Mostrando postagens com marcador tecidos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador tecidos. Mostrar todas as postagens

02 novembro 2012

Vera Wang - primavera 2013

Pra mim o bordado nem era necessário. 
Um tecido desses já dá conta do recado...

29 outubro 2012

Seda Brasileira

Recentemente soube que o Brasil fabricava Seda.
E, agora, me veio a informação de que é a melhor seda do mundo!
A famosíssima griffe Hermès, produtora de lenços de seda ultra caros, prefere pagar mais caro pela seda brasileira do que utilizar outras.

Mas, mesmo assim, o fabricante (BRATAC) está em dificuldades.

Minha cara Presidenta, em lugar de dar isenção de IPI para fábricas de automóveis multinacionais e entupir as ruas de nossas grandes cidades de forma que o trânsito quase não anda, não seria melhor apoiar esse tipo de iniciativa, em que já temos o diferencial de qualidade?

Agora, é preciso descobrir se há tecelagens nacionais que usam este fio...

11 março 2012

Lojas de tecidos

Fazendo minha "ronda" habitual pelos sites amigos, encontrei um simpático post das meninas do "SuperZiper"  com vários endereços de tecidos em São Paulo, onde elas moram.

Como carioca, não poderia deixar de preparar uma pequena listinha das lojas que eu conheço aqui na Cidade Maravilhosa (As imagens vieram, na maioria, do Google Maps).

05 outubro 2011

Vestido Missoni

No ano passado comprei uma malha com uma trama em zigue-zague, inspirada no estilo da marca italiana Missoni.
Desde então estou imaginando o que fazer com ela.



21 maio 2011

Dévoré

Processo de embelezamento de tecidos através da aplicação de um ácido que destrói parte das fibras, deixando um desenho em relevo, normalmente com partes transparentes.

27 abril 2011

Estampas - 2

Em 1783, Thomas Bell, um Escocês, inventou uma máquina de estamparia que utilizava um rolo de cobre gravado.


Este é, basicamente, o método usado atualmente, sendo que o cobre foi substuído por cilindros perfurados que podem ser cobertos com cera ou fotolitos.


12 março 2011

Estampas - 1

A estamparia é um processo de transferência de cor apenas na face do tecido, de forma repetitiva.

Enfatizo a expressão repetitiva, porque a pintura direta sobre um tecido, embora seja uma decoração, é única, e, portanto, muito difícil de repetir mantendo um padrão, ainda mais se pensarmos em grandes quantidades de tecido.

20 fevereiro 2011

Tingimento

Como já disse antes, as fibras originalmente têm a cor bege...  Assim, para obter tecidos coloridos, eles devem ser submetidos à tintura, seja da fibra, do fio, ou do tecido já pronto.

depósito de algodão das indústrias Cataguases
Temos assim:
corantes - elementos solúveis que são absorvidos pelas fibras e chegam até o seu interior.
pigmentos - elementos não solúveis, aplicados e fixados ao tecido por meio de resinas, utilizados em estamparia.


Tecidos listrados com fio tinto
Tingimento da fibra:  Com este processo pode-se obter artigos mesclados. No caso de artigos sintéticos os pigmentos podem ser adicionados ao produto antes do filamento.  É aplicado mais comumente às lãs.

Tingimento do Fio: Mais indicado para produção de tecidos listrados, xadrez ou jacquard.  Para os tecidos lisos, as cores saem mais iguais.


Tingimento do Tecido: Mais comum, já que diminui o desperdício de material e de tempo pois ocorre junto com o beneficiamento dos tecidos. Desbota mais facilmente que o fio tinto.



Cada tipo de tecido exige um tipo diferente de corante/pigmento.  Há muitos anos, uma amiga muito querida  era responsável pelo setor de tinturaria de uma indústria de lingeries.   Perguntei por quê ela devia estar sempre na fábrica depois de definida a composição química da tintura.  Ela, então  me explicou que para fazer um sutiã eram necessários diversos tingimentos, ou seja, diversas composições, de acordo com as partes que o compõem: a lycra, o elástico de baixo, o elástico das alças, o tecido do fecho, as linhas, o lacinho da frente...
Não fosse o bastante, é fato que também a qualidade dos tecidos e dos corantes varia conforme o lote produzido, motivo porque são sempre necessários ajustes durante o processo.
Para que tudo saia da mesma cor há muito trabalho envolvido.... 

