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sexta-feira, março 04, 2022

MAIS INFLAÇÃO MAIS POBREZA

Cada vez há mais pobres em Portugal e com a inflação galopante a que estamos a assistir, sem qualquer intervenção ou protecção por parte do governo, que está em silêncio aproveitando a situação internacional que prende quase todas as atenções.


 

domingo, junho 01, 2014

INDIFERENÇA

Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro

Em seguida levaram alguns operários
Mas eu não me importei com isso
Eu também não era operário

Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável

Depois agarraram uns desempregados
Nas como tenho o meu emprego
Também não me importei

Agora estão a levar-me a mim
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.


Bertolt Brecht


sábado, março 08, 2014

A RUA PODE SER A ÚNICA SOLUÇÃO

O descontentamento dos portugueses é mais do que notório e justificado, contudo a sua voz parece não chegar aos ouvidos do poder político, excepto quando existem grandes manifestações populares.

O caso da manifestação das forças de segurança é o exemplo perfeito da falta consideração do poder perante o descontentamento que é comum a todos os sectores da população.


Os sucessivos cortes nos salários e pensões e nos direitos sociais estão a empobrecer quem vive do seu trabalho ou das suas pensões, tendo sido atingido um nível que já é insuportável, e se as coisas não pararem por aqui e o governo não mudar a sua estratégia, a solução que nos resta é a de fazer cair o poder nas ruas, porque todos os outros caminhos já se mostraram ineficazes.

Quando a Democracia é incapaz de oferecer soluções que satisfaçam o povo a Revolução é a única via possível para fazer com que a vontade popular prevaleça. 


domingo, agosto 14, 2011

INDIFERENÇA EM POLÍTICA

Um dos piores sintomas de desorganização social, que num povo livre se pode manifestar, é a indiferença da parte dos governados para o que diz respeito aos homens e às cousas do governo, porque, num povo livre, esses homens e essas cousas são os símbolos da actividade, das energias, da vida social, são os depositários da vontade e da soberania nacional.

Que um povo de escravos folgue indiferente ou durma o sono solto enquanto em cima se forjam as algemas servis, enquanto sobre o seu mesmo peito, como em bigorna insensível se bate a espada que lho há-de trespassar, é triste, mas compreende-se porque esse sono é o da abjecção e da ignomínia.

Mas quando é livre esse povo, quando a paz lhe é ainda convalescença para as feridas ganhadas em defesa dessa liberdade, quando começa a ter consciência de si e da sua soberania... que então, como tomado de vertigem, desvie os olhos do norte que tanto lhe custara a avistar e deixe correr indiferente a sabor do vento e da onda o navio que tanto risco lhe dera a lançar do porto; para esse povo é como de morte este sintoma, porque é o olvido da ideia que há pouco ainda lhe custara tanto suor tinto com tanto sangue, porque é renegar da bandeira da sua fé, porque é uma nação apóstata da religião das nações - a liberdade!

Antero de Quental, in 'Prosas da Época de Coimbra'

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