidas neste admirável país, vamos filosofar sobre os novos provérbios criados pelo jornalista.
"Aqui se faz e aqui se apaga."
"No Brasil, o ladrão faz a ocasião... porque a liberdade deles começa onde termina a nossa."
"Neste país, quem dá (dinheiro público) aos pobres, empresta aos seus, naturalmente eleitores."
"Contra fatos não há argumentos, só bons advogados e lobistas eficientes."
"Macacos velhos têm suas cumbucas em paraísos fiscais, dinheiro sujo não se lava em casa."
"São partidos , partidos, negócios à parte - a parte de cada um no negócio."
"Afinal, tudo vale a pena se a multa é pequena."
""Mentir e coçar é só começar."
"Conversa mole tanto bate até que cola."
"CPI que é ladra não morde."
"Aqui, o barato não sai caro, no Senado sai de graça."
"O segredo é a lama do negócio."
"Tristezas não pagam dívidas de campanha, quando um burro fala os outros aplaudem."
"Os cães ladram e a caravana é assaltada."
"Quando um não quer dois não roubam, chamam mais gente: os meios justificam os afins."
"Aqui se dá a Lula o que é de Deus e a Cesar, talvez, o Senado, porque Lula é a voz do povo e dá a bolsa conforme o eleitor."
"Só espero que quem o voto fere, pelo voto seja ferido."
Assim eu espero, e por hoje é só.