novembro 26, 2010

hoje vi num blog uma piada tão parva, tão parva, que já era quase estúpida e ofensiva...por isso nem comento...é que para ter piada é preciso ter inteligência!!

novembro 23, 2010

E eu que tinha tanta esperança....

Confesso que quando surgiram as primeiras notícias de que Isabel Alçada ia ser Ministra da Educação eu fiquei satisfeita. Ora a senhora é professora há tantos anos que saberá bem o que as nossas escolas precisam, entende a situação dos seus colegas, conhece o tipo de alunos que há hoje em dia...isto era o que eu pensava e me deixava com esperança, muita esperança em relação à nova Ministra. Quer dizer, não estamos a falar priopriamente de um político burocrata que nunca pôs um pé numa escola (pôs, mas só como aluno), estamos a falar de uma professora e que não é exactamente uma novata nestas andanças. Caramba, com esta idade eu já devia estar habituada às desilusões e aos baldes de água fria! Mas a verdade é que me sinto completamente defraudada... A Ministra continua a cometer os mesmo erros dos seus antecessores... Não dialoga com os sindicatos de professores (pode às vezes até parecer que sim, mas depois nada do que é dito pelos sindicatos é levado em conta), não tem coragem para fazer uma verdadeira reforma do ensino em Portugal (mas uma reforma séria, feita para o nosso país e não copiada), não tem noção dos alunos que existem hoje em dia... E já nem falo da mensagem que gravou para o início do ano lectivo...é tão deprimente que até dá um bocadinho de pena. Acho que a Sra. Ministra devia deixar o poleiro e voltar à escrita...é que sinceramente gerir os detinos educacionais de um país não deve ser encarado como "Uma aventura".

novembro 19, 2010

Blog Battles

Estes dias tenho-me dedicado a visitar vários blogs o que se tem revelado uma tarefa bem divertida. Para quem já está a pensar que eu em vez de trabalhar passo os dias na net e mais não sei quê da produtividade...não se preocupem que não estou a pôr em causa o PIB por causa das minhas incursões na net. O meu trabalho é tão calmo que me sobra bastante tempo e para ajudar a passar algumas manhãs e tardes que às vezes parecem não querer terminar vou navegando pelo cirberespaço. Ah e não fiquem invejosos a pensar que eu não faço nadinha em todo o dia...o trabalho quer-se (como quase tudo na vida) com conta peso e medida, nem demais nem de menos. Mas adiante que me estou a dispersar. Estava eu a dizer que tenho visitado muitos blogs. Alguns são medíocres, ao ponto de arrastarem grandes legiões de seguidores. Outros são simplesmente desinteressantes. Alguns andam algures entre o piroso, o infantilóide e o deprimente. E depois há aqueles realmente bons. Para mim (entenda-se: para o meu gosto pessoal), prefiro os menos ortodoxos, onde as pessoas dizem o que bem lhes apetece. Afinal de que serve ter um blog se não podemos lá deixar o que nos vai na alma ou simplesmente o que nos dá na gana? O mais interessante foi verificar que a sociedade "bloguística" está já perfeitamente organizada e hierarquizada. Os autores dos blogues com mais seguidores editam livros e acham-se melhores que os autores de outros blogues*. Depois há as batalhas da blogosfera que eu adoro e me divertem. Já decidi de que lado da trincheira estou, mas (pelo menos por agora) vou ficar só como espectadora. É realmente impressionante ver os ânimos a aquecer, as pessoas a perderem a cabeça, o veneno a ser destilado...é uma boa maneira de exorcisar alguns demónios! Destas minhas pesquisas na blogosfera elegi (para já) dois blogs de que gosto muito: A Pipoca Mais Azeda (porque as muito doces dão-me azia!) e o Fode Fode Patife (pela maneira completamente badalhoca como relata os seus encontros sexuais). De certeza que há muitos e bons blogs ainda por descobrir, mas por agora vou-me deliciando com estes!
*Nota da autora: o facto de se editar livros não é (de todo) sinónimo de que se é escritor ou sequer se escreve bem. Basta para isso ver que a Margarida Rebelo Pinto continua a editar livro atrás de livro. Por isso a edição de textos de alguns blogs não me surpreende, são todos um pouco à la Rebelo Pinto!

