Em 1992, lancei o livro com esse título que descrevia a imagem da mulher na música popular brasileira pela Editora Rosa dos Tempos e distribuído pela Editora Record.
O marco inicial da minha análise foi a década de 30 por dois motivos fundamentais: primeiramente, o rádio, como meio de comunicação popular começou a se firmar como veículo midiático. Em paralelo, por ter sido nessa mesma década que a mulher brasileira dava os primeiros passos para se firmar plenamente como cidadã. Conquistava o direito ao voto graças à luta das sufragistas.
Já o marco final foi o ano de 1988, pois coincidia com a promulgação da mais nova Constituição feita no Brasil, depois de um longo e tenebroso período ditatorial, onde, prevalecia por decreto, suspensão de todos os direitos democráticos de cidadania, desfechado pelo golpe militar de 1964.
Vale ressaltar que, o tempo datado na pesquisa, exatamente durante a publicação "Constituição Cidadã", assim denominada, por ter se distinguido de todas as outras anteriores não só no que diz respeito ao avanço do empoderamento da voz da mulher repercutindo fora do espaço restrito da domesticidade - mesmo que tímido na sua representatividade – mas, da efetiva participação pública, jamais vista antes na história política brasileira.
A presença de mulheres parlamentares indicadas pelo voto direto para atuar publicamente nas decisões políticas do país. É como eu disse: “Uma andorinha só, embora não faça verão, pode anunciar a proximidade dele”.E, hoje estamos diante das mudanças que aquele momento prenunciava.
E não é que já chegamos na primavera de um novo tempo para todas as pessoas?!... Enquanto isso o verão anunciado por poucas mulheres começa a iluminar o assomo interminável de mulheres que seguem na direção de seus anseios libertários ruma a uma mesma reta de chegada.
Tudo isso, graças ao movimento feminista que em sua fase de engajamento militante, mais propriamente dita, não cansou de questionar em nenhum momento a distinção fundamentalizada na sociedade considerando os seus papéis sexuais, políticos e pessoais, baseados nas relações generificadas de um mundo que primava, antes de mais nada, pela desigualdade sexual.
Realmente, não se pode negar no movimento feminista
O marco inicial da minha análise foi a década de 30 por dois motivos fundamentais: primeiramente, o rádio, como meio de comunicação popular começou a se firmar como veículo midiático. Em paralelo, por ter sido nessa mesma década que a mulher brasileira dava os primeiros passos para se firmar plenamente como cidadã. Conquistava o direito ao voto graças à luta das sufragistas.
Já o marco final foi o ano de 1988, pois coincidia com a promulgação da mais nova Constituição feita no Brasil, depois de um longo e tenebroso período ditatorial, onde, prevalecia por decreto, suspensão de todos os direitos democráticos de cidadania, desfechado pelo golpe militar de 1964.
Vale ressaltar que, o tempo datado na pesquisa, exatamente durante a publicação "Constituição Cidadã", assim denominada, por ter se distinguido de todas as outras anteriores não só no que diz respeito ao avanço do empoderamento da voz da mulher repercutindo fora do espaço restrito da domesticidade - mesmo que tímido na sua representatividade – mas, da efetiva participação pública, jamais vista antes na história política brasileira.
A presença de mulheres parlamentares indicadas pelo voto direto para atuar publicamente nas decisões políticas do país. É como eu disse: “Uma andorinha só, embora não faça verão, pode anunciar a proximidade dele”.E, hoje estamos diante das mudanças que aquele momento prenunciava.
E não é que já chegamos na primavera de um novo tempo para todas as pessoas?!... Enquanto isso o verão anunciado por poucas mulheres começa a iluminar o assomo interminável de mulheres que seguem na direção de seus anseios libertários ruma a uma mesma reta de chegada.
Tudo isso, graças ao movimento feminista que em sua fase de engajamento militante, mais propriamente dita, não cansou de questionar em nenhum momento a distinção fundamentalizada na sociedade considerando os seus papéis sexuais, políticos e pessoais, baseados nas relações generificadas de um mundo que primava, antes de mais nada, pela desigualdade sexual.
Realmente, não se pode negar no movimento feminista