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Copyright do texto © 2023 Os autores
Copyright da edição © 2023 Atena
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Ingeniería: investigación, desarrollo e innovación 2
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Os autores
Amanda Fernandes Pereira da Silva
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I46
Ingeniería: investigación, desarrollo e innovación 2 /
Organizador Amanda Fernandes Pereira da Silva. –
Ponta Grossa - PR: Atena, 2023.
Formato: PDF
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Modo de acesso: World Wide Web
Inclui bibliografia
ISBN 978-65-258-1047-8
DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.478231502
1. Ingeniería. I. Silva, Amanda Fernandes Pereira da
(Organizador). II. Título.
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Elaborado por Bibliotecária Janaina Ramos – CRB-8/9166
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dos mesmos, para qualquer finalidade que não o escopo da divulgação desta obra.
La triada Investigación, Desarrollo e Innovación es un pilar fundamental
tanto desde el punto de vista económico como a la hora de buscar soluciones a
los distintos problemas y retos vinculados a la sociedad y la industria. También
hay que tener en cuenta que el mercado está en constante evolución y con
demanda inmediata. Por lo tanto, surge la importancia de los estudios científicos
que promuevan el progreso y uso de los servicios de las empresas, instituciones
en el campo de la investigación.
Las tendencias de las nuevas tecnologías, cada vez más especializadas y
con más foco en la ciencia científica, prestan más atención a la implementación
de actividades rentables a largo plazo y con estrecha reacción a la evolución.
Este trabajo destaca la investigación investigativa, estudios vinculados a un
carácter más experimental, buscando siempre referirse al sector y dimensión de
aplicaciones útiles para la industria y la sociedad.
Dado este contexto, en este trabajo se evidencia la obtención de nuevos
APRESENTAÇÃO
conocimientos que permitan descubrir nuevos productos o servicios o mejorar
los existentes. La motivación para difundir la investigación se basa en explorar y
abordar problemas. Tener una mayor comprensión de un determinado concepto
y garantizar una aplicación real es un claro objetivo de Atena Editora junto con
este trabajo.
Entonces, ¡Feliz Lectura y Sumérgete en el conocimiento!
Amanda Fernandes Pereira da Silva
CAPÍTULO 1 ............................................................................. 1
CATALISADORES FENTON HETEROGÊNEO: PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA
EM BASE DE PATENTES
Robson Almeida Silva
João Vinícius Valença Santos
Willian da Silva
Daniel Sâmek Santana Nunes
Márcio Souza Santos
Alexilda Oliveira de Souza
https://doi.org/10.22533/at.ed.4782315021
CAPÍTULO 2 ........................................................................... 11
ESTIMATION OF THE QUANTITY OF COMPACTOR TRUCKS REQUIRED
FOR MUNICIPAL SOLID WASTE COLLECTION IN THE CITY OF JAEN
Annick Estefany Huaccha-Castillo
Jicson Einstein Campos-Castillo
Lili Yulisa Cubas-Pérez
Franklin Hitler Fernandez-Zarate
SUMÁRIO
https://doi.org/10.22533/at.ed.4782315022
CAPÍTULO 3 ...........................................................................22
PREPARACIÓN DE TEXTILES MULTIFUNCIONALES A PARTIR DE LA
INCORPORACIÓN DE NANOPARTÍCULAS INORGÁNICAS
José Angel Juárez Torres
Josefina Aguila López
José Luis Herrera Pérez
José Francisco Sánchez Ramírez
Alejandro Bautista Hernández
Jessica Ortigoza Méndez
https://doi.org/10.22533/at.ed.4782315023
CAPÍTULO 4 ...........................................................................33
VALIDEZ
FACTORIAL
Y
CONSISTENCIA
DEL
INSTRUMENTO
APLICADO PARA DETERMINAR EL EMPRENDEDURISMO ESTUDIANTIL
UNIVERSITARIO
Jesús Martín Cadena-Badilla
Rafael Hernández León
Francisco Javier León Moreno
Joaquín Vásquez Quiroga
Ramón Arturo Vega Robles
https://doi.org/10.22533/at.ed.4782315024
CAPÍTULO 5 ...........................................................................49
PATOLOGÍAS EN ESTRUCTURAS DE HORMIGÓN ARMADO: CASO DE
ESTUDIO
Amanda Fernandes Pereira da Silva
Hildegard Elías Barbosa Barros
Diego Silva Ferreira
Lucas Tomaz Leite
https://doi.org/10.22533/at.ed.4782315025
SOBRE A ORGANIZADORA .......................................................59
SUMÁRIO
ÍNDICE REMISSIVO ..................................................................60
CAPÍTULO 1
CATALISADORES FENTON HETEROGÊNEO:
PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA EM BASE DE
PATENTES
Data de submissão: 06/01/2023
Data de aceite: 01/02/2023
Robson Almeida Silva
Daniel Sâmek Santana Nunes
Universidade Estadual do Sudoeste da
Bahia, Bacharelado em Química com
Atribuições Tecnológicas, Departamento
de Ciências. Exatas e Naturais, Grupo de
Pesquisa em Inovação Química, GPEIQ
Itapetinga-BA, Brasil
http://lattes.cnpq.br/2063092593220654
Universidade Estadual do Sudoeste da
Bahia, Bacharelado em Química com
Atribuições Tecnológicas, Departamento
de Ciências. Exatas e Naturais
Itapetinga- BA, Brasil
http://lattes.cnpq.br/7562024677106173
João Vinícius Valença Santos
Universidade Estadual do Sudoeste da
Bahia, Programa de Pós-Graduaçãoem
Química
Itapetinga-BA, Brasil
http://lattes.cnpq.br/0715692648363651
Universidade Estadual do Sudoeste da
Bahia, Bacharelado em Química com
Atribuições Tecnológicas, Departamento
de Ciências. Exatas e Naturais, Grupo
de pesquisa em catálise e Química dos
materiais, GCQM
Itapetinga-BA, Brasil
http://lattes.cnpq.br/5924601397499147
Willian da Silva
Universidade Estadual do Sudoeste
da Bahia, Licenciatura em Química,
Departamento de Ciências. Exatas e
Naturais, Grupo de catálise e Química dos
materiais, GCQM
Itapetinga-BA, Brasil
http://lattes.cnpq.br/7159885341923454
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Márcio Souza Santos
Alexilda Oliveira de Souza
Universidade Estadual do Sudoeste da
Bahia, Programa de Pós- Graduação
em Química, Departamento de Ciências.
Exatas e Naturais
Itapetinga-BA, Brasil
http://lattes.cnpq.br/1082687379842847
RESUMO: Os corantes azoicos são
amplamente utilizados em uma variedade
de indústrias, como têxteis, cosméticos,
impressão, alimentos e plásticos. Estes
corantes prejudicam a vida aquática
devido à cor característica, o que dificulta a
entrada de luz no meio, afetando processos
Capítulo 1
1
como a fotossíntese. Os Processos Oxidativos Avançados (POA’s) são os mais utilizados
nos tratamentos dos efluentes têxteis, dentro deste, o processo Fenton heterogêneo tem
se destacado. Nesse contexto, a proposta do presente trabalho foi realizar a prospecção
tecnológica em base de patentes sobre o desenvolvimento de catalisadores para reação
de Fenton Heterogêneo. Através do mapeamento tecnológico verificou-se o aumento no
depósito de patentes sobre o desenvolvimento de catalisadores para remoção de poluentes
persistentes em meio aquoso, que somam 15,63% das contribuições, destacando-se a China
com maior número de patentes.
PALAVRAS-CHAVE: Corantes, catalisadores, recursos hídricos, prospecção tecnológica.
HETEROGENEOUS FENTON CATALYSTS: TECHNOLOGICAL PROSPECTING
ON THE BASE PATENTS
ABSTRACT: Azo dyes are widely used as coloring agents in a variety of industries, such as
textiles, cosmetics, printing, foods, and plastics. These dyes are damaging to the aquatic life
due to their color, which prevents the entry of light in the environment, affecting processes
such as photosynthesis. The Advanced Oxidation Processes (AOPs) are the most used
in the treatment of textile effluents, among which the heterogeneous Fenton process has
stood out. In this context, the proposal of the present work was to conduct the technological
prospecting on the base patents on the development of catalysts for Heterogeneous Fenton
reaction. Through technological mapping, there was an increase in the deposit of patents on
the development of catalysts for the removal of persistent pollutants in aqueous media, which
add up to 15.63% of contributions, with China standing out with the highest number of patents.
KEYWORDS: Dyes, catalysts, water resources, technological prospecting.
1 | INTRODUÇÃO
As atividades industriais são fundamentais para o desenvolvimento da sociedade
e da economia. No entanto, muitos processos industriais produzem uma variedade de
resíduos que, em sua maioria, não são tratados adequadamente, provocando impactos
ambientais. Nessa perspectiva, a indústria têxtil é considerada uma das mais poluentes,
pois os efluentes gerados, quando não tratados, apresentam geralmente as seguintes
características: pH acima de 7, coloração intensa, alta demanda química e bioquímica de
oxigênio e elevada concentração de sólidos totais (RAMOS et al., 2021; MADHAV et al.,
2018). Quando efluentes dessa natureza são descartados nos recursos hídricos, provocam
a contaminação da água potável e colocam em risco a saúde humana.
As técnicas de biorremediação, coagulação-floculação, separação por membrana,
adsorção, entre outras, são algumas das possibilidades para o tratamento de efluentes
têxteis. Cada método tem as suas vantagens e desvantagens, os métodos físicos de
adsorção e separação por membrana, por exemplo, são eficientes para tratar águas
residuais, mas levam à produção de lodo, têm aplicabilidade limitada e os contaminantes
são apenas transferidos da fase aquosa para a sólida, fazendo com que o problema persista
(AL-TOHAMY et al., 2022; AKPOMIE; CONRADIE, 2020; KAUSHIK; MALIK, 2009; RAMOS
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 1
2
et al., 2021). Uma alternativa aos tratamentos convencionais consiste na utilização dos
Processos Oxidativos Avançados (POA’s).
Os POA’s atuam degradando ou mineralizando os corantes, transformando-os em
moléculas menores ou em H2O e CO2 (XIANG et al., 2022). O principal mecanismo do
processo é a geração de radicais hidroxila (·OH), extremamente reativos, com potencial
de oxidação de 2,8 eV, não seletivos e capazes de reagir rapidamente com quase todos
os compostos orgânicos. Dentre os POAs, o processo Fenton heterogêneo e a fotocatálise
heterogênea destacam-se pela eficiência aliada à simplicidade de operação.
O processo Fenton utiliza catalisadores à base de ferro, podendo ser homogêneo
ou heterogêneo. No processo homogêneo, os catalisadores são íons de ferro (Fe2+ e Fe3+)
em meio aquoso, enquanto no processo heterogêneo são utilizados catalisadores sólidos.
Em comum, os dois processos, apresentam o mesmo ciclo reacional, em que, a conversão
cíclica dos íons Fe2+ em Fe3+ e dos íons Fe3+ em íons Fe2+ através, respectivamente, da
oxidação e redução da molécula de H2O2, resulta na formação do radical hidroxila (OH) e
do radical hidroperoxila (HO2), respectivamente. No sistema Fenton heterogêneo, o Fe2+
em solução é substituído por um catalisador sólido, permitindo que as reações catalíticas
ocorram em sítios ativos na superfície do catalisador, evitando a lixiviação de íons de ferro,
estendendo a faixa de pH e reduzindo a quantidade de lodo produzido (ZHANG et al., 2019;
LIU et al., 2017).
Nesse contexto, o objetivo do presente estudo foi avaliar o desenvolvimento
tecnológico na produção de catalisadores, com vistas a aplicação na reação de Fenton
Heterogêneo. Para atender a proposta, realizou-se uma avaliação sistemática através do
mapeamento em bancos de patentes.
2 | METODOLOGIA
A avaliação sistemática através do mapeamento tecnológico se deu sob caráter
exploratório, considerando o trabalho desenvolvido por Silva & Gonzaga (2020). O
mecanismo de prospecção deu-se analisando as informações contidas em documentos
de patentes buscando identificar principais áreas e setores desenvolvedores, países,
empresas e organizações que atuam para o aperfeiçoamento de tecnologias existentes
acerca da produção de catalisadores para degradação de poluentes orgânicos presentes
em meio aquoso, sobretudo aqueles aplicados na remoção de corantes descartados em
efluentes industriais.
Nesta perspectiva, a busca foi realizada por meio do portal do Escritório Europeu
de Patentes (ESPACENET) na qual compreende o depósito de mais de 90 organizações
internacionais (Adaptado de SILVA & GONZAGA, 2020; QUINTELLA et al., 2020) durante
o período de novembro a dezembro de 2022. Por meio de um escopo de dados na qual
compreende-se palavras-chave utilizadas no mecanismo de busca, utilizou os termos
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 1
3
“Catalyser AND degradation AND dye” na qual foram identificadas um total de 97 patentes.