novembro 16, 2010

Não gosto de fazer análises...e não comecem já a pensar que sou uma mariquinhas...o que me chateia não é a recolha do sangue...o que me chateia são os adesivos que depois nos colam no braço. mas que raio?será que isto é algum tipo de adesivo super forte, tipo desenvolvido pela Nasa para reparar buraquinhos nas naves espaciais?o que eu sei é que ao fim do dia quando o for tirar vou de certeza fazer uma depilaçãozita ao braço!

outubro 29, 2010

O nascimento das civilizações- Parte I -Os Preguiçosos



Algures na aurora da humanidade houve um preguiçoso que subiu ao poder. Não podemos saber exactamente como foi, podemos apenas especular. Imaginemos um grupo de hominídeos algures em África. O grupo caminha calmamente procurando fruta para se alimentar. É um trabalho diário procurar comida na floresta. Um dos membros do grupo prefere não participar na busca, considera-a cansativa. Fica deitado todo o dia e quando os companheiros regressam come alguns restos que ainda trazem consigo. Ele é o preguiçoso do grupo. E foi num dia normal dos nossos hominídeos que o preguiçoso se tornou o seu líder.Talvez estivesse a dormir numa árvore e tenha caído desamparado sobre um grande cacho de bananas que alimentou os seus companheiros esfomeados e eles, gratos e sem desconfiarem que a refeição tinha sido um "acidente" fizeram dele o líder. Talvez tenha adormecido demasiado perto da beira de uma encosta e tenha rebolado até perto de um riacho descobrindo água fresca. O que importa reter é que a subida ao poder por parte do nosso preguiçoso não foi intencional. Mas não demorou muito para que ele percebesse as vantagens de ser líder e de como isso propiciava ainda mais a sua natural preguiça. Tinha quem lhe levasse alimento e já não eram apenas os restos que ele antes procurava, pelo contrário, os melhores alimentos eram reservados para ele. Não demorou para que os nosso hominídeos passassem a homens e começassem a ter as suas casas e as suas aldeias. E lá continuava o preguiçoso no poder. Depois de gerações no poder o preguiçoso dominava bem as regras do poder e já tinha evoluído bastante desde o seu predecessor na floresta. As suas ordens já não eram dadas directamente por si, ele já tinha uma espécie de delegado que transmitia as suas vontades aos seus súbditos. O simples facto do preguiçoso não se deixar ver criava uma espécie de expectativa e receio que alimentavam a obediência. E ele não aparecia não por querer criar este ambiente de mistério, simplesmente tinha preguiça de sair da sua confortável cabana. O tempo foi passando e não demorou para que os preguiçosos passassem a ser reis, imperadores, czares...agora completamente à vontade nos jogos de poder sabiam rodear-se de mais alguns preguiçosos em quem delegavam funções, os quais por sua vez mandavam fazer a outros menos preguiçosos que eles. Mais uma vez aqui funcionava bem o sistema de manter o mistério que é óptimo para o preguiçoso que se está nas tintas para se levantar da sua confortável cama, sair do seu seguro palácio e ir ver o que o seu país/reino/império precisa. As populações ofuscadas por esta presença misteriosa não contestam a sua situação nem o poder de quem os rege. Seguem-se as eras umas às outras e chegamos à modernidade. E quem econtramos à frente de muitas das nossas "democracias"? O nosso preguiçoso. Agora num nível absolutamente avassalador o preguiçoso rodeia-se de vários outros preguiçosos, podemos chamar-lhes por exemplo: ministros. Estes ministros, que são versões quase idênticas do preguiçoso que manda, também se fazem rodear de outros preguiçosos, a estes podemos chamar secretários de estado. Mas não fica por aqui. Esta versão um pouco mais baixa de preguiçoso também tem de ter em quem mandar e quem lhe faça o que ele tem preguiça de fazer, por isso arranjam um novo grupo, os sub-secretários. O ciclo continua desdobrando-se em assistentes, assistentes dos assistentes e por aí fora. Ora este desdobramento em vários estratos diferenciados de preguiçosos cria um grande problema. Entre o preguiçoso que está na base do poder e o preguiçoso do topo estão várias centenas de preguiçosos, o que leva a alguns problemas na comunicação e na ágil resolução de questões. Imaginemos por exemplo que alguém na base da pirâmide faz um extenso relatório sobre a economia do seu país. Este documento é muito importante e deve ser lido o mias rapidamente possível pelo Primeiro Preguiçoso. Então o relatório é entregue a um dos assistentes dos assistentes, que depois o passam aos assistentes, que depois o passam aos sub-secretários e lá vai o relatório de mão em mão, passando de subalterno em subalterno, até que, vários meses após ter sido entregue chega finalmente às mãos do Primeiro Preguiçoso. Ora o nosso Primeiro, que estava descansadamente a tentar escolher um novo carro de luxo para a frota dos preguiçosos fica estupefacto ao ver tamanho "calhamaço". Não há dúvidas que aquele relatório é material de leitura pesada, ideal para levar para casa e ler todos os dias antes de ir dormir. E assim se passam meses (até anos) entre a elaboração do relatório e a sua leitura. Quando finalmente o nosso Primeiro chega ao final põem-se-lhe vários problemas, já não se lembra do que dizia o início do relatório e o pior é que depois de tanto tempo a coisa já está um pouco desactualizada. E é desta forma que se vão gerindo os destinos de vários países, com calma, muita calma. Mas analisando bem a coisa a culpa não é só do Primeiro Preguiçoso, nem de todos os preguiçosos que com ele trabalham, nem sequer daquele primordial preguiçoso que caiu da árvore. Uma parte da culpa cabe-lhes a eles, mas outra parte fica entregue aos milhares de preguiçosos que acham que não vale a pena reclamar porque nunca muda nada ou que em dia de eleições preferem ir passar o dia à praia ou ao shopping do que ir votar.
Em próximas ocasiões analisaremos o percurso ascendente de outros hominídeos como o "mentiroso" ou o "mandão".
O nascimento das civilizações

