terça-feira, 28 de dezembro de 2010
ANO NOVO!
Gracinda Calado
Exuberante a natureza explode em versos!
Enche-se de energia o mundo!
O ar explode em luz e sons!
Nasce o Ano Novo !
Em meio às emoções, renasce a fé nos corações!
Malabarismos de cores, furta-cores no céu de nossa pátria!
Fogos coloridos enchem o ar e os corações de amores!
Contraste no céu e no mar.
O verde, o azul, e o luar completam a festa num cantar.
Estouro de fogos e de luzes, magia na natureza.
Prenúncios, adivinhações, mistérios...
Nasce um novo ano, radiante e forte!
O ar se contamina de energia,
E experimenta esse momento de prazer!
As pessoas caminham para um lado e outro,
Juntas nesta hora de paz e de emoção!
Desejam bons augúrios, se beijam, se abraçam!
Bons desejos, bons presságios, bons ensejos.
A música explode no ar em sons e versos.
Lágrimas escorrem em nossas faces de tanta alegria!
Saudades invadem alguns corações solitários,
Lembranças de alguém que já partiu.
Todos rezam uma oração, uns agradecem,
Outros fazem um pedido, outros não dizem nada,
Ficam calados, quietos e mais um ano termina!
Outro começa, renasce a vida, os amores, os projetos,
Tudo é mistério para o ano que vem!
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
ENTRE O SOL E A LUA
5 HORAS DA MANHÃ DE DEZEMBRO, ANTI-VÉSPERA DE NATAL.
NO CÉU A CLARIDADE OFUSCA AS NUVENS QUE PASSAM LENTAMENTE REVERENCIANDO A LUA QUE AINDA ESTÁ NO ALTO, BEM A NOSSA FRENTE, VIVA E ESPLENDOROSA ESPERANDO O SOL QUE NASCE DO OUTRO LADO DA CIDADE. VEM CHEGANDO LIGEIRO AO ENCONTRO DA LUA, QUE O ESPERA NA SUA COR DE PRATA, E O SOL ESBANJA OURO E DESAFIA A LUA IRREVERENTE.
NUNCA NESTA VIDA VI TÃO MAJESTOSO FENOMENO! ENQUANTO O SOL DESPONTA POR TRÁS DOS EDIFICIOS ALTOS NO NASCENTE, A LUA BRILHANTE, ESPERA O SOL, VIVA, ILUMINADA COMO UMA NOIVA ESPERANDO O NOIVO NA VÉSPERA DE NATAL.
O QUE OS OLHOS VÊEM NO CÉU NÃO EXISTE EXPLCAÇÃO, ALI OS DOIS NO CÉU DESAFIANDO O MESMO ESPAÇO EM PLENA MANHÃ, QUASE NO ANIVERSÁRIO DE JESUS!
SÃO 6 HORAS E A LUA CONTINUA LINDA E NUA A ESPREITAR A RUA , NÃO SE INTIMIDA COM O OURO DO REI SOL A OFUSCAR O CORAÇÃO DA CIDADE!
APRESSADA, PEGUEI A MÁQUINA FOTOGRÁFICA E REGISTREI O CASO MAIS PERFEITO QUE JÁ VI NO CÉU.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
NATAL!
Gracinda Calado
Estamos nas vésperas do Natal de Jesus!O céu se tinge de azul e róseo, as flores estão mais perfumadas, e o brilho do sol é mais intenso.
Assim era em Belém quando o Jesus- menino nasceu. José e Maria radiantes caminhavam pela estrada, Maria em um burrico e logo a criança nasceria . José bateu em uma porta para pedir abrigo, responderam lá de dentro-” Não temos vaga”. Seguiram mais à frente e José repetiu a súplica de pedir ajuda. Responderam “não há lugar, está tudo cheio”. Novamente em outra casa pediu abrigo, apenas por uma noite, foi negado. Eles, já estavam cansados de andar e Maria perto de dar a luz. Finalmente José insistiu em outra casa e responderam: “não temos lugar, porém temos uma estribaria talvez sirva para vocês. José ficou feliz e logo se apressou em responder –“ queremos o estábulo, não tem importância, minha mulher vai dar a luz e não pode ficar ao relento”.
Dirigiram-se para lá, se acomodaram e de repente o céu se iluminou, um som vindo do céu se projetou naquela noite magnífica! Maria sabedora do que estava para acontecer, preparou-se para receber Jesus. O sino da Igrejinha tocou, o relógio bateu as horas: meia noite ! O clarão espalhou-se por toda a cidade de Belém e o coro dos anjos entoou um hino divinal. Jesus nasceu! Entre os animais que dormiam naquele lugar, o filho de Deus veio ao mundo para salvar a humanidade!
Bendito Aquele que vem em nome do Senhor!!
