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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Presente feito à mão para meninos e meninas: Almofada Raposa, kit para a hora de dormir


Dias de correria...eu entreguei um capítulo da tese e nem preciso dizer que entre bloqueios criativos, procrastinações sofridas e coisas da vida em geral me vi numa pressão como a tempos eu não sofria...mas foi, tá entregue e eu achei que não ficou de todo ruim...
Para comemorar decidi fazer umas costuras que estavam faz tempo na lista (uma toalha de mesa com um pano estampado de rosquinhas maravilhoso que comprei na 25 de março e uma lancheira toda linda que depois eu vão ganhar post) e também um presente pro Benjamin levar ao primeiro aniversário na casa de um amigo ♥ para o qual foi convidado.
O presente do Amigo Chico é uma mistura de ideias que ficaram em ebulição na cabeça depois de uma conversa de facebook com umas amigas: fiz um kit pra hora de dormir unindo a ideia da almofada raposa (facinha, tutorial aqui) macia de flanela xadrez,com a ideia do porta pijama + livro (acho que fui  eu fui  quem inventou isso, heheheh) num bolso atrás da raposa ...tudo meio dentro da vibe do Pequeno Príncipe. Saiu muito barato, o mais caro foi o livro de 17 reais e ficou um presente diferente, que poderá não ser o favorito na hora da festa com todos os brinquedos legais que vão aparecer, mas que depois, de noitinha,quando o cansaço bater será bem aconchegante...Acho que  vai cativar.

domingo, 14 de agosto de 2011

Dia dos pais feito a mão: para um cavalo marinho


Meu marido é um pai cavalo marinho.. Ele tem aquele cuidado, aquele zelo e todo o conhecimento da rotina, dos gostos e das necessidades dos filhos . Foi pensando nisso que pedi para a Tatiana de Moraes, que é mãe de uma meninha adorável da turma do Benjamin, fazer uma caixa com um cavalo marinho adulto e um filhote como presente de dia dos pais. Completei o presente com uma recente biografia do Fernando Pessoa (poeta responsável pelo nosso início de namoro já que nos conhecemos romanticamente em uma biblioteca, ele com uma pilha de livros do Pessoa nas mãos!) e com um marca páginas bordado em ponto cruz que resgatei em meio a um monte de bordados que uma vizinha de minha mãe deixou inacabados. Concluí o cavalo marinho e as algas, coloquei uma entretela e costurei em um tecido bonito. Benjamin ficou contente que só em oferecer os presentes e explicou direitinho quem era o papai e quem era o neném na tampa da caixa. Eu enquanto isso? Só olhando a cena com água nos olhos...

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Feito a mão: Capa de caderno de tecido: "Nada faço sem alegria"



"Je ne fay rien sans gayeté", a frase de Montaigne que pode ser traduzida como " nada faço sem alegria" era uma das favoritas do Senhor José Mindllin, o bibliófilo mais ilustre do país. Pude vê-lo e ouví-lo ao vivo e em cores num encontro de pesquisadores da história do livro e fiquei realmente impressionada com o contentamento que este homem, na época já idoso, expressava ao falar da vida, do trabalho, das novas tecnologias e, claro, dos livros. Mindllin escolheu a frase de Montaigne para ilustrar seu Ex-libris e explicou o sentido que ela fazia para ele: não significa fazer SÓ o que se gosta, mas buscar uma visada mais leve e bem humorada sobre toda e qualquer tarefa a ser realizada. Gostei...
Pois bem, quando a Cris, professora apaixonada por seu ofício e cliente fiel de minhas capas de caderno, me pediu uma nova capa para um caderno pequeno e me deu carta branca para criá-lo, pensei logo no Montaigne para bordar como citação. Embora eu ache o francês uma lingua maravilhosa preferi a frase em português porque, além de ser mais sintética a palavra alegria é tão linda em nosso idioma, não acham? A capa é removível, se adapta a qualquer caderno pequeno e é dupla face. Aprendi a fazer capas nesta vídeo aula.
Fiz com muita, mas muita alegria e desvelo. Obrigada Cris, espero que você goste.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Presente para uma amiga leitora: almofada bordada