O nascimento das civilizações...ah...muito se tem escrito sobre este assunto...para algumas teorias apoiamo-nos em factos...para outras apenas em especulações,hipóteses. Mas agora, após aturada pesquisa e investigação, eu posso apresentar uma teoria bem sólida de como deixámos de ser hominídeos que apenas se preocupavam em sobreviver e passámos a estar organizados em sociedades complexas.
Já todos ouvimos dizer que "o mundo é dos espertos". Quer isso dizer que foram os espertos que criaram as primeiras civilizações?Nada está mais longe da verdade. Na realidade as civilizações foram forjadas por outro tipo de pessoas as mesmas que até hoje governam o mundo.
Numa série de vários posts vou expôr a minha teoria sobre a forma como diferenciados grupos de pessoas tomaram o poder nos primórdios da humanidade e lá se mantém.

outubro 28, 2010

ou sim ou sopas!
parece que tudo na vida se resume a um sim ou um não, a um gosto ou não gosto ou a um está bem ou está mal. eu gostava de ser assim mais decidida, ficar sempre pelo preto ou pelo branco e tento, juro que tento...mas às vezes dou comigo em cheio no cinzento e não me consigo decidir. por exemplo, gostar de mim como sou (falo da parte física, a outra já está, felizmente, arrumadinha). quase sempre estou com mais peso do que devia e lá me vou tentando convencer que nem estou assim tão mal, que quem gosta de mim não deixa de gostar por ter uns quilitos a mais e que a vida é curta demais para me negar alguns prazeres gastronómicos...mas depois, basta-me pôr o pé dentro do ginásio e muda tudo. vejo-me rodeada de mulheres bem mais magras do que eu e começo o discurso inverso, estou horrível (normalmente até aproveito para meter umas piaditas com o filme "Libertem Willy"), qualquer dia o meu marido troca-me por uma mais magra que eu, sou uma gulosa que devia aprender a não comer aquilo que não deve. e lá vou oscilando entre um estou bem e um estou mal. uns dias porto-me corajosamente controlando o que como e dedicando-me ao exercício, noutros dias chego a casa e dedico-me a uns pecaditos alimentares. esta coisa de nunca se estar bem....será inconformismo ou indecisão? não sei, não sei...