Os dados foram baixados no formato computacional “Xls” e o tratamento de
informações ocorreu através do software da Microsoft Excel®. As informações obtidas se
deram através de patentes a partir de 1950, no entanto, foram avaliadas as patentes a
partir de 1970 no critério de exclusão de melhor paridade de dados a serem visualizados,
podendo-se compreender de forma mais objetiva as principais tendências tecnológicas
envolvidas.
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
O desenvolvimento de novas tecnologias está intrinsecamente ligado à avaliação
progressiva de inovações no mercado ao longo dos anos. O Gráfico 1 foi plotado, com
vistas a apresentar um panorama da progressão de patentes tecnológicas relacionadas ao
desenvolvimento de catalisadores com foco na degradação aquosa de poluentes e também
de aplicações relacionadas.
Gráfico 1 – Progressão tecnológica de aplicações tecnológicas de catalisadores inorgânicos em rede
de aplicações desde 1970.
Fonte: Autores (2023).
Observa-se no Gráfico 1 que houve um aumento de interesse no depósito patentário
de tecnologias, relacionadas ao tema sob estudo, a partir do ano de 2011, demonstrando
que a comunidade científica está investindo na produção de novos catalisadores que
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 1
4
atendam a demanda do mercado. Tais catalisadores estão sendo sintetizados por diferentes
rotas priorizando o baixo custo e processos ambientalmente amigáveis. No entanto,
mesmo verificando-se o aumento de patentes depositadas, nota-se que de 2017 a 2022 o
depósito anual oscila para baixo, sinalizando a necessidade do aumento e aprimoramento
de pesquisas, com vistas à produção de produtos tecnológicos eficientes para atender uma
demanda do mercado de catalisadores para reação de Fenton Heterogêneo.
O Gráfico 2 destaca os principais países e organizações depositantes de patentes
globais, evidenciando maior interesse na aplicação de tecnologias.
Gráfico 2 – Principais países e organizações depositantes de tecnologias patenteadas desde 1970.
Fonte: Autores (2023).
A partir das informações destacadas do Gráfico 2, observa-se que a China Continental
domina quase metade das patentes globais depositadas ao longo do período de 1970
a 2022 com 47,47% das aplicações. Uma das patentes chinesas que mais se destaca
“CN101108354A” foca no desenvolvimento de um catalisador de luz visível de dióxido de
titânio e demais métodos de fabricação do mesmo com ênfase na degradação de poluentes.
Do mesmo modo, a patente “CN103482770A” que reflete a aplicação na área de química
dos fármacos com uma tecnologia desenvolvida para degradar compostos de antraquinona
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 1
5
em águas residuais através da aplicação do fungo Phanerochaete chrysosporium como
dopante biológico em catalisadores inorgânicos.
Notou-se ainda que os Estados Unidos são o segundo país com mais depósitos de
inovações destacando a patente “US10046985B2” no desenvolvimento de um método para
remoção de corantes catiônicos de uma solução aquosa usando adsorvente constituído por
uma membrana insolúvel em água disposta sobre um substrato.
O Brasil, por sua vez, não apresentou patentes depositadas ao longo desse
período, demonstrando uma fragilidade no desenvolvimento de tecnologias adequadas
para produção de catalisadores do tipo Fenton Heterogêneo, bem como para suprir à
necessidade do mercado que busca por sistemas eficientes, de baixo custo e que atenda
os principios da química verde.
Dentro do rol de países e organizações depositantes, foi possível analisar o
direcionamento das tecnologias estudadas por meio de seus principais setores de aplicação,
como ilustrado no Gráfico 3.
O setor empresarial é um dos grandes dominadores no depósito de patentes,
sobretudo, vislumbrando o interesse do setor privado para estes fins. Destaca-se o setor
acadêmico, através das Universidades e Institutos de Pesquisa pelo mundo com quase
30% de patentes depositadas, sendo muito importante frisar a pesquisa científica como
caminho direto para o desdobramento de novos catalisadores eficientes que possam
ser aplicados na indústria e que os mesmos demonstram interesse pela tecnologia e
refletem em um aumento no depósito de patentes. De acordo com Noronha et al., (2022)
os ambientes organizacionais têm sofrido grandes mudanças em face aos avanços de
inovação tecnológica dos setores industriais.
De maneira intrínseca, o Gráfico 4 enfatiza as áreas de aplicação tecnológica
das patentes estudadas de maior direcionamento. Notou-se que as áreas da indústria
têxtil e engenharia de materiais contemplam
quase um terço das patentes estudadas,
seguidamente de aplicações voltadas à área da catálise química industrial (19,39%) e na
bioquímica farmacêutica industrial (14,29%). Dentre as demais áreas que se destacaram
no mapeamento tecnológico, situa-se os Institutos de Pesquisa em Química de Materiais,
na qual corresponderam a 26,53% de tecnologias depositadas, como corrobora-se também
na visualização dos dados obtidos no Gráfico 3. Nesta perspectiva, é importante ressaltar
que a área da catálise heterogênea no âmbito da ciência dos materiais é de crescente
evolução, e suas perspectivas futuras são de atrair cada vez mais o interesse industrial
e de aplicações com novos produtos tecnológicos no mercado global na era da quarta
revolução industrial.
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 1
6
Gráfico 3 – Principais setores depositantes de patentes acerca de catalisadores e métodos de
aplicação industrial para fins de degradação de poluentes.
Fonte: Autores (2023).
Gráfico 4 – Principais áreas depositantes de patentes acerca de catalisadores e métodos de aplicação
industrial para fins de degradação de poluentes.
Fonte: Autores (2023).
O Gráfico 5 ilustra as principais aplicações das patentes estudadas desde 1970, em
detrimento de suas áreas e seus setores de maiores depósitos patentários.
É importante destacar, que o desenvolvimento de catalisadores na obtenção de
complexos poliméricos é de grande notoriedade neste mapeamento tecnológico com
quase 40% no direcionamento das aplicações. Um dos exemplos nas aplicações deste
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 1
7
setor está na patente chinesa “CN110961159A” no desenvolvimento de um catalisador
bimetálico Fe-Co/ZIF-67 ao adicionar Co2+ e Fe3+ na solução ZIF-67, visando ajustar o
valor de pH da solução ZIF-67 usando uma solução contendo base de hidroxila (OH) e
realizar uma reação em condições ultrassônicas, na qual coletou- se uma parte de fase
sólida obtida após a operação e promover a calcinação para obter o catalisador bimetálico
Fe-Co/ZIF-67. O catalisador pode ser usado para tratamento de águas residuais sob vários
valores de pH, o método de preparação é simples e o catalisador preparado possui elevada
eficiência catalítica. Destaca-se que o catalisador patenteado apresenta-se como uma nova
alternativa que integra alta eficiência, economia, proteção ambiental e reutilização.
Gráfico 5 – Direcionamento das aplicações tecnológicas na síntese de materiais relacionados desde
1970.
Fonte: Autoria (2022).
Verificou-se que o desenvolvimento de catalisadores para síntese de fármacos
contemplou 30,21% do total de patentes encontradas. Por sua vez, aplicações voltadas
à degradação de corantes oriundos da indústria somam 15,63% das contribuições
patentárias, demonstrando que as organizações mundiais possuem interesse nesse tema e
estão buscando alternativas para atender a demanda por catalisadores que sejam eficientes
para remoção de poluentes orgânicos, como os corantes, presentes em meio aquoso, por
mecanismos oxidativos avançados. Dessa forma, a patente “CN103359824A” destaca um
método de tratamento de águas residuais contendo corantes utilizando minério de ferro
como catalisador em um processo do tipo bio-eletro-Fenton. Entretanto, faz-se necessário
investimentos científicos no tema sob estudo, pois o desenvolvimento de uma variedade
de corantes sintéticos para os mais variados fins possibilitou o aumento da produção e
o desenvolvimento do setor industrial, no entanto, esses corantes quando não tratados
adequadamente e descartados nos recursos hídricos representam uma ameaça à saúde
humana e ao meio ambiente.
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 1
8
4 | CONCLUSÃO
Através do mapeamento realizado no presente estudo, verificou-se o aumento
no depósito de patentes tecnológicas acerca de catalisadores para fins de remoção de
poluentes persistentes, tendo a China como principal país aplicante. Institutos de Pesquisa
em Química dos Materiais demonstraram aumento no desenvolvimento de inovações
tecnológicas na qual o principal direcionamento está focado no desenvolvimento de novos
catalisadores, com vistas à degradação de corantes oriundos da indústria têxtil que somam
15,63% das contribuições patentárias.
As perspectivas do desenvolvimento de novos métodos inovadores na síntese de
materiais para fins de um melhor desempenho catalítico aplicado à indústria faz-se de
grande necessidade, visando reduzir etapas e viabilizando ganhos
econômicos com um
produto tecnológico no mercado.
AGRADECIMENTOS
À Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), ao Centro de Pesquisa
em Química (CEPEQ/UESB), ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq), ao Grupo de Pesquisa em Inovação Química (GPEIQ/UESB).
REFERÊNCIAS
AKPOMIE, K. G.; CONRADIE, J. Advances in application of cotton-based adsorbents for heavy metals
trapping, surface modifications and future perspectives. Ecotoxicology and Environmental Safety, v.
201, p. 110825, 2020.
AL-TOHAMY, R.; ALI, S. S.; LI, F.; OKASHA, K. M.; MAHMOUD, Y. A. G.; ELSAMAHY, T.; JIAO, H; FU,
Y.; SUN, J. A critical review on the treatment of dye-containing wastewater: Ecotoxicological and health
concerns of textile dyes and possible remediation approaches for environmental safety. Ecotoxicology
and Environmental Safety, v. 231, p. 113160, 2022.
GUPTA, S. A.; VISHESH, Y.; SARVSHRESTHA, N.; BHARDWAJ, A. S.; KUMAR, P. A.; TOPARE, N.
S.; RAUT-JADHAV, S.; BOKIL, S. A.; KHAN, A. Adsorption isotherm studies of Methylene blue using
activated carbon of waste fruit peel as an adsorbent. Materials Today: Proceedings, v. 57, p. 15001508, 2022.
KAUSHIK, P.; MALIK, A. Fungal dye decolorization: recent advances and future potential. Environment
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LIU, Y.; JIN, W.; ZHAO, Y.; ZHANG, G.; ZHANG, W. Enhanced catalytic degradation of methylene
blue by α-Fe2O3/graphene oxide via heterogeneous photo-Fenton reactions. Applied Catalysis B:
Environmental, v. 206, p. 642-652, 2017.
MADHAV, S.; AHAMAD, A.; SINGH, P.; MISHRA, P. K. A review of textile industry: Wet processing,
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Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 1
10
CAPÍTULO 2
ESTIMATION OF THE QUANTITY OF
COMPACTOR TRUCKS REQUIRED FOR
MUNICIPAL SOLID WASTE COLLECTION IN THE
CITY OF JAEN
Data de aceite: 01/02/2023
Annick Estefany Huaccha-Castillo
Instituto de Ciencia de Datos de la
Universidad Nacional de Jaén, Jaén, Perú
https://orcid.org/0000-0002-9556-0080
Jicson Einstein Campos-Castillo
Escuela Profesional de Ingeniería Forestal
y Ambiental de la Universidad Nacional de
Jaén, Jaén, Perú
Lili Yulisa Cubas-Pérez
Escuela Profesional de Ingeniería Forestal
y Ambiental de la Universidad Nacional de
Jaén, Jaén, Perú
Franklin Hitler Fernandez-Zarate
Universidad Nacional Autónoma de Chota,
Cajamarca, Perú
https://orcid.org/0000-0002-8203-9026
ABSTRACT:
Municipal
solid
waste
management (MSW) is a challenge facing
local and national authorities. The objective
was to determine the demand for compactor
collection trucks (CRC) for the provision of
the MSW collection service of the city of Jaen
administered by the Provincial Municipality
of Jaen (MPJ). The MSW generation
data was extracted from the solid waste
characterization studies (ECRS) of the MPJ.
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
For the calculation of CRC, a weekly peak
coefficient of 1.6 was used, a daily peak
coefficient of heterogeneous distribution of
1.67 and six working days per week. It was
evident that about 80% of MSW generated
in the city of Jaen corresponds to organic
waste and it was estimated that the current
need for CRC is nine and will increase in
one every eight years. It is concluded that
the number of CRC with which the city of
Jaen has is insufficient to cover the demand
of the collection service of MSW that are
generated daily.
KEYWORDS:
Characterization
study,
Floating population, Organic waste.