Desde que vi este desenho da Sarah Wilkins no blog Casa de Retalhos achei que seria lindo bordá-lo. Quando minha amiga-quase-irmã Jordana fez aniversário, em meio à finalização de seu texto do mestrado e das dores de cabeça que um trabalho destes dá, pensei em fazer para ela uma almofadinha com a leitora bordada, para motivá-la a ler e a descansar ao mesmo tempo. Entrei em contato por e-mail com a ilustradora Sarah Wilkins e pedi sua autorização para reproduzir o desenho na almofada, sem muita esperança pois a moça é uma Neozelandesa super talentosa que vive de sua arte. Mas para minha surpresa ela respondeu imediatamente e foi muito generosa dizendo que apreciou o fato de eu ter lhe pedido autorização e que adoraria que eu presenteasse minha amiga com um bordado inspirado em seu desenho, com a condição de que lhe enviasse uma fotinho depois! Não é a gentileza em pessoa?


Usei alguns dos tecidos que ganhei da Andréa no sorteio do blog Casa de Reboco, bordei com os pontos (poucos) que conheço...o resultado foi uma amiga sorridente, que agora repousa sua cabeça cheia de ideias na almofada-leitora que é a cara dela!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Isso de querer ser exatamente aquilo que a gente é ainda vai nos levar além ...


Depois de choramingar pelo que não me tornei descubro que a primeira manhã dos 40 anos foi Igualzinha a qualquer outra: estava frio, mas tinha sol; eu tinha muitas coisas "do lar" para resolver, mas minha família estava por perto; eu tinha contas para pagar, mas algum dinheiro para receber, meu cabelo ainda estava meio curto depois do último corte desastrado, mas amanheceu comportado e colaborativo...enfim, como minha amiga Simone Arrais- do blog Linhas matizadas profetizou em seu cartão de aniversário ...espero que seu dia tenha sido pleno de alegria junto à sua família, que o sol tenha ousado brilhar um pouquinho ou que o frio não tenha deixado você com preguiça de comemorar... Espero que tenha havido um docinho por que ninguém é de ferro e por que o doce é o carinho da alma... espero que tenha havido aqueles presentes que a gente sabe que vieram do coração e não só da carteira apressada e que, além de tudo, que os 40 tenham chegado de mansinho, sem fazer muito alarde, apenas como uma segunda-feira depois de um domingo muito, muito bom: o início de um período novo.

E assim foi...e meu humor melhorou ainda mais ao ver que os presentes que ganhei vieram mesmo do coração e com a precisão cirúrgica de quem me conhece bem: dezenas de post-its e um caderno com um pavão na capa - da Sílvia que sabe de minha mania por papel e bilhetinhos, um cachecol verde todo cheio de babadinhos - da Jordana que sabe da minha faceta moulin rouge friorenta, livros sobre craft (Tildas!!!!) - de meu marido que se superou na escolha, botons e uma casinha bordada pela Helena Guerra Vicente para celebrar meu orgulho nerd!



Então... que venham os quarenta. Só melhora!!!
PS: O título do post é do Paulo Leminski :)

segunda-feira, 28 de março de 2011

"A volta dos que não foram" ou Uma pilha de livros e uma xícara de chá fazem de qualquer lugar um lar.


Depois de uma retirada fajuta, volto...Fajuta porque descobri que não fico sem internet e que o craft é minha meditação ativa.
Nestes dias de "mini-retiro" me deparei com a máxima "Errar é humano, bordar é divino" no blog Sublime Stitching , e isso só aumentou minha vontade de aprender a bordar. Tenho tentado aprender através de tutoriais em vídeo na internet, mas acho que uma aula presencial com uma boa professora (como mostra a querida Vivi Basile) seria muito melhor.Mas, na falta de oportunidade sigo tentando sozinha , ainda que com problemas, pois odeio adiar sonhos.
Meu primeiro trabalho, cheio de humanidade -leia-se "erros"- fiz para a Carol Marach, uma historiadora queridíssima que conheci recentemente e por quem senti uma afinidade imediata. Usei pontos simples que nem sei nomear e pintei detalhes da xícara com giz de cera, como vi no Bananacraft.
A idéia foi uma somatória de referências: o desenho do coelho na xícara é da Delphine Doreau e veio daqui,através de uma sugestão da Maria João, do blog Peixinhos no Sotão. Inclui uns livros, para dar mais sentido, mas atenção: Não tentem fazer isso em casa! Apoiar a xícara na capa de um livro é sacrilégio!

