Trabalho de Psicologia Organizacional

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

Alemerante José Afonso

Tema:

A Importância do Trabalho em Equipe para o Sucesso das Organizações na


Actualidade

Gurué, Março, 2024


UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

Alemerante José Afonso

Tema:

A Importância do Trabalho em Equipe para o Sucesso das Organizações na


Actualidade

Curso: Administração Pública


Disciplina: Psicologia Organizacional
Ano de Frequência: 2º Ano
Docente: Constancio A. Machanguana, PhD

Gurué, Março, 2024


Índice

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 1

1.1. Objectivo Geral......................................................................................................................... 1

1.2. Objectivos Específicos ............................................................................................................. 1

2. METODOLOGIAS DO TRABALHO ........................................................................................ 2

2.1.Tipo de Pesquisa ........................................................................................................................ 2

2.2. Técnica e Instrumentos de Recolha de Dados .......................................................................... 2

3. REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................................... 3

3.1. Conceito do Trabalho em Equipa nas Organizações ................................................................ 3

3.2. Importância dos Indivíduos como Motores de Dinamização do Desenvolvimento da


Organização ..................................................................................................................................... 4

3.3. As Teorias das Relações Humanas nas Organizações .............................................................. 5

3.4. A Liderança no Funcionamento dos Grupos nas Organizações ............................................... 6

3.5. Os Conflitos Resultantes da Interacção no Grupo e Formas de Resolução.............................. 8

4. CONCLUSÃO ........................................................................................................................... 10

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................... 11


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1. INTRODUÇÃO
O trabalho em causa vai debruçar em volta a importância do trabalho em equipe para o sucesso das
organizações na actualidade. Deste modo, O trabalho em equipe é um fator-chave para
o sucesso organizacional. Ao promover uma cultura de colaboração e cooperação,
as organizações colhem os benefícios de maior produtividade, diversidade de ideias, melhoria das
habilidades interpessoais, motivação e resolução de problemas complexos.

No mundo corporativo actual, o trabalho em equipe se tornou uma habilidade indispensável para o
sucesso organizacional. As organizações estão cada vez mais reconhecendo a importância de
promover uma cultura de colaboração e cooperação entre seus funcionários.

Portanto, presente trabalho, vamos explorar a importância dos indivíduos na organização, a


influência da liderança para o clima organizacional, as teorias das relações humanas, conflitos nas
organizações bem assim, como as formas de resolução de conflitos nas organizações as razões
pelas quais o trabalho em equipe é fundamental para o sucesso de uma organização, como forma
de aprimorar e alargar os conhecimentos sobre o tema.

A pesquisa em evidencia está estruturada em três elementos nomeadamente, pré-textuais que


compreende capa e índice; textuais que para além da introdução apresenta, metodologias,
desenvolvimento e conclusão, finalmente pós-textuais que contém referências bibliográficas.

1.1. Objectivo Geral


 Compreender a importância do trabalho em equipe para o sucesso das organizações na
actualidade

1.2. Objectivos Específicos


 Discutir o conceito do trabalho em equipa nas organizações;
 Discutir a importância dos indivíduos como motores de dinamização do desenvolvimento
da organização;
 Apresentar as teorias das relações humanas nas organizações;
 Discutir a necessidade da liderança no funcionamento dos grupos nas organizações;
 Referir-se aos conflitos resultantes da interacção no grupo e formas de resolução.
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2. METODOLOGIAS DO TRABALHO
2.1.Tipo de Pesquisa
Quanto a sua abordagem, consistirá em uma pesquisa tipo qualitativo. A pesquisa qualitativa não
se preocupa com representatividade numérica, mas, sim, com o aprofundamento da compreensão
de um grupo social, de uma organização, etc.

Neste caso, ao adoptam a abordagem qualitativa opõem-se ao pressuposto que defende um modelo
único de pesquisa para todas as ciências, já que as ciências sociais têm sua especificidade, o que
pressupõe uma metodologia própria. Assim, Santo (2010) refere que os pesquisadores qualitativos
recusam o modelo positivista aplicado ao estudo da vida social, uma vez que o pesquisador não
pode fazer julgamentos nem permitir que seus preconceitos e crenças contaminem a pesquisa.