ESTIMACIÓN DE LA CANTIDAD
DE CAMIONES COMPACTADORES
NECESARIOS PARA LA RECOGIDA
DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS
DE LA CIUDAD DE JAÉN
RESUMEN: La gestión de los residuos
sólidos urbanos (RSU) es un reto al que
se enfrentan las autoridades locales y
nacionales. El objetivo fue determinar
la demanda de camiones recolectores
compactadores (CRC) para la prestación del
servicio de recolección de RSU de la ciudad
de Jaén administrada por la Municipalidad
Provincial de Jaén (MPJ). Los datos de
Capítulo 2
11
generación de RSU se extrajeron de los estudios de caracterización de residuos sólidos
(ECRS) de la MPJ. Para el cálculo del CRC se utilizó un coeficiente de pico semanal de
1,6, un coeficiente de pico diario de distribución heterogénea de 1,67 y seis días laborables
por semana. Se evidenció que cerca del 80% de los RSU generados en la ciudad de Jaén
corresponden a residuos orgánicos y se estimó que la necesidad actual de CRC es de nueve
y se incrementará en uno cada ocho años. Se concluye que el número de CRC con el que
cuenta la ciudad de Jaén es insuficiente para cubrir la demanda del servicio de recogida de
RSU que se generan diariamente.
PALABRAS CLAVE: Estudio de caracterización, Población flotante, Residuos orgánicos.
1 | INTRODUCTION
The MSW are composed of organic waste, paper, glass, plastics, cans, textiles
and others (Jin et al., 2016; Jurič et al., 2006); its generation is daily and are considered
a problem due to factors such as: demographic expansion, lack of economic resources
in municipalities, deficiencies in education and environmental awareness. This problem
is reflected in a poor collection system of MSW, scarce cleaning of public areas and
the existence of dumps that are sources of pollution and damage the landscape beauty
(Gonzales, 2021).
In the city of Jaen there is evidence of a population growth, this brings with it more
generation of MSW. Added to this is the lack of environmental commitment of society
to collaborate with the segregation and recovery of waste before being delivered to the
collection service carried out by the Sub Management of Public Cleaning of the MPJ. This
reality causes the generation of inadequate waste disposal areas and the possible purchase
of vehicles for the raw collection of MSW (Campos & Cubas, 2022).
Through the solid waste management information system (SIGERSOL), the MPJ in
2019 reported that it has five CRC of manual load and fixed box, with an average capacity of
6.2 m3, whose daily collection only serves 62 m3 of RSM, Thus there is a gap regarding the
amount of waste that is actually generated in the city evidenced in the continuous presence
of areas intended for informal and illegal storage which generates unrest in the population
(Campos & Cubas, 2022).
Hernández and Santana (2018) State that the vehicles used for the collection and
transport of MSW must be according to the needs of the city and complying with the routes
that are designed and facilitate the journey of vehicles in order to collect 100% of the MSW
generated in the city. Huaccha (2017) argues that the CRC develop the collection service
according to the mechanical state and the financial viability of the operation, which translates
into alterations of route, frequency and coverage in specific areas of the city under different
circumstances. The collection of MSW is a challenge according to the characteristics of the
terrain, climatic conditions and limited space for CRC.
Zafra (2009) states that the production of MSW varies over the years, due to the
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 2
12
economic development and type of consumption of society, which is reflected in the high
generation of MSW generating an environmental problem. Ronen et al. (1983) They note
that methodologies need to be applied to correctly estimate the appropriate number of
CRC needed to serve a locality. In addition, the collection of MSW is the responsibility of
the authorities and comprises between 5 and 25% of municipal expenditures (McLeod &
Cherrett, 2011).
Under this context, the research aims to (1) characterize the generation of MSW
generated in the years 2013, 2015, 2017 and 2019, (2) estimate the demand for CRC
needed in the MSW collection service in the years 2013, 2015, 2017 and 2019, (3) project
the future demand for CRC needed for the MSW collection service in the city of Jaen.
2 | MATERIALS AND METHODS
2.1 Location of the study
The research was carried out in the city of Jaen, district and province of Jaen. It is
located in the North Eastern sector of the Cajamarca region, at an altitude of 732 m. with a
maximum temperature of 33 °C and a minimum of 12 °C and a precipitation of 780 mm per
year (Figure 1).
Figure 1. Study area location map.
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 2
13
2.2 Data collection
The data were taken from documents approved and published by the MPJ and the
Ministry of the Environment of Peru (MINAM) considering observations referring to the
systematic, valid and reliable recording of the data collected. The data of the ECRS of the
MPJ were collected and classified according to the type of waste in order to determine the
percentage of generation in the period of occurrence of the characterization studies. In
addition, MSW per capita generation (GPC) data were taken in 2013, 2015, 2017 and 2019 to
determine the actual tonnes of MSW generated per day, and calculate the demand for CRC
capacity of 8 m3 considering the population increase and the geographical particularities of
Jaen (road slope, direction of roads, access to controlled dump).
2.3 Estimation of the generation of design MSW (Gd)
Typical values were used for the peak coefficients of waste generation (weekly peak
coefficient-Cps and daily peak coefficient of heterogeneous distribution-Cpddh) according
to what was indicated by (Tejero et al., 2002). For the Cps was employed 1.6 for being Jaen
a city that exceeds the threshold of 100,000 inhabitants in urban area, for the Cpddh was
considered six days a week for the operations of collection of the MSW in Jaen, taking into
account that on Sundays there is no municipal work. Its calculation was made by equation
(1):
Where, “n” represents the number of days per week in which MSW.
The calculation of Gd in t/day was made with the equation (2) proposed by
2.4 Projection of future demand for CRC
To determine the amount of CRC needed for the next 20 years, the number of CRC
itineraries per day was calculated using equation (3) proposed by Zafra (2009):
Where, Vc is the cash volume of the CRC in m3 (8 m3) and ρc is the density of the
MSW within the CRC expressed in t/m3 (0.6 t/m3); then the number of CRC trips per working
day was estimated by equation (4):
Where, JL represents the working day (12 hours) and Titinerary (4 hours) is the total time
of the itinerary of collection by the CRC in hours. Finally, the number of CRC required for the
collection of MSW was calculated through equation (5):
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 2
14
3 | RESULTS AND DISCUSSION
3.1 Generation per capita of MSW of the city of Jaen
With the records of the ECRS an increase of 1.6% is evidenced in the GPC between
the years 2013 to 2015 and 2017 to 2019, however, the same does not happen between the
years 2015 to 2017 period in which it is constant and an increase of 3.2% is observed in the
GPC between 2013 and 2019 (Figure 2).
Figure 2. Generation per capita of MSW of the city of Jaen for the year 2013, 2015, 2017 and 2019.
3.2 Characterization of the MSW of the city of Jaen
The Figure 3 shows that organic matter is the component with the highest generation
percentage during the four years with a linear growth from 2013 to 2017 and a decrease
from 2017 to 2019, reaching the highest generation percentage (80%) in 2017. From 2017
to 2019 the components “paper, cardboard, plastics, polyethylene terephthalate (PET),
foliage wood and others” show an increase of about 7%, however the waste classified as
rest do not exceed 7% of the total generation.
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 2
15
Figure 3. Characterization of the generation of MSW in the city of Jaen for the years 2013, 2015, 2017
and 2019.
It was evidenced that between 67 and 83% of the MSW generated in the city of Jaen
corresponds to organic waste, data within the average reported for Latin America (Graziani,
2018) being an opportunity for its biological valorization through the composting process
(Huamaní et al., 2020; Jaime-Huaman et al., 2021). Similar trends where the highest
percentage of MSW corresponds to organic waste were reported in different studies (Burga,
2021; Cáceres, 2017; Castillo y De Medina, 2014; Salazar, 2013). This value of organic
waste generation is due to the consumption habits of the inhabitants and the availability
of products in the market (Durán et al., 2013); in contrast, in developed countries the
percentage of organic matter is usually around 35% ((Siami et al., 2019). In addition, it was
observed that plastic type PET presents between 0.8 and 5.6 % with results similar to those
reported by (Jaime-Huaman et al., 2021; Ramírez et al., 2020; Ruiz, 2012), considering
that the wide range of variation is due to the alterations in the consumption patterns of the
population (Araiza et al., 2017) and to the containers without return manufactured with little
or no degradable materials (Mosler et al., 2006).
3.3 Estimation of the generation of MSW design (Gd)
The Figure 4 shows that the generation of MSW takes into account the records of
the ECRS (2013 to 2019) and thus the projection of the generation of MSW to 2039. It is
expected that Gd will be higher than the generation of waste detailed in the ECRS since
the latter do not consider the amount of fermented material, burned, thrown into sewers or
urban pipelines, donated, sold and recovered for recycling (Tchobanoglous et al., 1994).
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 2
16
Figure 4. Generation of MSW according to the ECRS and the Zafra methodology (2009)
The per capita generation of MSW is in the range of 0.62 to 0.64 kg/hab/day, similar
to that reported in the district of Panao, Huánuco whose GPC was 0.64 kg/hab/day (Cabello
et al., 2020) and higher than the data reported in the district of Roque (Peruvian jungle)
whose GPC was 0.42 kg/hab/day (León y Meléndez, 2017); similarly in the district of
Huancabamba province of Oxapampa the GPC was 0.44 kg/hab/day (Quispe, 2018); these
variations are related to population growth and the level of development of cities (Al-Khatib
et al., 2010; Benítez et al., 1998).
The generation of MSW design taking into account the peak coefficients proposed by
Zafra (2009) was 2.7 times the amount of solid waste estimated in the MSW characterization
studies; this result is due to the fact that the tip coefficients consider fermented waste,
burned, thrown into sewers, pruning, cleaning of gardens, holidays, waste sold and recovered
through recycling (Tchobanoglous et al., 1994), added to this, MSW characterization studies
do not consider the floating population, therefore they underestimate the generation of MSW
(Rhyner et al., 2017).
3.4 Number of CRC itineraries and trips per working day.
The Table 1 shows the number of itineraries and trips that the CRC must make for
the collection service of the MSW of the city of Jaen considering the 12 hours of work and
the time it takes each CRC to make a trip (start and end of journey).
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 2
17
year
items
unit of measure
2013
2015
2017
2019
Gd
t/day
113
117
120
125
itineraries
itineraries/day
24
24
25
26
Number of trips
trips/working day
3
3
3
3
Number of CRC needed to meet the demand for collection of MSW
Table 1: Number of CRC itineraries and trips per working day.
The Figure 5 shows the amount of CRC with capacity of 8 m3 needed to provide a
collection service in the city of Jaen, being necessary to purchase an additional CRC of 8
m3 every eight years, this considering that the city of Jaen maintains this same population
growth and the same trend regarding the generation of MSW.
Figure 5. Projection of CRC required between 2019 and 2039
The city of Jaen has four CRC that are operational, however, due to the lack of
availability of CRC, inadequate vehicles are used for the collection of MSW as a van,
baranda truck, dumpers and trucks that generate problems of cumulus - waste spillage on
public roads, inadequate transport and different collection routes, so it is necessary to have
adequate vehicles for the collection and transport of MSW, in order to improve the quality
of management of MSW (Huaccha, 2017). Considering the generation of design and the
physiographic particularities of Jaen (Huaccha, 2017; Ronen et al., 1983) it was determined
that Jaen does not have the number of CRC needed to provide the MSW collection service,
and that this number of CRC would be increased by one every eight years taking into
account population growth and the per capita generation of MSW, what is of the utmost
importance to know the absolute amount of CRC necessary to cover the real demand in
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 2
18
the study area (Hernández & Santana, 2018), additional to this, collection routing should
be considered in order to be more efficient in this work (Ronen et al., 1983), it should also
be considered that for proper management of MSW should prioritize the collection and
transport system from its origin to its final disposition, to improve the quality of life of the
population and the conservation of natural resources (Cárdenas-Ferrer et al., 2019).
4 | CONCLUSION
The results show that the city of Jaen by 2019 needed 9 CRC of 8 m3 capacity and that
it would be increased by one every eight years so it is necessary to have adequate vehicles
available for the collection and transport of MSW, in order to improve its management in
the city of Jaen since to date it has four CRC resulting in a deficit which leads to the use of
inadequate vehicles and limits the collection service of MSW in the city of Jaen. It is also
necessary for the MPJ to develop annual ECRS in several periods in order to have a more
specific vision on the generation and physical composition of MSW.