A frase é uma tradução livre que fiz a partir de um post da linda Casa de retalhos da Catarina Regina.
Completei o presente com um marca páginas e um estojo (estes sim bem feitinhos :).
Quem sabe no aniversário dela no ano que vem eu já possa entregar um quadrinho todo perfeitinho.

PS> : desculpem o mau humor do post passado e obrigada pelo "apoio moral" dos recados carinhosos! A vida vale a pena :)

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Presente feito a mão - Reciclagem: transformando uma boneca fuleira em Chapeuzinho Vermelho


A Duda vai fazer 1 ano e eu queria muito lhe fazer uma boneca usando o livro lindo que meu marido me deu de natal, o Wee wonderfuls da Hilary Lang.

O problema é que estou - como todo mundo - sem tempo, pois tenho trabalhado em um projeto com professores de escolas rurais e passo muito tempo preparando aula e me deslocando para os confins...
A solução que achei foi compor um kit, em parte comprado pronto e com alguma coisa feita por mim.
Assim, comprei um livro da Chapeuzinho Vermelho (custou 9 reais!) e uma bonequinha bem simples, destas que se encontra por menos de vintão em qualquer casa-tipo-china e usando o molde da roupa de Chapeuzinho Vermelho que há no livro da Hilary fiz a capa, que acabou transformando a boneca em um brinquedo que não se acha por aí e valorizando um livro que sozinho seria meio xoxo.
Acho que ela vai gostar...

domingo, 10 de outubro de 2010

Sugestões para um domingo.


Você pode ficar melancólico pensando como é dramático o destino do homem pós-moderno...



Ou então se animar todo e sair para praticar seu esporte preferido.



Mas bom mesmo é ficar na cama, em companhia de seu escritor favorito.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Minhas corujas pousaram lá no Bananacraft




Minhas corujinhas (aquelas sobre as quais já fiz um post) vão passar uns dias lá no Bananacraft! Elas estão entre as oito melhores fotos da semana do grupo Bananacraft, no Flicker! Vá até o Bananacraft e confira as outras fotos, todas muito bonitas, pois de feio já basta o horário eleitoral.
Beijos

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Não há nada mais triste que uma ausência



Um dia, em 1997 meu namorado emprestou-me um livro. Coloquei-o na bolsa para lê-lo no longo trajeto de ônibus que eu fazia diariamente até o trabalho. O que aconteceu foi o seguinte: eu, que estava naquele emprego há dois anos sem ter faltado sequer um dia de trabalho, desci do ônibus no centro, telefonei para a empresa fingindo uma doença e passei o dia lendo na biblioteca pública, até chegar à página final. No fim, sem nenhuma culpa, soube que aquele tinha sido um dia bem vivido, um dia que me tornara uma pessoa pelo menos um pouco melhor, nao obstante a mentira e a falta. Eu queria ter agradecido ao Saramago por aquele dia.

sábado, 29 de maio de 2010

Presente pra fazer presente



Ganhei um presente desses que se multiplicam: um livro com 200 idéias de presentes feitos a mão para bebês. Meu marido encontrou-o em um sebo pela bagatela de trinta reais. Traz várias idéias boas para adaptar, mas tem muito crochê (que pra mim é o mais misterioso dos artesanatos) e alguns projetos em marcenaria, que não curto muito.Estou louca para ter um tempinho e experimentar algum projeto...quem sabe não aparece por aqui algum brinquedo novo esta semana?

terça-feira, 18 de maio de 2010

Ah, que prazer não cumprir um dever...