Quanto aos objectivos, trata-se de uma Pesquisa Exploratória, que visa prover o pesquisador um
maior conhecimento sobre o tema ou problema de pesquisa em estudo (Richardsson, 1999).
Considerando que a mesma irá ao campo para confirmar esse problema. Podemos ainda assumir
uma parte descritiva dos nossos objectivos considerando que buscamos também discernir aquilo
que são as causas.

2.2. Técnica e Instrumentos de Recolha de Dados


Para Richardson (1999), afirma que para colher os dados nos métodos qualitativos usam- se as
técnicas de observação, entrevista em profundidade e entrevista em grupo e análise documental.
Estas técnicas permitem, entre outras coisas, o registo do comportamento não verbal, e são
aplicadas sempre a um grupo pequeno de pessoas escolhido conforme o objectivo do estudo.

Para esta pesquisa, com vista a recolha de dados privilegiou-se a Revisão bibliográfica.

2.2.1. Revisão Bibliográfica


Segundo Gil (1999), a análise bibliográfica, “é aquela que se baseia no material já publicado,
constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e actualmente com material
disponibilizado na Internet. A consulta bibliográfica, tornará o trabalho, credível e que encontrou
a realidade da qual foi proposto”.(p.21). Para se tornar possível a concretização do trabalho
recorreu-se em informações de livros, manuais actualmente com material disponibilizado na
Internet, revistas e bibliotecas virtuais que contém conteúdos relacionados ao tema.
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3. REVISÃO DE LITERATURA
3.1. Conceito do Trabalho em Equipa nas Organizações
A necessidade das pessoas vem transformando cada vez mais o mercado e com isso buscam
empresas onde atenda esses desejos, portanto a organização tem buscado formas de se manter no
mercado atual, realizando mudanças em sua gestão empresarial e estratégias de administração,
alcançando cada vez mais atingir seu alto desempenho, levando ao alcance dos objetivos e metas
traçadas ao longo do tempo.

Entretanto “a organização como uma entidade social, trata de um conjunto de pessoas onde ocorre
uma interação entre elas para que tenha alcance de objectivos próprio” Chiavenato (2021, p. 57).
O trabalho em equipe “se caracteriza como o processo do conjunto de pessoas que trabalham juntas
a fim de se atingir objetivos em comum da equipe” Schermerhorn (2006, p. 357). Assim trabalho
em equipe é um dos meios mais utilizados como estratégia a se adquirir inovações nas actividades
da empresa e alcançar o alto desempenho é o trabalho em equipe.

Daft (2017) refere que:

As equipes podem proporcionar vantagens as organizações de acordo, entre


as vantagens estão a criatividade e inovação, pois as uniões de pessoas com
diversas habilidades geram melhoria de qualidade; velocidade de respostas;
mais produtividade e redução de custo; melhor satisfação e motivação. No
entanto, para que as equipes obtenham resultados mais satisfatórios, é
preciso entender os fatores de formação e possíveis dificuldades que podem
enfrentar. (pp. 610-611).

Assim Vergara (1999) tem outra visão de equipe. A autora define como equipe algo que une as
pessoas. Para que exista uma equipe, é necessário que exista um elemento de identidade, de
natureza simbólica, que possibilite que as pessoas possam se sentir unidas, por uma meta comum,
estando fisicamente próximas ou não.

Já para Robins et al. (2010) “as equipes de trabalho é um conjunto de pessoas, onde as ações viram
um esforço coordenado, gerando uma sinergia, ou seja, um trabalho em conjunto para completar
determinadas metas” (p.33 p. 299).

Deste modo, compreende-se que o trabalho em equipe é a capacidade de colaborar com os outros
para que todos atinjam seu potencial máximo e, juntos, alcancem objetivos compartilhados. É a
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engrenagem de uma sociedade coesa e provavelmente um dos factores mais importantes para o
sucesso de grupos sociais, familiares e profissionais. Este constitui uma das habilidades mais
desejáveis que um empregador pode buscar em seus funcionários, pois essa prática
cria confiança entre colegas, aumenta a produtividade, promove senso de comunidade e cria
oportunidades para crescer.