No seguinte vídeo, que fala sobre uma confecção francesa de lingerie, a entrevistada menciona este problema da cor, em 39 componentes diferentes!

http://www.linternaute.com/video/212889/visite-dans-les-ateliers-de-lingerie-simone-perele/


Esse é um dos motivos porque às vezes é complicado tingir uma roupa pronta em casa. Em primeiro lugar, é preciso conhecer a composição do tecido para escolher o corante correto.  Depois, torcer para que as linhas que foram utilizadas na costura sejam do mesmo material,  senão a roupa é tingida e a linha permanece na cor anterior...

Curiosidades:
Hoje, a indústria petroquímica modificou a forma com que as tintas e cores são obtidas no mundo, mas, até o seu desenvolvimento, as cores eram obtidas de vegetais, animais ou minerais, sendo que para obter determinadas cores, o custo era muito alto.  Conseqüentemente, vestir determinadas cores era privilégio restrito aos ricos.
Por exemplo:
Flor de íris - pigmento verde
Pau brasil - pigmento rosa ou vermelho
Curcuma - pigmento amarelo
Chifre de cervo  - pigmento preto (Os cervos perdem seus chifres anualmente - não era necessário matar o animal para isso)
Lápis-lazuli - pigmento azul
Malaquita - pigmento verde
Determinados tipos de terra - pigmento ocre

Para uma lista mais detalhada, consulte: http://www.or-pigments.com/


31 janeiro 2011

Beneficiamento de Tecidos

Após terminada a tecelagem, o tecido passa por vários tratamentos que visam modificar sua aparência, qualidade ou maleabilidade, retirando impurezas como as ceras utilizadas nos fios para que deslizem bem nos teares, etc.

Chamuscagem - o tecido passa por chamas, queimando sujeiras e pequenas fibras soltas.

Desengomagem - o tecido passa por água quente ou vapor, ou por enzimas específicas de acordo com o tipo de goma que fora utilizado nos fios.

Purga - Aplicação de um detergente e de um emulgador (não me perguntem o que é isso!) em meio alcalino. Esse processo (também conhecido como cozinhamento), visa eliminar as gorduras, ceras, resinas ou parafinas e óleos.

Alvejamento - Aplicação de produtos químicos alvejantes como Peróxido de hidrogênio, Hipoclorito de sódio ou clorito de sódio, seguida de lavagem.

Branqueamento óptico -  Mesmo após o alvejamento, o tecido tem tendência a refletir uma coloração amarelada. Através deste processo, aplica-se um produto (a quente) que reflita raios azulados e avioletados que combatem o tom amarelado dando a impressão de um branco mais branco.

Mercerização -  Processo criado por John Mercer em 1848. Aplica-se (a frio) soda cáustica concentrada e hidróxido de sódio sobre o tecido de algodão sob tensão.  Em seguida, o tecido precisa ser lavado eneutralizado através de um banho de ácido, sempre sob tensão, evitando irritação no toque à pele.   Este processo faz com que as fibras inchem, diminuindo os espaços entre os fios, dando ao tecido uma aparência mais lustrosa e um toque mais macio.

Flanelar - O tecido é construído com fios mais grossos passando em uma de suas faces, esses fios sofrem a ação de atrito de guarnições em movimento levantando suas fibras, dando um toque de pelúcia.

Navalhar: Usado especialmente em tecido de felpa (atoalhados), em que navalhas passam tocando o tecido, cortando a felpa.

Lixar: O tecido passa em contato em cilindros giratórios em alta velocidade recobertos com lixa, criando no tecido um aspecto de toque chamado ‘pele de pêssego’.

Ramagem - Processo em que os tecidos são presos somente pelas ourelas (laterais) e passam por uma estufa para secagem e/ou termofixação, sem sofrer nenhum contato em suas faces. É realizado em tecidos de fibras sintéticas, fazendo que os fios se estabilizem, fixando a largura e gramatura do tecido.

Sanforização -  Processo de encolhimento mecânico do tecido no sentido do urdume (comprimento). Durante a tecelagem, os fios do urdume estão esticados, tensionados.  Posteriormente, se a roupa confeccionada com este tecido for submetida à lavagem caseira, tenderá a encolher muito.  Para evitar este problema, o tecido deve ser encolhido antes de ser utilizado.  Às vezes, 100 metros podem se tornar 85 metros, motivo porque alguns produtores reagem ao processo.  (Eu, por via das dúvidas, molho qualquer tecido que compre antes de usá-lo).

