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terça-feira, outubro 12, 2021
sexta-feira, junho 26, 2015
sexta-feira, abril 03, 2015
sábado, março 28, 2015
sábado, junho 02, 2012
BANHA DA COBRA
É mais do que sabido que sempre houve quem gravitasse em torno do poder político sempre com o pezinho na esfera do poder económico. Por um lado bajulam-se os governos por outro usam-se as influências para objectivos económicos, mesmo quando se repetem palavras de isenção e de separação de actividades.
Ouvir António Borges dizer que “no final deste ano já haverá perspectivas de crescimento” e logo acrescentar que a “diminuição dos salários é uma emergência, não é uma política”, é talvez o melhor exemplo do que acabei de afirmar, mesmo deixando de lado o exemplo de Catroga e Nogueira Leite, que alguns preferem nem lembrar.
É sempre bom recordar que António Borges foi director do FMI em 2010, envolvido nos empréstimos à Grécia e à Irlanda, além de ter passado pela Goldman Sachs de 2000 a 2008. Para os que se esqueceram, talvez também seja útil relembrar que a Goldman Sachs é um banco americano que está estreitamente ligado à actual crise económica mundial.
Acreditando na afirmação de António Borges segundo o qual “a austeridade está a salvar a economia”, e nas afirmações sobre a diminuição dos salários, talvez fosse útil saber-se quanto é que o senhor pretende abdicar dos seus salários, porque só assim é que as suas palavras deixam de ser comparadas à banha da cobra.
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Humor e Tentações
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Foto em Vermelho
quarta-feira, janeiro 05, 2011
NÃO VOTO NELES...
Já nos cortaram nos vencimentos, já nos aumentaram os impostos, já nos cortaram nas reformas que um dia iremos receber, já cortaram as comparticipações nos medicamentos, já nos lixaram algumas regalias sociais, e parece que decidiram não parar por aqui.
O PS que está neste momento no poder, e o PSD que é o maior partido da actual oposição, já anunciaram que os apertos de cinto podem não ficar por aqui, e que estão dispostos a cortar mais caso o défice não baixe dentro do prazo previsto.
Vamos pagar as falcatruas do BPN e as do BPP, e vamos pagar a manifesta incompetência de quem nos tem desgovernado nesta últimas décadas. O que mais me admira é que ainda há portugueses que se resignam e que ainda acham que com os mesmos partidos e com os mesmos protagonistas, poderemos inverter esta situação de penúria.
Agora vamos ter uma eleição para se escolher o futuro Presidente da República, e passados alguns meses, tudo o indica, teremos que escolher um novo Governo, e nessas alturas eu espero que o povo saiba escolher, ou então que saiba expressar o que sente, ou votando noutros diferentes, ou então que vote nulo ou em branco, mostrando assim que não está mais disposto a retornar a este pantanal de ideias onde se movem sempre os mesmos protaginistas e os mesmos interesses.
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Humor em Tiras
Sergio Aragonez
terça-feira, outubro 12, 2010
CONSENSOS DA TRETA
Quando oiço falar de consensos para o Orçamento de Estado de 2011, conhecendo as linhas gerais já divulgadas pelo Governo, começo a pensar que está tudo louco.
As propostas do PS são de cortes nos salários, nos subsídios, nas pensões, nas comparticipações na doença, e aumentos de impostos. Somando tudo isto temos como resultado óbvio, uma recessão enorme, mais desemprego e mais pobreza.
Os senhores que pregam o consenso em torno deste orçamento, argumentam que em caso de não aprovação deste documento, que é mau, teremos portas dentro o FMI por falta de crédito à nossa economia. É evidente que com a receita do Governo a entrada do FMI ficará para o ano que vem, transformando esta discussão numa mera questão de timing, nada mais.
Detesto esta morte lenta que agrada aos políticos deste país e que prolonga durante mais uns meses esta nossa agonia, e lhes permite permanecer nas manjedouras douradas durante mais tempo. Que se lixe o consenso. Venha mas é o primeiro que nos diga quanto tempo mais temos que apertar o cinto e quando é que isto acaba, porque estou fartinho.
Foto e Realeza
Mafra By Palaciano
Humor Desencantado
Adão e Eva num Paraíso
O Mundo do Avesso
segunda-feira, maio 05, 2008
CURTINHAS
Ele é um cromo – Ouvir Sarkozy dizer que é preciso acabar com o espírito do Maio de 68, é no mínimo bizarro, já que ele próprio é um (sub) produto desse movimento. Seria impensável ver um personagem exibicionista, inconstante e de verve tão incontida, num lugar desta importância política em França, com o status quo existente antes do Maio de 68. Também não é irrelevante saber-se que alguns dos personagens que cavalgaram a onda, pelo menos em popularidade, desse acontecimento, façam agora parte dos que lhe estão próximos. O povo respondeu a esta figurinha, valorizando a importância do movimento de há 40 anos.
