Um Homem percorre o mundo inteiro em busca daquilo que precisa e volta a casa para encontrá-lo. "George Moore"
segunda-feira, 30 de julho de 2007
domingo, 29 de julho de 2007
sábado, 28 de julho de 2007
sexta-feira, 27 de julho de 2007
quinta-feira, 26 de julho de 2007
quarta-feira, 25 de julho de 2007
terça-feira, 24 de julho de 2007
Aforas
Tempo de férias, por enquanto caseiras, mas com os dias mais ocupados fora deste net-mundo, a Casa de Maio irá editar uma fotografia por dia apenas, ou seja sem palavras, ou 100 palavras por cada imagem...
Boas férias a todos!
segunda-feira, 23 de julho de 2007
sexta-feira, 20 de julho de 2007
Outra janela...
Deus
O blog Palavra Puxa Palavra continua com a sua iniciativa, agradável, de publicar fotos puxadas por palavras, desta vez a proposta foi Deus - a Casa de Maio participou assim.
quarta-feira, 18 de julho de 2007
Ao entardecer...
São horas de voltar. Tu já não vens, e a espera
gastou a luz de mais um dia. Agora, quem passar
trará um corpo incerto dentro do nevoeiro,
mas terá outro nome e outro perfume. Eu volto
à casa onde contigo se demorou o verão e arrumo
os livros, escondo as cartas, viro os retratos
para a mesa. Sei que o tempo se magoou de nós
sei que não voltas, e ouço dizer que as aves
partem sempre assim, subitamente. Outras virão
em março, apago as luzes do quarto, nunca as mesmas.
Maria do Rosário Pedreira
A Casa e o Cheiro dos Livros
gastou a luz de mais um dia. Agora, quem passar
trará um corpo incerto dentro do nevoeiro,
mas terá outro nome e outro perfume. Eu volto
à casa onde contigo se demorou o verão e arrumo
os livros, escondo as cartas, viro os retratos
para a mesa. Sei que o tempo se magoou de nós
sei que não voltas, e ouço dizer que as aves
partem sempre assim, subitamente. Outras virão
em março, apago as luzes do quarto, nunca as mesmas.
Maria do Rosário Pedreira
A Casa e o Cheiro dos Livros
terça-feira, 17 de julho de 2007
Aforas
Um Dia (quase) Perfeito
Acordar com um sorriso, sacola ao ombro, a máquina fotográfica sempre. Tomar café bem forte, estrada fora junto ao mar, rádio ligado, parar junto à praia, caminhar descalça na areia molhada, depois... Uma esplanada com ou sem sol, um café, uma água com sabor a limão, um livro. Perfeito.
Depois a tarde, perdida num espaço de serra, mistério, luz, cor - a fotografar.
A noite, num bar, num cinema... perto de si.
segunda-feira, 16 de julho de 2007
Ao meditar...
Nós temos cinco sentidos: são dois pares e meio de asas.
- Como quereis o equilíbrio?
David Mourão-Ferreira
quinta-feira, 12 de julho de 2007
Tempo de agradecer...
A Casa de Maio tem o privilégio de ter amigos que gostam de demonstrar o seu carinho por este canto, mais do que o valor que estas "nomeações" possam ter, o que agradeço aqui é a lembrança que cada um de vós manifesta ao escolher a Casa.
Assim agradeço ao O meu mundo a referência Fly Awards:
E ao Poetaeusou a referência: momentUS de Excelência:Assim agradeço ao O meu mundo a referência Fly Awards:
Não vou nomear ninguém em especial, esta é uma forma de agradecer a todos.
Obrigada.
quarta-feira, 11 de julho de 2007
... era uma vez
Em Tomar
A Festa dos Tabuleiros, foi retomada no século passado, realiza-se de quatro em quatro anos, demorando quase um ano a preparar.
No cortejo, as raparigas, vestidas de branco, levam à cabeça um tabuleiro da sua altura, com cerca de 20 quilos, cada um com 30 pães e flores de papel confeccionadas ao longo dos últimos meses.Ao seu lado, o par, envergando camisa branca e calças pretas, traz uma gravata da cor da faixa da rapariga, que reflecte a cor dominante do tabuleiro que leva à cabeça.
No cortejo, as raparigas, vestidas de branco, levam à cabeça um tabuleiro da sua altura, com cerca de 20 quilos, cada um com 30 pães e flores de papel confeccionadas ao longo dos últimos meses.Ao seu lado, o par, envergando camisa branca e calças pretas, traz uma gravata da cor da faixa da rapariga, que reflecte a cor dominante do tabuleiro que leva à cabeça.
Mais informação ver o blog da Ana: Andando e pensando .
mitos & milho-rei
Rocha dos Namorados
Menir com cerca de 2 metros de altura, cuja forma faz lembrar um cogumelo. O menir encontra-se crivado de «covinhas». O topo de menir encontra-se coberto de pedras, que lhe são atiradas, principalmente por raparigas, na Segunda-Feira de Páscoa, num ritual de origem pagã, ligado ao culto da fertilidade e à adivinhação, dado que se atribui a cada pedra lançada e que caia ao chão, um ano de atraso no casamento. O nome pelo qual é conhecido este menir deve-se provavelmente a este curioso ritual.
Situado a 6 kms de Reguengos de Monsaraz.
terça-feira, 10 de julho de 2007
Ao amanhecer ...
MAR
De todos os cantos do mundo
Amo com amor mais forte e mais profundo
Aquel praia extasiada e nua,
Onde me uni ao mar, ao vento e à lua.
