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Resumo: O artigo é um esforço reflexivo que perpassa uma abordagem interdisciplinar entre educação, sociedade e tecnologia. Para isso se vale de uma descrição sobre como alguns sociólogos e filósofos compreendem a modernidade e sobre o salto das novas tecnologias nas últimas décadas e como isso importa na questão sobre os ruídos da informação que ecoam nas sociedades tecnológicas da contempo-raneidade. Diante desse cenário, a preocupação da reflexão se centra em compreender sobre o silêncio meditativo de inspirações orientais para compor os sentidos de tempo de autoprodução de si, ou ainda, tempo de autocuidado e de cuidado com o outro. Esses sentidos de silêncio e meditação evocam aproximações com os conceitos de Aprender a Ser e o Aprender a Viver como movimentos educativos que se afinam com um intento transdisciplinar em educação que se lança na busca por uma formação humana não apenas reduzida à técnica, mas também voltada à formação do espírito humano. Palavras chave: Educação, Meditação, Silêncio, Sociedade, Tecnologia. The Silence of Meditation and the Educational Challenge to Technological Societies Abstract: The article is a reflexive effort that crosses an interdisciplinary

Este artigo parte de uma perspectiva de Educação Ambiental e seus fundamentos preocupada com a formação humana em um sentido mais alargado, ou seja, não apenas circunscrito a um contexto específico, mas tomado do sentido do pensar além, amparado pelo caráter ilimitado das possibilidades da existência humana. Inclui-se neste propósito temas emergentes relacionados à manutenção da complexa rede de vida. Assim o tema do tempo aparece aqui como um convite para fazermos uma ressonância através da incursão em seus conceitos no intuito de provocar reflexões sobre os desafios contemporâneos da Educação Ambiental frente esta emergência. São três as perguntas que orientam na realização deste trabalho: i) Que tempo é este? ii) Qual a dinâmica social vigente na contemporaneidade? iii) Como pensar a Educação Ambiental neste cenário?

This present work aims to briefly present a transdisciplinary thesis done in a Post-Graduation Program in Environmental Education in Brazil in the level of Master’s degree. The focus was the concept of “Silence” and “Being” in Vedanta (an Indian philosophy) perspective to elaborate about the foundations of Environmental Education. The study begins by reflecting on Western ways of being and the evidence of a Western paradigm that signals innumerable crises. Further, concepts of Vedanta are presented and then the reflection passes through a hermeneutic of silence, assuming practices of silence and meditation as a search for a sense of being that strengthens aspects such as Learning to Be and Learning to Live. From the interaction of knowledge between East and West, it is announced an Integral Environmental Education as necessary in the socio-environmental thinking and action, which corresponds in a non-dualistic way of integrating aspects of life

Resumo: O presente artigo, inspirado na realização do Encontro e Diálogos com a Educação Ambiental, trata de ser uma reflexão teórica sobre o conceito de Encontro e como este pode vir a nutrir-se das características da ética transdisciplinar. Para tanto, o texto transita por reflexões no âmbito dos fundamentos da Educação Ambiental e dos aportes do Pensamento Complexo. Em seu desenvolvimento estão explicitados sobre os deslocamentos que a ética sofreu na modernidade e quais são as características que compreendem uma ética transdisciplinar. Ao final, o valor da diversidade é tratado como a grande riqueza que se produz nos encontros e que deve ser mantida a fim de evocar a potência da ética transdisciplinar. Palavras-chave: Encontro. Ética. Transdisciplinaridade. Diversidade. Abstract: This article, inspired by the Encounter and Dialogues with Environmental Education, tries to be a theoretical reflection on the concept of Encounter and how it can nourish itself with the characteristics of transdisciplinary ethics. For that, the text goes through reflections within the ambit of Environmental Education and the contributions of Complex Thought. In its development there are explicit about the dislocations that the ethics suffered in the modernity and what are the characteristics that refers to a transdisciplinary ethics. In the end, the value of diversity is treated as the great richness that occurs in encounters and must be maintained in to evoke the potency of transdisciplinary ethics.