Bendito filho do Altíssimo que veio abrir as portas do nosso coração para entrar e fazer morada!!!!
Muitas vezes fazemos a mesma coisa com Jesus. Fechamos nossa porta para Ele não nascer em nosso coração.
Neste Natal, deixa o Rei da glória entrar! Deixa que Ele entre e fique e durma um pouco em nossos braços, junto com Maria e José! Vamos adorá-Lo, na noite que é toda Deles e nossa também!!!
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
SENHOR JESUS!
GRACINDA CALADO
Volto a ti como filha, criatura saída das entranhas da tua inteligência e da tua misericórdia.Peço-te Senhor Jesus que nunca se apague de minha memória, o brilho do olhar dos pobres, teus amigos.Que eu não deixe de reconhecer em ti a grandeza de um Deus criador e onipotente, que rege todas as coisas visíveis e invisíveis;Que em meu peito bata sempre um coração para amar de verdade, acima de qualquer preconceito ou adversidade; Que reine sempre em meu olhar de mãe a luz da verdade e do amor acompanhada de paixão e misericórdia, mesmo quando eu não for mais compreendida pelos meus filhos e meus amigos. Que nas caladas da noite os meus sonhos não sejam contaminados pelo medo e pela solidão; Que em minha vida seja eu sempre a que erre, que saberei compreender os mistérios do teu perdão; Que a minha história de vida se complete quando eu já tiver realizado tudo que preparaste para mim; Afaste do meu coração o medo do futuro e do desconhecido pois eu sei que tu estás sempre ao meu lado, como fizeste quando fui arremessada em acidente de carro; socorreste-me em pleno dia de Natal, isto para mim foi o melhor presente, saber que tu me amas de verdade e estás sempre a me proteger. A minha vida não teria sentido se Tu não existisses no meu coração e na minha pobre alma que luta para viver com dignidade. Ajude-me a caminhar firme, mesmo que meus pés tropecem nas pedras e sangrem nos espinhos; Volve o teu olhar de Pai amoroso para toda a minha família, não deixe que ela se desvie do caminho de paz e amor, ajude-a a enfrentar as dificuldades do dia a dia com confiança na tua força e na tua misericórdia; Que o raio do teu amor me cubra de bênçãos, agora e na hora da minha vez ultima aqui na terra. Que eu possa contigo cantar os louvores do céu!
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
CARTA DE JOSÉ NOGUEIRA MELO: CONTERRÂNEO DE BATURITÉ
Gracinda,
Quero, embora tardiamente, apresentar-lhe meus sinceros parabéns pela passagem do seu aniversário natalício, e pelo excelente trabalho poético que vem postando no blog Versos e Reversos. Para quem ama nossa Baturité, suas palavras são um forte alento na hora da saudade daqueles momentos tão felizes vividos no coreto da Praça Valdemar Falcão, nas Ruas 15 de Novembro e 7 de Setembro, no patamar da Igreja Matriz, no Colégio Salesiano e em outros tantos lugares de agradável memória. Confesso-lhe que sou fã incondicional de sua produção literária porque - não raro - trata de assuntos relacionados à nossa cidade querida, Baturité, e o faz num linguajar muito próprio de quem tem competência, conhece e brinca, de forma inteligente, com as palavras do nosso belíssimo idioma. Portanto, repito: Parabéns! Que Deus continue abençoando-a com enorme prodigalidade, a fim de que tenha muitos anos de vida - cheia de força e coragem - para seguir nessa belíssima missão de levar felicidade e alegria de viver aos visitantes do blog Versos e Reversos.
Francisco José Nogueira Melo
Irmão da Beatriz Arruda, filho
de Maria José Nogueira Melo e
José de Melo Falcão OBRIGADA PELA ATENÇÃO: GRACINDA
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
MINHA ÁRVORE DE NATAL
Gracinda Calado
Pensei fazer uma árvore
com tudo de bom que eu tenho guardado,
como as grandes árvores que conheço.
Inicio pela raiz: ponho muito adubo,
que é o amor do meu coração.
Meus fertilizantes preferidos são: o carinho, a amizade, a união.
No caule, para ficar forte e viçoso,
a gratidão de meus filhos e o calor de meus netos.
Minha árvore é bem florida!
Nos galhos toda a força e seiva da vida!
Galhos frondosos, muito verdes, cartões postais verdadeiros.
Meus irmãos, meus amigos, as amizades escolhidas...
Em sua copa, lembranças dos meus pais tão queridos!
Na ponta de cada galho, uma luz, assim a árvore ficará enfeitada
e no dia do aniversário de Jesus, vou com ela adorá-lo!