Calandragem - Processo em que o tecido passa entre cilindros sendo espremidos com alta pressão e com alta temperatura, achatando a sua superfície.  Resultando em um tecido com maior brilho e melhor toque.

28 janeiro 2011

Tecidos (2)

Ligamentos
A quantidade de fios do urdume pelos quais passa a trama determina o tipo do ligamento:

Tela - o mais simples e intuitivo, ou seja, a trama passa por cima de um fio e por baixo do seguinte e, assim, sucessivamente. Também conhecido como ligamento Tafetá.  O produto final tem superfície plana e regular.




Sarja - a trama passa por cima de um fio do urdume e por baixo de 2, sendo que a cada carreira, desloca-se um fio, criando uma textura diagonal, bem característica dos jeans.
Pode-se tecer de forma a espelhar as diagonais, gerando um zigue-zaque, efeito conhecido como espinha de peixe.
O tecido resultante é mais maleável que os de tela, facilitando a moldagem, e amarrota menos.


Cetim - é o nome do ligamento, que acabou sendo confundido com um dos tecidos feitos desta forma.  A trama é similar à sarja, só que em repetições de cinco a doze fios de urdume e de trama, o que faz com que a diagonal não seja claramente visível.  Esse ligamento produz um tecido maleável, com superfície lisa e brilhante.


Jacquard - tipo especial de ligamento, segundo formas complexas de entrelaçamento da trama com o urdume, de forma a produzir desenhos e texturas.



Malha - É uma exceção à regra, já que não há um entrelaçamento de dois fios, mas de apenas um fio, através de laçadas, como no tricô.






Torção

Como já vimos na parte sobre os fios, estes podem ser torcidos em duas direções distintas, condição que afeta também a tecelagem.  Ora, independentemente do ligamento utilizado, o entrelaçamento da trama com o urdume se faz em um ângulo de 90o.  Quanto mais próximos ficarem os fios, mais compacto o tecido e melhor sua qualidade.
Assim, se os fios da trama e do urdume houverem sido torcidos segundo o mesmo padrão (os dois em S ou os dois em Z), menor o espaço entre eles.

No entanto, podem ser utilizados fios com torções distintas para obter efeitos especiais de textura, como no crepe.

Ver também (http://textileindustry.ning.com/group/desenvolvimentoprodutotxtil/forum/topics/brins-sarjas e http://tecelagem-artesanal.blogspot.com/2007/11/tapetes-e-passadeiras-finlandesas.html)

[continua...]

23 janeiro 2011

Tecidos

Resolvida a questão dos fios, o entrelaçamento destes produz os tecidos.
Então temos fios (longos), que são estendidos em um tear e outros fios (também longos) que vão sendo entrelaçados entre os primeiros, em movimentos de ida e volta, e, concomitantemente, sendo apertados uns contra os outros.
Os tecidos variam segundo a combinação: da qualidade dos fios, associada à forma de entrelaçamento e ao tratamento dado ao tecido ao final.



Basicamente é isso, mas vamos detalhar um pouquinho mais:

(A) - Urdidura (Urdume) - Base do produto.  Fios esticados no tear, no comprimento do tecido.(C)

(B) - Trama - Fios que vão sendo trançados pela urdidura, em movimentos de ida e volta.

(D) Pente - parte do tear que separa os fios para permitir a passagem da trama, segundo o produto que será tecido.

(E) Cala - espaço entre os fios do urdume por onde passa a Navete (F) com a trama.

(a imagem foi retirada deste site: http://www.ribeirinho.com.br/teares.htm)

13 janeiro 2011

Fios

Como já vimos, à exceção da seda (que já é produzida pelo animal em um longo fio) e dos fios sintéticos, que são extrudados também em longos fios,  a maior parte das fibras naturais é formada de pequenos fiapos e, após serem limpas, devem ser torcidas para gerar os fios.

Durante muitos anos, esse processo era manual, feito pelas mulheres, como se vê das seguintes iluminuras em manuscritos da idade média.



