Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Recomeços...



Nunca o vazio me assustará,
porque é no meio do silêncio que melhor me preencho,
jamais desistirei de sonhar,
porque é do nada que se recomeça...

A imensidão arvora-se entre o tudo e esse nada,
aquele nada que até pode ser muito,
e o tudo que pode ser tão pouco...

É a ilusão que nos pode fazer perder,
é o que somos que nos pode fazer ganhar,
é o que queremos que nos pode surpreender...

Tu aí que de tão simples achas o que te digo,
aceita humildes estas minhas convicções,
e ainda que não te percas por tão pouco,
não excluas o que a partir daqui podes construir...

Não vivas como eu vivo,
mas não me apagues só por querer,
sem ti eu não sou nada,
mas sem mim não chegarias aqui...

Sorri,
se é essa a vontade que te assiste,
pois no vazio me preenchi,
e agora já não estou só...

Obrigado,
por me teres lido até ao fim...

Custódio Cruz

domingo, 21 de dezembro de 2014

Porque a vida é feita de recomeços...


Daqui para a frente,também o Natal nunca deixará de ser o que sempre foi,brilhará o amor para quem o sente em todos os dias do ano,resistirá cintilante a hipocrisia dos que mudam facilmente o ritmo das suas emoções,soltar-se-ão sorrisos onde a tolerância se assume como o gesto mágico que sugere a reflexão,prevalecerá o sonho de que depois de cada volta em torno do sol,o ser humano mais se aproxime de si próprio,e do que precisa para caminhar em conjugação com o seu semelhante.
A fé,alimentará a esperança de que as mãos dadas se somem firmes na intenção de espalhar a Paz no mundo.
A vida,é feita de recomeços,e eu desejo a todos os meus amigos e não só,que em alguma oportunidade façam uso da subtileza do perdão,para ajudar a conquistar a verdadeira essência da mensagem de Natal.

Um bom Natal,
para todos e sem excepção.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Caminhando...




Em silencio te recordo,
caminhando rumo ao horizonte imagino a tua presença a cada canto,
sei que por aqui vagueias,
por aqui nos observas,
mas escondes-te num destino ensombrado pela ausência dos alaridos doces...

Não seria por ti que assim o é,
mas são os sonhos que também assim o determinam,
a tudo nos aproximamos,
menos à força sentida de um abraço que nos faça reconhecer a alma...

Mesmo com asas para voar,
não quero desfazer o laço que se alonga para além da vida,
e ainda que hoje já saiba tudo o que me ensinaste,
continuo a não saber nada do que és capaz,
pois esse é o segredo que um Pai nunca revela...

Como foi bom ter um Pai,
ter alguém que liderou a nossa impetuosidade,
que manuseou  os nossos sentimentos,
que limou os princípios para os fins dos bons entendimentos...

Saudade,
é uma dor que se espalha à nossa volta,
e uma luz que nos espevita para longe do nosso alcance...

Amor, 
é a virgula que nos aproxima de quem queremos,
e o desejo,
 a frase que nos consola para sempre...

Amo-te PAI...

Custódio Cruz

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

O Atletismo,a Figueira...e um novo recomeço...