Lá no alto, no galho mais distante, para que todos vejam minha árvore,
colocarei uma faixa, toda feita de orvalho, escrito assim:
“hoje é o aniversário de um menino prodígio, de tanto amar o seu povo, morreu no madeiro sagrado!”
Nas pontas de cada galho colocarei flores vermelhas de carinho;
outras brancas perfumadas, carregadinhas de paz!!!!
Algumas amarelas, como o ouro de Offir, outras multicores,
como jóias de primavera!
Tudo isso para glorificar meu Jesus,
que morreu/ ressuscitou para maior glória da gente,
um dia voltará glorioso, triunfante reluzente!!!!!!
Jesus!
domingo, 5 de dezembro de 2010
DOCE BALANÇO DE AMOR!
À noite cadeiras nas calçadas com ar de fraternidade, amizade, socialização. Suas ruas, seus casarões seculares, suas ladeiras em curvas, flores miúdas à beira dos caminhos, riachos que cantam em todos os lugares!
Assim é minha cidade! Uma saudade! Sempre levando a gente, nas coisas pequenas, simples, nos inspirando amores, enchendo nossos corações de lembranças: de uma linda mangueira, uma rua onde brincamos quando criança, um pomar, uma estação de trem, uma igreja, uma roda gigante, campo de futebol, um banho de rio, um passeio de bicicleta, os amigos, um sorriso largo!
Quando penso em minha gente, me vejo naquele coreto da praça ornamentado de flores e florais e de benjamins. Sinto-me sentada nos bancos da pracinha com os amigos, namorados, esperando o sol se por, ou a lua chegar. No colégio, as colegas de classe, as brincadeiras, jogos de bola ou de pedras, pula corda, ou balanços ingênuos, brinquedos sem pretensões!
Saudades das novenas, das missas, dos desfiles na semana da pátria, dos carnavais, das festas juninas e sabe Deus o que mais penso que me dá saudades!
É preciso ir na minha cidade para novamente sentir o seu cheiro, o seu sabor, o seu tempero, o seu calor, sua música, seu jeito de mulher madura!
Mulher de fé, cheia de mistérios e pudores, é minha cidade chamada Baturité!
terça-feira, 30 de novembro de 2010
MEU PRESÉPIO DE NATAL!
Gracinda Calado
A manjedoura foi feita de laços de amizade. Ao seu redor muitas flores de paixão e rosas do coração! Forrei a caminha com cetim azul anil, da cor do manto de Maria.
Enfeitei os quatro cantos por onde os reis magos iriam passar e a Jesus adorar, com palmas verdes da esperança de um mundo inteiro melhor!
Perfumei todo o lugar com jasmins, orquídeas, rosas brancas e vermelhas, as cores da caridade e do amor, incensos de alecrim, alfazemas, como o amor de Maria.
Coloquei um lindo tapete de pétalas vermelhas, da cor do sangue de Jesus, que tempos depois iria derramar na cruz!
São José, Nossa Senhora, lado a lados do presépio esperando a criancinha que logo nasceria, e diria ao mundo inteiro o Evangelho verdadeiro!
Uma luz, igual a uma estrela branca reluzente, transparente, ficou em cima da gruta iluminando a todos os que esperavam Jesus!
À meia noite ou noite e meia, o menino chorou na manjedoura, estava toda enfeitada e iluminada. Nessa hora os anjos de papel que eu fiz, criaram vida e cantaram para o nosso Salvador: Jesus, o Filho querido de Deus!
Todos os homens O veneram, o mundo se ajoelha, adora na manjedoura, o divino Menino está nascendo!
Aos poucos tudo se transforma em verdade desde o seu nascimento: O Filho que Deus nos deu de corpo e alma como nós, é nosso irmão, nosso pulsar do coração, a nossa salvação!
sábado, 20 de novembro de 2010
QUERIDA BEATRIZ!
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
MARCAS QUE SE FORAM PELO CHÃO DA VIDA
BENDITA MOCIDADE QUE EU VIVI E SONHEI UM DIA, NAS CALADAS DA NOITE, O SONHO DE PRIMAVERA ACONTECIA.
O JARDIM EM FLOR SE DEBRUÇAVA PARA OUVIR MEU CANTO; SUAVE ERA A CANÇÃO QUE EU CANTAVA PARA ELE, PARA ACORDAR SEU SONO.
MANHÃS FAGUEIRAS GESTADAS NAS MADRUGADAS FRIAS DA VIDA AINDA EM BOTÃO.
OH! MOCIDADE DOS LIVROS E DESCOBERTAS, DOS SEGREDOS E DOS MEDOS DA JUVENTUDE.
RETRATOS DE AMOR QUE AINDA NÃO CHEGARA E QUE PROMETERA A VIDA INTEIRA.
