Um anúncio

"Meu namorado não gosta do meu cachorro, então lamentavelmente estou fazendo uma doação. Ele é SRD (sem raça definida), tem um temperamento um pouco bipolar. As vezes gosta de brincar, as vezes gosta de ficar quieto mas preferencialmente gosta de incomodar à noite. Estou doando primeiramente pelo motivo inicial do texto, mas também porque ele não consegue demonstrar amor incondicional, chego em casa e ele não mostra felicidade, lealdade e nem mostra ter me esperado o dia todo. Enfim, apesar de ter amado muito, estou doando meu namorado depois de alguns anos de relacionamento. Gosto dos meus filhos perto de mim e o que eles tem pra me oferecer, me basta. Interessadas, por favor, entrem em contato!"

Este pequeno texto foi copiado do Face e a foto é do meu Costelinha, que não dou, não vendo e não troco.

Milagre da Páscoa: Joaquina adotada!!!

E não é que o milagre de Páscoa veio mesmo? O primeiro milagre aconteceu no carnaval quando doei dois cachorrinhos juntos, o Manolo e a Susanita. Postei sobre este milagre na postagem anterior e no final comentei que ficaria esperando pelo milagre da Páscoa para doar a Paçoca, o Chico, o Dunga e a Joaquina. O milagre da Páscoa chegou um pouquinho atrasado, chegou na segunda-feira, dia 21, quando uma vizinha, que já adotou uma cachorrinha minha, a Canela, em 2012, voltou querendo um cachorro para a casa do filho e Joaquina foi a escolhida e foi para o novo lar na quinta, dia 24.

A Joaquina estava com a gente desde dezembro de 2012, quando apareceu do nada na frente da minha casa com uma fratura na pata. Levamos no veterinário, fez cirurgia e um rombo no nosso orçamento, pois quebrou dois ossinhos pequenininhos no cotovelo, ou seja, tratava-se de uma fratura e uma cirurgia muito delicadas e recuperação idem. Para ver a historinha dela, clique aqui.

O milagre não foi completo, pois queria doar quatro cães mas não estou reclamando, muito pelo contrário, estou pra lá de agradecida, por mim e pela Joca, que agora vai ter mais atenção do que tinha aqui em casa.

Mas agora vou ficar torcendo pelo milagre do dia do Trabalho...

Feliz vida nova Joaquina!!

Números, números, números! Quantos entraram e quantos sairam.

Os números referentes a esta postagem são dos animais que chegaram no ano de 2012 e dos animais que foram doados no ano passado, uma retrospectiva da movimentação da bicharada aqui em casa.

Vamos começar com os que chegaram:

24 de março: DIVINA

 Veja a história dela aqui

31 de março: KIN

 Veja a história dela aqui 

1 de abril: ITAMAR E ITAPIOR

 aqui 

02 de abril: SARGENTO

 aqui 

28 de maio: BATATINHA

 aqui 

9 de setembro: CANELA

 aqui 

14 de agosto: PEQUENA PETIT

 aqui 

22 de agosto: TOM E BOLOTA

 aqui 

28 de outubro: PATATI E PATATÁ

 aqui 

1 de novembro: TELÓ

 aqui 

23 de dezembro: JOAQUINA

Foram 14 animais que entraram e agora vamos ver os animais que foram doados em 2012:

Fevereiro: NANQUIM E NAOMI

Nanquim e Naomi fazendo o reconhecimento da casa nova. Obrigada Mara e Martim!

 Março: LUCRÉCIA

Lucrécia saindo aqui de casa com sua nova família. Obrigada Sheila!

Abril: CHERRY

 Cherry, a gatinha preta, após um período difícil de adaptação quando quase foi devolvida, finalmente se entregou e até dividiu a cadeira com seu companheiro. Obrigada Alda!

Junho: MIGALHA

 Não tenho fotos do Migalha no novo lar, mas sei que ele conquistou todos na casa, mesmo fazendo enormes buracos pelo pátio... Obrigada Tuane!

Julho: NONA

 Eles queriam uma cadelinha pequena, mas a Nona acabou sendo a escolhida.Obrigada Liége, Braian, Herbert e Pacotinho!

Julho: BATATINHA

Após uma guarda compartilhada, Batata foi adotado pelos dindos. Obrigada Márcia e Mair!

Agosto: SUKITA

 Sukita chegando na casa nova. Obrigada Karine!