outubro 25, 2010

Eu às vezes (vá lá que é só às vezes) sofro de uma falta de paciência impressionante....por exemplo, não tenho paciência para filmes maus...há quem goste, porque isto na vida tem de haver gostos para tudo!eu dispenso mas confesso que até admiro quem tem paciência para os ver e os fazer.

outubro 20, 2010

Há tempos li num blog(não interessa qual...) que as pessoas se consideram azaradas por receber ordenados pequenos, considerando sortudos os que têm ordenados grandes...a observação queria transmitir que quem tem ordenados altos é porque merece e quem tem ordenados pequenos também!até certo ponto não discordo, até tem algum sentido, mas não é para mim a regra...porque vendo bem existem tantas e tantas excepções!começemos por um dos exemplos mais comuns: aquelas pessoas que estudaram, fizeram o seu percurso académico sem grandes preocupações(muitas vezes a passar "à rasca" e com o apoio inestimável de muitas cábulas),mas quando terminam a universidade têm à sua espera um bom emprego.isto acontece por diversas razões, mas quase sempre por motivos familiares.depois temos o inverso, aquelas pessoas que gostavam de poder ter estudado mas que a vida não lhes deu essa oportunidade e que terminam quase todos em trabalhos mal remunerados aos quais têm de se agarrar com unhas e dentes para não ir parar ao desemprego.a esses não há família que lhes valha.temos também um considerável número de pessoas que não estudou, não se preocupou em procurar trabalho, mas de alguma forma conseguem empregos bastante bons com remunerações interessantes. esses são verdadeiros mistérios.depois temos outro grupo de pessoas que têm de enfrentar a adversidade e mesmo assim conseguem(com muito esforço)tirar um curso e conseguir um bom emprego, esses são a face da justiça, devidamente recompensados pelo seu esforço.por fim temos o grupo que eu carinhosamente baptizei de limbo(não a dança), talvez por ser o grupo onde eu penso que estou.são pessoas que estudaram e que apesar do seu esforço e dedicação e busca incessante de melhores oportunidades não conseguem aceder a elas...e assim ficam indefinidamente presos nesse limbo laboral, em trabalhos pouco interessantes, precários e muitas vezes mal pagos.é por isso que não gosto de afirmações, quanto a mim um pouco pretensiosas, de pessoas que acham que cada um tem aquilo que merece, porque estas excepções mostram que isso não é de todo verdade!

outubro 13, 2010

depois de 69 dias finalmente estão a resgatar os 33 mineiros chilenos.não tenho grande coisa a dizer sobre o tema,mas o momento é tão mágico e "overwhelming" que não podia deixar de fazer aqui uma referência.uma história impressionante de sobrevivência que nos põe a pensar nas nossas vidas e nas queixas que arrastamos conosco todos os dias.afinal,se virmos bem,temos sempre motivos para estar felizes!

outubro 06, 2010

Li hoje no jornal uma notícia que é.... nem sei bem como classificar...é que sinceramente não encontro adjectivo que a classifique!Relata-se então que o deputado Ricardo Gonçalves, do Partido Socialista, acha que a cantina da Assembleia da República deveria abrir para servir o jantar porque o pobre deputado não consegue fazer face às suas despesas com o seu magro ordenado. Ora o magro ordenado é de nem mais nem menos do que 3700euros, ao que ainda acrescem 60euros diários de ajudas de custo.Confesso que estou tão absbílica que nem consigo comentar a atitude deste deputado.Na verdade a única coisa que me apetecia era despejar aqui uma série de nomes feios, muito feios para presentear o Sr. Deputado.Às vezes fico a pensar se para se ser deputado será preciso fazer algum teste de quoficiente de estupidez...é que a ver por esta e outras notícias alguns deputados devem rebentar com a escala!