Foram muitos anos a cruzar-me com figuras da nossa terra,e a entrelaçar os seus brilhos dedicados com resultados admiráveis num panorama de ausência de estruturas físicas,e mais do que isso,de total insensibilidade para com uma modalidade enraizada desde sempre na Figueira da Foz.
Nunca percebi porque se passava ao lado de evidências tão claras,e não se valorizava com investimentos mais que justificados a verdadeira paixão pelo Atletismo,onde homens como Fonseca Antunes,"desenhavam" os seus sonhos na Figueira,nos Vais,em Vila Verde,em Santo Amaro da Boiça,e em muitos mais outros "cantos" do nosso concelho.
Passado tanto tempo,discute-se à luz dos graves equívocos estratégicos no desporto figueirense,o porquê de não se ter equacionado a verdadeira concretização de uma pista de atletismo,e mais sei eu,que pela "passerelle" da Avenida 25 de Abril,foram,são, e serão muitos os políticos que diariamente concretizam as suas caminhadas,e que curiosamente sob o meu maior sentimento de espanto,nunca se tenham condoído  com esta figura que agora se vai homenagear,e pior ainda,com os seus atletas,que no lusco fusco da areia do deserto da claridade,e na calçada dos passeios irregulares,se treinavam e treinam para alimentar a enorme vontade de dar argumentos à pureza dos seus legítimos anseios.
Nunca é tarde para se reconhecer,mas foi fatal não corporizar o equilíbrio de sensibilidades como forma de servir as escolhas que em qualquer comunidade nunca se devem subalternizar em favor de outras modalidades,mas pelo contrário,se podem alimentar enquanto caminhos de sonhos possíveis e legítimos para quem nasce muitas vezes com estruturas inatas para galgar,e não pontapear,para lançar, mas não encestar,para correr,e não remar...
Vai ser homenageado um expoente do Atletismo da Figueira,mas acredito que para o professor Fonseca Antunes,o maior premio com que o podem agraciar,será criar-se um ponto de partida para uma reflexão profunda em volta da construção dos pressupostos estruturais,que finalmente dimensionem uma história futura,bem mais segura,e capaz de servir os campeões da vida que se sintam bem a perseguir os sonhos de sapatilhas calçadas.


terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Nos extremos do mundo...


A vida é bela,
e ao que muito esconde,
só lhe chegam os que a amam na verdadeira acepção da palavra...


Custódio Cruz


segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Momentos de brilho...,



Também tem momentos em que o senso coletivo não importa,e isto porque o "click" se antecipa como solução absoluta,a mestria técnica responde a cada passo,e a emoção catapulta a vontade em uma trajetória tão imprevisível quanto certeira.
Expõe-se quem sonha,
conquista quem aposta para além do que pensa que é capaz...
custcruz



sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Sinal de vida...

É arriscado,
é contra indicado ás circunstancias competitivas,é tudo o que quiserem entender dentro de uma lógica convencionada tecnicamente,agora no dia em que se deixar de expor o atrevimento,morrem os píncaros da emoção,acabam os brilhos que só cintilam na razão direta do enorme amor que se pode ter pelo futebol. 
Como repetir na vida é mais perder do que ganhar,criar o momento,é guardar um gesto entre memórias intocáveis. 

CNC



sexta-feira, 14 de novembro de 2014

De facto,espantoso...



Mentira e verdade,
quando tocam a perfeição das suas evidências,
confundem o mais avisado dos humanos,
transportando a percepção para extremos instáveis,
onde a certeza toma conta de coisa nenhuma,
e a dúvida se espalha cintilando numa órbita estonteante.

Custódio Cruz


quinta-feira, 13 de novembro de 2014

"A fome e a doença",duas faces de uma só moeda...



O distanciamento do ser humano face à consciencialização das suas debilidades,solta marés ameaçadoras contra si próprio,distraídos ignoram "as lágrimas da fome",iludidos caminham para precipícios onde os desiquilíbrios se generalizam num envolvimento que nos trará "a doença" como o fel dessa mesma escolha.
Custódio Cruz

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Observando!


domingo, 9 de novembro de 2014

De quando em vez...




Sem dúvida que num lance tão extremo quanto uma grande penalidade,o confronto entre o marcador e o guarda-redes se alicerça fundamentalmente no capítulo psicológico.Ao numero 1,ainda que a sua concentração tenha o privilégio da bola,cabe aprimorar o seu sentido de observação no momento, quiçá prever nos gestos e atitudes do adversário,o cerne da intenção que contrarie as suas ambições,e mesmo que reúna conhecimentos específicos sobre quem se encontra na sua frente,não deixa no entanto de ter presente as variadíssimas hipóteses criativas com que pode ser confrontado.

Ao marcador,reserva-se no outro extremo das emoções intencionais,arquitetar a forma que mais confunda "o atleta voador",e se os seus passos,reações e convicções estão demasiado estudadas,nada melhor que "voar também" para um imprevisto que jogue com a emoção decisiva do "click" que objeta aniquilar a "dança das redes".