Agosto: CANELA

 Canela recuperada e linda na casa nova. Obrigada dona Gerci e Milena!

Outubro: PEQUENA PETIT

 Petit se despedindo aqui em casa. Obrigada Simone!

Outubro: TOM e BOLOTA

Tom e Bolota, filhotes da Pequena Petit, na última foto aqui em casa. Obrigada Dani!

Outubro: DIVINA

Após uma saga quase sem fim, finalmente ela encontrou sua verdadeira família! Muito obrigada Cláudia, Bruna, Jairo e Vítor.

Novembro: PATATI E PATATÁ

Não deu para tirar uma foto melhor, a duplinha não pára quieta e foto de celular não ajuda muito também, mas os dois estão ali com a Verinha. Obrigada Verinha!

Novembro: TELÓ

Teló com seu "mano" Antônio na casa nova. Obrigada Camila!

16 animais doados em 2012!

Podia ser mais, gostaria que fosse mais, mas não posso reclamar, pois saiu mais do que entrou. Quero agradecer, de coração, as pessoas que adotaram e que hoje devem estar satisfeitas com o novo membro da  família.

 Nem todos que foram doados neste ano, chegaram aqui no mesmo ano, mas vejam os casos da Divina, da Canela e do Batatinha, por exemplo, como eles chegaram e como estavam no novo lar. É outro olhar! Antes, um animal acuado e agora, um animal alegre, confiante, com outro olhar! Valeu a pena ter ajudado cada um deles!

Obrigada a todos os adotantes e às pessoas que me ajudaram durante o ano!

Que em 2013 não tenham tantos animais abandonados e que muitos encontrem um novo lar!

Feliz 2013!

Teló, Patati e Patatá doados!

Estes três sonolentos da foto não dormiram no ponto e foram adotados rapidinho!

Patati e Patatá foram adotados pela Verinha, que diz que eles são elas! Vamos esperar crescer mais um pouco para ter certeza. Para a Verinha não faz diferença  se são dois meninos, duas meninas ou um casal. 

E o Teló foi adotado pela Camila e agora é o "maninho" do filho da Camila.

Obrigada Camila e Verinha!

Patati, Patata e Teló

Este é o  Patati.

Este é o Patatá, irmãozinho do Patati.

Domingo, 28 de outubro, Leonardo e eu passamos o dia fora e no final da tarde, ao chegarmos em casa, me deparo com uma cena que estraga o meu dia, um filhotinho de gato morto na frente da casinha do Bambam, o cachorro da mãe. Recolhi o gatinho e em seguida, a vizinha da frente me chamou no portão e contou o que aconteceu. Um imbecil largou uma caixa com 3 gatinhos dentro, na frente da minha casa, do lado de fora do portão. Quando as minhas vizinhas da frente de casa, ouviram os miados, viram um gatinho pulando da caixa e entrando pelo meio das grades. Saíram correndo, mas não deu tempo, o Bambam matou este bebê. A menina que adotou a Canela, a Milena, estava passando na hora da confusão e levou os outros dois bebês para a casa para evitar que acontecesse o mesmo.

Não demorou muito, a Milena trouxe os dois para mim, pois não podia ficar com eles em casa e cá estão, Patati e Patatá, dois gatinhos lindos que podem ser O Patati e O Patatá, mas também podem ser A Patati e A Patatá... e também podem ser O Patati e A Patatá, ou ainda, A Patati e O Patatá!

Ok, eu confesso! Não sei ver o sexo dos anjos! Já doei um gatinho com nome de Sushi que teve que virar Susi e depois de outras erradas, não me arrisco mais a afirmar nada. Um amiga enviou um link onde explica como identificar o sexo dos gatinhos e, pelo que Leonardo e eu constatamos, parece...PARECE se tratar de dois meninos.

Patati tem o narizinho manchado de preto.

E o Patatá tem o nariz bem clarinho, bem rosinha!

Eles são dois amores! E preguiçosos! Não querem saber de tomar leite no pratinho, só querem mamadeira!
A rotina deles é mamar, brincar e dormir! Na foto abaixo, os dois dormem no meu colo.

Tenho percebido que eles têm aumentado o tempo do "brincar", principalmente depois de quinta-feira, quando chegou o Teló.

 Este é o Teló!

O Teló foi jogado para dentro do pátio da mãe, que fica ao lado do meu. A mãe acordou com s gritos do pequeno e conseguiu chegar nele antes do Bambam.Não sabemos se o Bambam atacaria um filhote canino, tampouco queremos fazer a prova.

