Cada vez que você compra um filhote, morre um animal na carrocinha ou num abrigo.



segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Dona Nenê

 Um vizinho trouxe esta gatinha para mim, dizendo que deixaram na frente da minha casa. Ele segurava ela com as mãos, sem caixinha, nem nada e disse que havia ficado com receio que algum cachorro a pegasse, já que estava solta, mas que se eu não pegasse ela, ele a largaria ali novamente.
 Nessas horas não consigo ficar pensando se o que dizem é verdade ou não, só consigo pensar no sofrimento do bichinho, o sofrimento pelo qual ele já passou e passaria se eu não a pegasse. 
 A Dona Nenê, como passei a chamá-la, estava super magra, não tem um olhinho e estava com uma diarréia medonha. 
Ela é muito dócil e tranquila, está sendo tratada, já passou por uma consulta e terá que fazer uma cirurgia para fechar o olho que não tem. A próxima consulta será dia 2 de setembro, quando saberemos maior detalhes deste procedimento.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Um anúncio

"Meu namorado não gosta do meu cachorro, então lamentavelmente estou fazendo uma doação. Ele é SRD (sem raça definida), tem um temperamento um pouco bipolar. As vezes gosta de brincar, as vezes gosta de ficar quieto mas preferencialmente gosta de incomodar à noite. Estou doando primeiramente pelo motivo inicial do texto, mas também porque ele não consegue demonstrar amor incondicional, chego em casa e ele não mostra felicidade, lealdade e nem mostra ter me esperado o dia todo. Enfim, apesar de ter amado muito, estou doando meu namorado depois de alguns anos de relacionamento. Gosto dos meus filhos perto de mim e o que eles tem pra me oferecer, me basta. Interessadas, por favor, entrem em contato!"

Este pequeno texto foi copiado do Face e a foto é do meu Costelinha, que não dou, não vendo e não troco.

domingo, 27 de abril de 2014

Chili Billy e Taco Nacho, os steaks de frango???

 Foi no começo da noite de 16 de março que largaram uma caixinha de steaks de frango no meu portão e dentro da caixinha, que estava aberta, haviam dois steaks geneticamente modificados ou estragados, pois estavam cobertos de pelos e já tinham até patas.
 Deviam estar estragados, pois estavam bem feinhos!
 Os olhos não abriam de tanta secreção. Estavam tão magrinhos que dava para sentir os ossinhos das costelinhas no passar a mão.
 Estavam com muita fome também!
 E carentes! Adoravam um carinho!
 Depois de muito carinho, limpeza nos olhinhos, comida e vermífugo, os dois steaks que ganharam os nomes de Taco Nacho e Chili Billy, se transformaram nestes dois lindos gatinhos, que devem ter três meses de idade e são muito carinhosos!
 São um grude! Estão sempre juntinhos, brincam juntos, comem juntos, dormem juntos. São apaixonados um pelo outro.
E eu por eles!
Para adotar o Taco Nacho e o Chili Billy entrar em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (51)9957-7720.

sábado, 26 de abril de 2014

Milagre da Páscoa: Joaquina adotada!!!

E não é que o milagre de Páscoa veio mesmo? O primeiro milagre aconteceu no carnaval quando doei dois cachorrinhos juntos, o Manolo e a Susanita. Postei sobre este milagre na postagem anterior e no final comentei que ficaria esperando pelo milagre da Páscoa para doar a Paçoca, o Chico, o Dunga e a Joaquina. O milagre da Páscoa chegou um pouquinho atrasado, chegou na segunda-feira, dia 21, quando uma vizinha, que já adotou uma cachorrinha minha, a Canela, em 2012, voltou querendo um cachorro para a casa do filho e Joaquina foi a escolhida e foi para o novo lar na quinta, dia 24.
A Joaquina estava com a gente desde dezembro de 2012, quando apareceu do nada na frente da minha casa com uma fratura na pata. Levamos no veterinário, fez cirurgia e um rombo no nosso orçamento, pois quebrou dois ossinhos pequenininhos no cotovelo, ou seja, tratava-se de uma fratura e uma cirurgia muito delicadas e recuperação idem. Para ver a historinha dela, clique aqui.
O milagre não foi completo, pois queria doar quatro cães mas não estou reclamando, muito pelo contrário, estou pra lá de agradecida, por mim e pela Joca, que agora vai ter mais atenção do que tinha aqui em casa.
Mas agora vou ficar torcendo pelo milagre do dia do Trabalho...
Feliz vida nova Joaquina!!

