Trabalho de Psicologia Organizacional
Trabalho de Psicologia Organizacional
Trabalho de Psicologia Organizacional
Tema:
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1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 1
4. CONCLUSÃO ........................................................................................................................... 10
1. INTRODUÇÃO
O trabalho em causa vai debruçar em volta a importância do trabalho em equipe para o sucesso das
organizações na actualidade. Deste modo, O trabalho em equipe é um fator-chave para
o sucesso organizacional. Ao promover uma cultura de colaboração e cooperação,
as organizações colhem os benefícios de maior produtividade, diversidade de ideias, melhoria das
habilidades interpessoais, motivação e resolução de problemas complexos.
No mundo corporativo actual, o trabalho em equipe se tornou uma habilidade indispensável para o
sucesso organizacional. As organizações estão cada vez mais reconhecendo a importância de
promover uma cultura de colaboração e cooperação entre seus funcionários.
2. METODOLOGIAS DO TRABALHO
2.1.Tipo de Pesquisa
Quanto a sua abordagem, consistirá em uma pesquisa tipo qualitativo. A pesquisa qualitativa não
se preocupa com representatividade numérica, mas, sim, com o aprofundamento da compreensão
de um grupo social, de uma organização, etc.
Neste caso, ao adoptam a abordagem qualitativa opõem-se ao pressuposto que defende um modelo
único de pesquisa para todas as ciências, já que as ciências sociais têm sua especificidade, o que
pressupõe uma metodologia própria. Assim, Santo (2010) refere que os pesquisadores qualitativos
recusam o modelo positivista aplicado ao estudo da vida social, uma vez que o pesquisador não
pode fazer julgamentos nem permitir que seus preconceitos e crenças contaminem a pesquisa.
Quanto aos objectivos, trata-se de uma Pesquisa Exploratória, que visa prover o pesquisador um
maior conhecimento sobre o tema ou problema de pesquisa em estudo (Richardsson, 1999).
Considerando que a mesma irá ao campo para confirmar esse problema. Podemos ainda assumir
uma parte descritiva dos nossos objectivos considerando que buscamos também discernir aquilo
que são as causas.
Para esta pesquisa, com vista a recolha de dados privilegiou-se a Revisão bibliográfica.
3. REVISÃO DE LITERATURA
3.1. Conceito do Trabalho em Equipa nas Organizações
A necessidade das pessoas vem transformando cada vez mais o mercado e com isso buscam
empresas onde atenda esses desejos, portanto a organização tem buscado formas de se manter no
mercado atual, realizando mudanças em sua gestão empresarial e estratégias de administração,
alcançando cada vez mais atingir seu alto desempenho, levando ao alcance dos objetivos e metas
traçadas ao longo do tempo.
Entretanto “a organização como uma entidade social, trata de um conjunto de pessoas onde ocorre
uma interação entre elas para que tenha alcance de objectivos próprio” Chiavenato (2021, p. 57).
O trabalho em equipe “se caracteriza como o processo do conjunto de pessoas que trabalham juntas
a fim de se atingir objetivos em comum da equipe” Schermerhorn (2006, p. 357). Assim trabalho
em equipe é um dos meios mais utilizados como estratégia a se adquirir inovações nas actividades
da empresa e alcançar o alto desempenho é o trabalho em equipe.
Assim Vergara (1999) tem outra visão de equipe. A autora define como equipe algo que une as
pessoas. Para que exista uma equipe, é necessário que exista um elemento de identidade, de
natureza simbólica, que possibilite que as pessoas possam se sentir unidas, por uma meta comum,
estando fisicamente próximas ou não.
Já para Robins et al. (2010) “as equipes de trabalho é um conjunto de pessoas, onde as ações viram
um esforço coordenado, gerando uma sinergia, ou seja, um trabalho em conjunto para completar
determinadas metas” (p.33 p. 299).
Deste modo, compreende-se que o trabalho em equipe é a capacidade de colaborar com os outros
para que todos atinjam seu potencial máximo e, juntos, alcancem objetivos compartilhados. É a
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engrenagem de uma sociedade coesa e provavelmente um dos factores mais importantes para o
sucesso de grupos sociais, familiares e profissionais. Este constitui uma das habilidades mais
desejáveis que um empregador pode buscar em seus funcionários, pois essa prática
cria confiança entre colegas, aumenta a produtividade, promove senso de comunidade e cria
oportunidades para crescer.