outubro 05, 2010

Hoje é 5 de Outubro e em Portugal comemora-se a Implantação da República!Acho uma data simpática,só isso,simpática.Não me perco em devaneios nem em radicalismos portanto dispenso quer os republicanos encroados quer os monárquicos saudosistas(isto sem querer ofender ninguém,mas não gosto de fundamentalistas).
Todos os regimes que conheço têm falhas e virtudes,todos sem excepção!Na europa existem várias monarquias que estão bem e se recomendam,assim como repúblicas.
Isto tudo vem a propósito de um vídeo que me apareceu no facebook sobre os primeiro anos da República.No vídeo são relatados uma série de eventos que fazem parecer que os primeiros anos da República em Portugal foram anos só de violência,massacres e desgraças.Não digo que essas coisas não tenham acontecido,não conheço o período suficientemente bem para contestar a informação passada no vídeo,mas (e há sempre,sempre um mas) durante a Monarquia seguramente nem tudo foram rosas.Os reis (uns melhor,outros pior) foram governando o país e isso trouxe momentos bons e maus.Nem tudo foram glórias,períodos aúreos e maravilhas!Esta técnica de dizer mal dos outros para tentar ajudar as causas que apoiamos....não sei...não gosto muito.Seria bem mais interessante se os apoiantes da monarquia fizessem vídeos a ressaltar os aspectos positivos do regime,relembrando,por exemplo, os reis que influiram positivamente nos destinos do país.
Ah!E já agora,só uma última nota,a banda sonora do dito vídeo era um (pouco) agradável heavy metal que me pareceu de origem alemã...a escolha,quanto a mim,não foi muito feliz...soava-me muito a musiquitas da direita nacionalista...e mais não digo.

setembro 29, 2010

Em Espanha o protesto saiu à rua...
consigo ouvir aqui do sexto andar onde trabalho(não,eu não fiz greve).aqui em Espanha as queixas são muitas,tal como em Portugal,mas talvez as pessoas devessem repensar alguns comportamentos para depois sim se poderem manifestar.ainda há poucos dias num noticiário espanhol uma jovem recém licenciada se queixava que as ofertas de emprego que via não reuniam as condições que ela considerava necessárias(ou seja:bom salário,bom horário e férias,muitas férias),por isso continuava desempregada e a viver com os pais.então afinal o problema não será tanto que não exista emprego,mas sim que os que existem não agradam a quem está desempregado.Mas a verdade é que a situação Portuguesa,que vou por agora acompanhando à distância,está bastante pior que a espanhola mas também padecemos de males sociais que deveriam ser eliminados para assim se construir um país mais justo e melhor para todos.como é possível, por exemplo, que os nossos idosos recebam pensões de miséria enquanto milhares de pessoas saudáveis e em idade activa recebem subsídios para não fazer nada?não pensem que eu sou contra todos os subsídios, eu sou contra aqueles subsídios que são dados de mão beijada a pessoas que se podiam fazer úteis à sociedade em vez de explorarem os dinheiros do estado para os quais todos nós contribuimos com os nossos impostos.sou contra as pessoas que se aproveitam das ajudas que o estado dá quando muitas vezes quem realmente precisa de ajuda não é ouvido.sou contra que muitos trabalhem por ordenados tão baixos e ainda tenham de contribuir para subsidiar milhares de mandriões que passam o dia com as barrigas encostadas aos balcões dos cafés.já chega de alimentar parasitas, já chega desta cultura do desgraçadinho em que acabamos por prejudicar mais do que ajudar."se vires um homem com fome,não lhe dês um peixe,ensina-o a pescar", mas nós não o ensinamos,em vez disso damos-lhe um cheque para que ele possa ir alegremente à peixaria!está na hora de agitar as consciências e trabalharmos todos em conjunto.um governo,seja de que país for,sozinho não faz milagres.têm de ser os cidadãos a contribuir de forma activa,solidária e honesta para o desenvolvimento dos seus países e era este espírito que eu gostava de ver em Portugal!