3.2. Importância dos Indivíduos como Motores de Dinamização do Desenvolvimento da


Organização
As pessoas são de extrema importância para o sucesso de uma organização, pois são elas que
gerenciam e comandam a empresa; são elas que executam, controlam atividades e processos, são
as pessoas também que consomem os produtos de uma determinada empresa. Alguns autores
afirmam que a empresa é um organismo vivo, pois a dependência e influência das pessoas são
enormes, é por esse motivo que deve ser dada atenção especial ao desenvolvimento dos factores
humanos na empresa com o propósito de aproveitar o talento dessas pessoas nas mais diversas
actividades da organização.

A procura por um ambiente agradável e prazeroso de trabalho, são adaptações e as mudanças


desenvolvidas para melhorar a condição e qualidade entre funcionários e líderes. A liderança é
exercida de forma humanizada com respeito, compromisso, lidando com todas as adversidades.
Para Chiavenato (2008), é importante ressaltar que para conseguir alinhar uma equipe deve utilizar
adequadamente algumas estratégias, tais como: processos seletivos, actividades de treinamentos,
cursos de aperfeiçoamento e desenvolvimento de habilidades individuais.

Conforme Chiavenato (2014), a gestão de pessoas exerce práticas de gerenciamento, planejamento,


avaliação e recompensas. Através das pessoas, a organização atinge os seus objetivos e cumpre sua
missão, decidindo e agindo em seu nome. Para um ambiente positivo, o desenvolvimento de
pessoas e a motivação são peças importantes para um melhor desempenho. Será apontado a
temática relacionada à Gestão de Pessoas e às características que devem mais influenciar um diretor
de empresa durante a contratação do candidato para exercer a função de gestor de pessoas dentro
de sua organização.

Neste âmbito, gerir pessoas em contextos de trabalho significa controlar os fatores que interferem
na qualidade de trabalho e de vida dos funcionários, não no sentido de manipulação de sua conduta,
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mas no sentido de identificar as melhores condições para cada tipo de serviço,


as competências necessárias a serem desenvolvidas, os fatores que motivam os trabalhadores, os
recursos e as estruturas necessárias para a execução das atividades. Essas pessoas são responsáveis
pela produtividade e pelo sucesso da empresa. Por isso, é fundamental ter uma gestão de pessoas
que actue de forma estratégica.

A gestão de pessoas é capaz de ouvir as necessidades da diretoria da empresa e propiciar meios


para incentivar a equipe a atingir tais resultados. Uma gestão de pessoas eficaz é capaz de gerir
mudanças organizacionais e garantir um ambiente de trabalho saudável. O que é benéfico para
todos dentro da empresa, que terão um ambiente propício para melhorar sua própria produtividade.

3.3. As Teorias das Relações Humanas nas Organizações


Na teoria das relações humanas, os enfoques são nas pessoas. A máquina, o método de trabalho e
a organização formal dão lugar aos aspectos psicológicos e sociológicos. Elton Mayo, considerado
o "pai das relações humanas", iniciou em 1927 estudos na Western Electric Company. Tal estudo
recebeu o nome de Hawthorne, teve quatro fases e duração de cinco anos, o que permitiu o
aparecimento de novos conceitos sobre administração.

 Na primeira fase
Nessa fase, foram estudados dois grupos de trabalho, que operando em condições idênticas, tiveram
sua produção constantemente avaliada. Um dos grupos teve suas condições ambientais de trabalho
mantidas constantes, enquanto o outro teve sua iluminação intensificada, propositalmente. Para
frustração dos pesquisadores, ambos os grupos apresentaram variações semelhantes de
produtividade, independente da intensidade da luz existente, levando os pesquisadores à
verificação da existência de outras variáveis; descoberta do fator psicológico, preponderante sobre
o fator fisiológico.

 Na segunda fase
Com a introdução de novas variáveis independentes do horários de descanso, lanches, reduções no
período de trabalho, sistema de pagamento, que buscava identificar aquela que mais se relacionava
com a produtividade. Após diversas variações nas condições de trabalho, que resultaram em
crescimento da produtividade, retornaram o trabalho às condições originais, e mesmo assim
presenciando um crescimento na produtividade das pessoas.
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 Na terceira fase
Programa de entrevistas buscando maiores conhecimentos sobre as atitudes e sentimentos do
trabalhador, entrevistando operários; revelação da existência da organização informal; por meio
dessa organização informal, os operários se mantinham unidos com certa lealdade entre si ou para
com a empresa; essa lealdade dividida entre o grupo e a companhia poderia trazer conflito, tensão,
inquietação e provável descontentamento.

