segunda-feira, 27 de julho de 2015
quinta-feira, 23 de julho de 2015
Estado da arte
Ao não entender a curiosidade alienada das corujas
adio o vínculo do meu encontro nas nuvens
ao limo.
Vigio o traço contínuo das sinapses.
Acabo a acertar passo no exército funcional
do trabalho pára-quedas sem janela
e só desemboco no poema
ao amanhecer
oiço-o respirar ao longe
escondido sob os sapatos de ténis
raspando as unhas na cervical
das minhas fugas logradas
Foto de Martine Franck
adio o vínculo do meu encontro nas nuvens
ao limo.
Vigio o traço contínuo das sinapses.
Acabo a acertar passo no exército funcional
do trabalho pára-quedas sem janela
e só desemboco no poema
ao amanhecer
oiço-o respirar ao longe
escondido sob os sapatos de ténis
raspando as unhas na cervical
das minhas fugas logradas
Foto de Martine Franck
terça-feira, 21 de julho de 2015
elegia
Alberto Rubio, Rapariga na praia
domingo, 5 de julho de 2015
cinema
Volto às Nuvens de Sils Maria, à cobra do tempo sobre o rosto, como as nuvens no vale de Sils Maria e, não sei se por causa das legendas acrescentarem entendimento aos diálogos- ver na versão original em Inglês acaba por ser frustrante, o som, a dicção e os meus medíocres conhecimentos da língua, deixam-me meia cega - seja por me ter sentado na sala escura de um cinema, o écran, a intimidade com o filme, surpreendi-me a descobrir uma nova morfologia nos corpos e nas falas. Amei o filme, devagar, amei-o em cada cena, amei-o em cada pormenor e sobretudo amei a representação da Binoche. as razões, vou precisar de tempo para as digerir, por agora "Je lève mon chapeau!," amo de morte os actores, amo a sua vaidade e a sua fraqueza e amo de morte a capacidade do cinema, a sua resistência à Internet, como um velho sábio moribundo crivado de setas dos pokemons das crianças traquinas. Voilá!
Assinar:
Postagens (Atom)