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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Família, indispensável ao desenvolvimento pessoal e social

A família, segundo os limites conhecidos e experimentados, como escola de amor exerce na tarefa educativa o primeiro lugar da humanização de cada um e da sociedade, do conhecimento e experiência de Deus, um berço de vida onde a fé é transmitida pelo amor.

Tanto a Igreja Católica como outras instituições civis consideram a família como a primeira sociedade natural, titular de direitos próprios e originários. É fácil constatar o lugar central que é dado à família na vida social. Exclui-la ou deslocá-la desse lugar é correr o sério risco de causar um grave dano ao crescimento do corpo social inteiro.

À luz da Doutrina Social da Igreja, essa instituição “nasce da íntima comunhão de vida e de amor, fundada no matrimónio entre um homem e uma mulher, com dimensão social própria e originária, lugar primário de relações interpessoais, instituição divina colocada como fundamento da vida das pessoas e como molde de todo o ordenamento social”. Cada família é importantíssima para o bom desenvolvimento e crescimento da sociedade, pois gera novos cidadãos que, se bem orientados na experiência indispensável da fé em Deus vão produzindo avanços sociais e preparando a consciência política para que dos nossos governantes saiam leis mais justas de onde possam surgir vidas mais regradas e discursos mais verdadeiros e coerentes... situações imprescindíveis à estabilidade económica e consequente desenvolvimento social e a harmonia, paz e tranquilidade de que tanto necessitamos.
Hermínia Nadais 
In" http://omeuanopaulino.blogspot.com "

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Mudança de tempo!




Passamos do Tempo de Natal para o Tempo Comum, para continuarmos a viver num eterno Natal, ou seja, a assumirmos amar os irmãos seguindo as pegadas do Senhor que vive connosco todos os dias!
Nesta semana, ficou-nos na cabeça a cerimonial do suposto casamento de Caná da Galileia, sem vinho, sem alegria, onde Maria, sempre atenta a tudo e a todos, tal como disse aos serventes “fazei tudo o que Meu filho vos disser” nos  continua a dizer para seguirmos Jesus tal qual ela própria seguiu!
O primeiro milagre de Jesus nas bodas de um casamento!
Um casamento, o início de uma nova família! Família que hoje, como ontem, continua a ser a célula principal da sociedade, e sempre continuará a ser! A maior parte das pessoas vão para o casamentos cheias de ilusões, pensando em ser felizes com… sem se aperceberem que o que devem fazer é com que o outro ou outra seja feliz consigo!
Egoísmos… não dão certo em lado nenhum, muito menos num casamento em que as pessoas têm de partilhar tudo e viver imenso tempo umas com as outras, no meio de inúmeros problemas e aflições, os maiores dos quais, a educação dos filhos numa época tão conturbada!
Todas os casais que decidem viver juntos formam um casal… e tendo recebido o Sacramento do Matrimónio ou não, não deixam de ser casais, de estar casados. O casamento, mesmo o religioso, é feito pelos noivos, o Padre ou Diácono apenas dão a bênção de Deus e servem de testemunhas! Temos de aprender a respeitar as opções de cada um, porque acreditem ou não, todos são obra de Deus e estão com Ele, que gosta de todos de igual forma!
Mas… quantos casamentos nas nossas comunidades sem o milagre de Jesus, a alegria de Jesus, o Vinho Saboroso da Graça Divina!
Rezemos pelos nossos jovens e pelas nossas famílias, para que vivam em harmonia e paz, com tudo quanto necessitem para viver, na Esperança de fazerem algo que leve a um mundo melhor!

Hermínia Nadais

domingo, 30 de dezembro de 2012

A grandeza do Matrimónio Cristão





  Ao olhar os problemas que afligem a Humanidade, que bom seria que todos os corações assumissem em si a presença amorosa de Jesus!...

O matrimónio cristão é baseado na graça que vem do Deus Uno e Trino, uma boa nova para o mundo de hoje.

A união entre o homem e a mulher, inscrita desde as origens na profundidade de ambos os sexos, homem e mulher, é querida por Deus e responde à necessidade vital de família e consequentemente da sociedade.

‘Deus disse: "Não é bom que o homem esteja só. Façamos-lhe uma companheira semelhante a ele" (Gn 2, 18).’

A pessoa não é nada por si mesma, é interdependente. A degradação da família, embora muito impercetível, é o problema número um da sociedade contemporânea.

A Igreja não pode ficar em silêncio, porque está em jogo a estabilidade da sociedade que ela tanto defende.

É muito urgente fazer uma ‘reflexão cultural mais cuidadosa, para que a família conquiste o centro da política, da economia, da cultura, e uma estratégia mais solícita para defender os seus direitos nos âmbitos nacionais e internacionais’, ‘as inúmeras famílias cristãs que vivem, às vezes heroicamente, a lealdade e o compromisso do casamento e da família. Esta luz extraordinária de amor deve ser colocada sobre o candeeiro, para iluminar e aquecer o nosso mundo, que está tão triste e apagado.’

