Betty White (1921 - 2022)

 

Chega hoje ao seu epilogo o ano de 2021 e, com ele, a chocante notícia do falecimento da actriz norte-americana Betty White, conhecida como a irreverente e divertida Rose Nylund da sitcom dos anos '80 «The Golden Girls - Sarilhos com Elas».

Sempre com uma invejável boa-disposição, a (re)conhecida comediante de 99 anos contava no seu extenso currículo com inúmeras participações em produções televisivas e cinematográficas, das quais destacamos «As Solteironas» (1970 - 1977), a sitcom em nome próprio «The Betty White Show» (1977 - 1978), o sucesso de audiências «O Barco do Amor» (1977 - 1987), o thriller-catástrofe «Águas Mortíferas» (1998), a série de culto «Boston Legal» (2004 - 2008), a comédia «A Proposta» (2009), na qual actuou ao lado de Sandra Bullock e Ryan Reynolds, e «Hot in Cleveland» (2010 - 2015), uma alegre e atrevida sitcom sobre o sex appeal sem idade, que em Portugal foi baptizada como «Póquer de Rainhas». 

Celebraria um século de vida no próximo dia 17 de Janeiro.

Chadwick Boseman (1977 - 2020)

 

O actor norte-americano Chadwick Boseman faleceu ontem, depois de uma batalha de quatro anos contra o cancro. Já há algum tempo que se especulava acerca da magreza do também argumentista e encenador mas todos assumiram que esta se devia ao seu papel na mais recente fita de Spike Lee - «Da 5 Bloods».

Protagonista do primeiro filme de super-heróis a ser agraciado com uma nomeação para a categoria de Melhor Filme nos Óscars, Chadwick afirmou numa entrevista à Rolling Stone que devia parte do seu sucesso a um conhecido colega de profissão - Denzel Washington. Quando estava a estudar na Universidade de Howard, no final dos anos '90, frequentou um prestigiadíssimo curso de Teatro da Universidade de Oxford - que não tinha como comportar - apenas porque o vencedor de dois Óscares da Academia interveio e lhe pagou a tuição. Vinte anos passados, na antestreia de «Pantera Negra» Chadwick pôde finalmente agradecer ao seu "padrinho" toda a sua generosidade mas Denzel apenas se mostrou orgulhoso, gracejando que só ali estava para receber todo o dinheiro que lhe era devido. O seu desempenho como Rei T'Challa proporcionou-lhe assim não só a oportunidade de conhecer o seu benfeitor como, também, nas suas palavras, "a honra da sua carreira", que contava já com títulos tão sonantes como «Get on Up - A História de James Brown», na qual imortalizou o "Pai do Soul", «42: A História de uma Lenda», na qual encarnou, "the ultimate game changer" Jackie Robinson, o talentoso atleta negro que lutou para mudar mentalidades e «Marshall: Igualdade e Justiça», que tal como no filme onde encarna o protector de Wakanda, gravou já conhecendo o diagnóstico que lhe viria a ceifar a vida: estágio III de cancro do cólon. 

A sua página oficial de Instagram confirmou o seu falecimento, reportando que apesar da quimioterapia e múltiplas cirurgias, o artista acabou por partir em casa, com a esposa Taylor Simone e demais família a seu lado.

Tinha apenas 42 anos.

Joel Schumacher (1939 - 2020)

O realizador norte-americano Joel Schumacher faleceu esta manhã, depois de uma longa batalha contra o cancro.

Do seu currículo, para além do infame «Batman & Robin», de 1997, que quase terminou com a sua carreira, contam-se grandes sucessos comerciais como «The Lost Boys - Os Rapazes da Noite» (1987), «Flatliners - Linha Mortal» (1990), «Um Dia de Raiva» (1993), «O Cliente» (1994), «Batman para Sempre» (1995), «Tempo de Matar» (1996), «8mm» (1999), «Cabine Telefónica» (2002) - para nós, o seu melhor e mais completo trabalho -, o remake «O Fantasma da Ópera de Andrew Lloyd Webber» (2004) e o thriller «Número 23», com Jim Carrey no principal papel.

