Hoje ao navegar por uma rede social me deparei com a seguinte manchete:
Culturas indígena, afro e periférica afirmam sua existência na Bienal . kkkkkkkkkkkk. Não é pra rir?
Parabéns a tod@s que estarão por lá, mas... NÃO!
NÃO! Essas manifestações culturais não precisam do reconhecimento do circuito burguês da "arte", nem de suas instituições e nem de seu mercado para se afirmarem como tal.
Não é uma piada essa manchete?
Como se essas manifestações culturais (algumas milenares) precisassem de, autorização, reconhecimento ou carimbo dessa instituição elitista para afirmarem sua existência e importância.
ELAS (R)EXISTEM e ponto. Independente de Bienal existir ou não. Na verdade é o contrário, a Bienal está tentando afirmar e justificar a continuidade da sua existência e está recorrendo a essas (nossas) manifestações, há alguns anos, para isso.
Enfim, essas manifestações não precisam do reconhecimentos deles, mas eles precisam delas para se afirmarem e reforçarem seu status quo.
As culturas indígenas, afro-brasileiras e periféricas SÃO, (R)EXISTEM e se (RE)CONHECEM VALOROSAS E IMPORTANTES! Assim como os povos e indivíduos que as produzem.
QUEM É, É.