A família é um campo primordial de evangelização, o que terá de levar a Igreja a olhar com mais cuidado para as famílias feridas, desestruturadas, e tornar-se cada vez mais a família das famílias num movimento recíproco de dar e receber.

Como dizia João Paulo II: "O futuro da evangelização depende em grande parte da Igreja doméstica". Mas para isso a Igreja/Instituição deve viver mais como família de famílias para atrair a si mais pessoas que tanto necessitam de se encontrar verdadeiramente com Cristo e ter a alegria de viver como as primeiras comunidades cristãs, acolhendo com o maior carinho e atenção na comunidade eclesial aqueles que a ela se vão juntando.

Dizemos que a Igreja tem de ser cada vez mais atenta, dinâmica e acolhedora! Deixemos de parte a Hierarquia conquistemos nós todos estes predicados, porque nós é que somos a Igreja!

Bom final de 2012 e Feliz 2013

Hermínia Nadais

sábado, 29 de dezembro de 2012

"A Família – um valor a recuperar"



O Natal é, por excelência, a festa da família! Na época natalícia os encontros familiares são desejados e todos os membros da família recordados com muito mais intensidade.

Ao pensar nos problemas que as famílias atuais atravessam entramos em momentos de profunda tristeza e mesmo de angústia!

Perante tudo isto, é caso para perguntar: - Que foi feito das famílias de outrora? A que é que as liberdades/libertinagens nos levaram? Como são as famílias dos nossos filhos já adultos? O que virão a ser as famílias dos nossos filhos pequenos e dos nossos netos e bisnetos? Será que as crianças e jovens são tão perversos como muitas vezes se diz? Os pais e restantes educadores sabem ouvir os jovens e crianças, ou continuam a não lhes dar valor como faziam muitos dos nossos antepassados? Que papel tem o Estado nos problemas que se abatem sobre as famílias? Será que lhes dá condições de estabilidade que gera união e paz? E que tem feito a Igreja para remediar a tremenda crise por que as famílias estão a passar?

Sinceramente, acho deveras evidente que estas, como muitas outras, são perguntas sem resposta! As pessoas envolvidas, no meio de tantas preocupações e desesperos, não sabem nem conseguem responder; quem as deveria ajudar a suprir as suas tremendas dificuldades, na quase totalidade, também não tem nem se esforçam por ter capacidade de resposta; os pais sofrem com os problemas dos filhos sem os poderem ajudar; e as restantes pessoas acabam por criticar o que se passa com este ou aquele casal ou esta ou aquela pessoa… sem sequer pensar que qualquer coisa que se diga acerca seja de quem for, acabará por ser sempre um juízo temerário! O único com conhecimento de causa para julgar todas as coisas com justiça, é Deus… mas ESSE, mediante a liberdade que deu às pessoas que criou, muito embora tente ajudá-las das mais variadas formas, aceita-as como são sem as criticar!

Para onde caminhará esta cultura de morte numa sociedade envelhecida e sem rumo, não se sabe!...

Tudo quanto o mundo que se julga moderno tem legislado, o aborto, o divórcio, as uniões seladas de homossexuais, o trabalho intenso de ambos os cônjuges que não lhes deixa tempo suficiente para se dedicarem a cultivar a unidade e estabilidade entre si mesmos nem para cuidarem da educação capaz dos filhos, e muito menos para se dedicarem a um bom acompanhamento da velhice dos pais, tem degradado ao máximo a lucidez psicológica das pessoas e as boas relações familiares.

Não podemos ter ilusões! A família é a primeira célula da sociedade e o seu mais forte e único pilar! E as fracas relações familiares provocam fracas relações sociais, e acabamos por ter tudo quanto não queremos nem nunca imaginamos viesse a acontecer.

As pessoas, com os bancos a meterem-lhes empréstimos pelos olhos dentro prometendo as maiores facilidades, habituaram-se a viver muito além das suas possibilidades!

A falta de natalidade é a maior fatalidade do nosso tempo! Quem tem filhos tem sempre melhor futuro! Recordo as famílias numerosas de antigamente, muito mais sóbrias, fortes e coesas do que as de agora. Os pais com mais filhos são as pessoas mais felizes da sociedade.

Se os nossos governantes, em vez de olharem só para o aumento dos proventos das grandes empresas e para as suas próprias mordomias e cifrões a receber no fim do mês, baixassem a carga horária dos trabalhadores para lhes diminuir o stress e o número de desempregados e dar às pessoas mais tempos livres para olharem por si mesmas e pelo bem-estar das suas famílias… a sociedade teria possibilidades de tomar outro rumo e as perspetivas de futuro seriam bem mais animadoras!

Quem sabe… se não passará por aí um milagre do Menino Jesus neste Natal!  

Hermínia Nadais