Tinha 80 anos.

Michael Nyqvist (1960 - 2017)

Faleceu esta terça-feira, após uma árdua luta travada (e perdida) contra um cancro do pulmão, o actor de origem sueca Michael Nyqvist.

Um dos rostos mais conhecidos do cinema nórdico - onde actuava regularmente desde a década de '80 - o versátil artista nascido em Estocolmo deixa atrás de si um amplo leque de interpretações marcantes em produções europeias e norte-americanas, com óbvio destaque para a (primeira) adaptação cinematográfica da trilogia literária escrita por Stieg Larsson, «Millennium» (2009) - na qual encarnou o jornalista Mikael Blomkvist - bem como para os blockbusters «Missão Impossível: Operação Fantasma» (2011) e «John Wick» (2014).

Tinha 56 anos.

Adam West (1928 - 2017)

Faleceu ontem, vítima de leucemia, o actor norte-americano Adam West, célebre por ter encarnado o Homem-Morcego na mítica série televisiva dos anos '60, «Batman».

Com uma carreira de mais de meio século, o artista nascido em Washington coleccionou igualmente pequenas presenças em séries como «Maverick» (1957-1962), «Bonanza» (1959-1973), «Perry Mason» (1957-1966), «Casei Com Uma Feiticeira» (1964-1972), «O Barco do Amor» (1977-1987), «Murphy Brown» (1988-1998) e «The Flash» (1990-1991), para além de ter emprestado a voz ao Cavaleiro das Trevas em inúmeros videojogos e animações como «The New Adventures of Batman» (1977-1978), «Batman: Return of the Caped Crusaders» (2016) ou o ainda inédito «Batman vs. Two-Face» (2017).

Tinha 88 anos.

Don Rickles (1926 - 2017)

Faleceu ontem, vítima de falência renal, o comediante norte-americano Don Rickles, célebre por ter emprestado a voz ao Sr. Cabeça de Batata na versão original dos três capítulos até agora estreados da saga animada «Toy Story».

Presença frequente em talk shows de grande sucesso na sua América natal - como o «The Tonight Show with Jay Leno», «Jimmy Kimmel Live!» ou «Late Show with David Letterman» - para apresentar os seus números de stand-up comedy escatológicos e repletos de sarcasmo, o artista nascido em Nova Iorque coleccionou igualmente presenças em filmes como «Heróis por Conta Própria» (1970), «Não Há Pescoço Que Aguente» (1992), «Casino» (1995) e a comédia «O Guarda do Zoo» (2011).

Tinha 90 anos.

Bill Paxton (1955 - 2017)

Morreu este domingo, na sequência de complicações pós-operatórias, o actor norte-americano Bill Paxton.

Ao longo da sua carreira - que teve início em 1975 com uma pequena participação na comédia de acção «Crazy Mama» - o versátil artista nascido no Texas foi-se tornando um nome conhecido e muito apreciado pelo grande público, graças à sua participação em cerca de uma centena de produções (entre curtas e longas-metragens, telefilmes, séries e mini-séries televisivas), das quais destacamos «Estrada de Fogo» (1984), o clássico «O Exterminador Implacável» (1984), «Que Loucura de Mulher» (1985), «Comando» (1985), as sequelas «Aliens: O Reencontro Final» (1986) e «Predador 2» (1990), o western «Tombstone» (1993), «A Verdade da Mentira» (1994), «Apollo 13» (1995), o filme-catástrofe «Twister - Tornado» (1995), o sucesso de bilheteiras «Titanic» (1997), «O Plano» (1998), «Submarino U-571» (2000), o excelente thriller «Pela Mão do Senhor» (2001) - que também dirigiu -, a série «Big Love» (2006 - 2011) - que lhe valeu três nomeações aos Globos de Ouro como Melhor Actor numa Série Dramática -, a aventura sci-fi «No Limite do Amanhã» (2014) e «Nightcrawler - Repórter na Noite» (2014).