MOMENTOS DE OUTONO EM PLENA PRIMAVERA, TÃO QUERIDOS, BEM VIVIDOS E CHEIOS DE MISTÉRIOS.
MARCAS PROFUNDAS SE ARRASTAM HOJE PELO CHÃO DA VIDA, DESFRALDADAS PELOS CAMINHOS TORTUOSOS PASSAGEIROS.
CICATRIZES, SINAIS DE SABEDORIA E EXPERIÊNCIA, ANSIEDADE DE VIVER INTENSAMENTE A VIDA!
ASSIM SÃO AS MARCAS QUE SE FORAM PELO CHÃO DA VIDA NA MINHA CIDADE!
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
SOU ASSIM
O SOM DO SILÊNCIO
O som mais suave é o som do silêncio!
Na infinitude do universo, esse som se espalha fazendo eco na imensidão.
Em nossos corações ele entra como uma linda canção!
Na contemplação da noite ouvimos o som das estrelas que se confunde com o som do silêncio e enchem a terra inteira de emoção!
O som do silêncio, é o som dos deuses quando querem nos falar. Nessa hora o mundo também silencia para ouvi-lo. Todos os povos se unem em inter-relacionamento universal!
O som do silêncio, está dentro de nossa alma, transformando-nos e levando-nos aos mais altos páramos do infinito céu!
O som do silêncio, silencia a natureza toda: os mares, os rios, as montanhas, os pássaros, as flores, o vento, os animais.
O som do silêncio acalma a nossa respiração e se faz luz dentro de nós.
A magia de Deus se instala nessa hora, podemos senti-lo em corpo e alma na imensidão do amor divino!
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
ADOLESCÊNCIA
No desabrochar da minha adolescência
Corria pelos vales e pelos montes,
Brigava com o vento que agitava meus cabelos,
Pegava frutas no pé, subia nas ingazeiras...
Tomava banho no rio, domingos e feriados,
Espantava passarinhos, fazia bruxas de pano,
Jogava ‘de pedras no chão!’
Quão fagueira era a vida, não pensava em sofrimento,
Doença, nem solidão.
Corria de encontro ao sol, tomava chuva nas tardes frias,
De pés descalços, corria nas plantações para alcançar os passarinhos.
Desmanchava seus ninhos, cheios de ovinhos, tão lindos!!!
Jamais imaginei que a vida mudaria...
Mudou, ou mudei eu! Ainda vou descobrir.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
MERGULHO NO INFINITO
Gracinda Calado
Abra o coração!
Mergulhe fundo no seu interior, observe os caminhos tortuosos, as cavernas escuras, os invasores que te atormentam destruindo teu corpo e tua mente.
Veja!
Lá no fundo da caverna, animais passeiam em ritmos acelerados, se transformam em meigos bichinhos inofensivos, injetam seus venenos mortais.
Uma cadeia enorme de esponjas e cogumelos do mar, cobras rasteiras peçonhentas te procuram e te perseguem o tempo todo.
Procura uma luz no fim do túnel, uma brecha para clarear o caminho de volta.
Não deixe que os animais que te sufocam com suas garras afiadas te dominem.
Procura a luz que ainda é a melhor saída.
Todo mergulho tem volta para cima, para o alto, para Deus!
Pensa!
A vida mata e a vida cura, só não há solução para quem não quer salvação.
Rastejar é próprio das serpentes venenosas, vivem no pântano, onde fazem sua morada.
Um filho de Deus não se entrega a solidão, a exaustão, ao porão da vida, ao desânimo, a ociosidade dos delinqüentes e marginais.
Deixa que a tua alma flua num ritmo fremente à procura de um equilíbrio, de uma paz que alivia a mente.
Procura a luminosidade das estrelas que elas estão sempre a ofertar o clarão que ilumina o céu!
Viva intensamente o momento do agora enquanto ainda há salvação.
Ignore o torpe estado do passado, não engane a tua pobre alma, que procura salvação!
sábado, 30 de outubro de 2010
RÉSTIA DE LUZ!
Através desta réstia de luz
Vejo a vida nascer novamente.
O brilho de ouro do sol aparece,
Em minha alma como esperança...
Cresce a chama da fé.
Em deus confio e em te penso!
Pela réstia desta luz te vejo.
És vivo e és real...
Posso te ver de longe.
Ainda não posso te alcançar,
Alcançar-te-ei um dia,
Serei feliz contigo, para sempre!
Minha alma anseia-te
Minha alma busca-te
Através desta réstia de luz
Que acende em mim,
Ó esperança louca!
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
DEUS, O UNIVERSO E O HOMEM
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
SINAL VISÍVEL DE DEUS!
O cheiro forte do café, em breve nos alimentará, a força de nossa mente em direção ao trabalho nos impulsionará; uma rajada de vento suave na varanda; um olhar sonolento no espelho, e eis a razão: estou viva!!!
