Mananciais
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Água e Metrópole: Limites e Expectativas do Tempo - DOI: 10.11606/T.8.2006.tde-20062007-152538 -, corresponde a trabalho de pesquisa em nível de Doutoramento no campo disciplinar da geografia, tendo por orientador o Professor Doutor... more
Água e Metrópole: Limites e Expectativas do Tempo - DOI: 10.11606/T.8.2006.tde-20062007-152538 -, corresponde a trabalho de pesquisa em nível de Doutoramento no campo disciplinar da geografia, tendo por orientador o Professor Doutor Ariovaldo Umbelino de Oliveira, trabalho desenvolvido sob a titularidade do Programa de Pós-Graduação do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP) ao longo dos anos 2000-2006.
Analisando a complexa questão dos recursos hídricos na região metropolitana de São Paulo (RMSP), Água e Metrópole: Limites e Expectativas do Tempo, lado a lado a um plano de investigação mais amplo, atinente ao dramático problema da escassez crescente de água doce num prisma global, atende do mesmo modo ao debate do futuro do abastecimento do líquido na metrópole paulista, questão essa que infelizmente, como pode ser aferido a partir da leitura deste trabalho, agravou-se ano a ano no período posterior à defesa da tese, evento acadêmico que transcorreu em 10 de abril de 2006.
Temos assim, um texto que tem por foco um dilema da mais alta gravidade, que como poderá ser aferido, não possui outra solução que não a revisão completa do modo e do sistema de vida constituído sob a batuta da modernidade. Neste sentido, fundamentalmente com base em inúmeras ponderações que destacam o texto desta tese como uma contribuição para o entendimento do problema, e a mais ver, em razão de que este persiste como nexo problemático para a RMSP, Água e Metrópole: Limites e Expectativas do Tempo está, pois, disponível nesta edição eletrônica confeccionada pela Editora Kotev (Kotev©), agora disponível em texto revisado e reformatado, assim como normatizado editorialmente para consulta e aferição dos interessados.
No que respalda pareceres de que se trata de um encorpado material informativo e de análise com foco na temática da água e das metrópoles, nos plurifacetados ângulos com que o tema se apresenta junto à materialidade social, importa registrar que Água e Metrópole: Limites e Expectativas do Tempo é uma tese que foi aprovada sem ressalvas e indicada para publicação pela Banca Examinadora que analisou o trabalho, formada pelos professores Marcos Bernardino de Carvalho, Arlete Moyses Rodrigues, Dirce Maria Antunes Suertegaray e Jose William Vesentini, que colaboraram nos debates de uma longa sessão de Defesa da Tese (onze horas), encabeçada pelo orientador, o professor Ariovaldo Umbelino de Oliveira.
Neste cadenciamento, o trabalho reúne 863 páginas de texto, ou então, 1.284.343 caracteres (incluindo espaços), emparceirados com 93 imagens: fotografias, planilhas, mapas, encartes, caixas de texto (box), tabelas, diagramas e gráficos, que tomando por base o formato modelar para teses acadêmicas, perfazem cinco volumes. No mais, tal como para qualquer outra linha de investigação, nos anos que seguiram à aprovação da tese, o autor manteve vínculos orgânicos com o debate sobre a água, que tal como foi observado, confirmam tanto o grave quadro de escassez do líquido, como do mesmo modo, as premissas fundantes da crise hídrica, na forma de artigos, papers, entrevistas, textos e livros do autor disponíveis para consulta no Anexo II - Referências Bibliográficas Adicionais.
Finalmente, agradecendo e sempre recordando o incansável compromisso mantido pelo Professor Ariovaldo Umbelino de Oliveira com as metas e demandas do que então, era apenas um projeto de pesquisa, manifesto minha expectativa de que o material contemple as preocupações dos seus leitores.
São Paulo, 24 de Abril de 2020.
Analisando a complexa questão dos recursos hídricos na região metropolitana de São Paulo (RMSP), Água e Metrópole: Limites e Expectativas do Tempo, lado a lado a um plano de investigação mais amplo, atinente ao dramático problema da escassez crescente de água doce num prisma global, atende do mesmo modo ao debate do futuro do abastecimento do líquido na metrópole paulista, questão essa que infelizmente, como pode ser aferido a partir da leitura deste trabalho, agravou-se ano a ano no período posterior à defesa da tese, evento acadêmico que transcorreu em 10 de abril de 2006.