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Capítulo 2
21
CAPÍTULO 3
PREPARACIÓN DE TEXTILES MULTIFUNCIONALES
A PARTIR DE LA INCORPORACIÓN DE
NANOPARTÍCULAS INORGÁNICAS
Data de submissão: 14/12/2022
Data de aceite: 01/02/2023
José Angel Juárez Torres
Jessica Ortigoza Méndez
Unidad Profesional Interdisciplinaria en
Ingeniería y Tecnologías Avanzadas-IPN
Ciudad de México, México
Benemérita Universidad Autónoma de
Puebla
Ciudad de Puebla, México
Enlace ORCID 0000-0002-1515-4745
Benemérita Universidad Autónoma de
Puebla
Ciudad de Puebla, México
Josefina Aguila López
Unidad Profesional Interdisciplinaria en
Ingeniería y Tecnologías Avanzadas-IPN
Ciudad de México, México
José Luis Herrera Pérez
Unidad Profesional Interdisciplinaria en
Ingeniería y Tecnologías Avanzadas-IPN
Ciudad de México, México
José Francisco Sánchez Ramírez
Unidad Profesional Interdisciplinaria en
Ingeniería y Tecnologías Avanzadas-IPN
Ciudad de México, México
Benemérita Universidad Autónoma de
Puebla
Ciudad de Puebla, México
Alejandro Bautista Hernández
Benemérita Universidad Autónoma de
Puebla
Ciudad de Puebla, México
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Los resultados del presente trabajo fueron
publicado en AACINI – Revista Internacional de
Ingeniería Industrial, Julio 2021/Enero 2022, No.
4 ISSN 2684-060X, www.aacini.org
RESUMEN: En este trabajo de investigación
se presentan los resultados de la
preparación de nanotextiles funcionales
de algodón conteniendo nanopartículas
de plata (NPs Ag) con diferentes tamaños.
La incorporación de las nanopartículas
se realizó usando la síntesis de reducción
química in-situ; dentro de los resultados se
desarrolló la propiedad superhidrofóbica
en tela de algodón en función de
diferentes tamaños de nanopartículas
y con la modificación superficial con
hexadeciltrimethoxisilano
(HDTMS).
Utilizando tres agentes químicos reductores
como: ácido ascórbico, borohidruro de sodio
y al citrato de sodio; fue posible la variación
del tamaño nanométrico de las nanotextil
fueron verificadas utilizando diferentes
Capítulo 3
22
técnicas de caracterización: espectroscopia UV-Vis y difracción de rayos-X. La propiedad
superhidrofóbica fue verificada utilizando medidas del ángulo de contacto con el software
ImageJ.
PALABRAS-CLAVE: Nanotextiles, Nanopartículas de plata, Superhidrofobicidad.
PREPARATION OF MULTIFUNCTIONAL TEXTILES FROM THE
INCORPORATION OF INORGANIC NANOPARTICLES
ABSTRACT: In this research work the results of the preparation functional cotton nanotextiles
containing silver nanoparticles (NPs Ag) with different sizes are presented. The incorporation
of nanoparticles was reached using in-situ chemical reduction synthesis; within the results the
superhydrophobic property was developed, on cotton fabric, as a function of different sizes
of nanoparticles and with the surface modification with Hexadecyltrimethoxysilane (HDTMS).
Using three reducing chemical agents as: ascorbic acid, sodium borohydride, and sodium
citrate; it was possible to vary the nanometric size NPs Ag on the cotton fabric. The formation
and nanotextiles properties were verified using different characterization techniques: UV-Vis
spectroscopy and X-ray diffraction. The superhydrophobic property was verified using contact
angle measurement with ImageJ software.
KEYWORDS: Nanotextiles, Silver nanoparticles, superhydrophobicity.
1 | INTRODUCCIÓN
Es bien sabido que el desarrollo de industria textil depende de la investigación,
innovación e implementación de tecnologías que permitan crear nuevos materiales textiles
con propiedades de funcionalidad para satisfacer un mayor número de actividades que no
serían posibles obtener con los textiles convencionales (Mather, 2021). Los nanoacabados
son un nuevo concepto que esta recientemente acaparando la atención dentro del área
del sector textil, ya que mediante la incorporación de nanopartículas está siendo posible
generar telas con una variedad de propiedades jamás imaginables como es el incremento de
su resistencia, telas anti-manchas y que no se arruguen, resistentes al fuego, que cambian
de color (dependiendo las condiciones climáticas a las que sean expuestas), que eviten la
formación de bacterias, que sean auto-limpiables, telas con propiedades de protección a
los rayos UV y repelentes al agua (Shirley Coyle, 2007).
Las nanopartículas definidas como entes cristalinos o amorfos con tamaños en la
escala nanométrica y con formas irregulares hasta esféricas, son materiales que presentan
nuevas y extraordinarias propiedades ópticas, estructurales, eléctricas y altos valores
de área/volumen que están siendo aprovechadas para el desarrollo de telas textiles con
nuevas propiedades de funcionalidad. A nuestro conocimiento, no existe reporte alguno
sobre el efecto del tamaño de nanopartícula de Ag en la propiedad superhidrofóbica de la
tela de algodón, por lo que en este trabajo se presenta los resultados de la preparación de
un nanotextil de algodón conteniendo nanopartículas de Ag con diferentes tamaños y con
la modificación superficial con HDTMS. La propiedad superhidrofóbica del nanotextil es
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 3
23
estudiada en función del tamaño de las nanopartículas metálicas.
2 | DETALLES EXPERIMENTALES
2.1 Reactivos
Para la preparación de los nanotextiles conteniendo nanopartículas de plata (NPsAg) se utilizaron los siguientes reactivos; Hidróxido de Sodio (NaOH, al 99.0%), Peróxido
de Hidrogeno (H2O2, al 99.0%), Silicato de Sodio (Na2SiO3), Carbonato de Sodio (Na2CO3),
Abrillantador, Nitrato de Plata (AgNO3, al 99.0%), Ácido Ascórbico (C6H8O6, al 99.0%),
Borohidruro de Sodio (NaBH4, al 99.0%), Citrato de Sodio (Na3C6H5O7, al 99.0%), Hidróxido
de Potasio (KOH, al 85%), Etanol (C2H5OH), Hexadeciltrimethoxisilano (HDTMS, al 85%),
y Ácido Acético Glacial (CH3COOH, al 99.7%), todos adquiridos de Sigma Aldrich. Jabón
neutro (Extran MA O2, Merck) fue utilizado para el lavado de todo el equipo de laboratorio.
2.2 Equipo de caracterización
La formación de las nanopartículas de Ag fue monitoreada utilizando espectros de
absorción óptica en el rango UV-Vis (200-400 nm) con un espectrofotómetro de barrido
UV-Vis-NIR (Thermo Scientific, modelo Evolution 600). Un equipo de difracción de rayos-X
Rigaku D/Max-C con radiación Kα-Cu fue utilizado para la caracterización estructural de las
nanopartículas de Ag.
3 | PREPARACIÓN DEL NANOTEXTIL DE ALGODÓN CONTENIENDO
NANOPARTICULAS DE PLATA CON DIFERENTES TAMAÑOS
3.1 Descrude y blanqueo
Una tela cruda de algodón 100 % con una densidad superficial correspondiente
a 175 g/m2 para el tejido plano por urdimbre “Tafetan” y 200 g/m2 para el tejido de punto
“Single Jersey”, ambos tejidos fueron utilizados durante este trabajo. La tela adquirida
fue primeramente acondicionada a través de un proceso de descrude para eliminar las
impurezas naturales y adquiridas durante su procesamiento. Para el proceso de descrude
se utilizó 1g de textil y fue tratado con una solución caliente (80-90 °C) de NaOH a una
concentración (40 - 100 gr/l al 100%) con un tiempo de permanencia de 30 a 45 min, a fin
de asegurar la eliminación completa de compuestos no deseados. Después de un proceso
de lavado, la tela de algodón presentó buenas propiedades de absorbancia.
Para el blanqueo de la tela de algodón se utilizaron productos que por la reacción
química liberen oxígeno; el peróxido de hidrógeno fue el elemento químico utilizado para
esta tarea, el textil fue sumergido en una solución conteniendo H2O2 (2 gr/l) por un tiempo
de 30 min a temperatura de 80 – 90 °C. La tela de algodón fue posteriormente lavada con
jabón neutro, enjuagada con suficiente agua desionizada y sumergida en etanol todo a
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 3
24
temperatura de 65°C y en agitación a 110 revoluciones por minuto (rpm) durante 5 min;
para la eliminación de las impurezas restantes el textil fue tratado térmicamente a 70 °C
durante 15 min.
3.2 Activación química de la superficie textil
Después del proceso de descrude, blanqueo y lavado las muestras textiles fueron
activadas químicamente. En la Figura 1. Se ilustra el proceso de activación química del
textil, la tela de algodón fue trata con hidróxido de potasio (1 M) a temperatura ambiente
por 10 min bajo agitación moderada. Posteriormente, las muestras fueron lavadas varias
veces con agua abundante para remover el exceso de KOH y obtener una superficie de
“Celulosa-Potasio” (CP).
Figura 1. Ilustración esquemática de la síntesis in-situ de NPs- Ag sobre textil de algodón.
3.3 Síntesis In-situ de nanopartículas de plata sobre la tela de algodón
Una capa de iones de Ag fue formada primeramente sobre la tela de algodón a través
de una reacción de intercambio iónico con una solución de AgNO3. Las muestras textiles
CP fue sumergida en una solución acuosa de AgNO3 (0.02 M) bajo agitación moderada por
30 min a temperatura ambiente para el intercambio de los iones potasio por los iones de Ag.
Al término del intercambio iónico, las muestras fueron enjuagadas varias veces con agua
para eliminar exceso de reactantes y tratadas térmicamente a 90 °C por 45 min. Muestras
de “Tela de Algodón Celulosa/Plata” fueron así obtenidas. Para la síntesis in-situ de las
nanopartículas de Ag, la Tela de Algodón Celulosa/Plata fue sumergida en una solución
reductora por 30 min con agitación moderada en un matraz de vidrio de 25 ml. La formación
de las nanopartículas de plata fue observada de manera instantánea sobre la superficie del
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 3
25
textil producto del proceso de nucleación y crecimiento (Mohammad Shateri Khalil-Abad,
2010), (M.H. El-Rafie, 2012).
Un cambio de color de blanco a amarillo-verdoso oscuro fue observado producto de
la formación de partículas de Ag en la escala nanométrica. Al término de la formación de
las nanopartículas, la tela de algodón conteniendo nanopartículas fue lavada con exceso
de agua y sometida a un tratado térmico a 65 °C durante 60 min para asegurar el anclaje
de las nanopartículas de Ag. Muestras denotadas como “Tela de Algodón/NPs-Ag” fueron
obtenidas al término de esta etapa. En la Figura 1. Se representa de manera esquemática
la síntesis in-situ de las NPs-Ag.
Para controlar el tamaño de las nanopartículas de Ag formadas in-situ sobre las
fibras de algodón, soluciones conteniendo tres diferentes agentes reductores (0.01 M)
fueron utilizadas: borohidruro de sodio (NaBH4), ácido ascórbico (C6H8O6) y citrato de sodio
(Na3C6H5O7), respectivamente. Para el caso de la reducción con citrato de sodio, se utilizó
una temperatura de 90 °C por 30 min bajo agitación moderada.
3.4 Modificación superficial de la tela de algodón conteniendo nanopartículas
de Ag
Para disminuir la energía superficial de la tela de Algodón/Ag-NPs e incrementar el
valor hidrofóbico del textil, las muestras de Algodón/NPs-Ag fueron tratadas con HDTMS.
En este proceso, las muestras de la tela de algodón/NPs-Ag fueron inmersas en una
solución alcohólica (1 % vol.) de HDTMS pre-hidrolizada. La solución es agitada a 95 rpm
durante 60 min a temperatura ambiente. Las muestras fueron lavadas con agua y etanol
varias veces. Un tratamiento térmico a 90 °C por 30 min fue utilizado en las muestras para
obtener finalmente un nanotextil conteniendo NPs-Ag.
4 | RESULTADOS Y DISCUSIÓN
Para caracterizar la formación y tamaño nanométrico de las NPs-Ag el textil (Daniel
A. Cruz, 2012), espectros de absorción óptica fueron obtenidos después del proceso de
la síntesis in-situ. Los nanotextiles conteniendo NPs-Ag fueron sacudidos suavemente en
una solución ácida para separar las partículas de Ag de la superficie de las fibras textil, las
partículas así obtenidas en la solución fueron dispersadas en 2.5 ml de H2O. La dispersión
coloidal de Ag obtenida fue caracterizada utilizando un espectrofotómetro de UV-Vis. En la
Figura 2. Se muestran los espectros de absorción de cada una de las dispersiones coloidales
obtenidas de los correspondientes nanotextiles. La Figura 2a. Corresponde al espectro de la
muestra nanotextil obtenido con la reducción de NaBH4, en la Figura 2b. Pertenece al C6H8O6
y por último en la Figura 2c. Es del Na3C6H5O7. Se pueden observar un máximo de absorción
en 400, 403 y 406 nm, respectivamente. La posición de picos corresponde a la presencia de
partículas de Ag con tamaños en la escala nanométrica. La variación de la posición de los
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 3
26
picos es producto de la presencia de nanopartículas con diferentes tamaños. Partículas más
pequeñas de Ag son observadas para longitudes de onda menores del máximo de absorción.