O  presente  artigopretende contribuir  à  reflexão sobre  o  modo  de  ser  ocidental,  comdestaque às suas crises e patologias, através de uma análise do Paradigma Ocidental destacado por Edgar  Morin  (1921-),  bem  como  a busca  por um sentido de  covalência  na  relação Oriente -Ocidente no universo da Educação Ambiental. Além disso, o artigo busca indicarde que maneira a Educação Ambiental tem  levado  em  consideração  as filosofias  orientais  desde  os  anos  de  1960 e que  propostas  essa  mesma  Educação  poderia  anunciar  para  um  aprofundamento  do  diálogo Oriente-Ocidente  no  horizonte  de  um reencantamento  do  mundo  da  vidano  dizer  de  BasarabNicolescu (1942-).O convite ao diálogo Oriente-Ocidente em Educação Ambiental é um anúncio, por  vias  não  ortodoxas, à  motivação  de  complexificar  o  conhecimento  para  além  dos  binarismos entreuma perspectiva ou outra a fim de provocar a emergência de uma terceira via na qual se possa vivenciar o reencantamentoda vid

Esta dissertação apresenta uma abordagem transdisciplinar que perpassa por um diálogo entre perspectivas orientais e ocidentais. Elege a Filosofia Vedanta, um filosofia ortodoxa indiana, como ponte para este encontro cultural, ao debruçar-se no entendimento de conceitos como SIlêncio e o Ser para pensar a relação humano e natureza. O trabalho é acompanhado por motivações como a busca por utopia e esperança em Educação Ambiental, que uma e outra vez retornam às reflexões ao longo do texto para o constante pensar acerca da condição humana. Parte da pergunta de pesquisa: "que possibilidades a hermenêutica do silêncio, elaborada a partir do diálogo oriente-ocidente, podem ser produtoras de uma Educação Ambiental Integral?": para assim investigar os fundamentos da Educação Ambiental. O estudo começa por refletir acerca dos modos de ser ocidental e os indícios de um paradigma ocidental que sinalizam inúmeras crises, como a crise de sentido. Desponta daí a emergência do diálogo de saberes e do encontro com saberes orientais que, refletem buscas epistemológicas e ontológicas no próprio campo da Educação Ambiental. Considerando o estudo da linguagem, a reflexão imbui-se de uma hermenêutica do silêncio, que aponta diferentes significados para o silêncio oriental e ocidental, assumindo o silêncio oriental de meditação como uma busca por sentido de ser que fortalece aspectos como o Aprender a Ser e o Aprender a Viver. Para isso, o pensamento complexo de Edgar Morin costuma fomentar as reflexões, como sobre o aspecto ético e autoético que aqui são tratados. A partir da interação de conhecimentos que se dá a partir do encontro oriental e ocidental, anuncia-se uma Educação Ambiental que se pretende Integral, ao assumir a multidimensionalidade da vida humana como necessária no pensar e agir socioambiental, integrando aspectos sapiens e demens, e outras dicotomias enraizadas no paradigma ocidental, como sujeito/objeto e matéria/espírito. Para pensar a integralidade da busca do sentido de ser, são elencados aspectos como o autoconhecimento, o tempo e a espiritualidade. Esses termos desdoram-se a partir de suas reflexões com o campo em Educação Ambiental, apontando um sentido de não dualidade para pensar a relação humano e natureza. O sentido não dual convoca a um pensar e agir éticos sob a premissa da solidariedade e da reintegração planetária, no reconhecimento do Outro como um extensão do eu, seja este outro um humano ou não humano.

Quand nous pensons à l’ivresse, nous pensons immédiatement aux histoires drôles de ce moment partagé avec des amis ou l’ivresse de l’enthousiasme face à de nouvelles possibilités de vie et de futur. Mais quel sera le mal de tête qui viendra ensuite lorsque cette ivresse est causée par une utilisation intensive de la technologie ?

Des économies qui s'effondrent parce que tirées par l'appétit néolibéral mettent le profit au-dessus de la vie. On voit, par exemple, le scénario politique brésilien, dans lequel un nécro-politique est installé à l'épicentre de la crise, car il préfère la mort, la négligence, l'abandon. Je voudrais beaucoup parler du silence nutritionnel qu'une quarantaine pourrait représenter en raison de l'obligation de ralentir à l'infini le rythme habituel de croissance économique. Cependant, comment pouvons-nous être connectés à un silence contemplatif, qui, nous le savons, est lié à un sentiment de potentiel créatif, si, par

