Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz
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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Relato de um golo...ou o reviver de um passado recente...

Aqui a TSF...
"outras" com a Foz do Mondego(99.1)

Figueira da Foz


Reconheço aquelas mesas,reconheço aquele estádio,reconheço aquele plano de visão de jogo,reconheço aquela vibração no relatar de um golo,mas principalmente quando a Naval o conseguia e o relator de serviço da Foz do Mondego rebentava com o microfone...
De resto,quando o golo era do Benfica tenho que reconhecer que muito mais as bancadas tremiam,e à emoção dos outros contrastava o meu silêncio e decepção num momento único de emoção pura,mesmo com o golo do adversário...
Quanto ganhava por fazer isto?Nada!...
Mas vivi momentos que desejava conhecer,para além de treinador,dirigente e simples adepto do futebol...
Pois é...o dinheiro não é tudo na vida...