Até aqui tudo bem,agora neste caso concreto,é admirável a solução criada,e mais do que isso,hilariante,divertida e mesmo incrível na sua essência construtiva,agora o que me parece,é que a liberdade na interpretação deste jogo de paixões múltiplas,está a banalizar a arte de jogar Futebol,e "estes meninos" que pensam ser eles os novos mensageiros de uma nova era,deveriam isso sim,criar uma nova modalidade que se jogue num circo,onde a altura para a atuação dos palhaços possa ser valorizada devidamente,e já agora,levarem consigo quem nada percebe do amor puro a uma modalidade que se soltou num envolvimento imprevisto sim,mas com regras perfeitamente definidas,onde ninguém é reduzido a nada,e tudo pode ter a capacidade de sonhar,pois se não,que não se prenda o guardião à linha de baliza,e aí, eu queria ver se o mergulho para a piscina resultava no "surfar" da intenção.
CNC

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Espaço do cidadão no Mercado da Figueira,as estatísticas e as curiosidades..."24 horas" depois...

Inaugurado na sexta-feira,obviamente não abriu nem sábado nem no domingo,e assim,só na segunda-feira se disponibilizou o novel espaço do cidadão do Mercado Engenheiro Silva,para quem quisesse dispor dos seus serviços,ou até apenas e numa de curiosidade,pudesse espreitar a "coisa",e assim aquilatar valorativamente de uma concretização que alguns desejam enquanto consolidação da vitalidade daquele espaço histórico,apesar de por uma história arrastada no tempo,outros há que não o desejem assim tanto...
Mas adiante,porque estranho mesmo,são as informações disponibilizadas ao jornalista do Jornal as As Beiras,onde entre 10 visitantes incluindo os curiosos,estiveram os efetivos utentes que se lembraram de usar os serviços daquela estrutura,deduzindo-se mesmo,que tais elementos de interesse jornalístico possam ter sido facultados por quem por lá está por bem perto.
É que para se ser intencionalmente menos rigoroso,não se podem ter lapsos de tanta falta de intelectualidade,e mesmo astúcia na elaboração de evidências apreciadas naquele espaço,de baixo para cima,e de cima para baixo.
Pergunto eu,que estive lá até as tais 12 horas daquele dia,porque entre de 50 a 60 pessoas que por lá passaram,e que para lá foram e saíram com papeladas de baixo dos braços,tantos foram excluídos das estatísticas apresentadas agora em público?
Enfim,ainda que mesmo assim,para apenas num espaço temporal tão curto entre a inauguração e a abertura,se já 10 seriam significativos,então com todos os excluídos,se pode afirmar convictamente que de forma muito positiva se está a revelar esta novidade de serviços administrativos naquele espaço.
Agora novidade,novidade,foi a revelação de Jota Alves(Jornalista),de que no próximo ano a Figueira da Foz vai receber uma Loja do Cidadão,complementando o seu trabalho,com a antecipação não menos interessante da "comparação" entre uma realidade e outra.
Pronto,lá se reduziu a amplitude do meu sonho com o Mercado da Figueira,lá se redobraram os meus pesadelos nos contornos de uma gestão deste ex-líbris  até uma dada altura,para depois se mandarem os "móveis" para as "Caves do Douro",e se assassinar definitivamente e de uma só vez,ainda que com "preces das freirinhas",o Jardim Municipal e a Sala de Visitas da Figueira da Foz.
Ou talvez não,quem sabe...
Confesso,ando a ficar nervoso,e isso não é nada bom...

Carregue,carregue,e leia com atenção...

domingo, 26 de outubro de 2014

Futebol paixão...


Passou o tempo,
não se diluíram as memórias,
escureceu a alma,
não se apagaram os rastos de luz,
caiu o pano,
ficaram as peças do sonho,
fugiu a vontade,
não me canso de a lembrar,
amei por amar,
não me queixo da paixão,
afastei-me de ti,
carregando o fardo da saudade,
observo-te ao longe,
sorrindo tranquilo e feliz...
Passou o tempo,
e já não quero olhar para trás,
estremeço de quando em vez,
por os anjos se lembrarem de mim,
subo ao céu das ilusões,
e abandono o precipício de quem ama,
certifico as estrelas que me iluminam,
e vagueio na certeza do que sou...
Resta-me sonhar,
até aos últimos dias da minha vida...