Cheiro a terra as árvores e o vento
Que a Primavera enche de perfumes
Mas neles só quero e só procuro
A selvagem exalação das ondas
Subindo para os astros como um grito puro.
Sophia de Mello Breyner Andresen
segunda-feira, 9 de julho de 2007
domingo, 8 de julho de 2007
Aforas
Évora.
Noite sem sono, relva fresca, pés descalços e um Céu de estrelas (talvez) para mim.
(foto anterior)
sábado, 7 de julho de 2007
Ao entardecer...
as mãos de cada dia
Os olhos de ver a luz
querem-se largos
e limpos.
Grandes e poderosas
devem ser as asas de
ganhar o céu.
As mãos são mãos de
tanta coisa que não
se podem ter de uma
maneira; são precisas
outras mãos em
cada dia
Vasco Pontes
Dovoar
Os olhos de ver a luz
querem-se largos
e limpos.
Grandes e poderosas
devem ser as asas de
ganhar o céu.
As mãos são mãos de
tanta coisa que não
se podem ter de uma
maneira; são precisas
outras mãos em
cada dia
Vasco Pontes
Dovoar
sexta-feira, 6 de julho de 2007
Ao entardecer...
Pudesse Eu
Pudesse eu não ter laços nem limites
Ó vida de mil faces transbordantes
Para poder responder aos teus convites
Suspensos na surpresa dos instantes!
Sophia de Mello Breyner Andresen
Pudesse eu não ter laços nem limites
Ó vida de mil faces transbordantes
Para poder responder aos teus convites
Suspensos na surpresa dos instantes!
Sophia de Mello Breyner Andresen
quarta-feira, 4 de julho de 2007
Ao entardecer...
Nunca soube o teu nome. Entraste numa tarde,
por engano, a perguntar se eu era outra pessoa -
um sol que de repente acrescentava cal ao muros,
um incêndio capaz de devorar o coração do mundo.
Não te menti; levantei-me e fui levar-te à porta certa
como um veleiro arrasta os sonhos para o mar; mas,
antes de te deixar, disse-te ainda que nessa tarde
bem teria gostado de chamar-me outra coisa - ou
de ser gato, para poder ter mais do que uma vida.
Maria do Rosário Pedreira
Nenhum Nome Depois
por engano, a perguntar se eu era outra pessoa -
um sol que de repente acrescentava cal ao muros,
um incêndio capaz de devorar o coração do mundo.
Não te menti; levantei-me e fui levar-te à porta certa
como um veleiro arrasta os sonhos para o mar; mas,
antes de te deixar, disse-te ainda que nessa tarde
bem teria gostado de chamar-me outra coisa - ou
de ser gato, para poder ter mais do que uma vida.
Maria do Rosário Pedreira
Nenhum Nome Depois
terça-feira, 3 de julho de 2007
Página 161 - Desafio
Desta vez a Casa recebeu um desafio do blog Palavras Previamente Ensaiadas
Assim:
Pegar no livro mais próximo (Não precisa de ser o que andam a ler)
Abri-lo na página 161
Procurar a 5ª frase completa
Colocar a frase no vosso blogue ou como comentário no meu
Não vale procurar o melhor livro que têm, usem o mais próximo
- Passar o desafio a cinco pessoas.
Livro: Segredos e Virtudes das Plantas Medicinais - Sel. do Reader's Digest, edição de 1983.
Frase: "A casca e as sementes do freixo são adstringentes e febrífugas".
Comentário: Informação sempre útil...
Página 161 a:
A Kind of Magic II
Andando e pensando
Expressões
O blog da Ka
Palavra por Palavra
Assim:
Pegar no livro mais próximo (Não precisa de ser o que andam a ler)
Abri-lo na página 161
Procurar a 5ª frase completa
Colocar a frase no vosso blogue ou como comentário no meu
Não vale procurar o melhor livro que têm, usem o mais próximo
- Passar o desafio a cinco pessoas.
Livro: Segredos e Virtudes das Plantas Medicinais - Sel. do Reader's Digest, edição de 1983.
Frase: "A casca e as sementes do freixo são adstringentes e febrífugas".
Comentário: Informação sempre útil...
Página 161 a:
A Kind of Magic II
Andando e pensando
Expressões
O blog da Ka
Palavra por Palavra
segunda-feira, 2 de julho de 2007
domingo, 1 de julho de 2007
Ao meditar...
Campo
Este verde impossível de ser,
Que alegre o camponês cultiva a prazo,
Não dá sequer para me aborrecer
Na extensão sem fim do campo raso.
Sem fim, a vida, deixa-se correr
Lisa e fatal, serena, sem acaso.
E acontece o que tem de acontecer
Como quem já da vida não faz caso.
Nada se passa aqui de extraordinário:
Tudo assim, como peixe no aquário,
Sem relevo, sem isto, sem aquilo;
Muito bucólico a favor da besta,
O campo, sim, é esta coisa fresca...
Coaxar de rãs, a música do estilo.
Afonso Duarte
Este verde impossível de ser,
Que alegre o camponês cultiva a prazo,
Não dá sequer para me aborrecer
Na extensão sem fim do campo raso.
Sem fim, a vida, deixa-se correr
Lisa e fatal, serena, sem acaso.
E acontece o que tem de acontecer
Como quem já da vida não faz caso.
Nada se passa aqui de extraordinário:
Tudo assim, como peixe no aquário,
Sem relevo, sem isto, sem aquilo;
Muito bucólico a favor da besta,
O campo, sim, é esta coisa fresca...
Coaxar de rãs, a música do estilo.
Afonso Duarte
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