segunda-feira, dezembro 30, 2019
A IMPRENSA COMPROMETIDA
segunda-feira, outubro 30, 2017
O TÍTULO DA SEMANA
sábado, dezembro 17, 2016
A IMPRENSA LUSA - SONDAGENS E NÚMEROS
segunda-feira, dezembro 05, 2016
UNS FOGEM AOS IMPOSTOS, OUTROS NEM PODEM FUGIR...
terça-feira, agosto 25, 2015
NOTÍCIAS RELEVANTES EM AGOSTO
segunda-feira, dezembro 01, 2008
TÍTULOS PATUSCOS
Nunca me canso de achar graça aos grandes títulos dos nossos jornais, que no fundo são o espelho do que se diz nos meios que fornecem as notícias para a nossa imprensa.
Começo pelo grande título do Expresso do passado sábado que dizia textualmente “Governo salva BPP para defender imagem de Portugal”. No domingo, cheguei ao caderno de economia do mesmo semanário, e deparo com outro título sobre o mesmo assunto, “Teixeira dos Santos obrigado a salvar o BPP”.
Por força da minha actividade contacto diariamente com estrangeiros das mais variadas nacionalidades, e devo dizer que os elogios a Portugal, enquanto país interessante a nível paisagístico, monumental e suas tradições gastronómicas e arte de bem acolher quem nos visita, são uma realidade e colhem diante da esmagadora maioria dos estrangeiros, independentemente das nacionalidades. Ao nível político, económico e científico, confesso nunca ter ouvido nenhum elogio rasgado e fundamentado.
O primeiro título é ridículo, porque a imagem de Portugal no estrangeiro a nível económico e de desenvolvimento, é a decorrente do lugar que ocupamos, ou seja no fim das tabelas e indicadores europeus. O segundo, é ainda mais ridículo, porque um banco gestor de carteiras ou fundos e de grandes fortunas, não justifica nenhuma obrigação especial do Estado no seu “salvamento”, por se tratar de um negócio de elevado risco que não é passível de ser confundido com a banca comercial, esta sim factor de desenvolvimento, através do investimento no sector produtivo e receptor das pequenas poupanças.
Com a falência do BPP qual era o sistema que ficava em causa? A especulação bolsista?
quarta-feira, abril 11, 2007
ENTREVISTA A PEDIDO
O facto de ser ou não engenheiro, é irrelevante de per si, a possibilidade de ter utilizado o título indevidamente é que está verdadeiramente em causa. Quase todos os documentos apresentados nos últimos dias dão espaço a sérias dúvidas, mas o que acicatou a curiosidade dos portugueses foi a falta de explicações, a incomodidade com que as notícias foram recebidas e agora, a utilização de meios de comunicação social dependentes do Estado para aclarar um assunto que era do âmbito pessoal se tivesse sido explicado logo que surgiu.
A ocasião peca por tardia e os veículos por coincidência são órgãos que não noticiaram quase este assunto. Não creio que assim consiga dissipar as dúvidas, a menos que seja por um passe de mágica.
Bandeira - DN, 11/4/07