setembro 22, 2010

Justificações e psicologia de cozinha
tudo na vida acontece por alguma razão, os acontecimentos sucedem-se numa cadeia de acção reacção.passamos por coisa boas,por coisas menos boas e por algumas verdadeiramente más.mas todas servem para aprendermos e todos deveríamos tirar delas algum proveito para o nosso crescimento pessoal,para a nossa evolução e melhoria como seres humanos.mas para algumas pessoas,a sucessão de acontecimentos que é a vida só serve para uma única coisa:justificar.e assim cada atitude menos interessante,cada passo dado em falso é justificado por acontecimentos passados.podíamos chamar a esta teoria a "teoria do coitadinho",porque estas justificações servem sempre para tentar desculpar as coisas más que se fazem.por exemplo:um marido que bate na mulher,ele nem é má pessoa,o pai também lhe batia quando ele era pequenino,se calhar bem vistas as coisas ela é que é a culpada;os alunos indisciplinados que levam navalhas para as aulas e ameaçam/agridem os professores,eles são todos muito bons meninos,mas uns não têm pai,outros não têm mãe,outros têm os dois mas estão divorciados,outros até têm uma família dita "normal" mas morreu-lhes o cão ou o gato,quer dizer eles não são maus,são incompreendidos.e por aí afora iríamos com muitos outros exemplos.toda esta conversa serve para eu passar uma opinião pela qual fui muitas vezes julgada.os acontecimentos da nossa vida não podem servir de desculpa para fazermos o que nos dá na real gana.não nos podemos escudar atrás dos nossos momentos menos bons usando-os como justificação para pôr e dispôr dos outros,tratar mal,usar e abusar ou desrespeitar.não significa que não devamos ser solidários com quem passa momentos difíceis,só não devemos deixar que esses momentos depois sejam a linha com se cosem as atitudes.infelizmente hoje em dia assisto muitas vezes à política da desculpabilização"ai coitado ele fez mal mas em pequenino sofreu muito"e continuam a conversa arremessando palavras como "trauma","subconsciente" ou "recalcamento" numa perfeita psicologia de cozinha que para nada mais serve do que para pôr ainda pior quem já está mal.qualquer dia ainda oiço alguém dizer"ai coitadinho do Hitler,ele nem era má pessoa mas tinha um colega judeu na escola que lhe roubava o lanche,vai daí ficou-se-lhe o trauma e depois o recalcamento saiu-lhe lançado do subconsciente e ele pôs-se a assassinar judeus!tadito do Hitler!"
Eu tenho umbigo...e depois?
Eu tenho umbigo, tu tens umbigo, ele tem umb...desculpem!não, ele não tem umbigo porque é fã de body modification e mandou fechar o dele!mas a verdade é que quase toda a gente tem umbigo.eu gosto do meu,é fundo e redondinho e eu acho-o bonito, mas não passo o tempo a olhar para ele.nunca fui de me perder em deslumbramentos com o meu próprio umbigo e por isso não entendo quem o faz.compreendo que às vezes precisamos de nos dedicar a ele (a nós) mas não ao ponto de vivermos só para ele.o nosso próprio umbigo é sem dúvida importante,mas há que partilhar o tempo de antena com os umbigos dos outros.talvez escutando os umbigos alheios até possamos aprender mais acerca do nosso!por isso a todos os "umbigocentristas" deixo um conselho: descolem o nariz da barriga e desviem os olhos do vosso umbigo.é bom para vocês e para os outros e evita problemas no pescoço de tanto olharem para baixo!
ultimamente não me tenho dedicado muito a escrever aqui no blogue e já nem é a primeira vez que me ausento.não me falta tempo para escrever,mas tem-me faltado assunto.a partir de hoje vou ler mais notícias e ver mais televisão,em suma,vou andar mais atenta para poder escrever mais...ou pelo menos vou tentar,prometo que vou tentar.