Actualmente, encontrava-se envolvido na série televisiva «Dia de Treino», o remake da longa-metragem com o mesmo nome realizada em 2001 por Antoine Fuqua e que proporcionou o Óscar® de Melhor Actor a Denzel Washington no ano seguinte.

Tinha 61 anos.

Sir John Hurt (1940 - 2017)

É com grande tristeza e pesar que anunciamos que o conhecido actor britânico Sir John Hurt faleceu ontem após uma dura e infrutífera batalha contra um cancro do pâncreas diagnosticado há menos de dois anos.

Nascido na pequena cidade de Chesterfield, no Reino Unido, Hurt era um dos nomes mais respeitados e conceituados da Sétima Arte entre o público e os seus pares, rótulo merecidamente conquistado graças a performances absolutamente inesquecíveis em filmes como «Alien, o Oitavo Passageiro» (1979), «1984» (1984), «Contacto» (1997), «Harry Potter e a Pedra Filosofal» (2001), «Hellboy» (2004), «V de Vingança» (2005), «Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal» (2008), «Hellboy II - O Exército Dourado» (2008), «Harry Potter e os Talismãs da Morte: Parte 1» (2010), «Harry Potter e os Talismãs da Morte: Parte 2» (2011), «A Toupeira» (2011) e «Snowpiercer - Expresso do Amanhã» (2013).

Nomeado por duas vezes aos Óscares® pelas suas interpretações em «O Expresso da Meia-Noite» (1979) e «O Homem Elefante», de 1981, o versátil artista de 77 anos arrebatou quatro BAFTA e um Globo de Ouro ao longo da sua extensa e profícua carreira iniciada no início da década de '60, tendo sido igualmente investido Cavaleiro pela Rainha Isabel II em 2015, numa altura em que já se encontrava visivelmente debilitado.

A partir do próximo dia 9 de Fevereiro, poderá ser visto nas salas de cinema portuguesas num dos seus derradeiros papéis em «Jackie», um retrato íntimo e comovente de um dos momentos mais trágicos da história americana - o assassinato de J.F.K. - e dos delicados dias que se lhe seguiram, visto através dos olhos da icónica Primeira-Dama Jacqueline Bouvier Kennedy, encarnada por Natalie Portman.

Gorden Kaye (1941 - 2017)

Faleceu hoje, aos 75 anos, o actor britânico Gorden Kaye, célebre por ter encarnado René Artois - o dono do Café René - na sitcom da BBC «'Allo! 'Allo!» (1982-1992).

Retirado desde 2004, quando participou na série «Revolver» (2001-2004), Kaye coleccionou igualmente presenças em filmes como «Os Jovens Ladrões de Cavalos» (1976), «Aventuras em Terras do Rei Bruno, o Discutível» (1977), «Porridge - Fuga e Regresso» (1979) e «Brazil: O Outro Lado do Sonho» (1985)

A causa da sua morte ainda não foi anunciada.

Miguel Ferrer (1955 - 2017)

Faleceu esta quinta-feira, após uma árdua luta travada contra um cancro na garganta, o actor Miguel Ferrer.

Filho do multifacetado artista porto-riquenho José Ferrer e da conceituada cantora norte-americana Rosemary Clooney e primo do também famoso George Clooney, Ferrer deu o pontapé de saída na sua carreira no início da década de '80, coleccionando desde então uma série de participações relevantes em mais de uma centena de produções - entre curtas e longas-metragens, telefilmes e séries televisivas - das quais destacamos «RoboCop - O Polícia do Futuro» (1987), a série de culto «Twin Peaks» - na qual encarnou o agente do FBI Albert Rosenfield -, o remake hollywoodiano de «Nikita - Dura de Matar» intitulado «A Assassina» (1993), a comédia «Ases pelos Ares 2» (1993), a animação «Mulan» (1998), o thriller dramático «Traffic - Ninguém Sai Ileso» (2000), o blockbuster «Homem de Ferro 3» (2013) e, mais recentemente, a série de sucesso «NCIS: Investigação Criminal - Los Angeles», na qual actuou ao lado da actriz luso-descendente Daniela Ruah.

