Não percam

Não percam os comentários orquestrados ao meu blog. Agora eles acreditam da tese da proteção virtual. Errados. Estão errados. Aqui na internet nada é escrito sem que seja possíveldescobrir de onde vem.

Racismo é crime para todos!

Dia carregado de luta pelo respeito as diferenças e pela vida. Relançamos num belo ato a frente parlamentar lgbt. Militantes de todo o país lotaram o congresso. Alegre e emocionante, como sempre.
Mas a alegria dura pouco. Até porque, nesse caso concreto, a alegria apenas nos dá forças para superar obstáculos. E hoje... Bem... Superamos uma porção deles. 
Vocês devem ter visto as declarações do Deputado Jair Bolsonaro sobre mulheres, homossexuais e mulheres negras. Não conheço Preta Gil. Mas ao ofender uma mulher negra daquela forma ele cometeu o crime de racismo. E eu não poderia, como militante e
Presidente da comissão de direitos humanos, deixar de lutar para que ele seja punido. Assim como qualquer brasileiro deve ser.
Juntamos 20 deputados (eu, jean Willis, briZola Neto, jandhira fegalli, chico Alencar, ivan valente, perpetua Almeida, padre luis Couto, Domingos Dutra, emiliano José, Luiza erundina, luis Alberto, Edson santos, erica Cokay, Marina...) e tomamos algumas medidas:
1. Encaminhamos ao Presidente da Câmara pedido para que a corregedoria investigue e denuncie, se achar correto, ao deputado para o Conselho de ética por quebra de decoro.
2. Encaminhamos à Procuradoria geral da republica para que tome as medida judiciais cabíveis.
3.encaminhamos ao Conselho de direitos da pessoa humana e secretaria da igualdade racial
4. Pedido para que seu partido faça nova indicação para a Comissão de Direitos Humanos.

Gostaria de salientar que após as medidas serem anunciadas, Bolsonaro fez muitas declarações dizendo não ser racista, mas homofobico. Faz isso porque no nosso país racismo é crime e homofobia não.
Por isso, precisamos muito da mobilização de vocês. Racismo é crime para todos os brasileiros. Pelo fim da violência, da intolerância, Por um Brasil de paz, colorido. Vamos fazer do limão Amargo do preconceito de Bolsonaro uma bela limonada contra o preconceito. Esse episódio passará (espero que com resultados). O que pode ficar é a atenção e a luta para que criminalizemos a homofobia. E a certeza de que racismo é crime, para todos!

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Texto escrito no iPhone, desculpem
Erros eventuais. 

Adesivos de Zé de Alencar

Era o ano de 2002 e muitos cortavam o seu nome dos adesivos na cores verde e azul da campanha presidencial. Radicais não admitiam o empresário José de Alencar, do PL, ser vice de Lula, o líder operário.
Vitória. O líder operário e o empresário ganharam as eleições e fizeram uma dobrada de entrar pra história. Na história política pelo que construíram juntos para o desenvolvimento do Brasil. Na história das belas amizades,  pelo carinho e lealdade entre ambos.
Paralelo a todas as transformações promovidas pela dupla, destacava-se uma voz permanentemente ativa na defesa do setor produtivo nacional, contra os grandes bancos, contra a alta taxas de juros. Alencar se mostrava uma voz avançada na defesa de um projeto de país soberano e socialmente justo.
Surpresa geral. 
O empresário, apaixonado pelo Brasil, passou a ser parceiro dos trabalhadores na disputa de rumos do governo.
Eis que vem o câncer. E esse câncer apresenta ao grande público um homem forte e doce, sorridente e de uma fé que o agigantava diariamente. Quem não lembra dele, em pleno hospital, de terno para a posse da Dilma? Alencar virou símbolo de um otimismo sem fim. Até que hoje esse fim chegou. E ninguém mais achava que isso seria possível. Parecia que ele sempre voltaria sorrindo para dizer que havia sobrevivido. E todos sentimos a perda de uma pessoa querida, de alguém da família. Uma tristeza pincelada pela sensação de que ele descansará em paz. E a lembrança do homem forte contra o câncer. E contra os juros!   
E aqueles que rasgavam adesivos sentem orgulho do grande patriota que nos acompanhou na na ultima década.