Temos assim, um texto que tem por foco um dilema da mais alta gravidade, que como poderá ser aferido, não possui outra solução que não a revisão completa do modo e do sistema de vida constituído sob a batuta da modernidade. Neste sentido, fundamentalmente com base em inúmeras ponderações que destacam o texto desta tese como uma contribuição para o entendimento do problema, e a mais ver, em razão de que este persiste como nexo problemático para a RMSP, Água e Metrópole: Limites e Expectativas do Tempo está, pois, disponível nesta edição eletrônica confeccionada pela Editora Kotev (Kotev©), agora disponível em texto revisado e reformatado, assim como normatizado editorialmente para consulta e aferição dos interessados.
No que respalda pareceres de que se trata de um encorpado material informativo e de análise com foco na temática da água e das metrópoles, nos plurifacetados ângulos com que o tema se apresenta junto à materialidade social, importa registrar que Água e Metrópole: Limites e Expectativas do Tempo é uma tese que foi aprovada sem ressalvas e indicada para publicação pela Banca Examinadora que analisou o trabalho, formada pelos professores Marcos Bernardino de Carvalho, Arlete Moyses Rodrigues, Dirce Maria Antunes Suertegaray e Jose William Vesentini, que colaboraram nos debates de uma longa sessão de Defesa da Tese (onze horas), encabeçada pelo orientador, o professor Ariovaldo Umbelino de Oliveira.
Neste cadenciamento, o trabalho reúne 863 páginas de texto, ou então, 1.284.343 caracteres (incluindo espaços), emparceirados com 93 imagens: fotografias, planilhas, mapas, encartes, caixas de texto (box), tabelas, diagramas e gráficos, que tomando por base o formato modelar para teses acadêmicas, perfazem cinco volumes. No mais, tal como para qualquer outra linha de investigação, nos anos que seguiram à aprovação da tese, o autor manteve vínculos orgânicos com o debate sobre a água, que tal como foi observado, confirmam tanto o grave quadro de escassez do líquido, como do mesmo modo, as premissas fundantes da crise hídrica, na forma de artigos, papers, entrevistas, textos e livros do autor disponíveis para consulta no Anexo II - Referências Bibliográficas Adicionais.
Finalmente, agradecendo e sempre recordando o incansável compromisso mantido pelo Professor Ariovaldo Umbelino de Oliveira com as metas e demandas do que então, era apenas um projeto de pesquisa, manifesto minha expectativa de que o material contemple as preocupações dos seus leitores.
São Paulo, 24 de Abril de 2020.
A TRAGÉDIA DOS MANANCIAIS DO GRANDE ABC: Crise Hídrica e a Gestão Petista de São Bernardo do Campo (1988-1992) - Relato de uma Ruptura, refere-se à edição em Formato PDF masterizada pela Editora Kotev (Kotev©), com vistas a disponibilizar... more
A TRAGÉDIA DOS MANANCIAIS DO GRANDE ABC: Crise Hídrica e a Gestão Petista de São Bernardo do Campo (1988-1992) - Relato de uma Ruptura, refere-se à edição em Formato PDF masterizada pela Editora Kotev (Kotev©), com vistas a disponibilizar este material na condição de acesso livre na web. O texto-base desta iniciativa reporta ao livro digital A Tragédia dos Mananciais do Grande ABC: A Destruição da Represa Billings e das Águas Doces no Berço do Partido dos Trabalhadores (ISBN 1230001004359), postado em Janeiro de 2016 na Plataforma Kobo (Kotev©). Enquanto material de análise, A TRAGÉDIA DOS MANANCIAIS DO GRANDE ABC: Crise Hídrica e a Gestão Petista de São Bernardo do Campo (1988-1992) - Relato de uma Ruptura foi primeiramente esboçado em 1994 na condição de trabalho final para o Curso Planejamento Governamental: Crítica de uma Prática Social, ministrado em nível de pós-graduação pela Professora Ana Marangoni, do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). Este trabalho foi matriz para apresentação de comunicação a respeito da questão dos mananciais na Grande São Paulo em diversos eventos, como o Encontro Nacional da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Geografia (ANPEGE), na FFLCH-USP, entre 23 e 26 de Março de 2002 e como referência para apresentação no XIII Encontro Nacional de Geógrafos, em João Pessoa, Paraíba, entre 21 e 25 de Julho de 2002. Em Junho de 2018, o material foi revisado e masterizado, incluindo novas imagens, cautelas de estilo, repaginação normativa e ajustes de programação inerentes