Neste âmbito, gerir pessoas em contextos de trabalho significa controlar os fatores que interferem
na qualidade de trabalho e de vida dos funcionários, não no sentido de manipulação de sua conduta,
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Na primeira fase
Nessa fase, foram estudados dois grupos de trabalho, que operando em condições idênticas, tiveram
sua produção constantemente avaliada. Um dos grupos teve suas condições ambientais de trabalho
mantidas constantes, enquanto o outro teve sua iluminação intensificada, propositalmente. Para
frustração dos pesquisadores, ambos os grupos apresentaram variações semelhantes de
produtividade, independente da intensidade da luz existente, levando os pesquisadores à
verificação da existência de outras variáveis; descoberta do fator psicológico, preponderante sobre
o fator fisiológico.
Na segunda fase
Com a introdução de novas variáveis independentes do horários de descanso, lanches, reduções no
período de trabalho, sistema de pagamento, que buscava identificar aquela que mais se relacionava
com a produtividade. Após diversas variações nas condições de trabalho, que resultaram em
crescimento da produtividade, retornaram o trabalho às condições originais, e mesmo assim
presenciando um crescimento na produtividade das pessoas.
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Na terceira fase
Programa de entrevistas buscando maiores conhecimentos sobre as atitudes e sentimentos do
trabalhador, entrevistando operários; revelação da existência da organização informal; por meio
dessa organização informal, os operários se mantinham unidos com certa lealdade entre si ou para
com a empresa; essa lealdade dividida entre o grupo e a companhia poderia trazer conflito, tensão,
inquietação e provável descontentamento.
A experiência de Hawthorne durou de 1927 a 1932, quando foi encerrada por motivos não
vinculados ao seu desenvolvimento. Entretanto, a influência de seus resultados sobre a teoria
administrativa foi fundamental, abalando terrivelmente os princípios da Teoria Clássica, então
dominante.
As três principais características desses modelos são: O ser humano não pode ser reduzido a um
ser cujo comportamento é simples e mecânico. O homem é, ao mesmo tempo, guiado pelo sistema
social e pelas demandas de ordem biológica. Todos os homens possuem necessidades de segurança,
afeto, aprovação social e prestígio.
membros, para que saibam usar os métodos de motivação adequado a tais, sempre ressaltando que
o que é motivador para um membro, pode não ser para outro colaborador.
Segundo Dias & Borges (2015) a liderança é a capacidade que você demonstra quando influenciam
os outros a agir de certa maneira. Por meio de direção, incentivo, sensibilidade, consideração o e
apoio, você inspira seus subordinados a aceitar desafios e alcançar objectivos que podem ser vistos
como muito difíceis de se atingir. Ela é responsável pelo sucesso ou fracasso da organização, por
assumir um papel integrador e combinações de fatores incentivando, valores, crenças e
competências além de estimular, incentivar, direcionar, e motivar as pessoas a aceitar desafios e
alcançar objetivos propostos com intuito de satisfazer acionistas, clientes e funcionários
desempenhando a visão e a missão da organização.
Neste sentido, a liderança é uma forma como o líder conduz as pessoas, com conhecimento,
sabedoria, inteligência comunicação, autoconfiança, entusiasmo, e técnicas, abarcando os
colaboradores para produzirem resultados e se excederem, ajudando-os a cumprirem seus deveres
com ética eficiência e eficácia. Também é papel da liderança motivar as pessoas a enfrentar
dificuldades, transformando e realizando atividades de qualidades. Ademais, constrói uma relação
de confiança entre seus subordinados.
Para Maximiano (2011), uma tendência importante do século XXI é a autogestão, orientado por
conselhos, indo além das habilidades de liderança do que dos poderes de chefia. As pessoas tomam
contas de si próprias, tendo competências para executar tarefas e aceitar desafios. As organizações
possuem tarefas estruturadas, o que facilita a participação dos integrantes, favorecendo a
autonomia, a autogestão e o aprendizado, reduzindo assim os cargos gerenciais.
Todo padrão de liderança, seja ele democrático, autocrático, transacional, focada em atividades e
pessoas, é indispensável para o desenvolvimento da organização, pois são os líderes que orientam,
incentivam e motivam os funcionários organizando e delegando funções quando necessárias.
Adequando-se ao ambiente, à cultura organizacional e às pessoas, para adquirir uma boa
produtividade é de forma ética e humana.
A liderança tem grande importância para o sucesso da organização, pois é uma atividade
diretamente relacionada a administração das pessoas, com capacidade de prevenir obstáculos
vindouros e riscos futuros. O líder tem a visão ampla e empatia nas tomadas de decisões,
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estimulando funcionários em função dos interesses da organização, assim como na resolução dos
problemas existentes.
O conflito é um desses aspectos que podem afectar o bom funcionamento das equipes. Dentre as
equipes, ocorre o surgimento de conflitos que pode afectar as organizações positivamente ou
negativamente, ficando condicionado ao tipo de conflito e maneira com que os gestores e membros
das equipes irão lidar.