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texto escrito iPhone      

A cigarra

http://www.youtube.com/watch?v=a5druzR1ok8&feature=youtube_gdata_player

aqui do celular mesmo a música que representa muita coisa importante na minha vida. Amo.

O retorno

Um pouco acanhada ela perguntou: "abandonaste ao blog?". Respondi um não seco, cheio de dúvidas e meias verdades (ou meias mentiras). Eu não havia escrito sobre sua gravidez, seu chá de fralda, seu aniversário em 14 de março. E ela sentia falta. Afinal, o blog sempre foi o meu espaço de declarar o amor e a dor, a presença e a ausência.
O blog está um pouco de lado, Mari. E eu tenho feito um esforço bem grande para voltar a escrever. Talvez Quintana estivesse certo naquela sentença dura sobre o cigarro e o suspiro (desconfie dos que não fumam, eles não tem vida interior. Fumar é uma maneira disfarçada de suspirar). Talvez ele estivesse tão certo que quatro meses atrás eu tenha escolhido entre suspiros e dores de cabeça. E tenha deixado os dois de lado quando parei de fumar. 
É uma guerra. Valeu cada esforço. Não tenho mais aquelas dores infernais, que me deixavam frágil e caída, sem crer na vida. Só quem estava perto sabe como elas eram frequentes, como me deixavam mal. Sem o cigarro elas acabaram. Mas também diminuiu, provisoriamente, a minha paixão pela escrita.
Calma! Passa, Mari. Passará. Está passando. E se é verdade que, para minha felicidade plena, não te escondo mais atrás de textos tristes (como na abertura do blog) e, portanto, estás menos aqui; também é verdade que a Beatriz deve colorir muito esse espaço!
Como dentro dessa tua barriga gigante já anima a nossa vida!

Cidade da minha vida: Parabéns!

Era um tempo em que aquele nome apenas constava nos trabalhos escolares para responder a tradicional pergunta sobre "cidade em que nasceu". Depois um sentimento contraditório de não pertencimento. Ou de um pertencimento múltiplo. Como se fosse possível pertencer a tantas cidades quantas eu percorria com meus irmãos, meus brinquedos, meus animais de estimação. Os espaços físicos caracterizavam a cidade para mim. A casa dos meus avós, os restaurantes, o verde das árvores e um trambolho enorme chamado shopping.
Alguns poucos anos mais tarde o símbolo passou a ser a ponte e a convivência mais sistemática. Cada vez que eu observava os edifícios e a rodoviária, sabia que era daqui e que não era correto eu não me sentir parte da cidade que me gerou. A cidade Que garantiu o estudo e o encontro de meus pais. Mais do que isso: a cidade que estava presa por seu lago e que nos permitia a liberdade, ao cruzar a ponte do Guaiba.
Com 14 anos o retorno definitivo. Os ônibus, o medo, o apartamento que aprisionava a menina criada correndo solta, o verde. O rio. As pessoas. A minha cidade. A cidade descrita de maneira tão sensível por Quintana. Eu crescia, olhava, sentia essa cidade como
Meu próprio corpo.
Nos últimos quinze anos vivi a cidade da educação, das bandas de um rock único, das linhas de ônibus transversais, da participação política. Vivi a cidade da primavera florida e da chuva gostosa do outono. Dos calores infernais e de frios descomunais. Das compras no mercado público, da pipoca da nona no brick. Vivi a cidade da carne bem assada e da feira ecológica, do Bom Fim e do nosso Rubem Berta. Do rio que é lago. Dos jovens e dos idosos.
Descobri minha Porto Alegre e ela me descobriu. Foram tantas indas e
Vindas (pela BR 116), tantas vezes a ponte cruzada e a pergunta respondida... Foram tantas que um dia Porto Alegre me aceitou como sua filha e eu a senti como mãe. A filha que saiu de casa aos 2, por escolhas não suas, e voltou aos 14.
Hoje me sinto alguém privilegiado. Eu sou daqui. Mas carrego uma paixão pela cidade equivalente aos que a adotaram como mãe! Eu a escolhi!
Feliz aniversario cidade dos meus sonhos e da minha vida!