Obrigada meu Deus, pelos sinais visíveis de tua existência!
À noite quando chegam os primeiros raios de luar e as estrelas começam a despontar no infinito azul do céu, tudo vira mistério na imensidão do universo!
A razão começa a nos proporcionar inquietações concretas, materialistas, existenciais, começamos a refletir sobre, para que vivemos e o que faremos com essa nossa vida, por que não somos árvores nem animais daninhos, ou peixes que deslizam nas águas dos rios e do mar; por que vivo, e qual a razão da minha existência?
De onde vem esse sinal visível de força maior que se espalha sobre todos os montes, no infinito azul do céu, nas profundezas do mar, no vôo dos pássaros e na voz do vento que nos embala a toda hora?
No coração de Deus o amor se faz morada, sinal visível do Supremo Criador!
Gracinda Calado
Quando amanhece, o primeiro suspiro de vida nos enche de energia e de prazer.
Prazer pela vida, pelo ar que respiramos, pelos primeiros raios de sol em nossa janela, pelos primeiros sons que passam em nossa porta, pelos os livres e soltos gorjeios dos pássaros em nossa janela.
O cheiro forte do café, em breve nos alimentará, a força de nossa mente em direção ao trabalho, uma rajada de vento suave, um olhar no espelho, e eis a razão: estou viva!!!
Obrigada meu Deus, pelos sinais visíveis de tua existência!
À noite quando chegam os primeiros raios de luar e as estrelas começam a despontar no infinito azul do céu, tudo vira mistério na imensidão do universo!
A razão começa a nos proporcionar inquietações concretas, materialistas, existenciais, começamos a refletir sobre, para que vivemos e o que faremos com essa nossa vida, por que não somos árvores nem animais daninhos, ou peixes que deslizam nas águas dos rios e do mar; por que vivo, e qual a razão da minha existência?
Deus na sua infinita sabedoria nos mostra a luz no caminho, de repente uma rosa entre os espinhos surge tão bela e perfumada, com sua cor escarlate, viva e brilhante!
De onde vem esse sinal visível de força maior que se espalha sobre todos os montes, no infinito azul do céu, nas profundezas do mar, no vôo dos pássaros e na voz do vento que nos embala a toda hora?
A voz do criador se instala em nosso ser, e a gestação do amor divino toma corpo e renasce em nosso coração com uma magnitude tão imensa que não cabe no universo inteiro!
No coração de Deus o amor se faz morada, sinal visível do Supremo Criador!
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
O TEMPO PEDIRÁ TEMPO DO MEU TEMPO
Vivi fantasias e longas vitórias,
Viajei no tempo e no imenso espaço.
Cantei melodias, contei muitas histórias.
Plantei árvores no meu imenso jardim,
Chorei muitas lágrimas de saudades,
Não dei conta do tempo que passou para mim.
Tive filhos, netos, irmãos e meus pais,
O que mais posso desejar nesse mundo,
Além da guarida da vida que me levará?
O tempo pedirá conta do tempo que passou,
Corre como um rio caudaloso sem parar,
Não me dei conta desse tempo precioso,
Que nunca virá e nunca mais voltará.
Tempo de nascer, de crescer, de morrer,
Tempo de amar, de plantar, de colher.
Tempo de sentir, de florir, de sorrir,
Tempo de cantar, de chorar, de rezar...
Somente agora me dou conta do tempo
Meu companheiro, meu caro engano,
Amigo, me ama, me abraça, me pune,
Ainda me guarda aos setenta anos!
Gracinda Calado
Vivi fantasias e longas vitórias,
Viajei no tempo e no imenso espaço.
Cantei melodias, contei muitas histórias.
Plantei árvores no meu imenso jardim,
Chorei muitas lágrimas de saudades,
Não dei conta do tempo que passou para mim.
Tive filhos, netos, irmãos e meus pais,
O que mais posso desejar nesse mundo,
Além da guarida da vida que me levará?
O tempo pedirá conta do tempo que passou,
Corre como um rio caudaloso sem parar,
Não me dei conta desse tempo precioso,
Que nunca virá e nunca mais voltará.
Tempo de nascer, de crescer, de morrer,
Tempo de amar, de plantar, de colher.
Tempo de sentir, de florir, de sorrir,
Tempo de cantar, de chorar, de rezar...
Somente agora me dou conta do tempo
Meu companheiro, meu caro engano,
Amigo, me ama, me abraça, me pune,
Ainda me guarda aos setenta anos!
Gracinda Calado
Vivi fantasias e longas vitórias,
Viajei no tempo e no imenso espaço.
Cantei melodias, contei muitas histórias.