Figura 2. Espectro UV-Vis de NPs Ag utilizando como sistema reductor: a) NaBH4, b) C6H8O6 y c)
Na3C6H5O7, respectivamente.
Para corroborar el tamaño de las partículas de plata en la superficie del textil,
así como la calidad cristalina de las misma, difractogramas de rayos-X de las muestras
fueron obtenidos, ver Figura 3. Los difractogramas del nanotextil conteniendo NPs-Ag
presentan señales que corresponden a picos localizados a 2θ en 38.1°, 44.3°, 64.5° y
77.5° correspondientes a los planos (111), (200), (220) y (311) de una muestra de plata con
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 3
27
estructura cristalina tipo cúbica.
Para predecir el tamaño nanométrico de las partículas de Ag, se utilizó la señal de
difracción de rayos-X y la ecuación de Scherrer para el pico correspondiente al (111) de cada
una de las muestras con diferente reductor. Los tamaños estimados de las NPs Ag fueron de
9.6 nm utilizando al NaBH4 como sistema reductor, 12.7 nm utilizando al C6H8O6 y 19.2 nm
utilizando al Na3C6H5O7. Esta variación del tamaño es producto de los diferentes procesos de
nucleación y crecimiento de las nanopartículas de Ag con los diferentes tipos de reductores.
Figura 3. Difractogramas de rayos X del Nanotextil conteniendo NPs-Ag utilizando como sistema
reductor: a) NaBH4, b) C6H8O6 y c) Na3C6H5O7, respectivamente.
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 3
28
La propiedad superhidrofóbica del textil se desarrolló mediante la combinación
de una nanorugocidad adquirida por la formación de las NPs-Ag y la formación de un
recubrimiento de HDTMS para tener una baja energía superficial sobre la superficie del
sustrato de algodón (Hua Bai, 2018) (Junlong Song, 2013), Figura 4. Esta combinación
contribuye al incremento de la hidrofobicidad de la tela de algodón con ángulos de contacto
mayores a 160°.
Figura 4. Combinación de nanorugosa más recubrimiento de la superficie del textil con HDTMS.
En la Figura 5. Se muestran imágenes fotográficas de la tela de algodón sin
tratamiento y del nanotextil desarrollado utilizando al NaBH4 como sistema reductor, es
posible observar el color amarillo verdoso del nanotextil indicando la presencia de partículas
de Ag en escala nanométrica. La presencia de las gotas esféricas de agua coloreadas
sobre la superficie del nanotextil es producto de la propiedad superhidrofóbica desarrollada
(M.H. El-Rafie, 2012); una mojabilidad del 100 % fue observada para el textil de algodón sin
el nanoacabado. Similares resultados fueron obtenidos en los nanotextiles con los sistemas
reductores de C6H8O6 y Na3C6H5O7.
Figura 5. Sustrato textil sin tratamiento(izquierda) y nanotextil conteniendo NPs-Ag desarrollado
(derecha).
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 3
29
La medición del ángulo de contacto es la manera de cuantificar las propiedades
morfológicas y químicas de la superficie del nanotextil conteniendo NPs-Ag obtenido de
manera práctica (Xu Lihui, 2011), (Cañete, 2013). Para cuantificar el valor superhidrofóbico,
se procedió a medir el ángulo de contacto de los correspondientes nanotextiles. Para tal
efecto se depositó una gota de agua de 5µL sobre la superficie del textil funcionalizado.
Posteriormente se obtuvieron las imágenes correspondientes con una cámara réflex digital
marca NIKON de 24 megapíxeles.
Figura 6. Micrografía del nanotextil conteniendo NPs- Ag, utilizada para cuantificar el ángulo de
contacto con el software ImageJ.
Las imágenes
obtenidas fueron procesadas con el software ImageJ para obtener
la medida del ángulo de contacto, los resultados obtenidos se presentan en la Figura 7.
Incisos a, b, y c respectivamente.
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 3
30
Figura 7. Valores de la medición del ángulo de contacto del nanotextil conteniendo NPS-Ag utilizando
como sistema reductor: a) borohidruro de Sodio, b) ácido ascórbico, c) citrato de sodio.
Los valores obtenidos, en las imágenes anteriores, muestran mediciones de ángulos
de contacto mayores a 160° indicando que la propiedad de superhidrofóbicidad ha sido
lograda. Mayor propiedad superhidrofóbica se desarrolló para el nanotextil conteniendo
nanopartículas de Ag con tamaños más pequeños.
5 | CONCLUSIONES
•
Se logró exitosamente la síntesis controlada In-Situ de NPs-Ag sobre fibras
de algodón para el desarrollo de nuevos textiles funcionales (nanotextiles) con
propiedades de superhidrofobicidad.
•
El tamaño nanométrico de las partículas de Ag fue controlado variando el tipo
de reductor químico. Nanopartículas de Ag bien definidas con tamaños de 9.6
nm fueron sintetizadas sobre la tela de algodón utilizando al borohidruro de sodio como agente reductor, tamaños de 12.7 nm y 19.5 nm fueron obtenidas con
ácido ascórbico y citrato de sodio, respectivamente.
•
Utilizando la espectroscopia de UV-Vis fue posible monitorear la existencia de
las NPs-Ag a través de la presencia y posición de la resonancia del plasmón
superficial de las nanopartículas con diferentes tamaños.
•
La presencia y tamaño de NPs-Ag sobre la superficie de los textiles de Algodón
fue corroborada mediante la técnica de Difracción de rayos-X.
•
Los nanotextiles mostraron excelentes propiedades de superhidrofóbicidad con
ángulos de contacto superiores a 160 º.
•
Mayores ángulos de contacto fueron obtenidos para nanotextiles conteniendo
NPs-Ag con menores tamaño.
AGRADECIMIENTOS
Los autores de este trabajo desean agradecer a UPIITA-IPN, CONACyT-México,
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 3
31
COFAA-IPN, Benemérita Universidad Autónoma de Puebla (BUAP), Facultad de Ingeniería
BUAP, Colegio de Ingeniería Textil BUAP por el apoyo recibido para el desarrollo de trabajo.
REFERENCIAS
Cañete, A. F. (05 de 09 de 2013). Estudio de la Hidrofobicidad y Autolimpieza en Materiales con
Nanotratamientos Superficiales. Proyecto Final de Carrera, Ingeniería de Materiales. Balleterra,
Barcelona, España. Obtenido de https://ddd.uab.cat/pub/trerecpro/2013/hdl_2072_234675/PFC_
AgustinFernandezCanete.pdf
Daniel A. Cruz, M. C. (2012). Nanopartículas Metálicas y Plasmones de Superficie: Una Relación
Profunda. Avances en Ciencias e Ingeniería, 3(2), 67-78. Obtenido de https://www.redalyc.org/
pdf/3236/323627686007.pdf
Hua Bai, L. S. (2018). Micrometer-sized spherulitesas building blocks for lotus leaf-like
superhydrophobic coatings. Applied Surface Science, 459, 54-62. doi:https://doi.org/10.1016/j.
apsusc.2018.107.183
Junlong Song, O. J. (2013). Approaching super-hydrophobicity from cellulosic materials: A
Review. Nordic Pulp and Paper Research Journal, 28(2), 216-238.
M.H. El-Rafie, T. S. (2012). Bio-synthesis and applications of silver nanoparticles onto cotton
fabrics. Carbohydrate Polymers, 90, 915-920. doi:https://doi.org/10.1016/j.carbpol.2012.06.020
Mather, R. R. (2021). Intelligent Textiles. Coloration Technology, 36-41. doi:https://doi.
org/10.1111/j.1478-4408.2001.tb.00136.x
Mohammad Shateri Khalil-Abad, M. E. (2010). Superhydrophobic antibacterial cotton textiles.
Journal of Colloid and Interface Science, 351, 293-298. doi:10.1016/j.jcis.2010.07.049
Shirley Coyle, Y. W.-T. (2007). Smart Nanotextiles: A Review of Materials and Application. MRS
Bulletin, 32, 434-442. Obtenido de www/mrs.org/bulletin
Xu Lihui, Z. W. (2011). Fabrication of superhydrophobic cotton fabric by silica hydrosol and
hydrophobization. Applied Surface Science, 257, 5491-5498. doi:10.1016/j.apsusc.2010.12.116
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 3
32
CAPÍTULO 4
VALIDEZ FACTORIAL Y CONSISTENCIA DEL
INSTRUMENTO APLICADO PARA DETERMINAR
EL EMPRENDEDURISMO ESTUDIANTIL
UNIVERSITARIO
Data de aceite: 01/02/2023
Jesús Martín Cadena-Badilla
División de Ingeniería, Universidad de
Sonora
Rafael Hernández León
División de Ingeniería, Universidad de
Sonora
Francisco Javier León Moreno
División de Ingeniería, Universidad de
Sonora
Joaquín Vásquez Quiroga
División de Ingeniería, Universidad de
Sonora
Ramón Arturo Vega Robles
División de Ingeniería, Universidad de
Sonora
RESUMEN: El propósito es validar la
estructura factorial y consistencia interna
del Instrumento (Perfil e20) para determinar
las Características Emprendedoras de los
estudiantes de la Universidad de Sonora,
Unidad Norte. Consta de 35 ítems y por
Muestreo Aleatorio Simple se determinó
encuestar a 235 alumnos de una población
de 600 estudiantes. La Estructura
Factorial del Constructo se establece por
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Análisis Factorial Exploratorio mediante
Componentes Principales y Rotación
Varimax. Resultando seis factores con
55.9% de varianza explicada, KMO=0.916 y
Determinante=0.0000359. La Confiabilidad
se obtuvo con Alfa de Cronbach=0.923,
siendo muy aceptable. En el arreglo factorial
inicial con ocho factores, las variables P7,
P24, P27, P31 y P34 resultaron ambiguas
con autovalores muy cercanos en más de
un Factor y fueron eliminadas, volviéndose
a efectuar el análisis, pero ahora para las
30 variables restantes. Del AF de siete
factores se observaron que las variables P4,
P12, P24, P31 y P34 también resultaban
ambiguas por la misma razón ya descrita y
del AF para seis factores se observó también
ambigüedad en las variables P4, P8, P9,
P12, P17, P23, P29 y P32 por lo que se
eliminaron dichas variables, efectuándose
de nuevo el AF con 27 variables. Por el
Principio de Parsimonia y buscando una
mayor simplicidad en el arreglo obtenido,
se probó la solución de seis factores para
ajustarse al cuestionario original, diseñado
para poblaciones equivalentes con validez
de constructo y confiabilidad interna
aceptables. Los resultados muestran que
el Instrumento ofrece validez factorial
y presenta consistencia interna en sus
Capítulo 4
33
escalas.
PALABRAS CLAVE: Validez Factorial, Emprendedurismo, Instrumento Perfil e20.
ABSTRACT: The purpose is to validate the factorial structure and internal consistency of the
Instrument (Profile e20) to determine the Entrepreneurial Characteristics of the students of
the University of Sonora, North Unit. It consists of 35 items and by Simple Random Sampling
it was determined to survey 235 students from a population of 600 students. The Factorial
Structure of the Construct is established by Exploratory Factor Analysis through Principal
Components and Varimax Rotation. Resulting six factors with 55.9% of explained variance,
KMO = 0.916 and Determinant = 0.0000359. Reliability was obtained with Cronbach’s Alpha
= 0.923, being very acceptable. In the initial factorial arrangement with eight factors, the
variables P7, P24, P27, P31 and P34 were ambiguous with very close eigenvalues in more
than one Factor and were eliminated, re-performing the analysis, but now for the remaining 30
variables. From the FA of seven factors, it was observed that the variables P4, P12, P24, P31
and P34 were also ambiguous for the same reason already described and from the FA for six
factors, ambiguity was also observed in the variables P4, P8, P9, P12, P17 , P23, P29 and
P32, so these variables were eliminated, performing the PA again with 27 variables. Using the
Parsimony Principle and seeking greater simplicity in the arrangement obtained, the six-factor
solution was tested to fit the original questionnaire, designed for equivalent populations with
acceptable construct validity and internal reliability. The results show that the Instrument offers
factorial validity and presents internal consistency in its scales.
KEYWORDS: Factorial Validity, Entrepreneurship, Profile Instrument e20.
1 | INTRODUCCIÓN
La responsabilidad social universitaria (RSU) tiene sus antecedentes en la
responsabilidad social empresarial (RSE), la cual es definida por la Secretaría de Economía
del Gobierno Mexicano como la contribución activa y voluntaria al mejoramiento social,
económico y ambiental por parte de las empresas, con el objetivo de mejorar su situación
competitiva, valorativa y su valor añadido [1]. Aunque sus inicios pueden rastrearse a lo
largo de más de un siglo su establecimiento data de la década de 1960 y se ve regido
actualmente por los Principios Rectores de empresas y derechos humanos de la ONU [2],
esto es una responsabilidad voluntariamente adquirida por las empresas que buscan tener
repercusiones positivas sobre la sociedad. De manera resumida se señala entonces que a
partir de la Agenda 2030 para el desarrollo sostenible, se plantea un plan de acción mundial
con 17 objetivos dirigidos al desarrollo sustentable y señala como elemento transversal a
los derechos humanos, eje rector de la RSE [3].