Os dois primeiros dias do Teló foram um pouco tenso, pois ele chorava muito, berrava em alguns momentos, e não sabia beber leite no prato e nem na mamadeira. Lá pelas tantas,ele se adaptou bem lambendo o leite direto da minha mão. 

Pensamos se ele teria se machucado quando o jogaram para dentro do pátio, mas não achamos nada. Como consolo, concluí que ele era muito novinho, deve ter sido arrancado da mãe naquele momento, por isso não sabia mamar e chorava tanto. Os dentinhos mal estão começando a nascer, o que alimentou a minha tese. Mas se ele era muito novinho, até que aprendeu tudo rapidinho! Coloquei ele junto com Patati e Patatá, que no começo não gostaram muito da ideia, mas aos poucos foram vendo que aquele travesseiro fofinho, até que era bem interessante! 

E assim, entre tapas e mordidas, os três se entenderam muito bem! Dormem juntos, brincam e comem. O Teló largou a mamadeira rapidinho e parou de chorar, já Patati e Patatá não querem largar a mamadeira, só tomam no pratinho quando o cardápio é mingau de Mucilon.

O Teló parou de chorar, mas acontece muito de estar dormindo e acordar chorando aos gritos.
Os três já tomaram a primeira dose do vermífugo.
Agora são três amigos que desconhecem a rivalidade cão X gato, mas já conheceram e sentiram na pele a crueldade humana e espero que desta, eles nunca mais ouçam falar.

Para adotar O/A Patati, O/A Patatá e o Teló: [email protected] ou (51)9957-7720.

As últimas adoções! Sukita, Canela, Petit, Tom e Bolota

Sukita no carro, indo para seu novo lar doce lar!

Estou super atrasada com as postagens!

A Sukita foi adotada em agosto, um dia antes da chegada da Petit. Aliás, foi a adoção da Sukita que fez com que eu decidisse ajudar a Petit, pois já estava combinado que a Sulita iria para seu novo lar no dia seguinte então pensei, se sai um, por quê não pode entrar outro, né? Foi um pensamento desesperado, de quem tá louco para fazer uma coisa e não pode, e pensa em qualquer argumento que diga nas entrelinhas: "vai! faz!" E foi o que fiz! Peguei a Petit e no dia seguinte, Leonardo e eu levamos a Sukita para a casa da Karine. 

Sukita e Karine.

O pátio da casa da Karine é bem espaçoso, a Sukita vai ter bastante espaço para jogar bola, coisa que adora fazer! A Karine também passeia com ela numa praça perto da casa. Quem diria, heim Sukita?!

Um cachorro velhinho que viu a Sukita chegando ficou encantado com aquela baita morena!

Leonardo se despedindo da Susu! 

Feliz vida nova pra ti, Sukita!

 A outra adoção que aconteceu dois dias depois da adoção da Sukita, foi a da Canela, que saiu direto da clínica, onde havia sido castrada, para o novo lar.

A Canela está pertinho de mim, aqui na vila, de onde provavelmente saiu e agora voltou, mas desta vez para as mãos certas! As mãos são da dona Gerci e da neta Milena, que se apaixonaram pela Canela e a levaram para fazer companhia à elas e mais duas cachorrinhas.

O pátio da casa nova da Canela também é espaçoso, cheio de flores e plantas, uma beleza de área! A Milena disse que a Canela apronta horrores com as outras duas cachorrinhas, passam o tempo todo brincando! Não consegui tirar fotos do terreno e das outras cachorrinhas porque a máquina fotográfica anda muito temperamental e só funciona quando quer...

 Mas consegui registrar o dengo da Canela com a Milena!
Feliz vida nova pra ti também, Canela!
 E as últimas adoções que rolaram por aqui, foram as da Pequena Petit e seus dois filhotesmuitofofos, Tom e Bolota!

Os adotantes do Tom segurando os dois filhotesmuitofofos da Petit.

O Tom, que só estava esperando completar 45 dias para ir para o novo lar, pois já estava doado há dias, foi para a casa nova no dia 5 de outubro, numa sexta-feira. A Dani e o marido vieram conhecer os filhotes e a Petit, depois vieram visitá-los e estavam ansiosos para buscar o Tom, nome escolhido por eles já no primeiro dia de visita. 