Plantei árvores no meu imenso jardim,
Chorei muitas lágrimas de saudades,
Não dei conta do tempo que passou para mim.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
EPITÁFIO
Gracinda Calado
Como são belos os dias pra se amar!
Como são doces as horas de cantar!
Como são fortes os que erram pouco,
Nunca se envergonham de sonhar!
Cada qual sabe como proceder,
Entre a culpa e o pecado
Entre a tristeza e a alegria
Sem nunca ter sido amado.
Devia ter ouvido e falado mais,
Sonhado e trabalhado menos,
Jamais teria uma culpa assim,
Entre a derrota e a vitória.
O que não fiz foi por não querer fazer,
Vou os meus problemas resolver,
Se o acaso me trair de novo,
Vou os meus amores proteger.
Um dia na lousa escura e fria,
Jamais irei me arrepender,
De não ter chorado por loucura,
Levarei a saudade de não ver o sol nascer
BALADA DO VENTO
Gracinda Calado
O vento é livre e solto como os animais,
É o companheiro fiel de nossas vidas.
Vento que embala os coqueiros,
Dá força as velas que navegam nos mares.
Vento que as flores embala nas primaveras,
Vento que encrespa as ondas do mar.
Vento que embala sonhos impossíveis,
Arrasta correntes e correntezas, quimeras.
Vento que forma as dunas de areias
Desliza como águas cristalinas.
Vento do mar, da terra, do norte e do sul,
Vento que traz pensamentos e sereias.
Vento das tempestades e das noites de luar,
Vento e ventania dos vendavais de verão,
Enchem de medo e agonia nossos corações.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
ADEUS MINHA AMIGA DORALICE!
Gracinda Calado
Recebi a notícia da morte de Doralice, fiquei muito triste, porém ela cumpriu sua missão na terra, e aos 100 anos, se foi levando na sua bagagem a devoção a Nossa Senhora, o amor a Deus acima de tudo e a certeza da salvação eterna, que ela sempre pregava aos amigos mais próximos.
Doralice foi uma amiga que gostava de ler e contar histórias... A sua vida inteira dedicara-se à leitura. Foi professora primária, porém seus conhecimentos superavam o grau de escolaridade que ela teve na mocidade. Quando nos aproximávamos dela tinha logo uma boa notícia de um bom livro que lera ultimamente.
Todo o meu amor pelos livros e pela literatura eu devo a essa mulher, pois quando pequena me emprestava livros de histórias, e romances na minha adolescência. O tempo passou e ela já estava velhinha e eu sempre a visitava nas férias, levando na sacola um bom pacote: livros e revistas culturais. Ela ficava ansiosa para lê-los logo, não tinha tempo mais para nada!!!
Que felicidade ela me proporcionou, e eu tenho certeza que a ela proporcionei também muita alegria!
DORA foi secretária de meu querido pai, na junta de alistamento militar nos anos 40 e 50, até 61. Ele terceu elogios grandiosos a sua pessoa e de muita gratidão pelos serviços prestados a ele e ao Exército brasileiro, na época da guerra.
Agora amiga Doralice, repousa no céu, tenho a certeza disto, pela mulher pura e virtuosa que era. Obrigada Deus, por ter conhecido em toda a minha vida uma mulher como Doralice Franco!
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
O OLHAR DA LUA
OLHANDO ESTRELAS
terça-feira, 28 de setembro de 2010
ENCANTAMENTO
Sempre amei a noite, principalmente se ela for de lua.
A noite esconde mistérios insondáveis!
Milhões de corpos celestes se espalham pela amplidão, e o céu se manifesta em silêncio inconfundível.
Sempre amei o luar envolvido em nuvens passageiras;
Ora esconde-se, ora se abre para apreciar a terra e derramar seus raios de prata sobre o azul terrestre.
Como é linda a noite! Principalmente quando ela abre seu manto azul cravejados de estrelas sobre nós, são como cristais que brilham na escuridão noturna!
O nosso olhar perplexo fita o luar e a lua generosa espalha o amor entre as pessoas amantes da noite clara.
Os corações em brasas, derretem-se na suavidade dos encantamentos do universo!
Bendita noite que traz os seus mistérios, suas magias, seus encantos aos casais de namorados, testemunhas de amores clandestinos.
Noites de luar, o som dos anjos vem cantar em nossa janela, como uma eterna melodia de natal!
O mar sereno beija a praia e reverencia a noite inconfundível de luar.
Oh noites de primaveras e magias!
Perfumes e estrelas que se confundem em nossos corpos e acalmam nossos corações apaixonados! A noite caminha envolvida no silencio do luar e espera a hora de dormir!
AS BORBOLETAS VOLTARAM
Gracinda Calado
As borboletas voltaram para a dança nupcial,
Encontram seus lugares, seus parceiros,
Seus amores sugam inteiro o roseiral.