Custódio Cruz

sábado, 25 de outubro de 2014

Espaço do cidadão inaugurado no Mercado da Figueira...



Não foi a concretização ampliada no desejo sonhado em tempos recentes por aqueles que defendem a salvaguarda do interesse patrimonial do Mercado da Figueira,mas também não foi decepção por em lugar de uma Loja do Cidadão dimensionada ao modelo antigo,que por razões mais do que por eficiência administrativa,se foi "desatualizando" face aos custos de gestão praticados pelo estado em tempos de "vacas gordas",e assim realisticamente se tenha adotado por esta solução muito válida,baseada no sentido prático e económico com que de um mesmo modo e de forma simplificada se possa servir o interesse público,e ainda por cima num espaço com essa mesma essência.
Afirmar que com esta reorganização administrativa não se corre riscos de encerramento nos mais tradicionais balcões como por exemplo o de finanças ou segurança social,é ir ao encontro de uma verdade com o poder idêntico em convicção,de que de futuro e seguramente não abrirão mais espaços dimensionados às despesas decorrentes das antigas Lojas do Cidadão.

 Foto Foz do Mondego Rádio

Foi na sexta-feira,que na presença do Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional,Poiares Maduro,se inaugurou o Espaço do Cidadão no Mercado da Figueira,dotando assim a nossa terra com uma infraestrutura "...onde  se garante aos cidadãos e ás empresas um acesso digital assistido e especializado a cerca 80 assuntos variados,de mais de 18 serviços públicos,facilitando a relação entre o estado e os cidadãos",segundo informação,em nota redigida pela  autarquia...".

Foto Foz do Mondego Rádio

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

O Senhor Ministro Poiares Maduro,os sonhos no futebol,a Naval 1º de Maio...e um tal treinador que o terá marcado na sua história de vida...

Acessar ao link e posicionar a entrevista nos 23 minutos e 30 segundos,e até aos 24 minutos e 49 segundos:

http://www.podcasts.com.pt/episodios/2014-03-06-comunica%C3%A7%C3%A3o-social-com-miguel-poiares-maduro-28229632.html


O maior "troféu" que me acompanhará ao longo da vida,e que assim me ajudará a conservar a autoestima na razão direta daquilo que fiz com a minha consciência,será ter visto crescer personalidades com as quais um dia me cruzei,e agora sentir o quanto estes são grandes Homens a reconhecer a influência dos trajetos propostos,e das lições retiradas.
Ao saber desta entrevista de Poiares Maduro,apenas lhe quero deixar aqui no meu Blog,uma palavra de reconhecimento pela forma humilde e justa com que abordou uma página da história da sua,e da vida de um grupo do qual um dia fez parte,e onde uma experiência menos agradável o terá marcado de forma decisiva,e agora também solidificado em mim o orgulho no bem que fiz,e que por isso nunca haverão borrachas que apaguem os sonhos que concretizei.
Foi assim naquele tempo,foi depois durante mais de duas décadas,e seria da mesma maneira se agora voltasse a assumir desafios onde a bola comanda o tal sonho,mas nunca pode comandar a racionalidade do sentido de justiça.
Assim teve que ser tolerância zero, em favor da coerência disciplinar,e em função dos momentos decisivos que se viviam naquelas ultimas partidas,não havia tempo nem espaço para oscilar nas opções,pois quem quer ambicionar ao cume do sonho,tem que acreditar nas bases solidificadas ao longo da caminhada.
Poiares Maduro,era e continua a ser um bom ser humano,transporta em si toda a virtude educativa em muito aprimorada pelos seus progenitores,reconhece a lição de quem do sentido de justiça fazia chancela privilegiada para com todos,e sem excepções de qualquer natureza.
Foi assim que enchemos de Figueirenses e não só o Estádio José Bento Pessoa,que ali derrotamos o Belenenses e o Torralta,que também conseguimos empates nos seus estádios,e que mesmo perdendo por 1-0 no Estádio da Luz,vendemos essa derrota tão cara,que por duas vezes a bola  estoirou nos postes das Águias,e num ultimo jogo final,aqui na Figueira da Foz, na obrigação de vencer por dois golos,chegamos ao céu com um primeiro estoiro fatal de Hilário,mas no calor emocional da procura do segundo,caímos na dignidade de um 3º lugar a nível Nacional,a par da União de Coimbra,que também perdeu com o F.C.Porto.