Porém há outros factores organizacionais considerados conflituais que igualmente podem interferir
negativamente o desenvolvimento de equipes, como a comunicação, a liderança, factores
motivacionais, ou até mesmo a diversidade nas organizações. Alguns desses factores estão
relacionados a performance da equipe e outro a formação e liderança.
Deste modo:
De acordo com Daft (2017) a comunicação é “responsabilidade do gestor que reúne informações
internas e externas e distribuem de forma adequada as pessoas que necessitam. A comunicação dos
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Neste caso, tendo identificados e reconhecidos os motivos e causas dos conflitos, é de suma
importância que os gestores sejam muito transparentes na resolução desses conflitos de uma forma
eficiente. Assim, que antes de qualquer tomada de decisão sejam investigados os factos ocorridos
bem como as pessoas envolvidas, seus desempenhos condutas entre outros para melhor tomar uma
decisão satisfatória para todas as partes (Neto, 2005).
Daí nos faz compreender que o diálogo é um dos meios mais eficientes na resolução de conflitos
nas organizações, entretanto só o diálogo não é suficiente para resolver todos os problemas dessa
natureza. Em várias situações é imprescindível que o gestor haja estrategicamente para resolver
problemas entre as pessoas. É de suma importância que o gestor reconheça as diferenças e
semelhanças entre seus colaboradores para melhor lidar com os conflitos de cada um deles, porque
as semelhanças são concebidas pelas necessidades básicas como: biológicas, segurança,
afectividade, estima e realizações pessoais.
Outras formas que podem ser evidenciadas para resolução de conflitos podem ser:
Negociar: busca por uma solução mais equilibrada, em que todos cedem um pouco para
acabar com o conflito;
Integrar: técnica que procura formar um ambiente acolhedor para os diferentes pontos de
vista, incentivando a troca de ideias e argumentos até alcançar uma conclusão que faça
sentido para todos. Procura-se confrontar os problemas para evitar a recorrência de embates.
Portanto, a gestão de conflitos utiliza as duas últimas opções, priorizando a integração como o
melhor formato para a manutenção de relações saudáveis no trabalho.
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4. CONCLUSÃO
Chegando ao fim do trabalho, concluiu-se que, o trabalho em equipe dentro das organizações se
trata de uma grande ferramenta de sucesso, pois a intensa competitividade de mercado gera
diferentes tipos de equipes, ocasionando que cada uma tenha seu conjunto de habilidades
específicas para solucionar determinadas demandas geradas em seu cotidiano, onde vale aos
gestores das mesmas, saberem diferenciá-las e estimulá-las ainda mais.
Para eficiência do trabalho em equipe dentro das organizações papel do gestor é primordial na
busca de possibilidades que tragam mais benefícios no dia a dia de sua organização, inclusive com
o intuito de solucionar os conflitos presentes dentro dos grupos e equipes de trabalhos, elaborando
estratégicas que consequentemente traga benefícios como mais êxito nas atividades realizadas,
aumentando a produtividade, flexibilidade, redução de custos, e retenção de talentos, fazendo com
que desse modo sua equipe estejam cada vez mais comprometida.
Assim, além de haver uma gestão e queda de problemas dentro da organização, o ambiente de
trabalho possa ficar com um clima de confiança, a comunicação dos seus colaboradores se torne
mais eficiente, assim como a produtividade dos setores em questão e os benefícios, tanto para os
colaboradores ligados a linha de produção quanto aos do setores administrativos.
Desse modo as equipes de trabalho dirigidas e executadas de forma correcta terão mais
possibilidade de cumprir seus objetivos almejados com seu desempenho alavancado, mesmo que
haja fatores externos que possam vir a intercorrer nas atividades realizadas pelo grupos, uma boa
gestão seguida de planejamentos estratégicos bem elaborados, poderá fazer com que a organização
se destaque cada vez mais no mercado, aumentando o lucro, a visibilidade e, principalmente a
satisfação de seus colaboradores e clientes, visto que uma equipe bem estruturada e satisfeita com
sua função deve a refletir diretamente no atendimento aos clientes que por sua vez também saem
satisfeitos com o serviço/atendimento que foi bem concluído.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bateman, T. S & Snell, S. A. (2012). Administração. 2 ed. Dados eletrônicos. Porto Alegre:
AMGH.
Gil, A. C. (1999). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. (5ª ed). São Paulo: Atlas.
Richardson, R. J. (1999). Pesquisa Social: métodos e técnicas. São Paulo: Editora Atlas.
Robbins, S. P.; Judge, Tim; & Sobral, F. (2010). Comportamento organizacional: teoria e prática
no contexto brasileiro. 14 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall.
Santo, P.E (2010). Introdução a Metodologia das Ciências Sociais. Lisboa Portugal: Edições
Sílabos, Lda.