Batem as asas, voam cobrindo o milharal.
Voam as borboletas, voam, vêem ao meu jardim!
Aqui terão o que guardei, meu amor sem igual.
Rodopiam no espaço, aqui, ali, e acolá,
Ficam fartas de desejos de mil beijos.
Na alcova do jardim em pleno mês de abril.
Borboletas incandescentes, pequeninas,
Asas cheias de luz reluzente no infinito,
Pares perfeitos de amores e de cores.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
AOS SETENTA ANOS
Gracinda Calado
Envelheço e não me dou conta disso, pois me firmo em minhas ações presentes e não esqueço o meu passado nem minhas lindas lembranças da mocidade. Sei que não nos transformamos porque envelhecemos, mas porque amadurecemos. Às vezes sinto medo e solidão, mas logo encontro mão amiga, colo quente e braços que me enlaçam com calor.
Envelheço e dou asas à imaginação futura que dorme calmamente em meu espírito jovem. Renovo pactos de amizades comigo mesma, com os outros e com a natureza.
Envelheço e dentro do meu coração ainda pulsa o amor que faz a vida mais bela a cada dia. Para o ódio e as tristezas não deixo espaço no meu coração. Aprendi com a vida somar e multiplicar, nunca diminuir. Cumpro o ritual da vida em harmonia comigo mesma e com meu Criador, que me dá forças para caminhar com os pés no chão, de mãos dadas com a sabedoria.
Envelheço, e na minha caminhada encontro algumas barreiras e as afasto do caminho para ver melhor as flores, os pássaros e a natureza bela. O sol que ainda brilha para mim; sinto o orvalho da noite e vejo a luz do luar com o mesmo brilho que eu via na mocidade!
Envelheço, olhando no espelho minhas poucas rugas e meus cabelos grisalhos, me sinto bonita sem pensar na morte como fim de tudo, como a ultima estação aqui na terra, mas como o começo de tudo que foi preparado para mim.
Envelheço e vivo como as borboletas, sem a preocupação com o fim, pois elas deixam o casulo e se transformam em lindos e coloridos bichinhos!
Envelheço e agradeço a Deus por ter me poupado todo esse tempo, suficiente para fazer meus filhos e netos felizes e muito amados!
domingo, 12 de setembro de 2010
AOS MEUS QUERIDOS IRMÃOS
Gracinda Calado
domingo, 29 de agosto de 2010
AMANHECE!
Amanhece !
O sol derrama sobre a cidade os seus primeiros raios de luz.
Sobre os telhados uma cor laranja feito brasas, se avista ao longe, enquanto a cidade ainda dorme e aos poucos vai se espreguiçando para cumprir o ritual do dia.
O clarão da manhã rompe o mistério da noite e transforma a cidade inteira em luz.
O fantástico espetáculo da aurora vai deslizando sobre os montes, emoldurados pelas flores das serranias, em despedida da noite que passou.
Pela janela aberta docemente, vejo pessoas que passam seguindo seus destinos, passos lentos, compassados, como quem não tem pressa de viver.
Na minha rua, flores se abrem nos jardins e perfumam o ar.
Na moldura das cores, dezenas de borboletas livram-se de seus casulos e fogem fartas de desejos em busca de beijos.
O sol, astro rei, traz vida e transforma todas as criaturas.
Os pássaros cantam nos galhos das árvores anunciando a felicidade de viver em comunhão com o universo.
Olho atentamente a paisagem da rua, enquanto meu corpo preguiçosamente sente a saudade da noite que passou e prenuncio o vazio do dia que virá para mim.
As belezas desta manhã ficarão na memória e nas recordações da minha história.
As saudades do passado me acompanham, e a tua imagem me persegue ainda, mergulhada na alegria daquela manhã de verão.
Pessoas vão e vêem pelas ruas da cidade, rumo ao trabalho cotidiano e em mim as saudades de um amor que se findou.
sábado, 21 de agosto de 2010
CHEIRO DE NATUREZA
Gracinda Calado
Abro a janela ,sinto um vento suave que vem do mar e com ele um cheiro e gosto de sal que invade meu paladar com aquele sabor que conhecemos desde a pia batismal!
A maresia aumenta a cada hora e as ondas se avolumam, e o barulho é ouvido de longe. As nuvens estão pesadas parecem que vão cair; da terra um cheiro puro de chuva de verão se aproxima desperta nossa sensibilidade interiorana, é o cheiro da mãe natureza!
Da janela emoldurada bate um vento frio e forte com cheiro de mato e de flores...Sinto no meu rosto o gosto da manhã fresca que anuncia um lindo dia!