Mais PCdoB

Parabéns PCdoB!

Parece que foi ontem. A casa antiga, de dois pisos. A primeira vez que eu entrava em uma sede do PCdoB. Depois, a sede ao lado dos grandes comícios na Epatur. Era 1999 e eu conhecia, de perto, o Partido Comunista do Brasil. 12 anos separam a Manuela de hoje, daquela menina (!!!) que começando a universidade iniciou a participação na militância política.
Hoje meu Partido comemora 89 anos. E sempre me ponho a pensar na forma como nossa história foi construída. E penso na forma como essa história de lutas do nosso povo brasileiro me seduziu, conscientizou, educou, disciplinou, apaixonou. Como minhas idéias foram sendo as de meu partido, as de meu partido as minhas idéias. Penso sempre em todo o processo.E sempre me emociono.
Me emociono com a origem que se confunde com o Brasil moderno da semana de arte, com a resistência ao Estado Novo e a sapiência da compreensão da Era Vargas. Emociona a todos nós lembrar daqueles que não conhecemos porque tombaram na ditadura. Alegre e estimula pensar nas jovens gerações, que viveram os duros anos da queda do muro, da redemocratização, do Fora Collor, do neoliberalismo. Depois, a geração das vitórias e lutas com Lula. Cada tempo uma gente, os mesmos ideais.
Não existe um PCdoB para receber parabéns pelos 89 anos em defesa dos trabalhadores e da liberdade. Existem milhares. Milhares de homens e mulheres que construiram o nosso sonho em 1922 e que mantiveram vivo em todas as travessias. O PCdoB somos todos nós. Militantes apaixonados pela causa da igualdade.Parabéns a cada uma e a cada um de nós.

Novo site!

Ferramantas de comunicação virtual acabam de complementando. Quando lancei o blog ele era o espaço mais vivo de minha relação com amigos. O site relatava os principais fatos políticos e o blog era um espaço meu.
Com o twitter isso ficou tudo misturado. Um pouco do que sinto e penso, um pouco de agenda... Um pouco de tudo! 
Ontem lançamos o novo site. Ele foi reformulado para dar conta do nível de atualização que o twitter permite. Ou seja, hoje vocês tem acesso a tudo o que eu faço no dia. Logo, o site deve qualificar aqueles 140 curtos toques.
O blog acabou ficando um espaço menos atualizado. Peço desculpas por isso. Mas vejam só: ali no cantinho, no espaço do twitter, muda tudo, o tempo todo. Ou seja, o período em que menos atualizo o blog é aquele em que mais entro na internet para garantir transparência ao mandato.
Fico feliz com o site novo, com a galera no twitter, nas outras redes... É isso que garante um mandato virtualmente mais colaborativo. Aqui vocês sabem o que eu faço. Mas também ajudam a fazer! 

São Lourenço

Vivi em São Lourenço muitos anos. Lá fui alfabetizada. Brinquei em suas ruas, corri na sua praça. Fiz da Lagoa a praia minha e de meus irmãos. Custo acreditar que aquela doce água possa ter causado tantos danos aos seus filhos. Custo crer que os lourencianos estejam sofrendo tanto. O que aprendi com aquela gente? A ter coragem e força. Que todos tenham força e fé para reconstruirem suas vidas.

Fluxo de pensamento

Carnaval, carro alegórico quebrado, samba lindo, derrota inesperada. Descanso. 
8 de março, mulheres de luta, Dilma presidente. 
Trabalho, viagens, comunidades, necessidade. Falta. Falta água, comida, escola, creche. Falta tudo. Sobra esperança.
Os dias estão intensos. Blog está abandonado por estar Tudo muito corrido. Voltando pra valer pra cá! 

Está chegando...

Hoje pela manhã alguém me convidou para uma reunião depois do carnaval. Eu, ocupada com o trabalho, só ando tendo tempo de pensar e viver o dia em que acordo. Lembrei e sorri. Sexta-feira já estou no nosso sambódromo.Sábado já é dia de entrar na Avenida com a minha, a nossa Imperatriz!!! Amo tanta coisa que a vida me mantém longe. O estádio com o meu Inter, o carnaval. Mas sexta... chegou o meu dia!