ao formato PDF. Esta edição incorpora revisão ortográfica com base nas regras vigentes quanto à norma culta da língua portuguesa, em vigor desde 2009. A formatação do material, contou com a Assistência de Editoração e Tratamento Digital de Imagens do webdesigner Francesco Antonio Picciolo, E-mail: [email protected], Home-page: www.harddesignweb.com.br. Anote-se que editorialmente, o texto de A TRAGÉDIA DOS MANANCIAIS DO GRANDE ABC: Crise Hídrica e a Gestão Petista de São Bernardo do Campo (1988-1992) - Relato de uma Ruptura é um material gratuito, sendo nesta senda, vedada qualquer modalidade de reprodução comercial e também, de divulgação sem aprovação prévia da Editora Kotev (Kotev©). A citação de A TRAGÉDIA DOS MANANCIAIS DO GRANDE ABC: Crise Hídrica e a Gestão Petista de São Bernardo do Campo (1988-1992) - Relato de uma Ruptura deve obrigatoriamente incorporar referências bibliográficas conforme padrão modelar que segue: WALDMAN, Maurício. A Tragédia dos Mananciais do Grande ABC: Crise Hídrica e a Gestão Petista de São Bernardo do Campo (1988-1992) - Relato de uma Ruptura. Série Política e Sociedade Nº. 1. São Paulo (SP): Editora Kotev. 2018.
O enfoque deste artigo é o debate crítico sobre o papel das infraestruturas urbanas como elemento de regularização fundiária e de recuperação ambiental. Para isso, considera a experiência acumulada de projetos de urbanização de... more
O enfoque deste artigo é o debate crítico sobre o papel das infraestruturas urbanas como elemento de regularização fundiária e de recuperação ambiental. Para isso, considera a experiência acumulada de projetos de urbanização de assentamentos precários, as mudanças nos programas públicos e no quadro normativo relativo às áreas de proteção aos mananciais. A reflexão proposta visa problematizar a aplicação homogênea de parâmetros legais (urbanos e ambientais) e de soluções técnicas nos projetos de urbanização, frente à diversidade de situações de consolidação de assentamentos precários e irregulares; bem como subsidiar o debate recente quanto à qualidade dos projetos de regularização, para que alcancem a regularização plena, apesar da possibilidade de flexibilização desses parâmetros. Para isso, são discutidos princípios de projetos que consideram as especificidades urbanas e ambientais das áreas de mananciais da metrópole paulistana.
Águas do Grande ABC: A Ecologia Política dos Mananciais é um paper elaborado em 2004 para cursos na área dos recursos hídricos sob titularidade da Associação Global para o Desenvolvimento Sustentado (AGDS), entidade sediada em São... more
Águas do Grande ABC: A Ecologia Política dos Mananciais é um paper elaborado em 2004 para cursos na área dos recursos hídricos sob titularidade da Associação Global para o Desenvolvimento Sustentado (AGDS), entidade sediada em São Bernardo do Campo (SP), com financiamento do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO), instância econômico-financeira do governo paulista de apoio à implantação da Política Estadual de Recursos Hídricos. Originalmente disponibilizado sob o título A Tragédia dos Mananciais do Grande ABC, a edição de 2019 sob o título Águas do Grande ABC: A Ecologia Política dos Mananciais preserva todas as premissas e destaques originais do texto de 2004, agregando notas e apensos de atualização relativas ao tema. No mais, a título de informação suplementar, agrega o texto A Ecologia Política dos Mananciais, excerto da Tese do Doutorado do autor (Geografia USP, 2006), o artigo Metrópole das Águas Escassas (Instituto Acqua, 2010), e a entrevista Especialista Não Crê na Despoluição Total do Tietê (jornal Primeiro Argumento, nº 11, Maio de 2010), na condição de anexos, assim como pequeno elenco de novas indicações bibliográficas, incorporadas com o intuito de reforçar a avaliação de um quadro crítico geral conotado por forte pendor inercial. Estatutariamente, o texto é um dos ensaios preliminares associados à consecução da Tese de Doutorado do autor, pesquisa sob orientação do Professor Doutor Ariovaldo Umbelino de Oliveira, junto ao Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). Águas do Grande ABC: A Ecologia Política dos Mananciais expõe as principais notas referentes à crescente escassez de água doce e a crise hídrica na RMSP e particularmente, volta-se para a avaliação das diferentes