O trabalho a seguir trata de uma reflexão a partir do encontro de horizontes, o da Educação Ambiental e o de se pensar  os  desafios  das  sociedades  tecnológicas.Para  isso,  parte da  pergunta  sobre quais  os  diferentes entendimentos de ambiente, para o tratamento do conceito de “ambiente” em Sociologia Ambiental e se aventura na aproximação com a literatura de Henry Thoreau como forma de contextualizar o surgimento dos significados que  ambiente  pôde  representar  ao  longo  do  século XX  e após o seu consequente  encontro  com o  ambiente tecnológico do início do século XXI. A partir disso, discute-se sobre discursos tecnológicos, como a questão de uma possível convergência entre tecnologia e ecologia e os seus desafios culturais e educativos. Embora valha-se da literatura e ilustrações do século XIX para refletir sobre o ambiente, não deixa de dissociar-se do tempo presente ao pontuar aspectos de crises civilizatórias da atualidade, ao destacar as injustiças ambientais que muitas vezes são exacerbadas  com a  aceleração tecnológica.    Os aspectos interdisciplinar  e  a  inspiração da  metodologia transdisciplinar,  de  buscar  ir além  das  próprias  disciplinas  são  fundamentais na  constituição  desse  diálogo  de saberes que não pretende se esgotar aqui, mas apenas ser um ponto de partida para outras reflexões.

Muitos são os símbolos que caracterizam e explicam a ideia de um labirinto. Na mitologia grega, o labirinto está no palácio do rei Minos, em Creta, local em que está preso o Minotauro, um ser metade homem e metade touro, que Teseu teria a missão de destruir. Diz a lenda que, a princesa Ariadne, filha de Minos, se apaixonou pelo herói e, para ajudá-lo a extinguir a fera e ainda sair com vida do labirinto, lhe ofereceu uma espada e um fio de lã que estaria preso em um ponto da entrada. Ao seguir o fio de Ariadne, Teseu encontra a saída e se salva, após decepar o monstro. Outra imagem que explica o labirinto é o espiral, no ir e vir constante, aberto e infinito. E ainda, outra ilustração é uma trança, cujo movimento pode se perpetuar de infinitude e eternidade. O percurso labiríntico é uma experiência difícil, em um emaranhado com entrecruzamentos de caminhos, bifurcações, dificuldades, desvios, muitos deles sem saída, que exige do caminhante retornos, mudanças de rota, tentativas, esforço, perseverança, esperança. A metáfora do labirinto em sua complexidade, se coloca, do mesmo modo em uma perspectiva multidimensional, plural, polifônica, múltipla, cujas saídas não são promessas, mas possibilidades e incertezas. Morin tem nos ensinado que complexidade não é solução, mas, problema, desafio e, como tal, nos instiga ao enfrentamento, mais do que superação. Labirintos da Complexidade é um convite ao conhecimento transdisciplinar, à autoanálise e à autocrítica que, nos provoca Morin a pensar, a partir da autoé

Resenha da Obra: BACCHETTA, Víctor L. Aratirí y otras aventuras: las soberanias cuestionadas. Montevideo-Uruguay:Doble Clic, 286p. 2015. O livro "Aratirí y otras aventuras: las soberanias cuestionadas" de autoria de Víctor Bacchetta 4 apresenta uma abordagem critica em relação à tentativa de implantação de um projeto minerário na região costeira uruguaia (projeto Aratiri), destacando os riscos ambientais do projeto, os interesses que movem este empreendimento e a mobilização social em oposição á sua efetivação 5. O Uruguai possui reservas de ferro em regiões como Valentines e Zapucay, o que é interessante ao mercado de metais que vem sendo pautado pelo forte crescimento das economias asiáticas, nos últimos anos. O país passa a ser alvo de interesses no setor minerário, através empresa Zamin Ferrous, que propõe a implantação do Projeto Aratirí para exploração de ferro.

O presente artigo, inspirado na realização do Encontro e Diálogos com a Educação Ambiental, trata de ser uma reflexão teórica sobre o conceito de Encontro e como este pode vir a nutrir-se das características da ética transdisciplinar. Para tanto, o texto transita por reflexões no âmbito dos fundamentos da Educação Ambiental e dos aportes do Pensamento Complexo. Em seu desenvolvimento estão explicitados sobre os deslocamentos que a ética sofreu na modernidade e quais são as características que compreendem uma ética transdisciplinar. Ao final, o valor da diversidade é tratado como a grande riqueza que se produz nos encontros e que deve ser mantida a fim de evocar a potência da ética transdisciplinar. This article, inspired by the Encounter and Dialogues with Environmental Education, tries to be a theoretical reflection on the concept of Encounter and how it can nourish itself with the characteristics of transdisciplinary ethics. For that, the text goes through reflections within the a...