Na janela ao lado passarinhos fazem ninhos e soltam os últimos gorjeios matutinos. Alguns pingos de chuva fina molham minha face como se fossem lágrimas de saudades, e o meu rosto sonolento se refaz dos pensamentos de outrora!
Continuo olhando a rua e respirando o odor da manhã que invade toda a cidade. O cheiro do café coado se espalha pela vizinhança toda enquanto o padeiro entrega o pão a domicilio. O jornaleiro envolve o jornal em plástico transparente e joga nos jardins das casas. O relógio da Igreja bate as horas !
Apresso-me em tomar minha refeição matinal, depois de uma rápida oração.
A minha janela continua sendo os meus olhos, meus ouvidos e meu olfato.
A insônia me trouxe o dia mais lindo e com ele o sol, a luz e toda a energia do Universo!
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
CAMINHANDO COM OS SONHOS
CAMINHANDO COM OS SONHOS
Gracinda Calado
Na vida todos nós temos momentos de altos e baixos em nossas relações.
Muitas vezes nos entregamos inteiramente a uma causa boa ou produtiva.
Viajamos nos sonhos quando o amor acontece.
Somos surpreendidos pelas decepções, os medos, as traições, os desencontros.
Sonhamos e nos sonhos depositamos nossos sentimentos de maneira singela, pura, confiável.
Esses sonhos nos dão esperanças de viver, porque neles fazemos a nossa história.
Nossa caminhada no planeta é uma luta constante. Caminhamos com pessoas sempre ao nosso lado, verdadeiros anjos ou demônios.
Muitas vezes erramos, outras acertamos, assim vamos caminhando nos sonhos.
Eles nos dão forças para enfrentarmos a caminhada do dia a dia.
Quando sonhamos, viajamos nas asas do vento, subimos até aos céus, cantamos pra lua, tecemos fios de prata nas estrelas. Viajamos nos pensamentos.
Através dos sonhos, somos deuses e coroamos reis e rainhas em nossos castelos.
Caminhando com os sonhos, damos asas as nossas paixões, as nossas ilusões e nossas alucinações.
O nosso mundo é fantástico, a nossa alma é transparente e translúcida.A nossa imaginação é mágica e feliz!
O nosso corpo é leve e nossos passos mais sutis.Nossos sonhos nos levam a lugares imagináveis!
Voamos como devem voar os anjos e fazemos festas para os querubins.
Falamos com Deus e nos sentimos parte da criação universal de amor!
Não sofremos, nem sentimos dores na magia louca de sonhar!
Quando deixarmos de sonhar estaremos mortos!
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
QUANDO EU ERA CRIANÇA
QUANDO EU ERA CRIANÇA...
Gracinda Calado
“QUANDO EU ERA CRIANÇA PENSAVA COMO CRIANÇA”...
Pensava que os pássaros voavam até chegar ao céu;
Que todas as mães eram santas e puras;
Que os anjos falavam a linguagem do paraíso,
Que só Deus entendia suas falas.
Quando eu era criança pensava que os carneirinhos brincavam
Nas nuvens brancas e eu ficava momentos contando suas passagens.
Que o mar findava no encontro com o céu, por isso era azul.
Que são Jorge montava um cavalinho branco na lua.
Que a alma da gente viajava no espaço e ouvia os sons do universo.
Que as palavras nasciam da música de um piano (por causa da partitura).
Que o barquinho corria ligeiro empurrado pelas ondas do mar.
Que o vento ouvia a gente falar de amores e levava essas palavras para bem longe!
Que no fundo dos oceanos moravam dragões e sereias.
Que nas praias, as conchas, levadas aos ouvidos
Imitavam os sons do barulho das ondas.
Que meus pais nunca morreriam...
Que Deus amava as criancinhas e nunca as deixariam sozinhas.
Que do outro lado do mar, existia uma cidade perdida,
Onde moravam os reis e as rainhas em seus castelos.
Que a tristeza não existia, era coisa de gente grande.
Que a dor e o sofrimento só existem com os poetas.
Que toda alma é música que se toca sempre.
Que a vida é um mistério de Deus,
Que o fogo é feito de feitiço e de magia,
Que Deus mora nas igrejas e passeia com os anjos no céu.
Hoje, penso como gente grande: a alma sente nostalgia e muitas vezes é prisioneira.
Hoje me vejo ainda como criança quando volto ao passado,
Meu coração ainda pulsa como criança, mas não fala como criança,
Nem pensa como criança.
Como adulta, faço a viagem em sentido contrário.
Rastejo-me nas pegadas de minha infância feliz e abençoada.
Hoje minha alma sente saudades das minhas origens.
Às vezes se sente estranha, acanhada...
Anda para trás e navega ao sopro das recordações;
Hoje minha alma é de poeta, sofre a dor de ‘enganador’;
Nos versos que eu quero arrancar de meu interior!