Direção – Tom Hooper
Elenco – Jim Broadbent, Samantha Morton, Lindsay Duncan,
Andy Serkis, Lee Boardman.
Inglaterra, 1965. Lord Longford (Jim Broadbent) é um
político religioso que tem por hábito auxiliar detentos que desejam mudar de
vida.
Ele é surpreendido ao receber uma carta de Myra Hindley (Samantha
Morton), uma jovem condenada a prisão perpétua por ter assassinado algumas
crianças e adolescentes junto com o namorado Ian Brady (Andy Serkis).
Apesar de
sua esposa Elizabeth (Lindsay Duncan) ser totalmente contra, Longford aceita
visitar Myra, sempre acreditando que todo ser humano merece uma segunda chance.
Esta produção da HBO é baseada numa história real que explora temas complexos
como política, perdão e principalmente a maldade pura. O roteiro de Peter
Morgan, que também levou outras histórias reais famosas para a tela como “A Rainha” e “Frost/Nixon”, faz uma paralelo entre uma certa ingenuidade do
protagonista que defende seus princípios de valorizar o ser humano e a maldade
em pessoa encarnada pela jovem assassina e também por seu parceiro.
As atuações
deste trio também são destaques. Vale citar que Andy Serkis cria uma figura assustadora,
que mesmo com pouco tempo na tela rouba as cenas em que aparece.
É um filme, ou
melhor, uma história sobre o que o ser humano tem de melhor e também de pior.