Esperteza saloia – Segundo a imprensa do fim-de-semana cerca de seis mil gerentes dizem ganhar apenas o salário mínimo nacional, o que é hilário. Para quem veja isto pela parte humorística, ficará com a sensação que estes gerentes são uns parvalhões que pensam que enganam a malta com uma peta desta natureza. Claro que na prática há muitos enganados, começando desde logo pelo Fisco, pelo Ministério do Trabalho, e acabando nos contribuintes que cumprem escrupulosamente as suas obrigações. Mais palavras para quê, são apenas artistas portugueses.
Esperteza saloia – Segundo a imprensa do fim-de-semana cerca de seis mil gerentes dizem ganhar apenas o salário mínimo nacional, o que é hilário. Para quem veja isto pela parte humorística, ficará com a sensação que estes gerentes são uns parvalhões que pensam que enganam a malta com uma peta desta natureza. Claro que na prática há muitos enganados, começando desde logo pelo Fisco, pelo Ministério do Trabalho, e acabando nos contribuintes que cumprem escrupulosamente as suas obrigações. Mais palavras para quê, são apenas artistas portugueses.
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Fotos e Cor
quarta-feira, março 19, 2008
PRÉMIOS E PROGRESSÕES
Já manifestei aqui a minha opinião sobre a avaliação dos funcionários públicos, e até sobre as suas consequências. Sei que não é politicamente correcto ser contra as avaliações, mas pelo que conheço e pelo que vou escutando, mantenho a minha opinião.
Há cerca de um mês fomos todos informados de que até 15 de Março estariam disponíveis as listas dos felizes contemplados com os prémios prometidos pelo governo aos cerca de 5% de funcionários que poderiam aspirar a classificações de mérito. Devo confessar que até fiz uma aposta com alguns amigos, eles ainda funcionários públicos, e apesar de cada um ter a sua opinião, nenhum conseguiu adivinhar que nesta data ainda não havia um único serviço a divulgar aquilo a que estava obrigado.
Que as classificações tinham um elevado grau de subjectividade, era consensual, que os mais próximos dos avaliadores é que iriam beneficiar das melhores avaliações, também, o ponto em que eu e os meus amigos divergíamos era na percentagem de pessoal por grupos profissionais que iria auferir dos tais prémios de desempenho.
Tenho que reconhecer que estávamos todos enganados, e que estamos perante um de duas situações: ou os dirigentes foram todos relapsos, e incorrem nas penalizações legais, ou então o governo resolveu dilatar os prazos, sem dar conhecimento público dessa decisão, colocando em causa a Lei do Orçamento de Estado, e poupando deste modo as verbas dos prémios e das progressões a que alguns teriam direito, com o natural prejuízo dos tais 5% dos funcionários públicos.
Que dizer desta trapalhada toda senão, MAGISTRAL DIVERSÃO!
Há cerca de um mês fomos todos informados de que até 15 de Março estariam disponíveis as listas dos felizes contemplados com os prémios prometidos pelo governo aos cerca de 5% de funcionários que poderiam aspirar a classificações de mérito. Devo confessar que até fiz uma aposta com alguns amigos, eles ainda funcionários públicos, e apesar de cada um ter a sua opinião, nenhum conseguiu adivinhar que nesta data ainda não havia um único serviço a divulgar aquilo a que estava obrigado.
Que as classificações tinham um elevado grau de subjectividade, era consensual, que os mais próximos dos avaliadores é que iriam beneficiar das melhores avaliações, também, o ponto em que eu e os meus amigos divergíamos era na percentagem de pessoal por grupos profissionais que iria auferir dos tais prémios de desempenho.
Tenho que reconhecer que estávamos todos enganados, e que estamos perante um de duas situações: ou os dirigentes foram todos relapsos, e incorrem nas penalizações legais, ou então o governo resolveu dilatar os prazos, sem dar conhecimento público dessa decisão, colocando em causa a Lei do Orçamento de Estado, e poupando deste modo as verbas dos prémios e das progressões a que alguns teriam direito, com o natural prejuízo dos tais 5% dos funcionários públicos.
Que dizer desta trapalhada toda senão, MAGISTRAL DIVERSÃO!
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Pintura
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