O presente artigo pretende contribuir à reflexão sobre o modo de ser ocidental, com destaque às suas crises e patologias, através de uma análise do Paradigma Ocidental destacado por Edgar Morin (1921- ), bem como a busca por um sentido de covalência na relação Oriente - Ocidente no universo da Educação Ambiental. Além disso, o artigo busca indicar de que maneira a Educação Ambiental tem levado em consideração as filosofias orientais desde os anos de 1960 e que propostas essa mesma Educação poderia anunciar para um aprofundamento do diálogo Oriente-Ocidente no horizonte de um reencantamento do mundo da vida no dizer de Basarab Nicolescu (1942-). O convite ao diálogo Oriente-Ocidente em Educação Ambiental é um anúncio, por vias não ortodoxas, à motivação de complexificar o conhecimento para além dos binarismos entre uma perspectiva ou outra a fim de provocar a emergência de uma terceira via na qual se possa vivenciar o reencantamento da vida. El presente artículo pretende contribuir a...

his present work aims to briefly present a transdisciplinary thesis done in a Post-Graduation Program in Environmental Education in Brazil in the level of Master's degree. The focus was the concept of "Silence" and "Being" in Vedanta (an Indian philosophy) perspective to elaborate about the foundations of Environmental Education. The study begins by reflecting on Western ways of being and the evidence of a Western paradigm that signals innumerable crises. Further, concepts of Vedanta are presented and then the reflection passes through a hermeneutic of silence, assuming practices of silence and meditation as a search for a sense of being that strengthens aspects such as Learning to Be and Learning to Live. From the interaction of knowledge between East and West, it is announced an Integral Environmental Education as necessary in the socio-environmental thinking and action, which corresponds in a non-dualistic way of integrating aspects of life.

Muitos são os símbolos que caracterizam e explicam a ideia de um labirinto. Na mitologia grega, o labirinto está no palácio do rei Minos, em Creta, local em que está preso o Minotauro, um ser metade homem e metade touro, que Teseu teria a missão de destruir. Diz a lenda que, a princesa Ariadne, filha de Minos, se apaixonou pelo herói e, para ajudá-lo a extinguir a fera e ainda sair com vida do labirinto, lhe ofereceu uma espada e um fio de lã que estaria preso em um ponto da entrada. Ao seguir o fio de Ariadne, Teseu encontra a saída e se salva, após decepar o monstro. Outra imagem que explica o labirinto é o espiral, no ir e vir constante, aberto e infinito. E ainda, outra ilustração é uma trança, cujo movimento pode se perpetuar de infinitude e eternidade. O percurso labiríntico é uma experiência difícil, em um emaranhado com entrecruzamentos de caminhos, bifurcações, dificuldades, desvios, muitos deles sem saída, que exige do caminhante retornos, mudanças de rota, tentativas, esforço, perseverança, esperança. A metáfora do labirinto em sua complexidade, se coloca, do mesmo modo em uma perspectiva multidimensional, plural, polifônica, múltipla, cujas saídas não são promessas, mas possibilidades e incertezas. Morin tem nos ensinado que complexidade não é solução, mas, problema, desafio e, como tal, nos instiga ao enfrentamento, mais do que superação. Labirintos da Complexidade é um convite ao conhecimento transdisciplinar, à autoanálise e à autocrítica que, nos provoca Morin a pensar, a partir da autoé

Resumo: O presente artigo pretende contribuir à reflexão sobre o modo de ser ocidental, com destaque às suas crises e patologias, através de uma análise do Paradigma Ocidental destacado por Edgar Morin (1921-), bem como a busca por um sentido de covalência na relação Oriente-Ocidente no universo da Educação Ambiental. Além disso, o artigo busca indicar de que maneira a Educação Ambiental tem levado em consideração as filosofias orientais desde os anos de 1960 e que propostas essa mesma Educação poderia anunciar para um aprofundamento do diálogo Oriente-Ocidente no horizonte de um reencantamento do mundo da vida no dizer de Basarab Nicolescu (1942-). O convite ao diálogo Oriente-Ocidente em Educação Ambiental é um anúncio, por vias não ortodoxas, à motivação de complexificar o conhecimento para além dos binarismos entre uma perspectiva ou outra a fim de provocar a emergência de uma terceira via na qual se possa vivenciar o reencantamento da vida.