La Organización de las Naciones Unidas [4], plantea promover políticas orientadas
al desarrollo que apoyen las actividades productivas, la creación de puestos de trabajo
decentes, el emprendimiento, la creatividad y la innovación, y fomentar la formalización y el
crecimiento de las microempresas y las pequeñas y medianas empresas, incluso mediante
el acceso a servicios financieros.
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 4
34
La RSU, por su parte tiene sus inicios en los años 2000 cuando se construyó
explícitamente el concepto de responsabilidad social universitaria en América Latina. El
Observatorio Mexicano de la Responsabilidad Social Universitaria (OMERSU) lo define
como “Habilidad y efectividad de la universidad para responder a las necesidades de
transformación de la sociedad, mediante el ejercicio de sus funciones, mismas que deben
estar animadas por la búsqueda de la promoción de la justicia, la solidaridad y la equidad
social para atender los retos que implica promover el desarrollo humano sustentable.
La RSU nos plantea retos como instituciones de formación de personas en las distintas
profesiones y dado que es un tema muy amplio e incluyente es importante identificar cada
uno de los elementos y conocer que cada una de esas acciones sociales que le componen
tienen un nombre que le identifica de tal manera que seas capaz de ubicarlo en un contexto
específico para poder incluirlo como parte de la formación profesional que como docentes
tenemos asignada.
Precisamente por lo anterior explicado, uno de los retos de la RSU es el apoyo y
formación de jóvenes emprendedores para su desarrollo personal y que contribuyan al
desarrollo económico y social. Actualmente, la mayoría de las instituciones de educación
superior (IES), no cuenta con un perfil que permita el desarrollo de las capacidades de
emprendimiento que necesita el profesional egresado. La actividad emprendedora es
uno de los principales motores de desarrollo económico, principalmente por su función
en la creación de empleo y en la expansión de sectores económicos; por otra parte, es
un área del conocimiento aún nueva en el marco global de la investigación, y como tal, se
encuentra en proceso para consolidar un escenario conceptual, lo que hace pertinente esta
propuesta, la cual facilitaría la toma de decisiones en el diseño de estrategias curriculares
y de enseñanza-aprendizaje [5].
1.1 Emprendimiento Universitario
El emprendimiento ha sido abordado desde la investigación universitaria desde
múltiples enfoques. Durante los últimos años varios investigadores se han hecho
interrogantes sobre la orientación y características de la investigación en emprendimiento,
como una nueva área del conocimiento que poco a poco cobra mayor importancia en
el concierto académico a nivel mundial [6]. En este sentido, se destacan los trabajos de
Veciana [7], Castillo [8], Bruyat y Julien [9], Low [10], Busenitz et al. [11], Cooper & Schindler
[12], Moriano, Sánchez y Palací [13], Zahra et al. [14], López [15], Martínez [16], Cardozo
[17], Wiklund, Davidsson, Audretsch, & Karlsson [18], Nicolás y Rubio [19], Herrera y
Montoya [20], Hidalgo, Kamiya y Reyes [21], Karmarkar, Chabra y Deshpande [22]; y más
recientemente, Murillo y Santillán [23], Rodríguez [24], Leitch y Volery [25], entre muchos
otros.
En cuanto al enfoque cuantitativo, más hacia la generación de medidas del
emprendimiento, se destacan los trabajos de De Noble, Jung y Ehrlich [26], Ehrlich, De
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 4
35
Noble y Singh [27], Sánchez, Lanero y Yurrebaso [28], Moriano, Palací y Morales [29],
Lanero, Sánchez, Villanueva y D’Almeida [30], Tinoco [31], Lanzas, Lanzas y Lanzas
[32], Salvador [33], González y Zuñiga [34], Campos, Figueroa y Sandoval [35], Merino y
Vargas [36], Lanero, Vázquez, Gutiérrez y García [37], Moriano, Topa, Molero, Entenza y
Lévy-Mangin [38], Cabana, Cortes, Plaza, Castillo y Álvarez [39], Rodríguez y Gómez [40],
Alcaraz y Villasana [41], Pérez y Torralba [42], Renko, El Tarabishy, Carsrud & Brännback
[43] entre otros.
Con mucha evidencia de debate y aplicación los trabajos de De Noble et al. [44],
quienes presentan la Escala de Auto-Eficacia Emprendedora (ESE, por sus siglas en inglés),
y del mismo equipo de trabajo (Ehrlich et al., [45]), la Escala de Autoeficacia Emprendedora
Corporativa (CESE, por sus siglas en Inglés); así mismo, sus versiones en castellano,
propuestas por Moriano et al [46] y Moriano et al. [47], respectivamente.
Por otra parte, autores como Ugalde [48], quien plantea el capital intelectual como
caracterizador del emprendedor, Rodríguez [49], quién estudia la intensión emprendedora en
el ámbito científico público, Cardozo [50], con el papel de la motivación en el emprendimiento,
López [51], quién evalúa la influencia del emprendedor en el emprendimiento corporativo,
y Martínez [52], quién analiza las competencias emprendedoras en alumnos, entre otros,
han tratado el tema a nivel doctoral.
Los resultados de este proyecto de investigación incluyen un perfil de las capacidades
de emprendimiento del estudiante de la Universidad de Sonora, y que eventualmente,
permitiría el desarrollo de políticas universitarias en el marco del diseño curricular, perfil
del egresado, entre otros aspectos. Así mismo, permitiría a la Universidad, contribuir con el
desarrollo de políticas gubernamentales.
2 | DISEÑO METODOLOGICO
Este documento deriva de un proyecto de investigación que se está realizando
en las tres Unidades Regionales de la Universidad de Sonora que con sus resultados
se busca caracterizar el perfil de la capacidad de emprendimiento de sus estudiantes,
revisando el estado del conocimiento en el tema de emprendimiento en México. Valorar un
instrumento para medir su capacidad de emprendimiento y así poder identificar los factores
que determinan dicha capacidad a través de la determinación de la validez y fiabilidad
del instrumento PERFIL DE CAPACIDAD EMPRENDEDORA (PERFIL e20) usado en esta
investigación.
2.1 Objetivo
El objetivo es, pues, obtener evidencias de validez de constructo (validez factorial)
para el Instrumento Perfil e20 y así poder obtener indicadores de confiabilidad para la
prueba global y sus subfactores, contrastar los resultados obtenidos a través de la muestra
de estudiantes con los reportados por la literatura científica. Además, se busca aportar
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 4
36
validez a la interpretación de los resultados de la aplicación de este instrumento en este
contexto.
2.2 Tamaño de Muestra y Estadística Descriptiva
La población objeto del presente estudio se conforma de un universo de estudiantes
del 5to. Semestre en adelante de la Universidad de Sonora Unidad Norte, siendo
alrededor de 600 estudiantes, de aquí se determinó el tamaño de la muestra de 235
encuestas a alumnos que arrojó el muestreo aleatorio simple, las cuales se repartieron
aleatoriamente. Este tamaño de muestra tiene un nivel de confianza del 95% y un error
estimado del 5%, utilizado para condiciones de validez cuando el estimador del parámetro
tiene un comportamiento normal [53]. Una vez seleccionados los alumnos se procedió a
encuestarlos. En este tipo de muestreo todos los sujetos de la población tienen la misma
probabilidad de resultar seleccionados.
2.3 Instrumento Utilizado
En este estudio se ha utilizado una adaptación del instrumento Escala de auto
eficacia emprendedora (Entrepreneurial Self-Efficacy, ESE) que proponen Moriano, Palací
y Morales, [54], quienes la adaptaron y validaron. Fue desarrollada en la San Diego State
University (SDSU) por los profesores Alex De Noble, Don Jung y Sanford Ehrlich [55].
Estos autores identificaron seis dimensiones que recogían las principales tareas que
debe desarrollar un emprendedor para crear con éxito su propia empresa. El instrumento
aquí utilizado ha sido el Entrepreneurial Self-Efficacy, ESE, pero complementado con las
aportaciones de los diferentes autores mencionados y citados en la revisión literaria de
este documento, por lo que ha sido complementado y adaptado al contexto mexicano.
El instrumento obtenido ha sido denominado Perfil de Capacidad Emprendedora (PERFIL
e20) y consta de 35 ítems principales y 3 ítems globales complementarios para un análisis
más profundo. Se espera los resultados se ajusten a las Dimensiones del instrumento
adaptado al español, las cuales son las siguientes:
2.4 Factores de la escala ESE
1) Desarrollar nuevos productos y oportunidades de mercado. Se refiere a un
conjunto de habilidades relacionadas con el reconocimiento de oportunidades. El
emprendedor debe creer en su capacidad creativa para descubrir oportunidades
que le permitan desarrollar sus productos o servicios, y adaptarse a los cambios del
mercado [56-58].
2) Construir un entorno innovador. Esta dimensión se centra en la capacidad del
individuo para estimular la creatividad, iniciativa y responsabilidad de las personas
que trabajan con él. Por lo tanto, el emprendedor debe creer en su capacidad para
construir un entorno a partir de cero que favorezca la innovación. Este factor de la
escala ESE está relacionado con la dimensión “asunción de riesgos e innovación”
[59].
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 4
37
3) Iniciar relaciones con inversores. Los emprendedores deben utilizar sus redes
sociales y establecer contactos que les permitan captar los recursos necesarios
para crear su propia empresa [60].
4) Definir el objetivo central del negocio. Esta dimensión es fundamental porque
si una persona se cree incapaz de establecer el propósito principal de su negocio,
entonces resulta poco probable que se sienta motivado para iniciar su propia
aventura empresarial.
5) Afrontar cambios inesperados. Se refiere a la creencia sobre la capacidad de
trabajar bajo incertidumbre. Adentrarse en el mundo de la creación de empresas,
dejando atrás el confort que supone trabajar por cuenta ajena en una empresa
establecida, requiere una tolerancia a la ambigüedad y adaptación a los cambios.
6) Desarrollar los recursos humanos clave. Habilidad para atraer y retener individuos
que son claves en la creación de una nueva empresa. Además, resulta básico que
el emprendedor reconozca la importancia de involucrar a otros en el proceso de
creación de su empresa.
En la sección I del instrumento se utiliza un formato de dos columnas: La primera
contiene los ítems con las características de emprendimiento; la segunda dedicada para
determinar el grado de cumplimiento con cada ítem. En la sección II se utiliza el mismo
formato de dos columnas y se enfoca en la seguridad, factibilidad e intención emprendedora.
Al analizar los resultados, cada una de sus dimensiones son consideradas como variables
continuas, y las puntuaciones de los sujetos son clasificadas mediante un sistema de
valores para cada escala [61], (Tabla 1).
En el presente trabajo se ha aplicado una escala de Likert de cinco posibilidades de
respuesta (de 1 a 5) por lo que los anteriores rangos para evaluar el nivel de las dimensiones
han sido recalculados para este tipo de escala, respetando el sistema de percentiles para
la Escala Likert propuesto por Maneiro, Mejías, Romero y Serpa [62] y replanteado por
Vega-Robles et al. [63].
Para este caso, los promedios de los valores del instrumento que caigan en valores
menores a 1.79 se consideran Totalmente en Desacuerdo. Los promedios mayores a 1.79
y menores o iguales a 2.59 se les consideran En Desacuerdo. A los promedios que caigan
entre 2.591 y 3.39 se les considera ni De acuerdo Ni en Desacuerdo, a los promedios de las
dimensiones que caigan entre 3.391 y 4.19 se les considera De Acuerdo y, por último, a los
promedios que sobrepasen a 4.21 hasta 5, se les considera como un Completamente De
Acuerdo de poder ser emprendedores. Para determinar el nivel de satisfacción del cliente a
través del servicio recibido, se presenta la tabla referente a esta escala (ver Tabla 1).
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 4
38
Escala de Likert
% de
Cumplimiento.
1,00 a 1,79
Totalmente en Desacuerdo
20,0 a 35,9
1,80 a 2,59
En Desacuerdo
36,0 a 51,9
2,60 a 3,39
Ni en desacuerdo Ni de Acuerdo
52,0 a 67,9
3,40 a 4,19
De Acuerdo
68,0 a 83,9
4,20 a 5,00
Completamente de Acuerdo
84,0 a 100
Tabla 1 Puntuación Likert para las encuestas aplicadas a los estudiantes.
2.5 Validación del Instrumento de Medición
De Noble et al. [64], presentan la Escala de Autoeficacia Emprendedora (ESE, por
sus siglas en inglés), así mismo, su versión en castellano, fue propuesta por Moriano et al.
