Antes de nos
questionamos sobre os problemas sociais, deveríamos pensar mais na resolução
dos problemas familiares, pois é a boa constituição e estabilidade familiar que
dá coesão e harmonia à sociedade.
A sociedade tem
evoluído muito nos diversos campos da ciência onde tem feito pesquisas e
chegado a conclusões maravilhosas que conseguem minorar excepcionalmente o
sofrimento e melhorar a qualidade de vida. Para o sucesso alcançado, eles não
criaram nada, muito simplesmente têm descoberto e obedecido logicamente às leis
da natureza, aumentando o conhecimento e a compreensão e identificando as
teorias e leis determinantes da autenticidade das suas descobertas.
Perante
tanto avanço científico e tecnológico, que temos feito para ajudar a restaurar
a fé, que, ou se inicia na família, ou será muito mais difícil de ser iniciada?
Não sei, mas um desenvolvimento não acompanhou minimamente o outro, e o
resultado está a ser muito doloroso.
A ciência,
normalmente, cura o corpo, mas é preciso aprender a curar o coração, o que só
se encontra no plano da crença religiosa. Os homens e mulheres de fé têm mais
facilidade de curar o coração magoado e dar nova esperança e certeza a situações
em que a mente se encontre transtornada.
Já o
Apóstolo Paulo dizia aos Coríntios que somente o homem pode saber de si mesmo. Daí,
o termos de rever as nossas atitudes perante o juízo que fazemos dos
comportamentos de quem connosco convive.
As pessoas
precisam de menos críticas e mais modelos para seguir, precisam de alguém que
fale, não com a boca, mas com a vida, com padrões éticos e valores morais cheios
de força, amor, espírito de serviço, partilha e responsabilidade, que consigam
dar à sociedade estabilidade, compreensão, aceitação e paz.
O desenvolvimento
de um caráter sólido, leal, íntegro, altruísta, de respeito mútuo e
confiabilidade, o valor da dignidade e amor ao trabalho, do equilíbrio
financeiro, da tomada de decisões e da coragem de perseguir ideais educacionais,
aprendem-se e enraízam-se na família, acima de tudo, pelo exemplo dos pais.
Jesus disse:
“Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância”.
Que tipo de
vida estamos a procurar, tantas vezes desviados da lógica de Deus que não tem
nada a ver com a nossa? Temos que ter presente que tudo se desenvolveu menos o
estudo e meditação do Evangelho ou Boa Nova de Jesus Cristo, o único HOMEM que
é exemplo para toda a Humanidade.
Temos que
esquecer as fraquezas humanas, pois todos as temos, cada qual do seu jeito, para
ouvir os ensinamentos do Mestre, cheguem-nos por quem chegarem.
Nada acontece
por acaso. Prestemos atenção a tudo quanto nos rodeia, pois é aí que
encontraremos a nossa verdadeira forma de ser e agir, como filhos, pais, cônjuges
ou irmãos.
Que Deus nos
ajude a fazermos tudo quanto estiver ao nosso alcance pela dignificação da
família, a célula que constitui a sociedade que será sempre o que forem as
famílias que a
constituem!
Hermínia Nadais