quarta-feira, 12 de março de 2014

Milagre de carnaval: Susanita e Manolito doados!!

Vocês acreditam em milagre de carnaval???? Pois eu passei a acreditar, depois de doar a Susanita e o Manolo juntos, em pleno domingo de carnaval! 
Os dois sulamitinhos foram morar num sítio com a Anamaria, o Fernando e mais um casal de cães. 
A Anamaria mandou mensagens depois avisando que estava tudo bem com eles, que foram ao veterinário e estavam felizes da vida explorando o novo ambiente. 
Até já estava me conformando em ficar com os dois, que são muito amados, mas fiquei muito feliz e satisfeita com a adoção deles. Gostei muito da Anamaria, com quem tratei desde o começo.
Agora preciso torcer pelo milagre da Páscoa, e quem sabe, doar a Paçoca, a Joaquina, o Chico e o Dunga! :-)

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014


"Às vezes as pessoas divulgam certas ideias pensando em fazer o bem, mas o resultado nem sempre é o esperado.
Certo dia, conversando com a Cleidi, ela falou que tinha horror de ouvir dizer que é bom para crianças com algum problema de comportamento ter um cachorro. Concordo...também detesto ouvir isso. Todos sabem dos benefícios que a convivência com os animais traz para qualquer pessoa (crianças, velhos, adultos, adolescentes) mas eles não podem ser adotados com um fim "utilitário".
Aí, o que acontece? A família compra ou adota o bichinho, um SRD que é mais resistente. Num primeiro momento todos estão maravilhados. A criança entretida com a novidade, os adultos com aquele sorriso de satisfação e esperança e o bicho cheio de mimos. Só que passa um tempinho e a criança já não está tão interessada no "brinquedo novo", os adultos descobriram que o animal exige tempo e cuidado e passam a achar que o comportamento da criança não mudou tanto assim. Vamos dar esse cachorro! Esse é o primeiro pensamento. mas quem vai querer um SRD? Tem tantos por aí nas ruas. Rua? Alguém falou "rua"? Podemos deixá-lo na rua. Damos ração e ele tem liberdade e espaço para fazer suas necessidades. Assim os vizinhos podem ajudar a cuidar também. Bom, né? Alguém pensou no bicho uma vez que seja? NÃO. O pobre coitado é jogado, perde todos os mimos, atenção, lar e vira um cão de rua. O pior é que essa triste história não termina aqui. Passa-se um tempo e alguém tem a infeliz ideia de sugerir que um cãozinho ia fazer muito bem para fulaninh@ e começa tudo outra vez. Mas desta vez vamos comprar um cachorrinho pequeno, de raça...Vai ter o mesmo final.
Então, vamos parar de recomendar adoção de cachorros para quem tem problema com crianças ou crianças com problemas.
Criança, antes de ter uma cachorro, precisa ter amor, atenção, carinho, educação e limites. Os pais precisam dedicar tempo aos filhos. O cachorro não vai suprir aquilo que o os pais ausentes não dão e ainda corre o risco de virar saco de pancada.
Posso bem entender qualquer criança problemática quando é cercada por adultos que agem assim.