[65]. Todos ellos, junto con Martínez [66], quién analiza las competencias emprendedoras
en alumnos, entre otros, han tratado el tema a nivel doctoral.
Para utilizar este instrumento de Características de emprendimiento, primero es
necesario corroborar la fiabilidad del instrumento en forma global.
El objetivo del análisis de fiabilidad es determinar que un conjunto de elementos
(ítems) de una escala, puedan conducir a resultados que estén altamente correlacionados
con los resultados que se llegarían a obtener si se repitiera la prueba. Es decir, consiste
en lograr una escala que conduzca a resultados similares cuando diferentes personas la
administren y cuando usan formas alternas de la prueba [67].
Para determinar la fiabilidad se utilizó el Alpha de Cronbach, que está orientada
hacia la consistencia interna de una prueba, para valores inferiores a 0.6 se considera una
baja fiabilidad, entre 0.6 y 0.8 es aceptable y por encima de 0.8 es excelente [68]. Según
Carretero y Pérez [69] el coeficiente Alpha de Cronbach es directamente proporcional al
número de preguntas, esto significa que se incrementa cuanto mayor sea el número de
ítems consideradas. Es por esto, que, al someter al análisis de fiabilidad a cada una de
las seis dimensiones, los coeficientes suelen dar debajo de 0.8, lo cual los hace ver como
que no son suficientemente válidos, donde ya se ve la validez es cuando se consideran en
forma global las 35 preguntas.
2.6 Procedimiento
El análisis de los datos se efectuó mediante el paquete estadístico SPSS 23 para
Windows. Se empleó el método de Componentes Principales con rotación Varimax para la
extracción de factores, y se retuvieron aquellos factores con eigenvalue mayor que 1 [70 y
71]. Antes de efectuar el análisis factorial (AF), se revisó el cumplimiento de ciertos criterios
para cumplir con la viabilidad de este.
El determinante de la matriz de correlaciones obtuvo un valor de 0.0000001744. La
prueba de esfericidad de Bartlett fue significativa, el test KMO de adecuación de la muestra
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 4
39
arrojó un valor de 0.917, la fiabilidad del instrumento fue de 0.942 y la prueba detallada de
Normalidad de Kolmovorov-Smirnov fue significativa para todos los ítems. Estos resultados
indican que es válido efectuar un análisis factorial de la matriz de correlaciones ([72 y 73])
y que el instrumento es muy confiable. Hair et al. [74] sugiere que para que una carga
factorial pueda ser considerada como significativa su valor no debe ser inferior a 0.45 (esto
equivale a n=150). Por otro lado, Morales ([75]) sugiere que una carga factorial de 0.25
(equivalente a n=400) ya se puede considerar como significativa, aunque ambos reconocen
que depende mucho de la experiencia empírica del investigador y del sustento teórico del
constructo.
En el caso de este estudio como n=235, entonces el punto de corte de significancia
para una carga factorial es igual o mayor a 0.38. Para lograr una mayor consistencia, se
escogió a partir de 0.4 como cargas significativas.
3 | RESULTADOS
En el presente estudio el nivel de confiabilidad de Alfa de Cronbach igual a 0.942 la
cual se considera como muy aceptable en estudios referentes a las ciencias sociales. Con
este indicador, la aplicación del instrumento muestra muy buen nivel de confiabilidad del
mismo.
El análisis factorial (AF) se ha aplicado para presentar los resultados obtenidos
para proveer un sustento cuantitativo que permita obtener una medida objetiva de las
características de emprendimiento de los estudiantes e identificar los factores que pueden
ser considerados más importantes a la hora de analizar dichas características. Dicho análisis
se ha realizado utilizando la técnica de análisis de componentes principales, con la que se
han sintetizado los datos pudiéndolos relacionar entre sí, obteniéndose las características
principales que definen la estructura dimensional del constructo que deben de ser incluidas
en el análisis de medición (ver Tabla 2).
Análisis Factorial
Con Reducción de
Variables
Resultado Varianza Total
Explicada
Determinante
KMO
Alfa de
Cronbach
Con 35 Variables
8 Factores y VTE = 59,039%
0,0000001744
0,917
0,942
Con 35 Variables
7 Factores y VTE = 56,096%
0,0000001744
0,917
0,942
Con 35 Variables
6 Factores y VTE = 52,950%
0,0000001744
0,917
0,942
Resultados con 6 Dim
y 35 Items sin P4, P8,
P9, P12, P17, P23 P29
y P32 (27 variables).
6 Factores y VTE = 55,854%
0,0000359
0,916
0,923
Resultados 7 Dim y
35 Items sin P4, P12,
P24, P31 y P34 (30
Variables).
7 Factores y VTE = 58,669%
0,000003966
0,914
0,932
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 4
40
Resultados 8 Dim y
35 Items sin P7, P24,
P27, P31 y P34 (30
Variables),
7 Factores y VTE = 58,638%
0,000004398
0,914
0,932
Tabla 2 Resultados de los diferentes Análisis Factoriales realizados.
Fuente: Elaboración propia con resultados de SPSS.
El AF arrojó un arreglo de 8 factores, pero para acercar más este resultado a
las dimensiones teóricas de los autores de este instrumento de medición, los autores
del presente trabajo en un afán por acercar más el arreglo factorial obtenido al arreglo
dimensional teórico del constructo de seis Dimensiones ya descritas en el presente trabajo,
han optado por repetir el análisis factorial para 7 y para 6 factores para estudiar la variación
de los parámetros estadísticos y aplicar el Principio de Parsimonia ([77]), buscando obtener
un modelo más sencillo, con menos Dimensiones pero que también represente fielmente
a los datos analizados. Los resultados obtenidos se resumen en la Tabla 2 y el arreglo
factorial obtenido se presenta en la Tabla 3.
Componente
1
P15
0,642
P7
0,594
P31
0,563
P30
0,539
P6
0,532
P14
0,523
P35
0,430
2
P20
0,752
P26
0,631
P24
0,504
P33
0,408
P22
0,375
3
P19
0,710
P13
0,635
P11
0,507
P27
0,456
4
P25
0,695
P21
0,518
P10
0,503
P34
0,484
P16
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
5
6
0,701
Capítulo 4
41
P5
0,566
P3
0,511
P1
0,467
P28
0,700
P2
0,463
P18
0,397
Método de extracción: Análisis de componentes principales.
Método de rotación: Normalización Varimax con Kaiser.
a. La rotación ha convergido en 31 iteraciones.
Tabla 3. Matriz de componentes rotadosa
Al obtener el arreglo factorial inicial con ocho factores se pudo observar que las
variables P7, P24, P27, P31 y P34 resultaron ambiguas ya que sus autovalores eran muy
cercanos en más de un Factor con diferencias menores a 0.1 por lo que fueron eliminadas
dichas variables, volviéndose a efectuar el análisis factorial, pero ahora para las 30 variables
restantes. Del AF de siete factores se observaron que las variables P4, P12, P24, P31 y P34
también resultaban ambiguas por la misma razón ya descrita y del AF para seis factores se
observó también ambigüedad en las variables P4, P8, P9, P12, P17, P23, P29 y P32 por lo
que se eliminaron dichas variables, efectuándose de nuevo el AF para ambos casos con 30
y con 27 variables respectivamente. Los resultados de todos los casos se presentan en la
Tabla 2. El arreglo factorial para seis factores se presenta en la Tabla 3. Por el Principio de
Parsimonia ya explicado antes y buscando una mayor simplicidad en el arreglo obtenido, se
escogió como resultado aceptable el arreglo factorial de seis factores y 27 variables, ya que
las diferencias con el arreglo original de ocho factores y 35 variables no son significativas:
el valor del Determinante sigue siendo muy cercano a cero, la Varianza Total Explicada solo
cae del 59.039% al 55.854%, una disminución de tan solo el 3.18% , El valor de KMO solo
disminuye de 0.917 a 0.916 y el alfa de Cronbach solo disminuye de 0.942 a 0.923, siendo
estos, valores muy altos y adecuados para un análisis de este tipo. [77, 78 y 79].
Como Resultado del Análisis Factorial aceptado se obtuvo el arreglo de los Factores
que Determinan la Capacidad de Emprendimiento en un Estudiante. Ver Tabla 4.
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 4
42
P15
Me gusta alcanzar los objetivos que me propongo
P7
Tengo confianza en mis capacidades y posibilidades
P31
Suelo cumplir los compromisos para acabar un trabajo
P30
Me considero bueno en el trabajo que hago
P6
Me gusta asumir responsabilidades
P14
Me gusta tener capacidad de decisión
P35
Sueles cumplir los plazos que te fijas para realizar un trabajo
P20
Me considero una persona ambiciosa
P26
Me considero una persona motivada
P24
Me gustan los retos
P33
Siento mi espíritu aventurero
P22
Se encontrar soluciones ante los problemas
P19
Me resulta fácil asignar tareas a los demás
P13
Si necesito ayuda, la pido
P11
Para mí es importante disponer de autonomía en mi trabajo
P27
Si el trabajo lo requiere, soy capaz de sacrificar mi tiempo libre
P25
Se me da bien administrar los recursos económicos
P21
Tengo predisposición para asumir riesgos
P10
Me considero una persona ambiciosa
P34
Si existe algo que “no hay manera de hacer”, encuentro esa manera
P16
Me considero una persona creativa
P5
Soy una persona intuitiva
P3
Me adapto con facilidad a los cambios
P1
Me considero una persona emprendedora
P28
Tengo facilidad de comunicación
P2
Soy una persona con una actitud positiva
P18
Me considero una persona optimista
Tabla 4 Factores que determinan la Capacidad de Emprendimiento en un Estudiante.
Fuente: Obtenida de SPSS 23.
4 | CONCLUSIONES
Se aplicó el instrumento PERFIL DE CAPACIDAD EMPRENDEDORA (PERFIL
e20) a una muestra de 235 alumnos del 5to. Semestre en adelante de la Universidad de
Sonora Unidad Norte. Se efectuaron las pruebas requeridas para considerar válido un
análisis factorial resultando validas estas pruebas con un determinante de 0.0000001744.
La prueba de esfericidad de Bartlett fue significativa, la prueba KMO de adecuación de la
muestra fue de 0.917, la fiabilidad del instrumento fue de 0.942 y la prueba de Normalidad
de Kolmovorov-Smirnov fue significativa para todos los ítems y el nivel de confiabilidad de
Alfa de Cronbach igual a 0.942. En el caso de este estudio como n=235, entonces el punto
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 4
43
de corte de significancia para una carga factorial significativa es igual o mayor a 0.38.
El análisis factorial arrojó un arreglo de ocho factores que se aparta de la teoría del
constructo de este instrumento para medir el Emprendimiento. Se repitió este análisis para
obtener siete y seis factores y así obtener valores y poder realizar un comparativo respecto
a la Varianza Total Explicada (VTE), su Determinante, su KMO y su Alfa de Cronbach.
El constructo de este instrumento se compone de los seis factores ya descritos
anteriormente, pero para acercar más este resultado a las dimensiones teóricas de los
autores de este instrumento de medición, este análisis factorial se ajustó a la obtención de
seis factores para ser congruente y buscando apegarse lo más posible al constructo. Al
analizar el resultado con seis dimensiones se pudo ver que las variables P4, P8, P9, P12,
P17, P23, P28 y P32 resultaban muy ambiguas ya que sus autovalores caían en más de
un factor por lo que fueron eliminadas, atendiendo el Principio de Parsimonia y buscando
obtener simplicidad de descripción y cálculo. Disminuyó el número de variables de 35 a 27.
Se escogió este arreglo factorial ya que su VTE fue de 55.854%, el valor del Determinante
0.0000359, KMO= 0.916 y con una confiabilidad de 0.923; todos estos valores considerados
muy buenos para la experimentación.
Estos resultados indican que dicho cuestionario es válido y confiable y que su
estructura permite exponer los resultados obtenidos en la presente investigación haciendo
inferencia válida en la población con la información obtenida de la muestra. Sin embargo,
se recomienda ampliar este estudio a las muestras de las tres unidades regionales de la
UISON para obtener componentes más significativos en cuanto a la correlación entre las
variables del instrumento.
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[80]
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 4
48
CAPÍTULO 5
PATOLOGÍAS EN ESTRUCTURAS DE HORMIGÓN
ARMADO: CASO DE ESTUDIO
Data de aceite: 01/02/2023
Amanda Fernandes Pereira da Silva
Graduado en Ingeniería Civil, Centro
Universitario San Agustín, Teresina-PI
Hildegard Elías Barbosa Barros
Graduado en Ingeniería Civil, Centro
Universitário Santo Agostinho, Teresina-PI
Diego Silva Ferreira
Ingeniero de Caminos, Canales y Puertos,
Maestría en Ingeniería de Materiales, IFPI,
Teresina-PI
Lucas Tomaz Leite
Graduado en Ingeniería Civil, Centro
Universitário Santo Agostinho, Teresina-PI
poco después, se comentan los pasos que
se pueden tomar para solucionarlo con el fin
de evitar que el mismo problema ocurra en
el futuro. Se entendió que es fundamental
aplicar medidas intensas (criterios de
durabilidad) en los proyectos y ejecución
de la obra junto con las principales medidas
de prevención. Además, la inspección/
mantenimiento es un procedimiento
fundamental para la elaboración del correcto
pronóstico y corrección de la patología.