Bons tempos Senhor Ministro,bons tempos...
Bons tempos Poiares Maduro,bons tempos...

CNC

terça-feira, 21 de outubro de 2014

O sonho comanda a vida...

Jornal 

A Voz da Figueira

Figueira da Foz inaugura no Mercado o 1.º espaço do cidadão do Distrito Destaque

  • Written by   
  • 21-10-2014

Será inaugurado no próximo dia 24 de outubro, sexta-feira, pelas 16H45, no Mercado Municipal Eng.º Silva, com a presença de S.E. o Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, o primeiro Espaço do Cidadão na Figueira da Foz e do Distrito de Coimbra, estando prevista a instalação de mais três espaços do cidadão no Concelho, nomeadamente nas Freguesias de Ferreira-a-Nova, Paião e Marinha das Ondas.
Dá-se, “desta forma cumprimento a um dos grandes objetivos definidos pelo executivo municipal, aproximar e facilitar o acesso aos serviços públicos a um amplo número de cidadãos”, salienta o município em comunicado.
Os espaços do Cidadão integram uma ótica de partilha de recursos, destinada à prestação de diversos tipos de serviço de atendimento ao público, criando sinergias entre a Administração Central e Local, no sentido da prossecução de políticas concertadas em prol do interesse público e dos cidadãos.
“Consciente dos benefícios que os Espaços do Cidadão podem trazer aos Munícipes em termos de desburocratização e poupança de tempo útil, potenciando também por esta via o desenvolvimento do Concelho, a Câmara Municipal, numa parceria com a AMA - Agência Para a Modernização Administrativa, I.P. pretende implantar na Figueira da Foz uma rede destes espaços, por forma a garantir aos cidadãos e às empresas um acesso digital assistido e especializado a cerca de 80 assuntos variados, de mais de 18 serviços públicos, facilitando a relação entre o Estado e os cidadãos”, informa o município.


Para bem do Mercado da Figueira,e gáudio dos verdadeiros Figueirenses...

E mais não digo...por enquanto!!!

CNC

domingo, 19 de outubro de 2014

Parece que estás com medo...


Estranho o sentimento de medo,que à medida que o tempo passa se vai diluindo por si mesmo,a vida proporciona-nos momentos díspares,e quando nos desafia em extremos loucos,empurra-nos para desiquilíbrios onde a audácia e o comodismo rivalizam na descoberta do que somos, e nos empurra para onde nem sabemos do que somos capazes.
Dentro de nós existe muito de instintos ocultos,que durante largo tempo não se revelam,mas quando confrontados entre a "espada e a parede",se impulsionam na solução que nos pode manter há tona e fazer brilhar nas convicções.
Cada ser é um ser,e por isso também muitos se notabilizam perante os outros,se libertam de medos que ontem oprimiam o sonho,e hoje os faz voar em limites desconhecidos à partida,mas sedutores na elaboração da chegada.

Um bom Domingo...
Custódio Cruz

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Pensamentos de um dia,para sempre...


Amar a vida,
é muito mais do que contar os passos,
já estar contente,
é muito menos do que se ser feliz...

Custódio Cruz


"...Tudo o que mudei não escapou à minha consciência,tudo o que queriam que mudasse foram intenções que morreram por si mesmas..."
CNC




terça-feira, 14 de outubro de 2014

Morreu o Senhor Joaquim...



