sábado, janeiro 27, 2024
quarta-feira, dezembro 21, 2016
sexta-feira, abril 29, 2016
O SEQUEIRA E A CULTURA EM PORTUGAL
segunda-feira, fevereiro 13, 2012
IMPOPULARIDADE
O governo de Passos Coelho e Paulo Portas já experimenta a impopularidade ao nível da sentida por José Sócrates por altura do chumbo do PEC 4 no Parlamento.
Passos Coelho que começou o seu mandato fazendo o contrário do que tinha prometido por altura do chumbo do PEC 4, já está a pagar a factura da quebra das promessas com que se propôs ao eleitorado.
No país com as maiores assimetrias da União Europeia, uma política de austeridade da natureza da que está a ser imposta em Portugal, os resultados são desastrosos ao nível de coesão social, até porque os sectores onde se verificam cortes mais severos são precisamente a Segurança Social, a Saúde e a Educação, ao mesmo tempo que os salários baixam significativamente.
O que é mais lamentável é que estamos todos cientes que a austeridade não nos vai tirar da situação em que o país se encontra, ao mesmo tempo que não se vislumbram medidas para relançar a economia.
Não é só a impopularidade do governo que se torna evidente, mas sobretudo a falta de confiança num futuro melhor. Sem a confiança dos cidadãos o país não avança.
terça-feira, novembro 08, 2011
ISTO ERA DE EVITAR
Os nossos políticos não lidam muito bem, com a verdade, especialmente quando chegam ao poder. Antes de serem eleitos parecem ter grandes preocupações sociais e juram ser paladinos da verdade, mas logo que se sentam nas cadeiras do poder, as coisas mudam e muito.
Podia falar das preocupações sociais, ou da falta delas, mas basta ver o descontentamento e as movimentações sociais que já começaram a tornar-se evidentes, mesmo antes das medidas mais gravosas que surgirão a partir de Janeiro, para se perceber que as campainhas de alarme já soaram.
O que era absolutamente desnecessário, e até pouco inteligente, era negar a necessidade de renegociar este acordo feito entre troikas, quando era por demais evidente que a receita estava absolutamente errada e que os prazos e montantes eram completamente irrealistas.
Hoje já se admite a necessidade de renegociar, mas ainda têm rebuço em usar a palavra, apenas para não admitirem que a única coisa inevitável desde o princípio, era mesmo renegociar bem ao contrário do que disseram durante este tempo todo.
Não sei se foi para aproveitarem para “esticar tanto a corda” dos sacrifícios exigidos, mas mesmo o que conseguiram foi despertar a indignação da maioria das pessoas, não só pelos sacrifícios em si mesmo, mas sobretudo pelas mentiras sucessivas com que os cidadãos foram brindados por políticos em quem bastantes tinham depositado confiança.
quarta-feira, outubro 29, 2008
CURTINHAS
Capitalismo – Talvez seja apenas uma curiosidade, quem sabe, mas a confiança dos consumidores americanos atingiu níveis impensáveis no país das grandes oportunidades, designação sobejamente conhecida e divulgada até à exaustão. O problema, ao que sabemos, não se situa apenas na queda dos mercados bolsistas, mas estende-se às preocupações com os fundos de pensões, ao desemprego que alastra a olhos vistos, e às execuções das hipotecas das casas que já atingem centenas de milhares de americanos. Os 38 pontos confirmados da confiança dos americanos em vez dos 52 estimados pelos analistas deixaram a nu a opinião dos cidadãos sobre um sistema económico que deixa desprotegidos precisamente os mais desfavorecidos, quando eles mais precisam. Talvez isso explique melhor o fenómeno Obama do que todas as análises políticas que tenho lido.
Museus e Palácios – Foi hoje anunciado que mais de 30.000 imagens das colecções dos museus e palácios nacionais estão já disponíveis para acesso público gratuito on-line, no sítio www.matrixpix.imc-ip.pt , criado pelo Instituto dos Museus e da Conservação (IMC). Hoje mesmo tomei conhecimento através de amigos que se interessam como eu pelo Património duma Proposta de Lei sobre o Regime geral de bens do domínio público, em consulta pública no Portal do Governo, que numa primeira leitura poderá permitir que privados possam gerir edifícios classificados em condições que me parecem perigosas. Se uma notícia merece aplauso a outra acarreta preocupações que irei analisar antes de tomar posição.