interfaces imiscuídas na questão da Represa Billings, tendo por objetivo uma abordagem explanativa a respeito das problemáticas que envolvem a preservação da água doce na metrópole paulista. A presente edição de Águas do Grande ABC: A Ecologia Política dos Mananciais, masterizada através da Editora Kotev (Kotev ©) para fins de acesso livre na Internet em Março de 2019, atende às regras vigentes quanto à norma culta da língua portuguesa, cautelas de estilo e normatizações editoriais inerentes ao formato PDF. Notas com dados atualizados e referências bibliográficas pertinentes a estes, foram incorporadas a esta edição, que também dizem respeito a várias das imagens disponibilizadas na edição de 2019. Todos os dados de Águas do Grande ABC: A Ecologia Política dos Mananciais podem ser reproduzidos parcial ou totalmente para finalidades educativas, de pesquisa e comunicacionais desde que mencionadas a fonte e a autoria. É vedada a reprodução comercial de qualquer gênero ou natureza deste documento e igualmente, de divulgação sem aprovação prévia da Editora Kotev. Anote-se que a citação de Águas do Grande ABC: A Ecologia Política dos Mananciais deve incorporar referências bibliográficas em conformidade com o padrão modelar que segue: WALDMAN, Maurício. Águas do Grande ABC: A Ecologia Política dos Mananciais. Material elaborado em 2004 para cursos de Capacitação da Associação Global para o Desenvolvimento Sustentado (AGDS), com o apoio do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO). Série Recursos Hídricos Nº. 11. São Paulo (SP): Editora Kotev. 2019.
Na perspectiva de proteger as zonas produtoras de água existentes na cidade de São Paulo, a Prefeitura do Município de São Paulo desenvolveu estratégias que visam compensar os prestadores de serviços ambientais. O primeiro conjunto de... more
Na perspectiva de proteger as zonas produtoras de água existentes na cidade de São Paulo, a Prefeitura do Município de São Paulo desenvolveu estratégias que visam compensar os prestadores de serviços ambientais.
O primeiro conjunto de estratégias corresponde à formação de um arcabouço institucional destinado à implantação de programas oficiais de PSA (pagamento de serviços ambientais). Tal arcabouço deve ser composto de marcos legais e regulatórios, formação de estruturas administrativas e viabilização de recursos, tudo embasado por estudos destinados à melhor compreensão dos mecanismos de funcionamento de programas de PSA e seus efeitos. Esse arcabouço compõe-se também de convênios com entidades sem fins lucrativos interessadas em desenvolver programas de PSA. Uma vez que os serviços ambientais prestados por áreas verdes são fruídos por todos os membros da sociedade, ainda que em diferentes graus, seria o mais desejável que toda a sociedade, através do Estado, remunerasse os proprietários das terras que os produzem. Há diversas possibilidades para a criação de mecanismos institucionais destinados a gerar receitas para o pagamento de serviços ambientais. É interessante aproveitar o momento atual de revisão do Plano Diretor para institucionalizar não só o pagamento de serviços ambientais como também os mecanismos de geração de receitas.
O primeiro conjunto de estratégias corresponde à formação de um arcabouço institucional destinado à implantação de programas oficiais de PSA (pagamento de serviços ambientais). Tal arcabouço deve ser composto de marcos legais e regulatórios, formação de estruturas administrativas e viabilização de recursos, tudo embasado por estudos destinados à melhor compreensão dos mecanismos de funcionamento de programas de PSA e seus efeitos. Esse arcabouço compõe-se também de convênios com entidades sem fins lucrativos interessadas em desenvolver programas de PSA. Uma vez que os serviços ambientais prestados por áreas verdes são fruídos por todos os membros da sociedade, ainda que em diferentes graus, seria o mais desejável que toda a sociedade, através do Estado, remunerasse os proprietários das terras que os produzem. Há diversas possibilidades para a criação de mecanismos institucionais destinados a gerar receitas para o pagamento de serviços ambientais. É interessante aproveitar o momento atual de revisão do Plano Diretor para institucionalizar não só o pagamento de serviços ambientais como também os mecanismos de geração de receitas.