"Ai que prazer
não cumprir um dever.
Ter um livro para ler
e não o fazer!"
Fernando Pessoa


Antes que me julguem uma preguiçosa explico: o prazer não está em não ler, mas em abdicar dos livros que PRECISO ler em favor daqueles que DESEJO ler. Isso sim é libertador.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

O Queijo, os Vermes e as Queijadinhas



Hoje na disciplina de História das Culturas Escolares o livro em discussão foi o primoroso "O Queijo e os Vermes", de Carlo Ginzburg. Como o intervalo para o café era por minha conta não fugi ao tema e fiz umas queijadinhas, que no friozinho de hoje cairam bem com um café. Os colegas gostaram então aqui vai a receita, fácil, rápida e com aquele charme do interior que este doce tem. Rende umas 20 queijadinhas.

1 xícara (chá) de leite de coco
200 g de coco fresco ralado
4 ovos
1 ½ xícara (chá) de leite condensado
2 colheres (sopa) de manteiga
4 colheres (sopa) de queijo tipo meia cura ralado
3 colheres (sopa) de farinha de trigo peneirada
1 colher (chá) de fermento em pó

Mode de Preparo

Misture em uma tigela o leite de coco e o coco. Deixe descansar por 30 minutos. Em seguida, bata os ovos, o leite condensado e a manteiga até que fique homogêneo. Acrescente o coco reservado, o queijo, a farinha, o fermento e misture. Coloque forminhas de papel dentro das forminhas de empada. Despeje a mistura até um pouco mais da metade da forminha e leve para assar no forno preaquecido (200 ºC) por cerca de 30 minutos.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Nostalgia: Círculo do Livro, ou: não julgue o livro pela capa





Como tenho saudades do "Círculo do Livro"! Era uma editora que funcionava como um clube: você era sócio e recebia trimestralmente uma revista com dezenas de títulos, tendo de escolher ao menos um por período. Como éramos uma família enorme, a cada três meses era a vez de dois dos irmãos escolherem, assim poderia demorar uns 9 meses para chegar a nossa vez. Mas valia à pena: foi do Círculo o meu primeiro livro "meu" - "A árvore dos desejos" do Faulkner, escolha generosa da minha irmã Sonja para me presentear quando fiz seis anos. Foi no Círculo que eu e a Cica fizemos nossa coleção macabra do Stephen King; foi do Círculo meu primeiro livro-tabu: "Cristiane F."
Tenho tanta nostalgia que hoje se encontro livros do Círculo em sebos eu os compro. O papel era ótimo, a encadernação era caprichada, mas...verdade seja dita: a arte das capas era de lascar!
Meu querido Faulkner (o melhor romancista do mundo!) deve ter se revirado sob as amadas terras do Mississipi ante a bizarrice da capa de "O som e a fúria"; Virginia Wolf só não se deprimiria com a capa de "Passeio ao Farol" porque já era deprimida; e o frágil coração de Fitzgerald sofreria ao ver os coraçõezinhos derretidos sobre o fundo roxo em "O grande Gatsby" - esta capa, confesso, de tão brega acho até fofinha.

sábado, 13 de março de 2010

Benjamin e a moleira



Eu adoro o livro "A maldição da moleira", da Índigo; é destes livros que você não quer parar de ler e que te fazem chorar de tanto rir. Nele o recém-nascido Heitor tem sua consciência despertada quando sua avó, sem querer aperta sua moleira. O bebê passa então a sacar o mundo com muita ironia e sagacidade. Bem, eu sei que as avós do meu Benjamin são mega cuidadosas e que ninguém apertou sua moleira, mas às vezes ele faz umas caras que me levam a desconfiar de sua "bebezice", tamanha a introspecção que aparenta.

Para o alto e avante!!

  No último post eu contei dos dias difíceis, de decepções, contenções, cortes e fim de ciclos confortáveis. Falei também de espera e resili...