O exemplo clássico da literatura mundial é o da "Bela Adormecida", que se feriu em uma "roca de fiar".

Hoje em dia, obviamente, a fiação é realizada por máquinas, gerando metros e metros de fio por segundo.


A torção pode ser feita em S ou Z, conforme o sentido da rotação que foi aplicada às fibras.
Para a maior parte dos mortais, esta informação pode parecer inútil, mas a forma de torção do fio altera o uso que o fio terá.  Quem já se aventurou a fazer tricô já deve ter tido a experiência de ver o fio se separar no meio do trabalho (porque estava sendo destorcido).

Normalmente os fios básicos são torcidos em Z, permitindo sua utilização na fabricação de fios compostos, torcidos em S.


Para a fabricação da linha de costura, no entanto, utiliza-se a forma inversa (o fio final é Z), já que a rotação aplicada pelas máquinas de costura ao fio lhe causaria danos se fosse ao contrário.


Antes da torção, as fibras podem ser penteadas ou não, o que afeta a qualidade do fio produzido:
Fio Cardado - é aquele cujas fibras não foram penteadas e, conseqüentemente, possui mais fibras curtas, tornando-o mais irregular, mais frágil e propiciando a formação de bolinhas.
Fio Penteado - a penteadeira retira as fibras mais curtas e impurezas, deixando somente o material de melhor qualidade, produzindo um fio melhor.  No entanto, como parte da matéria-prima não é aproveitada, o produto final é mais caro.

Na imagem, também da idade média, vê-se uma mulher (à direita) penteando os fios.

Em sua maior parte, as fibras, na sua forma natural, vêm em tons de bege, e os fios devem ser branqueados ou tingidos antes de enviados à tecelagem.
Eventualmente, os tecidos são tingidos após, mas o tingimento do fio garante melhor fixação da cor, motivo porque muitas vezes os tecidos são vendidos com o aviso (fio tinto), como propaganda de sua melhor qualidade.

Após a torção, os fios recebem diversos tratamentos químicos, para aumentar resistência, brilho e maciez, como, por exemplo:

Mercerização = O fio (ou tecido) de algodão é submetido a uma solução de soda cáustica a frio. Este acabamento aumenta o brilho do material e o torna mais encorpado e resistente.

Filamentos de metais também são transformados em fios.  Sua baixa resistência, no entanto, impõe que eles sejam tecidos juntamente com outros fios mais resistentes, ou sejam aplicados em detalhes, como linhas de bordado.
(A imagem veio do Museu Histórico Nacional-  Casaca de Oficial do Paço Imperial. Lã bordada com fios de ouro e de prata. Pertenceu ao Barão de Sorocaba.)

07 janeiro 2011

Fibras (2)

Fibras Químicas
Normalmente classificadas como Artificiais ou Sintéticas
São criadas por extrusão, ou seja, a matéria líquida é prensada através de um recipiente com furos, sendo os fios imediatamente solidificados   (Para quem sabe cozinhar, o processo é parecido com a forma de fazer fios de ovos).


Fibras Artificiais:
Fibras formadas por processos químicos a partir de materiais da natureza que, originalmente, não são encontrados na forma de fibras, como, por exemplo, a celulose.
São exemplos:  Acetato, modal, raiom, tencel, viscose.

Fibras Sintéticas:
Fibras formadas a partir da nafta petroquímica, como o poliéster e a poliamida (e, consequentemente, a microfibra) ou a partir do propeno, como as fibras acrílicas.


Nylon ou Poliéster?

NYLON ou POLIAMIDA - Primeira fibra sintética criada pelo homem nos anos 30. Se caracteriza pela resistência, brilho e elasticidade O produto resultante é de fácil lavagem, resiste ao amarrotamento, tem baixa absorção de umidade, toque agradável, e secagem rápida.  É mais sedoso e permite melhor transpiração que o poliéster.

POLIÉSTER: fibra derivada do petróleo, também com ótima resistência, baixo encolhimento, secagem rápida, sendo resistente ao amarrotamento e abrasão, baixa propagação de chamas.  É mais barata que a poliamida, mas tem como desvantagem a dificuldade no tingimento, que requer mais calor e tempo para a fixação da cor.

Maiores informações podem ser encontradas:
e na wikipedia, é claro....