Tinha 61 anos.

Om Puri (1950 - 2017)

Faleceu esta sexta-feira, vítima de paragem cardíaca, o actor de origem indiana Om Puri.

Um dos rostos mais conhecidos de Bollywood - onde actuava regularmente desde a longínqua década de '70 - o versátil artista nascido em Ambala deixa atrás de si um leque extenso e marcante de interpretações em produções britânicas, indianas e norte-americanas, com óbvio destaque para «Gandhi» (1982), «East Is East - Tradição É Tradição» (1999), o thriller «O Fundamentalista Relutante» (2012) e o recente «A Viagem dos Cem Passos», de 2014, no qual contracenou com Helen Mirren.

Tinha 66 anos.

Liz Smith (1921 - 2016)

Morreu no passado sábado (dia 24), aos 95 anos, a actriz britânica Liz Smith.

Nascida em Scunthorpe, Smith iniciou a sua carreira no mundo do espectáculo já com 50 anos, acumulando desde aí participações em quase centena e meia de produções (entre curtas e longas-metragens, telefilmes, séries e mini-séries televisivas), das quais destacamos «A Amante do Tenente Francês» (1981), «High Spirits - Malucos e Libertinos» (1989), «Segredos e Mentiras» (1996), a nova versão de «Charlie e a Fábrica de Chocolate» assinada por Tim Burton em 2005 - no qual encarnou a avó do protagonista -, a animação em stop-motion «Wallace & Gromit: A Maldição do Coelhomem» (2005), o remake do clássico «Oliver Twist» (2005) e «Cidade das Sombras» (2008).

A causa da sua morte ainda não foi divulgada.

Carrie Fisher (1956 - 2016)

Faleceu esta terça-feira, vítima de complicações relacionadas com um ataque cardíaco sofrido na passada sexta-feira (dia 23) a bordo de um vôo com destino a Los Angeles, a actriz Carrie Fisher.

Filha de um casal de artistas - o falecido cantor Eddie Fisher e a também actriz Debbie Reynolds - a carreira de Fisher fica inevitavelmente marcada pelo seu papel como Leia Organa na saga «Star Wars», na qual voltará a marcar presença no vindouro oitavo episódio, actualmente em pós-produção e com estreia marcada para Dezembro do próximo ano. Da sua filmografia constam igualmente outros títulos conhecidos como as comédias «The Blues Brothers - O Dueto da Corda» (1980), «Ana e as Suas Irmãs» (1986), «S.O.S. - Vizinhos ao Ataque» (1989) e «When Harry Met Sally... - Um Amor Inevitável» (1989), «Gritos 3» (2000), «Matadoras» (2001), «Os Anjos de Charlie: Potência Máxima» (2003) e o recente «Mapas para as Estrelas» (2014).

Mas nem só de cinema se fez o caminho da multifacetada artista californiana. Também na escrita deu cartas assinando oito obras, com especial destaque para o romance autobiográfico "Postcards from the Edge" - adaptado ao grande ecrã em 1990 por Mike Nichols e protagonizado por Meryl Streep, Shirley MacLaine, Gene Hackman, Dennis Quaid e Richard Dreyfuss - que relatava a atribulada relação entre Fisher e a sua mãe. Actualmente encontrava-se numa tournée de divulgação do seu mais recente livro, "Memórias da Princesa: Os Diários de Carrie Fisher".

Logo que a chocante anúncio da sua morte foi tornado público, imediatamente vários quadrantes do mundo do espectáculo lhe prestaram homenagem e dedicaram algumas (sentidas) palavras, como os seus amigos e colegas de elenco Harrison Ford (Han Solo) - que recordou a actriz como alguém "único, brilhante e original" - e Billy Dee Williams (Lando Calrissian), que se mostrou "profundamente triste" com a notícia. 

Tinha 60 anos.

Bud Spencer (1929-2016)

Faleceu esta segunda-feira, vítima de causas naturais, o actor italiano Bud Spencer.