Nesta foto vemos uma criança que ama os animais sem distinção, que é capaz de repartir o que tiver de bom com eles e que aprendeu a respeitá-los como companheiros de jornada. O Antony e a Lya."
Fonte: desabafo de uma amiga, Eliana Lúcio, pelo Facebook.


domingo, 2 de fevereiro de 2014

Sulamita e seus sulamitinhos

 Esta  é a Sulamita, a cachorrinha que apareceu no Recanto em setembro, trazida pelo Costelinha. Na postagem anterior a essa, contei como ela apareceu aqui.
Tentamos castrá-la mas não deu tempo, pois o barrigão apareceu muito rápido! Cada vez que íamos no sítio, Sulamita, Costelinha e Pretinha ficavam por lá, dia e noite. A última vez que vimos Sulamita com o barrigão foi no feriado do dia 15 de novembro, quando ela ficou conosco nos dois primeiros dias e depois, desapareceu. Desconfiamos que ela iria ganhar os bebês mas não sabíamos onde, não sabíamos onde ela morava e se, realmente tinha casa.
Um belo dia, dona Sulamita apareceu sequinha, sequinha com as tetas cheias e caídas, e morta de fome! Preparei um pratão para ela, que comeu, agradeceu e começou a subir a lomba para ir embora. Resolvi segui-la e descobri onde morava e que seus seis filhotes estavam bem protegidos na varanda da casa. Desconfiei que fosse casa de final de semana porque não tinha água no pote e no prato de comida jazia um pedaço de polenta. Fiquei tranquila pelos bebês mas resolvi encher o comedor para que Sulamita tivesse alimento. E assim foi até o começo de janeiro, quando Sulamita ficou mais tempo que o normal com a gente. Antes, ela comia rapidinho e seguia o rumo da sua casa, que não era pouco. 
Naquela noite, abri a porta da casa e dei de cara com um filhote. Levei um susto e olhei em volta procurando pelos outros mas nada! No outro dia de manhã encontrei outro filhote. Dei comida para eles,que ainda mamavam, e deixei o comedor cheio para a Susu e os bebês, que já tentavam roer a ração seca.
Um filhote.
Dois filhotes.
Como eles ainda mamavam, resolvi deixá-los lá com a mãe até porque, devia ter outros quatro em algum lugar. O casalzinho que ela levou ficou na casinha, bem protegidos e voltamos para Porto Alegre. Isto foi numa quarta-feira.
Na sexta-feira voltamos lá e haviam quatro filhotes! Eram os dois primeiros e mais dois que estavam bem assustados embaixo das madeiras. Já levei comida pronta e eles estavam com bastante fome.
Este filhote era muito assustado e não parava de chorar. Começamos a chamá-lo de Xiruzinho, pois era idêntico ao Xirú, cachorro do vizinho e provável pai da criança.
E a outra pequeninha também era bem assustadinha mas menos que o Xiruzinho. Fiquei tonta, sem saber o que fazer. Resolvemos deixá-los lá com a mãe enquanto eu pensava melhor.  
Quatro dias depois, voltamos ao Recanto e tivemos uma surpresa muito desagradável: Susanita estava morta! O comedor estava vazio, o que deve ter sido a salvação dos bebês, pois pelos estado de decomposição do corpo da Sulamita, ela havia morrido há bastante tempo, possivelmente, no último dia em que estivemos lá. Foi uma cena triste, pois os filhotes ficavam ao lado do corpo da mãe. Agora eu não tinha mais o que pensar, tive que trazer Xiruzinho, Mafalda, Manolo e Susanita para Porto Alegre.

Xiruzinho foi o primeiro a ser doado. Fabiano é um vizinho que adora animais e se encantou com o Xiruzinho chorão, agora Ferrugem.
Já Mafalda encantou o casal Camila e Vander, que a levaram para morar em Novo Hamburgo onde uma irmãzinha de 4 meses, a Raika, esperava por ela. A Raika é uma Border Collie com sarna demodécica e adorou a agora, Ronda.
E continuam esperando um novo lar, os sulamitinhos Manolo e Susanita, que é a mãe em miniatura.
Para adotar um dos dois, ou os dois, entre em contato com a gente pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (51)9957-7720.