Dani e eu trocamos vários e-mails até o Tom ir para a casa nova e o casal sempre se mostrou preocupado, oferecendo ajuda e até trazendo ração nas visitas que fizeram. Tenho certeza que o Tom foi muito bem doado!

Tom no colo da nova mamis, Dani.

E no domingo, dia 7 de outubro, domingo de eleições e aniversário de 45 dias dos filhotes, foi a vez do Bolota e da Petit irem para seus novos lares.

Os dois adotantes foram contatos da Dani, a mãe do Tom, por isso os dois foram juntos, no mesmo carro, mas o Bolota foi entregue para a outra família, com quem tive um único contato, mas confiei por ser colega de trabalho da Dani, que não me deixou dúvidas sobre o quanto gosta de animais.

A Simone, também colega de trabalho da Dani, levou a Petit para o sítio em Eldorado do Sul. Na foto abaixo, a mãe da Simone está segurando o Bolota.

Tenho acompanhado a família Petit em seus novos lares através do Facebook. Deu uma dorzinha separá-los, mas é necessário, né? Pelo Face, vejo que estão bem e já superaram a separação. Que sejam felizes com suas novas famílias! E um agradecimento super especial à Dani, que foi uma baita parceira para que todos tivessem este final feliz! 

 Obrigada Simone! Cuida bem da Pequena Petit!

Não tivemos trabalho algum para colocar a Petit no carro. O pai da Simone abriu o porta-malas e ela nem esperou ser convidada, se jogando para dentro! Olha a carinha de felicidade dela!

Pequena Petit

 Esta semana aconteceu algo que eu não fazia há muito tempo, resgatei um cão na rua! Os últimos animais que chegaram aqui foram abandonados no portão da minha casa, mas esta eu vi na rua, podia ter virado de costas e fazer de conta que não vi, sair correndo para o lado contrário, ma não tive coragem...

Eu estava alimentando um dos cães que vem pedir comida na frente de casa quando ouvi a cachorrada latindo no final da minha rua. Ali na entrada da vila tem uma ganguezinha, de uns cinco ou seis cachorros, que passam pela grade da casa deles e infernizam a vizinhança, e foi essa gang que estava latindo e avançando na Pequena, que vinha subindo a rua, como se estivesse carregando todo o peso do mundo nas costas, mas na verdade, só puxava um metro de fio pelo pescoço, sinal de que estava perdida.

 Eu olhei a cena e virei resmungando "eu não tô vendo nada, eu não tô vendo nada...!"mas eu tava vendo! Não tinha como não enxergar aquele bicho enorme se arrastando. Levei água pra ela, mas ela não quis. Então peguei a comida que a outra havia desistido de comer depois de se assustar com o tamanho do cão que estava vindo na direção dela, e ofereci à ela, que aceitou com muita vontade. Não era muita coisa, ela comeu e fiz um carinho, enquanto analisava a figura e pensava nas opções que eu tinha. Era uma cadela com uma certa idade, estava perdida, com certeza! Estava magra e pançuda, provavelmente prenha. As tetas caídas indicavam que ela já teve muitas crias, parecia uma cadela cansada e sofrida. E por último, confessando uma fraqueza minha: era da raça Pastor Alemão! Eu amo Pastor Alemão! Antes de começar a recolher animais de rua, tivemos pastores, que são cães de um temperamento excepcional! 

A minha preferência hoje são os vira-latas e luto para que cães e gatos sejam vistos como cães e gatos simplesmente e não como um siamês, ou angorá, ou um border-collie, ou um poodle, etc, etc. Mas confesso que me deixei levar por essa fraqueza!

 A martelada final foi dada quando lembrei que doaria duas cadelas naquela semana então, se saem duas, pode entrar uma, né? Não vai aumentar o número de animais...né?!

 E foi assim que a Pequena Petit entrou para a turma dos focinhos. O que me preocupa agora, é que não foi só ela quem entrou, foi ela e não sei quantos filhotes que nascerão em poucos dias. O que foi que eu fiz????

Fico apavorada pensando nisso, mas por outro lado, quando vejo a carinha dela e e quando ela vem morder minha mão e pedir carinho, tento me convencer de que não poderia ter deixado ela na rua. 

O que está feito, está feito! Agora é tratar a moça, esperar para ver o que vai acontecer e torcer para que ela e seu bebês consigam lares logo. Conto com a ajuda de todos para a divulgação, ok?!

 Assim que tiver novidades, trago para vocês!