Um homem com história,que nunca lançou um livro para contar o tanto que tem,e até mesmo muito mais dos que hipocritamente o fazem para justificar talentos,onde só se assinalam valorosas as simples letras,iludidas em artifícios gramaticais que não lhe dão aquilo que pode marcar a diferença entre o ser,e o não ser nada de mais.
Se o mundo não fosse tão egoísta e frio,também saberia valorizar quem cai na rua por alguma razão,e no aproveitamento de incidências de vida,salvaria "uma criatura" que o mais certo seria surpreender-nos nas conclusões corporizadas na experiencia vivida de dentro para fora.
Que lirismo o meu,que ainda acredito no "pai natal",em tempos de "céus carregados de nuvens hipócritas",e que por isso nos trazem inundações de poetas toscos,escritores engravatados,ou doutores de cartilhas copiadas pelo "vento retórico",seria lá de esperar que um "qualquer sol"iluminasse a solidariedade humana.
Morreu o Joaquim,eu não o conhecia,e nem o fiquei a conhecer,porque ele era aquele homem(zito) que defendeu a sua Pátria,na esperança de um futuro melhor para aqueles que entretanto passavam apressados,e se iam esquecendo que a vida não é só feita daquilo que nós fazemos e conquistamos.

Custódio Cruz
Foi esta madrugada em plena baixa de Lisboa que morreu Joaquim.
Não era actor nem artista. Não era famoso, nem conhecido. Não tinha fama. Era só o Joaquim.
Era apenas um homem que tinha passado pela guerra, que tinha sido abandonado pela nação e pelo povo pelo qual lutou. Um homem cuja vida era passada entre um embrulho de papel e uma resma de jornais sendo estes o cobertor que noite após noite abraçava o seu corpo cansado das cicatrizes dos homens e das mulheres que por ele passavam e nem um olhar lhe dirigiam.
Era o Joaquim. Homem que não se achava merecedor de uma cama quente, de um duche tranquilizante, de um prato de sopa que lhe apazigua-se o rato que amiúde lhe roía o estômago. Era o Joaquim de botelha na mão, carro do mercado nas unhas com o qual transportava os seus bens mais preciosos.
O Joaquim...
O homem de sobretudo roto, barba comprida entrançada pela sujidade do ar, rugas profundas resultado de uma vida cansada, desnorteada, carente de um ombro amigo, de uma palavra de alento, de um sorriso infantil.
Morreu o Joaquim.
Aquele que sorria para todos sem troco, que brincava aos loucos com plena consciência do seu estado de miséria, aquele cujo os seres passavam e diziam:
- Este é que a leva bem sem preocupações.
Sim...
Foi esse o Joaquim que morreu.
O Joaquim que tu, eu e ninguém quer ser mas que ninguém está livre de lá chegar.
Morreu o Joaquim. Sem honras, sem reconhecimento. Profundamente esquecido por uma sociedade hipócrita e egoísta de falsos principais apregoados a vista de todos e olvidados em privado.
Morreu o Joaquim...
Aquele que um dia pode vir a ser qualquer um de nós.
Morreu e foi enterrado em pleno silencio.
(Dinis Portugal Neto, via Sem Abrigo, Uma questão social )

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

O sonho e as gerações futuras...


Aquilo que sempre foi a base filosófica da vida,assume-se hoje hipotecado num sentimento de uma manifestação pirosa e irrealista do ser,por cada vez mais a hipocrisia conquistar nos "desesperados" o fortalecimento dos sonhos lineares,ou seja,aqueles que são prémios instituídos para quem melhor souber interpretar na mentira,se submeter aos Reis das pirâmides materialistas,e recusar terminantemente a teimosia do sonho puro...
Percebe-se,que pela vida ser feita de altos e baixos,ninguém poderá,e nem deverá aspirar à perfeição dos "voos constantes",entende-se o quanto só vivendo desafios de ajustamento humano,se pode projetar caminhos com alguma sincronia e pujança coletiva,pois que,o desafio de se viver sozinho, não é,nem pode ser solução para "se sorrir" com a empatia ou os contrastes dos nossos semelhantes,agora abdicar da existência de emoções predefinidas para o destino da raça humana,é assassinar o mundo na sua essência mais genuína,não lhe permitindo dar a sequência natural que revele aos mais jovens o porquê das escolhas dos seus progenitores,a razão dos melindres de quem não as entendeu,ou até dos méritos de quem melhor o conseguiu,e assim,não ser diferente por ser de onde se vem,mas mais do que isso,por afinal também se existir... 
Enfim,estava aqui a pensar com os meus botões,se nas filosofias de vida de cada um,e por mais mandatadas que sejam,se não se terá,e à sucapa dos "mandões",guardados lá por casa uns balõeszitos que se possam libertar para quem precisar,mesmo que mais tarde estoirem alguns deles,mas na arte e engenho de quem os saiba manejar,possa até ter uma queda amparada por um sonho que não se terá perdido de todo.
Assim,tipo na procura de um "momento mágico",que podendo não aparecer,também se pode insinuar capaz,e quem sabe fazer evoluir,ou no mínimo retomar a esperança no ressurgimento de sociedades de novo mais equilibradas.