Nascido na cidade de Nápoles, o (bom) gigante de 1,90m - cujo verdadeiro nome era Carlo Pedersoli - foi um dos mais famosos e apreciados artistas do seu país, co-protagonista de várias comédias de acção e westerns spaghetti que divertiram milhões durante as décadas de '70 e '80 ao lado do seu inseparável "parceiro cinematográfico" Terence Hill, com quem contracenou em nem mais nem menos do que 18 produções, entre as quais destacamos «Trinitá, Cowboy Insolente» (1970) e a sequela «Continuaram a Chamar-lhe Trinitá» (1971), «Vamos a Isto, Rapazes» (1972), «Juntos São Dinamite» (1974), «A Super Patrulha» (1977), «Pela Medida Grande (1979), «Espiões por Conta Própria» (1983) e «Os Dois Super Polícias em Miami (1985).

Tinha 86 anos.

Anton Yelchin (1989-2016)

Morreu este domingo, vítima de um bizarro acidente de viação, o jovem actor de origem soviética Anton Yelchin.

Nascido na cidade de São Petersburgo, Yelchin emigrou ainda em criança rumo aos Estados Unidos, onde construiu uma sólida carreira no mundo da Sétima Arte. Da sua filmografia, constam títulos tão célebres quanto «Alpha Dog» (2006), «Charlie Bartlett - Psicanálise para Todos» (2007), a sequela «Exterminador Implacável - A Salvação» (2009), «O Castor» (2011), «Os Smurfs» (2011) e a respectiva continuação «Os Smurfs 2» (2013), o remake «Fright Night - Noite de Medo» (2011) e, claro, a renovada saga «Star Trek», no qual interpretou o papel de Chekov e cujo terceiro capítulo - «Star Trek: Além do Universo» - estreia já este Verão nas salas de cinema.

Recentemente, o artista falecido na cidade de Los Angeles, na Califórnia, esteve em Portugal - mais concretamente na cidade Invicta - a rodar um drama romântico justamente intitulado «Porto, Mon Amour» sob as ordens do brasileiro Gabe Klinger, no qual encarnou um jovem norte-americano que conhece uma mulher francesa (Lucie Lucas) durante uma viagem à localidade nortenha.

Tinha 27 anos.

Prince (1958-2016)

Morreu esta quinta-feira, de circunstâncias ainda não apuradas, o icónico artista norte-americano Prince.

Um dos mais profícuos, versáteis e inovadores músicos da sua geração, Prince Rogers Nelson assinou inúmeros hits ao longo da sua extensa carreira - iniciada em 1978 com o álbum «For You» - entre os quais a canção vencedora do Óscar® da Academia «Purple Rain» (1984), «Raspberry Beret» (1985), «Kiss» (1986) ou «The Most Beautiful Girl in the World» (1995), temas que lhe valeram o reconhecimento à escala global, bem como numerosos prémios - entre eles sete Grammys - e mais de 100 milhões de discos vendidos em todo o mundo.

Na Sétima Arte, destaque para a sua participação nos filmes «Purple Rain - Viva a Música» (1984), «Sob o Luar da Riviera» (1986) - que também realizou - e «Graffiti Bridge» (1990). Deixou igualmente a sua marca na banda sonora original de «Batman» (1989), de Tim Burton, da qual foi co-autor juntamente com Danny Elfman.

Tinha 57 anos.

Francisco Nicholson (1938-2016)

Morreu esta terça-feira, na sequência de complicações decorrentes de um transplante hepático a que foi submetido há cinco anos, o actor, dramaturgo, letrista, encenador e argumentista Francisco Nicholson.

Um dos nomes mais conceituados do panorama do entretimento em Portugal, cuja carreira teve início na década de '50 no antigo Liceu Camões (em Lisboa), o versátil artista deixa atrás de si um legado marcante do qual fazem parte a autoria de «Vila Faia» - a primeira telenovela nacional, na qual também marcou presença - «Cinzas» e «O Olhar da Serpente» - novamente como argumentista e actor -, bem como a participação em filmes como «Operação Dinamite» (1967) e a comédia com "cheirinho" a western «Bonança e Companhia» - ambas ao lado do igualmente malogrado Nicolau Breyner - e ainda o sucesso de bilheteiras «Tentação» (1997), de Joaquim Leitão.