 Na quarta (e última) fase


Foi montado um grupo experimental, composto por nove operadores, nove soldadores e dois
inspetores, que passaram a ser constantemente observados na sala de observações de montagens de
terminais; a observação permitiu perceber as artimanhas utilizadas por esses operários para reduzir
seu trabalho, de acordo com padrões que o próprio grupo considerava ideal; aqueles trabalhadores
que não o fizessem eram punidos simbolicamente pelo grupo; nessa última fase da experiência, foi
possível o estudo das relações entre a organização informal dos operários e a organização formal
da fábrica.

A experiência de Hawthorne durou de 1927 a 1932, quando foi encerrada por motivos não
vinculados ao seu desenvolvimento. Entretanto, a influência de seus resultados sobre a teoria
administrativa foi fundamental, abalando terrivelmente os princípios da Teoria Clássica, então
dominante.

As três principais características desses modelos são: O ser humano não pode ser reduzido a um
ser cujo comportamento é simples e mecânico. O homem é, ao mesmo tempo, guiado pelo sistema
social e pelas demandas de ordem biológica. Todos os homens possuem necessidades de segurança,
afeto, aprovação social e prestígio.

3.4. A Liderança no Funcionamento dos Grupos nas Organizações


A liderança é um factor importante para as relações de equipe, de acordo com Robbins et al. (2010)
a liderança é definida “pela capacidade de influenciar pessoas para realizar metas e objetivos” (p.
359). Portanto o líder pode influenciar e motivar sua equipe, usando dos factores motivacionais. A
motivação ou motivo para acção, refere-se “as forças internas e externas a uma pessoa que
despertam entusiasmo e persistência para buscar determinado curso de ação” (Daft. 2017, p. 538).
Neste sentido é necessário que os gestores compreendam as necessidades das equipes e seus
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membros, para que saibam usar os métodos de motivação adequado a tais, sempre ressaltando que
o que é motivador para um membro, pode não ser para outro colaborador.

Segundo Dias & Borges (2015) a liderança é a capacidade que você demonstra quando influenciam
os outros a agir de certa maneira. Por meio de direção, incentivo, sensibilidade, consideração o e
apoio, você inspira seus subordinados a aceitar desafios e alcançar objectivos que podem ser vistos
como muito difíceis de se atingir. Ela é responsável pelo sucesso ou fracasso da organização, por
assumir um papel integrador e combinações de fatores incentivando, valores, crenças e
competências além de estimular, incentivar, direcionar, e motivar as pessoas a aceitar desafios e
alcançar objetivos propostos com intuito de satisfazer acionistas, clientes e funcionários
desempenhando a visão e a missão da organização.

Neste sentido, a liderança é uma forma como o líder conduz as pessoas, com conhecimento,
sabedoria, inteligência comunicação, autoconfiança, entusiasmo, e técnicas, abarcando os
colaboradores para produzirem resultados e se excederem, ajudando-os a cumprirem seus deveres
com ética eficiência e eficácia. Também é papel da liderança motivar as pessoas a enfrentar
dificuldades, transformando e realizando atividades de qualidades. Ademais, constrói uma relação
de confiança entre seus subordinados.

Para Maximiano (2011), uma tendência importante do século XXI é a autogestão, orientado por
conselhos, indo além das habilidades de liderança do que dos poderes de chefia. As pessoas tomam
contas de si próprias, tendo competências para executar tarefas e aceitar desafios. As organizações
possuem tarefas estruturadas, o que facilita a participação dos integrantes, favorecendo a
autonomia, a autogestão e o aprendizado, reduzindo assim os cargos gerenciais.

Todo padrão de liderança, seja ele democrático, autocrático, transacional, focada em atividades e
pessoas, é indispensável para o desenvolvimento da organização, pois são os líderes que orientam,
incentivam e motivam os funcionários organizando e delegando funções quando necessárias.
Adequando-se ao ambiente, à cultura organizacional e às pessoas, para adquirir uma boa
produtividade é de forma ética e humana.