* E tu,que estás a ler,onde podes arrumar a tua carapuça?
Ganha asas,ganha asas...

Custódio Cruz

domingo, 5 de outubro de 2014

Grupo Desportivo Cova-Gala,mais do que um clube,um enorme exemplo de função social...

Foto Pedro Agostinho Cruz

É no "desejo" que está a alma de qualquer sonho,foi e será na história que sempre se fez,que brilharão "as estrelas" que se ambicionarem,é no todo de um grupo que se expressa um orgulho único,por aquilo que quem por ele passa,não passa por passar,mas pelo muito que nunca mais se consegue esquecer.
Começou com uns,continuou com outros,e segue com outros tantos,prevalecendo o espírito e a filosofia pura do povo,feita da verdadeira paixão,e da genuína entrega à causa que alimenta a sucessão de uma honrosa família.
Parabéns Grupo Desportivo Cova Gala Cova Gala,o mundo social cada vez mais perde valores dos que tocam o coração,alinhando por caminhos de trapaceiros que não sentem,que não medem atitudes,que se aproveitam para "entreter",e espoliar a essência de princípios originados para servir comunidades com identidade própria,num sentido de oportunidade que este clube tem combatido,e assim tem feito prevalecer os legados de um só sentido,e que vão passando com distinção de mão em mão.
O Cova-Gala é um clube pobre?
Pois,se calhar até é,mas o que não deverá dever é nada a ninguém,e creio mesmo que será credor por muito mais do que a simples dignidade lhe confere,tal a amplitude dedicada da sua função social,que ultrapassa em muito o brilho que se lhe possa exigir.
Não faço nesta oportunidade menção a nomes,que justamente devem em tempos apropriados nunca ser esquecidos,até porque para além do mais,são conhecidos e respeitados por quem os envolve enquanto estruturas indispensáveis na obra que se fez crescer,se solidifica,e se deseja erguer se possível até aos "píncaros da lua".

Grupo Desportivo Cova-Gala,sempre e para sempre !


Custódio Cruz

Um bom domingo para os que restam...



sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Porque sempre viverei a citar...

Beleza é uma luz de sentimentos,
são expressões de momentos,
é tudo aquilo que se liberta e se expõe para além do exterior do ser...
custcruz

terça-feira, 30 de setembro de 2014

A voz e os sons,a luz e o destino...


Desprezo...

Emoções que me transportam para lá do fim,
que soltam em fuga a essência que me constitui,
que me liberta de forma estonteante para muito longe das mediocridades com que me confundem...

Vivo com o sonho de ser verdadeiramente livre,
procuro e desejo o tempo em que não tenha que olhar para trás,
e possa partir em busca dos meus silêncios mais profundos...

O tempo em que abrirei os braços e sinta o espaço imenso de uma doce solidão,
o momento de uma partida que não me prive de estar com quem gosto,
mas evite a presença de quem já me cansei...

Desistir é um fim indesejado,
mas só quando a vida não repete por repetir,
viver é também saber escolher a vontade do coração,
na oportunidade de se ser feliz num passo que seja o primeiro dos muitos que nos enxuguem as lágrimas do passado...

Sei que nasci para vencer,
e esse propósito nunca o vou negar,
amo a auto-estima que sonhei,
e por ela até posso abalar...
Abalar para longe daqui,
mas sem me afastar de quem me quer bem...

Custódio Cruz