Sobre a invenção do cotidiano em busca de uma vida menos ordinária. Crafts, vida de professora, livros, filhos e tal.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Almoço com as avós
Hoje o almoço foi especial: convidamos minha mãe e minha sogra e comemoramos com elas o dia dos avós. Sei das críticas às invenções de efemérides e datinhas comerciais, mas carinho nunca é demais e se ele não precisa de data marcada nada perde em ser distribuído também em um dia para comemorar. Além do mais sou festeira e era para as avós - precisa de mais algum motivo? Como diz a Roseana Murray: avó tem um pouco de fada, um pouco de árvore encantada...
A cara das duas ao chegarem aqui em casa e serem recebidas com algumas simples flores, bolinhos e uma mesa bonita foi impagável. O detalhe é que compramos um filé de salmão congelado e ao descongelá-lo para assar, meia hora antes do almoço, descobrimos que não estava bom...o jeito foi improvisar com todas as massas que tinhamos no freezer para uma emergência (isso foi "A" emergência) e fazer um molho de tomate rapidinho. Mas no fim deu tudo certo, elas curtiram a festa instantânea, nós desfrutamos da companhia destas duas avós geniais e a vida teve mais um momento "carpe diem" - estes pequenos flashes de delicadeza que nos dão fôlego para seguir em frente.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Presente Feito a mão: Gatinho de Tecido
Imagens: Helena Ganzert
Exagerei na quantidade de fotos mas é que fiquei tão ultra orgulhosa por ter feito este bichinho no sábado! Foi a coisa mais desafiante que já costurei pois é muito estruturadinho e é destas coisas que precisam ser cortadas milimetricamente, alinhavadas a mão e pacientemente montadas...super zen.
A presenteada foi a Júlia em seu aniversário de cinco anos. Não fui à festa, mas minhas filhas disseram que ela e as demais convidadas adoraram, e além do mais o tema da festa era - adivinhem? GATINHOS!!
O molde veio daqui. Sei que vaidade é uma coisa feia, mas é tão bom ficar feliz com algo que se faz e que se sabe ter sido apreciado! Aí é que se justifica não ir no 1,99 e comprar qualquer coisinha, mas gastar o sábado inteiro fazendo um presente hand made.
Devido ao estrondoso sucesso de público e crítica, esta nada modesta aprendiz de artesã já tem pedidos para dois outros bichanos (tá, são pedidos das minhas filhas, mas tá valendo)com o adicional rato como acompanhante. Aguardem.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Tudo que sobe deve convergir
Flannery O'Connor...pense numa vida que tinha tudo para ser limitada: nascer mulher no tradicional "cinturão bíblico" no sul dos Estados Unidos em 1925; ser filha única de um casal católico fervoroso; morar em uma fazenda a vida toda; perder o pai aos 15 anos para um Lupus; usar óculos fundo de garrafa e, posteriormente, uma bengala; ser, aos 25 anos, diagnosticada com a mesma doença que vitimou seu pai; viver até o fim de seus dias com a mãe; morrer, supostamente virgem, aos 39 anos. Com tudo isso não há desculpas para o gênio e estou completamente estarrecida com os seus contos. Ganhei o livro com os contos completos e devoro um atrás do outro, petrificada com tanto talento. Os meus três contos favoritos: O Peru, O Trem, Gente boa da roça. Mas não se iluda com os títulos singelos e nem espere amenidades, a vida foi dura com Flannery e ela, com uma sarcática naturalidade, parece não ter nada a perder ao deixar isso claro em seus contos.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Elefante de Pano - agora no mundo da Lua
Ah, nada como a franqueza infantil. Presenteei a pequena Luana com uma das corujas de pano que fiz. Ao recebé-la ela ouviu da avó a clássica instrução: - Você ganhou um presente. Como é que se diz? A resposta foi de uma candura desconcertante: - Uma coruja? Mas eu queria um elefante igual o da Duda.
Pela franqueza, acima de qualquer filtro adulto, fiquei contente. Aí está seu desejado elefante Luana, ele já foi para sua casa e tenho certeza que terá uma excelente dona!
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Presente feito a mão: saco de brinquedos
Não dei muitos brinquedos para o Benjamin, mas eles se multiplicaram em velocidade estonteante pelas mãos de avós, tios e amigos. Então resolvi fazer um saco para guardá-los. O modelo foi inspirado, mais uma vez no site francês Creenfantin, que tem projetos maravilhosos para crianças. Novamente traduzi o tutorial num tradutor on-line, mas desta vez foi difícil entender como deveria unir os tecido do saco interno ao externo. Depois de quebrar a cabeça entendi que deveria costurá-los pela abertura de cima, pelo avesso, deixando uma fenda de alguns centímetros para desvirar o tecido.Gostei bastante de fazer a aplicação em feltro, pude treinar o caseado e inventar umas modas, como o coração do gato e os chaveirinhos de feltro na ponta das fitas, nos quais costurei uns botões que lembram brinquedos. O Benjamin gostou muito, e agora penso em fazer o boneco do gato como sugere o site, uma espécie de "Naninha" que ganha em francês o doce nome de Doudou.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Gourmet.
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