A liderança tem grande importância para o sucesso da organização, pois é uma atividade
diretamente relacionada a administração das pessoas, com capacidade de prevenir obstáculos
vindouros e riscos futuros. O líder tem a visão ampla e empatia nas tomadas de decisões,
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estimulando funcionários em função dos interesses da organização, assim como na resolução dos
problemas existentes.

3.5. Os Conflitos Resultantes da Interacção no Grupo e Formas de Resolução


Apesar de todos os benefícios que o trabalho em equipe proporciona ao ambiente organizacional e
nos resultados da empresa, há uma preocupação de manter o bom funcionamento de equipes, dado
isso há algumas circunstâncias possíveis que afectam o desempenho das equipes ou criam um clima
organizacional ruim, tornando a empresa um ambiente desagradável.

O conflito é um desses aspectos que podem afectar o bom funcionamento das equipes. Dentre as
equipes, ocorre o surgimento de conflitos que pode afectar as organizações positivamente ou
negativamente, ficando condicionado ao tipo de conflito e maneira com que os gestores e membros
das equipes irão lidar.

De acordo com Bateman e Snell (2012,) os conflitos podem ser:

Os construtivos e são capazes de alimentar a criatividade de ideias, no


entanto a há muito fatores que podem fortalecer a criação de conflitos
destrutivos como o número e a variedade dos contatos, excesso de controle
e responsabilidade, diferentes metas dentro do mesmo grupo, competição
entre equipes por recursos escassos, tensões e ansiedades em equipes
diversas demograficamente. (p. 267).

Porém há outros factores organizacionais considerados conflituais que igualmente podem interferir
negativamente o desenvolvimento de equipes, como a comunicação, a liderança, factores
motivacionais, ou até mesmo a diversidade nas organizações. Alguns desses factores estão
relacionados a performance da equipe e outro a formação e liderança.

Deste modo:

A comunicação como transferência e compreensão de informações e


significados, quando deficiente, se torna uma das principais fontes de
conflitos interpessoais, as pessoas passam muito do seu tempo no ambiente
de trabalho onde estão constantemente se comunicando, então é possível
afirmar que a comunicação ineficaz gera efeitos negativos no desempenho
(Robbins et al., 2010, p. 325).

De acordo com Daft (2017) a comunicação é “responsabilidade do gestor que reúne informações
internas e externas e distribuem de forma adequada as pessoas que necessitam. A comunicação dos
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gestores é direcionada a um propósito, repassando visão, valores e objetivos voltados a realização


das metas da organização” (p. 574).

Em relação as formas de resolução de conflitos, de acordo com o Chiavenato (2004), quando os


conflitos são resolvidos apenas parcialmente, ou até resolvidos de forma inadequada, podem afetar
negativamente os resultados da organização ao gerar um ambiente de stress e baixa produtividade
para organização.

Neste caso, tendo identificados e reconhecidos os motivos e causas dos conflitos, é de suma
importância que os gestores sejam muito transparentes na resolução desses conflitos de uma forma
eficiente. Assim, que antes de qualquer tomada de decisão sejam investigados os factos ocorridos
bem como as pessoas envolvidas, seus desempenhos condutas entre outros para melhor tomar uma
decisão satisfatória para todas as partes (Neto, 2005).

Daí nos faz compreender que o diálogo é um dos meios mais eficientes na resolução de conflitos
nas organizações, entretanto só o diálogo não é suficiente para resolver todos os problemas dessa
natureza. Em várias situações é imprescindível que o gestor haja estrategicamente para resolver
problemas entre as pessoas. É de suma importância que o gestor reconheça as diferenças e
semelhanças entre seus colaboradores para melhor lidar com os conflitos de cada um deles, porque
as semelhanças são concebidas pelas necessidades básicas como: biológicas, segurança,
afectividade, estima e realizações pessoais.

Outras formas que podem ser evidenciadas para resolução de conflitos podem ser:

 Negociar: busca por uma solução mais equilibrada, em que todos cedem um pouco para
acabar com o conflito;
 Integrar: técnica que procura formar um ambiente acolhedor para os diferentes pontos de
vista, incentivando a troca de ideias e argumentos até alcançar uma conclusão que faça
sentido para todos. Procura-se confrontar os problemas para evitar a recorrência de embates.