setembro 21, 2010

Quem não quer ser lobo....
Os ditados populares têm sempre razão. Sempre ouvi dizer que quem não quer ser lobo não lhe vista a pele. Mas parece que algumas pessoas nunca perderam 10 minutos da sua vida a reflectir sobre a sabedoria do povo. Quem toma certas atitudes, adopta certos comportamentos mais ligados ao mundo canino/selvagem, não pode depois querer que os outros o tratem como se fosse um carneirinho. Temos de aprender a viver com as escolhas que fazemos, sejam elas boas ou más. E pronto aqui fica este pequeno desabafo em jeito de resposta de alguém que queria responder mas não respondeu....não faz mal....respondo eu!

junho 07, 2010

Gosto do Pedro Passos Coelho. Não tenho côr política por isso posso gostar de quem eu quiser. Sinceramente nos dias que correm, cada vez mais acho que faz sentido apoiar pessoas com boas ideias do que partidos e como há bons políticos desde a esquerda até à direita, eu vou elegendo aqueles de quem mais gosto sem ligar a filiações. Mas voltando ao Pedro Passos Coelho, gosto dele, é jovem e parece-me um político consciente. Ao contrário da maioria consegue ver que faz falta que o exemplo de contenção venha dos próprios governantes e que realmente existem discrepâncias que não faz sentido que continuem a existir. Se têm de se fazer cortes têm de ser feitos em grande escala, abarcando todas as classes sociais e profissionais. Não se pode pedir aos portugueses de classe média e baixa que sofram com a crise, enquanto alguns privilegiados continuam a ter as mesmas regalias de antes. Hoje li que Passos Coelho defende a imposição de um limite nas reformas. Isto não só me parece lógico como justo. Mas não chega, tem de se acabar com as acumulações de pensões, sejam elas de entidades estatais ou privadas. O que deve acontecer é que toda a nossa vida contributiva seja reunida na altura da reforma produzindo uma única pensão. Tem se acabar também com as reformas vitalícias de deputados e presidentes de câmara que por trabalharem alguns anos ao serviço da nação têm direito a uma pensão. O que leva às tais acumulações. Também me pareceria um bom passo se o governo português visse o exemplo inglês e espanhol e começasse a reduzir nas "mordomias" governamentais. Acabar com carros de serviço por exemplo. Afinal os nossos governantes são funcionários públicos, porque é que não vão nos seus próprios carros para o trabalho como todos os outros? Tem de se controlar também o despesismo de contratar a dezenas de secretárias, assistentes e afins sempre que muda um ministro. Que tal impôr também aí um limite razoável ao número de pessoas que trabalham em cada gabinete? Também me pareceria importante terminar com as supostas alterações na decoração dos gabinetes sempre que entra um novo ministro. Eu não sei se é verdade porque nunca vi, mas dizem as más línguas que se trocam sofás, tapetes e até loiças de casa de banho. Agora é a altura dos nossos governantes terminarem com estas futilidades e se concentrarem em fazer um bom trabalho, ainda que tenham de o fazer a olhar para uma mobília que não gostam.
Os tempos não andam para brincadeiras e está mais que claro que esta é a altura de fazer mudanças substanciais. Mas não basta mudar as coisas por um período de tempo, mudam-se definitivamente, para mudar as mentalidades. Porque na realidade é isso que Portugal precisa, mudar as mentalidades, de ricos e de pobres, de doutores e de donas de casa. Todos têm de mudar, faz falta honestidade, vontade de trabalhar, participação activa na vida do país. Enfim precisamos todos trabalhar com o mesmo objectivo porque afinal vivemos todos juntos!