As manifestações dos alunos e alunas contra a reorganização
imposta sem consulta e/ou diálogo, com os/as maiores interessados/as e
impactados/as, pelo (des)governo do Estado de São Paulo é tratada como uma
rebelião carcerária. Aliás, como toda e qualquer manifestação popular. Isso não
é mera coincidência, afinal, tanto escolas quanto presídios são instituições de controle de um estado
que também é instrumento de manutenção social nas mãos de uma elite colonizada por
pensamentos e valores eurocêntricos.
Democracia onde? Isso se chama aristocracia,
decisões concentradas nas mãos de poucos e empurradas guela abaixo de forma
autoritária e arbitrária. Não existe democracia quando o estado é
propriedade privada de alguns que concentram a maior parte da renda em suas
ações e contas no exterior e compram mandatos políticos através de patrocínio
de campanhas devassas. "Eu banco seu mandato e você faz e defende tudo que
me interessa meu pau mandado".
E Quando o oprimido se rebela o opressor se
revela...
... em suas ações repressoras.
E sabemos bem que, apesar de ser uma escola pública
se a Fernão Dias, (...dar o nome de bandeirantes à escolas já mostra a real
finalidade dessas...) fosse nos extremos periféricos da cidade, a ação da
polícia seria ainda mais truculenta, violenta, repressora e irracional. Porque,
nas periferias já estão acostumados a fazer acontecer conforme bem
entender, lavarem suas mãos em sangue, saírem impunes e ainda serem
condecorados com medalhas. Afinal, quando a violência policial bandeirante é na
periferia aqui tudo pode, ninguém nada vê, ninguém nada sabe.
Mas, ao menos, algo positivo. A desobediência e
enfrentamento de alunos, alunas e alguns professores/as mostra que, mesmo tendo
um projeto de escola como instrumento de controle social de: sente,
cale a boca e obedeça, apesar de ter grande impacto e êxito, ainda não
consegue atingir e anestesiar a juventude e o povo em sua totalidade.
Viva a rebeldia juvenil! E que ela dure até
morrermos de velhice.
Não precisamos reorganizar as escolas, precisamos reinventá-las.
Não precisamos reorganizar as escolas, precisamos reinventá-las.
Pelo fim da polícia como instrumento de extermínio
e encarceramento da juventude do povo negro, indígena, pobre e periférico e
contenção da vontade do popular.
#Pelofimdapolícia
#Pelofimdoestadocomoinstrumentodecontrole
#Pelofimdaescolacomoinstrumentodecontrole
#Contraareorganização
#PorumaEducaçãolibertária
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#Pelofimdoestadocomoinstrumentodecontrole
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