Portanto, a gestão de conflitos utiliza as duas últimas opções, priorizando a integração como o
melhor formato para a manutenção de relações saudáveis no trabalho.
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4. CONCLUSÃO
Chegando ao fim do trabalho, concluiu-se que, o trabalho em equipe dentro das organizações se
trata de uma grande ferramenta de sucesso, pois a intensa competitividade de mercado gera
diferentes tipos de equipes, ocasionando que cada uma tenha seu conjunto de habilidades
específicas para solucionar determinadas demandas geradas em seu cotidiano, onde vale aos
gestores das mesmas, saberem diferenciá-las e estimulá-las ainda mais.

Para eficiência do trabalho em equipe dentro das organizações papel do gestor é primordial na
busca de possibilidades que tragam mais benefícios no dia a dia de sua organização, inclusive com
o intuito de solucionar os conflitos presentes dentro dos grupos e equipes de trabalhos, elaborando
estratégicas que consequentemente traga benefícios como mais êxito nas atividades realizadas,
aumentando a produtividade, flexibilidade, redução de custos, e retenção de talentos, fazendo com
que desse modo sua equipe estejam cada vez mais comprometida.

Assim, além de haver uma gestão e queda de problemas dentro da organização, o ambiente de
trabalho possa ficar com um clima de confiança, a comunicação dos seus colaboradores se torne
mais eficiente, assim como a produtividade dos setores em questão e os benefícios, tanto para os
colaboradores ligados a linha de produção quanto aos do setores administrativos.

Desse modo as equipes de trabalho dirigidas e executadas de forma correcta terão mais
possibilidade de cumprir seus objetivos almejados com seu desempenho alavancado, mesmo que
haja fatores externos que possam vir a intercorrer nas atividades realizadas pelo grupos, uma boa
gestão seguida de planejamentos estratégicos bem elaborados, poderá fazer com que a organização
se destaque cada vez mais no mercado, aumentando o lucro, a visibilidade e, principalmente a
satisfação de seus colaboradores e clientes, visto que uma equipe bem estruturada e satisfeita com
sua função deve a refletir diretamente no atendimento aos clientes que por sua vez também saem
satisfeitos com o serviço/atendimento que foi bem concluído.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bateman, T. S & Snell, S. A. (2012). Administração. 2 ed. Dados eletrônicos. Porto Alegre:
AMGH.

Chiavenato, I. (1999). Fundamentos de administração: os pilares da gestão no Richardson, R. J.


Pesquisa Social: métodos e técnicas. São Paulo: Editora Atlas.

Chiavenato, I. (2021). Planejamento, organização, direção e controle das organizações para


incrementar competitividade e sustentabilidade. 2. São Paulo: Atlas.

Daft, R. L. (2017). Administração. 3. São Paulo: Cengage Learning Brasil,.

Dias, M. A. M. J. & Borges, R. S. G. (2015). Estilos de liderança e desempenho de equipes no


setor público. Revista Eletrônica de Administração, vl. 21. São Paulo: Atlas.

Gil, A. C. (1999). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. (5ª ed). São Paulo: Atlas.

Maximiano, A. C. A. (2015). Introdução à teoria geral da administração. 3. São Paulo: Atlas.

Maximiano, A. S. A. (2011). Introdução à Administração. 2 ed. São Paulo: Atlas.

Richardson, R. J. (1999). Pesquisa Social: métodos e técnicas. São Paulo: Editora Atlas.

Robbins, S. P. & Decenzo, D. A. (2010). Fundamentos de Administração: conceitos essenciais e


aplicações. 4 ed. São Paulo: Pearson.

Robbins, S. P.; Judge, Tim; & Sobral, F. (2010). Comportamento organizacional: teoria e prática
no contexto brasileiro. 14 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall.

Santo, P.E (2010). Introdução a Metodologia das Ciências Sociais. Lisboa Portugal: Edições
Sílabos, Lda.

Schermerhorn JR, J. R. (2006). Administração. Ed. 8. Rio de Janeiro: LTC,.

Svensson, J. (2005). Eight Questions About Corruption. Journal of Economic Perspectives.


https://doi.org/10.1257/089533005774357860.

Vergara, S.V. (1999). Gestão de pessoas. São Pulo: Atlas.

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