03 janeiro 2011

Fibras (1)

Eu não sou tão velha assim, mas me lembro da chegada da Lycra no Brasil, no final dos anos 70.
Até então, os maiôs e biquinis eram de helanca (urghh!) ou outros tipos de malha sem a elasticidade e maciez da lycra (Spandex - Elastano).
 Houve tempos (que eu não peguei, é claro) em que os maiôs eram feitos de lã. Imaginem o peso da roupa após entrar na água!
Na imagem, um Maiô masculino em lã da década de 1920 que está no Museu Histórico Nacional.

Só por causa da entrada desta fibra sintética (Elastano), passamos a ver, além dos maiôs e biquinis,  roupas de ginástica, jeans com stretch e toda uma gama de tecidos com fibras mistas, com mais elasticidade.

Desta forma, podemos ter uma idéia da importância das fibras no dia-a-dia das pessoas.   Marco Polo, em seu relato de viagem (Il Milione), escrito por volta do ano 1300, mostra como a descoberta da seda afetou o comércio e as relações entre ocidente e oriente, mudando toda a configuração do mundo, inclusive com a chegada dos europeus aqui no nosso território tupiniquim.

Mas vou deixar de brincadeira e ser mais séria.  Em nossos dias temos:

Fibras Naturais:
são aquelas retiradas de fibras ou fios obtidos diretamente da natureza e os fios são obtidos através de processos mecânicos de torção.  Podem ter origem vegetal ou animal.  As principais são:


Algodão -
fibra vegetal retirada do fruto do algodão.
Há referências de que os tecidos de algodão tenham sido levados do Oriente para a Europa no século IV a.c. por Alexandre, o Grande.
A flor é colhida, descaroçada, cardada (ou seja, separada), penteada e, em seguida, fiada.
É uma fibra excelente, por absorver bem a umidade, gerando um tecido macio e durável mas que encolhe com a lavagem, motivo porque deve ser pré-lavado antes da confecção.


Linho -
fibra vegetal retirada da planta de mesmo nome, que dá, além da fibra, o óleo, a semente de linhaça, etc.  A fibra é retirada do caule da planta.  Para que este seja longo, evita-se a ramificação semeando-se as plantas bem perto umas das outras.  O fio é retirado após a prensagem do caule e a espadelagem (cardagem seguida de batidas, processo repetido).
Gera um tecido resistente, fresco, que não encolhe mas amarrota facilmente.



Seda -
fibra de origem animal, retirada do casulo que a larva de um inseto (bombix mori - chamada aqui de bicho-da-seda) constrói em volta de si mesma até virar mariposa. É um fio longo, resistente e naturalmente brilhoso.

As larvas se alimentam quase que exclusivamente de folhas de amoreira. Cerca de 10 dias após os casulos terem sido terminados, eles são retirados, colocados em uma estufa e, após, fervidos para que se retire a cola natural que os mantém unidos.   Em seguida, são agitados para que as pontas se soltem e o fio possa ser desenrolado.
As fibras possuem grande elasticidade e após serem esticadas, voltam ao tamanho original.  
O tecido é muito fino, leve e não provoca irritações na pele. No entanto é frágil e deve ser lavado com muito cuidado.


Lã -
Fibra animal, retirada de diversos animais, como as ovelhas, cabras , lhamas, camelos e até coelhos.
A espécie de cada animal, bem como sua raça e, até, o local do corpo de onde a fibra é retirada, implica em uma grande variedade da qualidade do material.
Na figura, a qualidade diminui conforme aumenta o número.

Nos carneiros, a tosquia ocorre, normalmente, na primavera, e não representa nenhum sofrimento para o animal, cujo pelo normalmente é retirado em uma peça inteira que, em seguida é lavada e penteada.

Alguns tipos bem conhecidos de lã são:
Merino - retirado de ovelhas;
Mohair e Cashmere - retirado de cabras, sendo o segundo de uma espécie particular, de mesmo nome, cuja lã de melhor qualidade vem do pelo mais fininho do peito e ventre do animal.
Angorá - retirado de coelhos.

Como disse, essas são as principais, utilizadas na fabricação de tecidos e linhas, mas há muitas outras, como a Juta, usada para fazer cordas, o Sisal  usado em tecidos rústicos, para sacos de transporte de mercadorias e o Rami, parecido com o Linho, mas um pouco mais áspero.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...