Tinha 77 anos.

Nicolau Breyner (1940-2016)

Morreu esta segunda-feira, vítima de ataque cardíaco, o actor alentejano Nicolau Breyner.

Ao longo da sua carreira - que teve início em 1960 na peça de teatro «Leonor Teles» - o versátil artista nascido em Serpa foi-se tornando um nome conhecido e muito apreciado pelo grande público, graças à sua participação em mais de centena e meia de produções (entre curtas e longas-metragens, telefilmes, séries e mini-séries televisivas e telenovelas), das quais destacamos a conhecida rábula «Sr. Feliz e Sr. Contente» (1975-1976) - ao lado do comediante Herman José -, «Vila Faia» (1982) - a primeira novela portuguesa, na qual acumulou os papéis de actor, director de actores e guionista -, a comédia «Crónica dos Bons Malandros» (1984), o programa humorístico «Eu Show Nico» (1988), a sitcom «Nico d'Obra» (1993-1996), o drama portuense «Jaime» (1999), o thriller dramático «Os Imortais» (2003), o êxito de bilheteiras «O Crime do Padre Amaro», de 2005 - ano em que foi agraciado com o título de Grande Oficial da Ordem de Mérito pelo então Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio -, a adaptação ao grande ecrã da obra de Eça de Queirós e Ramalho Ortigão, «O Mistério da Estrada de Sintra» (2007), a mini-série «Equador» (2009), as animações «Gru - O Maldisposto» (2010) e «Gru - O Maldisposto 2» (2013) - às quais emprestou a voz ao famigerado vilão do título na versão dobrada em português -  a longa-metragem «Comboio Noturno para Lisboa» (2013) e a comédia dramática «Os Gatos Não Têm Vertigens» (2014).

Tinha 75 anos.

Douglas Slocombe (1913-2016)

Douglas Slocombe, o conceituado director de fotografia britânico que trabalhou com Steven Spielberg nos primeiros três filmes da saga "Indiana Jones", morreu esta segunda-feira num hospital de Londres, onde estava internado há cerca de um mês na sequência de uma queda.

Nomeado para três Óscares® da Academia - pelo seu trabalho em "Viagens com a Minha Tia" (1972), "Júlia" (1977) e "Os Salteadores da Arca Perdida"(1981) - Slocombe começou a sua carreira como foto-jornalista na revista "Life", partindo daí para uma profícua experiência na Sétima Arte em filmes tão marcantes quanto "A Dança da Morte" (1945), "As Oito Vítimas" (1949), "Roubei Um Milhão" (1951), "O Homem do Fato Claro" (1951), "O Criado" (1963), "Ambição de Glória" (1966), "Por Favor, Não Me Mordam o Pescoço" (1967), "O Leão no Inverno" (1968), "Um Golpe em Itália" (1969), "Jesus Cristo Superstar" (1973), "O Grande Gatsby" (1974), "Rollerball - Os Gladiadores do Século XXI" (1975), "Encontros Imediatos do Terceiro Grau" (1977), "007 - Nunca Mais Digas Nunca" (1983), "Indiana Jones e o Templo Perdido" (1984) e "Indiana Jones e a Grande Cruzada" (1989).

Tinha 103 anos.

George Gaynes (1917-2016)

Faleceu esta segunda-feira, de causas naturais, o actor de origem finlandesa George Gaynes, célebre por ter encarnado o Comandante Eric Lassard nos sete episódios da popular saga "Academia de Polícia" (1984-1994).

Retirado desde 2003, quando teve uma pequena participação na comédia "Casados de Fresco", Gaynes coleccionou igualmente presenças em filmes como "Viagens Alucinantes" (1980), "Tootsie - Quando Ele era Ela" (1982), "Micki e Maude" (1985), "As Bruxas de Salém" (1996) e "Wag the Dog - Manobras na Casa Branca" (1997).

Tinha 98 anos.