domingo, maio 07, 2023
terça-feira, maio 19, 2015
MÚSICA
segunda-feira, setembro 08, 2014
SINTRA EM PERDA
sábado, agosto 23, 2014
NOVA IMAGEM É POUCO
segunda-feira, fevereiro 17, 2014
A IMAGEM DO PAÍS
terça-feira, julho 19, 2011
QUESTÕES DE IMAGEM
A primeira prioridade é obviamente social, porque não é preciso ler jornais para nos apercebermos de que a miséria aumenta em Portugal a um ritmo imparável. Podemos olhar em redor, com olhos de ver, e lá está a miséria, que só pode aumentar com aumentos de impostos e com salários e pensões de miséria.
No ano passado Portugal viu-se a crescer mais 4% no “Misery Index”, o que não nos deve deixar de modo algum sossegados.
Outra notícia interessante que se prende com as prioridades, neste caso dos nossos governantes tem este título: “Portas: Primeira prioridade é melhorar a percepção de Portugal no exterior”.
Até concordo com a preocupação de Paulo Portas, mas a para lá da imagem de país cumpridor (quando muito apertado), ressalta aos olhos de todos um país com as maiores assimetrias sociais, com uma miséria galopante e com políticos incompetentes que nos levaram ao estado em que estamos.
Mais do que preocupações com a imagem que damos, devemos estar muito mais preocupados com a realidade que temos de má distribuição da riqueza e com as reais necessidades dos mais desprotegidos. A prioridade é com os necessitados, e são muitos, meus senhores.
terça-feira, abril 12, 2011
A NOSSA MÁ IMAGEM
Muitos portugueses, sobretudo os mais novos, não têm consciência do que este país já sofreu com as “ajudas do FMI”, nem sequer têm uma ideia concreta sobre o que se passou nas duas vezes em que estivemos à beira da banca rota.
Esta notícia trouxe-me à memória um episódio que ocorreu no domingo passado. Estava eu à porta de um monumento, pela manhã, e sou abordado por um senhor bastante irado que num inglês arrevesado me disse que era por causa de coisas como essas que Portugal precisava de 80 mil milhões de euros, ao mesmo tempo que me atirava com os bilhetes grátis que obtivera na bilheteira. O senhor era alemão, e à saída não se eximiu de me fazer notar que no país dele se pagava para visitar os museus, e que nós não éramos ricos.
Não é só Estela Barbot que diz que a nossa imagem está de rastos, como se vê. Claro que muita gente está alheia a estas coisas, mas o que é verdade é que quem contacta diariamente com estrangeiros, sabe perfeitamente que a imagem que passa lá para fora é má, e as razões são aquelas que conhecemos: este país foi mal governado durante muito tempo, e é por isso que estamos como estamos.
quarta-feira, fevereiro 24, 2010
SEGREDO E DESCULPAS
Tem sido polémico, especialmente nos últimos tempos, o segredo de Justiça que para a maioria dos portugueses é tudo menos um segredo. Todos os casos que envolvem gente importante têm sido férteis em fugas de informação sigilosa, especialmente quando existem escutas telefónicas.
Os suspeitos destes casos que envolvem violações do segredo de Justiça alegam invariavelmente que há violação da sua intimidade. Sinceramente eu nunca vi vir a público qualquer conversa de índole particular, sobre a vida íntima de alguém ou dos seus familiares. Li transcrições de escutas onde se fala de negócios, de assuntos da esfera pública que agora estão em investigação, e alguns impropérios que ficam mal na boca dos escutados.
segunda-feira, dezembro 01, 2008
TÍTULOS PATUSCOS
Nunca me canso de achar graça aos grandes títulos dos nossos jornais, que no fundo são o espelho do que se diz nos meios que fornecem as notícias para a nossa imprensa.
Começo pelo grande título do Expresso do passado sábado que dizia textualmente “Governo salva BPP para defender imagem de Portugal”. No domingo, cheguei ao caderno de economia do mesmo semanário, e deparo com outro título sobre o mesmo assunto, “Teixeira dos Santos obrigado a salvar o BPP”.
Por força da minha actividade contacto diariamente com estrangeiros das mais variadas nacionalidades, e devo dizer que os elogios a Portugal, enquanto país interessante a nível paisagístico, monumental e suas tradições gastronómicas e arte de bem acolher quem nos visita, são uma realidade e colhem diante da esmagadora maioria dos estrangeiros, independentemente das nacionalidades. Ao nível político, económico e científico, confesso nunca ter ouvido nenhum elogio rasgado e fundamentado.
O primeiro título é ridículo, porque a imagem de Portugal no estrangeiro a nível económico e de desenvolvimento, é a decorrente do lugar que ocupamos, ou seja no fim das tabelas e indicadores europeus. O segundo, é ainda mais ridículo, porque um banco gestor de carteiras ou fundos e de grandes fortunas, não justifica nenhuma obrigação especial do Estado no seu “salvamento”, por se tratar de um negócio de elevado risco que não é passível de ser confundido com a banca comercial, esta sim factor de desenvolvimento, através do investimento no sector produtivo e receptor das pequenas poupanças.
Com a falência do BPP qual era o sistema que ficava em causa? A especulação bolsista?