PALABRAS CLAVE: Patología, Corrosión
en refuerzos, Hormigón armado.
INTRODUCCIÓN
Se
RESUMEN: Numerosos son los factores
que intervienen en el proceso de corrosión
de refuerzos en estructuras de hormigón
armado donde su origen proviene de
diferentes fuentes. En vista de esto, con el fin
de contribuir al desarrollo de la investigación
sobre el tema, este trabajo llevó a cabo una
encuesta, análisis y juicio de las condiciones
de servicio en estructuras corroídas de
un edificio residencial (Teresina-PI). Más
adelante, se discuten las posibles causas
más recurrentes que pueden haber
provocado la aparición de este problema y,
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
sabe
que
para
tener
una
estructura efectiva, debe cumplir con
los lineamientos mínimos de seguridad,
rendimiento,
durabilidad,
resistencia
y
ejecutarse
de
manera
económica.
El
hormigón,
un
material
compuesto
de
agua, cemento y áridos (cabrito y grande)
con presencia o no de aditivos, tiene
características ventajosas en cuanto a
economía, conservación y alta resistencia
a los esfuerzos de compresión, entre otras
ventajas, pero tiene baja resistencia a las
Capítulo 5
49
tensiones de tracción. Por lo tanto, se sugiere su uso junto con el acero, ya que este
material tiene una excelente resistencia a la tracción, surgiendo así el hormigón armado.
Pero para que las estructuras de hormigón armado se mantengan estables, además
de que ambas (hormigón y acero) trabajen juntas y de manera uniforme, deben cumplir los
tres requisitos mínimos de calidad para que puedan soportar las actuaciones planificadas
e imprevistas a lo largo de su vida útil sin llegar a la ruina. Tales requisitos son capacidad
resistente, rendimiento de servicio y durabilidad.
Incluso las estructuras bien diseñadas y ejecutadas que son adecuadas para su
uso pueden presentar un rendimiento deficiente y problemas patológicos. La ocurrencia
de estos problemas se debe a fallas que pueden ocurrir durante la realización de una o
más etapas de la construcción. Por lo tanto, el tema de la patología ha sido un problema
en el campo de la Construcción Civil y que cada vez necesita más la preocupación por la
estabilidad y seguridad de los edificios (1).
Así, este trabajo pretende analizar, a través de inspecciones visuales y juicio de
condiciones de servicio, estructuras corroídas presentes en un edificio residencial en
Teresina (PI) con el fin de identificar posibles orígenes, causas y mecanismos de ocurrencia
que condicionaron la aparición de patología de corrosión en refuerzos de hormigón armado
para que, de esta manera, Existe la posibilidad de sugerencias para reparaciones de esta
patología y, por lo tanto, este trabajo sirve como ayudapara los estudios.
CORROSIÓN EN ESTRUCTURAS DE HORMIGÓN ARMADO
La durabilidad, la vida útil y la seguridad son los principales aspectos que aseguran la
calidad en las estructuras de hormigón armado, pero son los más afectados por el problema
de la corrosión. Es el concreto el que protege al acero de este problema, porque esto es
lo que asegurará la durabilidad del ensamblaje, entre otros factores, como la calidad del
concreto, por ejemplo. Pero esta protección del refuerzo solo se garantiza con la existencia
de una cubierta mínima que es precisamente un espesor de hormigón entre la barra de
acero y la superficie exterior de la pieza que evitará el contacto del refuerzo con agentes
externos agresivos (2).
El concreto es un material internamente poroso y los vacíos son el resultado del
agua o el aire presente en la masa de concreto. Esto forma un tipo de conexión con el
exterior que es importante para el proceso de transporte de gases, agua y sustancias
agresivas disueltas en el concreto. Por lo tanto, los mecanismos de degradación están
vinculados a estos poros.
Debido a la frecuencia con la que se produce y sus consecuencias nocivas para las
estructuras, la corrosión en refuerzos de hormigón armado ha sido una patología considerada
dominante. Por esta razón, es necesario conocer metódicamente este problema tan común
al hormigón armado. Aunque existe corrosión por carbonatación (química), corrosión
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 5
50
uniforme, corrosión localizada, corrosión por bajo estrés, entre otras, este trabajo enfatizará
solo la corrosión por cloruros (electroquímica) debido a que sus causas y manifestaciones
se asemejan al estudio de caso que se llevó a cabo en las estructuras del edificio y, así,
facilitar la comprensión en cuanto a la aparición de la patología y poder encontrar una
manera de resolverla (2).
Corrosión por cloruro (electroquímica)
Este tipo de corrosión de los refuerzos se caracteriza por tener éxito debido a la
agresividad del macroclima y el microclima. Regiones donde el ambiente más agresivo es
la atmósfera salina, por la acción de la marea o niebla salina, entre otras. El fenómeno de
corrosión se desencadena cuando los iones cloruro penetran en el hormigón a través de
mecanismos de transporte de masa hasta que llega al refuerzo.
La corrosión de los refuerzos debido a la entrada de cloruros es uno de los problemas
más graves e intensos que pueden ocurrir en las estructuras de hormigón, y también
puede causar un mayor deterioro, y, reflexionando sobre la limitación de la vida útil (3). Se
denomina “contenido crítico de cloruro”, el presente en el hormigón, junto con el refuerzo
capaz de desencadenar el fenómeno de la corrosión.
La diferencia de humedad, aireación, concentración salina, tensión en hormigón y
acero y la falta de uniformidad en la composición del acero son algunos de los factores
que favorecen una diferencia de potencial entre dos puntos de la superficie del hormigón
generando la aparición del electrolito que representa una humedad presente en el interior
de este material (4).
El refuerzo de acero, al corroerse, sufre pérdida de sección en la región anódica,
debido a la disolución del hierro. Hay una pérdida de adherencia acero/hormigón, una
reducción en la capacidad estructural de la pieza y la aparición de manchas con la coloración
marrón anaranjada. En esta región anódica, hay tensiones internas expansivas resultantes
de la corrosión, fluyendo un deterioro del hardware y el desprendimiento de la capa de
cobertura, una desagregación (2).
No siempre cuando hay corrosión en el hardware, hay agrietamiento. Si el hormigón
sufre con suficiente humedad, los óxidos se generarán a una velocidad constante y pueden
alejarse a través de los poros en la masa de hormigón, apareciendo en la superficie en
forma de manchas de color marrón rojizo, sin fisura. Sin embargo, es posible la ocurrencia
de ambas situaciones: fisurascon m anchas corrosivas (5).
Es importante señalar que algunos autores afirman que la corrosión química también
es electroquímica, pero en menor medida presenta una menor cantidad de electrolito, no
clasificando este tipo de corrosión seca (oxidación) como algunos otros autores classiif (5).
ESTUDIO DE CASOS
Se realizó un estudio de caso en un edificio residencial construido en hormigón
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 5
51
armado, basado en cimentación directa, el zapato, con 2 pisos ubicado en entorno urbano
en Teresina-PI. Las estructuras analizadas que obtuvieron sus refuerzos corroídos y
expuestos fueron pilares y vigas. Fue posible determinar las posibles causas que propusieron
la aparición de la patología a través de un análisispor inspección visual y juzgandolas
condiciones de servicio. Durante este análisis, también se recolectó y obtuvo información
a través de conversaciones informales con la persona responsable de la ejecución de las
estructuras mencionadas. Entre parte de esta información, los pilares (ver Figura 1 y 2)
en estudio se caracterizan por tener dimensiones de 40x15 y vigas (ver Figura 3 y 4) con
dimensiones de 35x14. Después de todas las evaluaciones realizadas, a continuación se
presentan algunas conclusiones a las que se ha llegado.
Patología en pilares y vigas de hormigón armado
A partir de la información obtenida de la cabeza de laobra, algunas causas que
causaron la corrosión resultantefueron posibles.
Posibles causas:
•
Mano de obra no calificada. Descuido de los trabajadores evidenciado por la
presencia de alambre que quedaron fuera de la forma, como se puede ver en
la Figura 5, que generalmente no causan problemas, pero si se ejecutan de
manera incorrecta pueden causar corrosión dejando espacios en el concreto
de tal manera que causen defectos en el hardware del pilar.
•
Baja calidad del material aumentando el grado de porosidad debido a una dosificación inadecuada, según el responsable.
•
No se respetó el proceso de curado adecuado de la superficie de concreto.
•
Falha en el diseño de estructura por la ausencia de una cubierta mínima, problemas en el dimensionamiento.
•
Sin mantenimiento durante un largo período de tiempo.
•
Un macroclima relativamente cálido en la región Nordeste de Piauí, con la
capital de Teresina alcanzando los 40ºC favoreciendo una mayor agresividad.
Manifestación de la patología:
•
Evidencia de armadura expuesta que sufre corrosión con manchas de color
marrón anaranjado.
Aunque el lugar en el que se insertan las estructuras no sufre la acción de la maresia
(atmósfera salina) y es urbano, existe la hipótesis de que los escáneres de corrosión
están motivados por la extracción electroquímica de cloruros, porque, por la información
adquirida que puede haber causado las patologías, corresponde a los factores que son
específicos de este tipo de corrosión, como se explicó en temas anteriores. Por ejemplo,
la macrolima de Teresina que es altamente cálida haciendo que las estructuras sufran con
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 5
52
una intensa incidencia solar, el manctiene color marrón anaranjado, entre otros.
Figura 1: a) Visión general del pilar de 40x15 con refuerzos expuestos sin cobertura adecuada,
segregación y forma mal colocada que cedió
Fuente: El propio autor, 2017
Figura 2: Pilar con segregación de hormigón causada por mala ejecución, posiblemente porque no
respetó las recomendaciones de liberación de hormigón y sin cobertura adecuada
Fuente: El propio autor, 2017
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 5
53
Figura 3: Viga 35x14 con su armadura expuesta y corroída por cloruros causados por la mala ejecución
de la viga
Fuente: El propio autor, 2017
Figura 4: Otrosv igas 35x14 con su armadura expuesta y corroída. No hay cobertura adecuada causada
por la mala ejecución de las formas
Fuente: El propio autor, 2017
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 5
54
Figura 5: a) Pilar 40x15; b) y c) Alambre evidenciado por mala ejecución de los materiales y puede
causar problemas futuros con corrosión por cloruro
Fuente: El propio autor, 2017
Es importante aclarar que, con el juicio de las condiciones de servicio de las
estructuras, las patologías encontradas se deben más a la mala ejecución de la estructura,
como la falta de cumplimiento de la cubierta mínima, mala ejecución de los materiales,
segregación de concreto en el lanzamiento, entre otros, y esto puede provocar el problema
de corrosión electroquímica.
Intervenciones que se pueden realizar:
Con una mano de obra cualificada, se debe realizar la cobertura mínima necesaria
según las especificaciones de diseño, posicionar correctamente las formas, respetar el
proceso de curado del hormigón utilizando materiales de calidad para la producción del
mismo y tener los cuidados necesarios en el momento de la liberación del hormigón para
evitar la segregación.
Los más habituales en la intervención de estructuras en las que la corrosión
es causada por la contaminación por cloruro son los métodos de reparación puntual y
electroquímicos. Paratratar la corrosión electroquímica de cloruros mediante la técnica del
ruido electroquímico, se deben seguir algunos pasos (5).
1. Detectar el inicio de corrosión localizada;
2. Distinción entre corrosión localizada y corrosión generalizada;
3. Caracterización del tipo de corrosión, ya sea por pica o en forma de corrosión bajo
fracturación;
4. Distinción entre sistemas con corrosión activa y sistemas pasivos, donde aún no
se ha producido corrosión;
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 5
55
5. Indicación de la velocidad de corrosión, y no una evaluación de esta velocidad;
6. Proporcionar una indicación de la intensidad del ataque corrosivo si no es posible
determinar el parámetro Rn (resistencia al ruido). Medir la velocidad de corrosión
es posible cuando se conoce la existencia aceptable de correlación entre el nivel
(amplitud) de ruido y la tasa de corrosión. Por lo tanto, teóricamente, cuanto mayor
sea la frecuencia y amplitud de las fluctuaciones potenciales observadas durante la
corrosión, mayor será la velocidad de corrosión (5).
La recuperación de una estructura afectada por alguna manifestación patológica no
se lleva a cabo de forma rígida, es decir, generalmente hay varios métodos o sistemas de
reparación a utilizar, dependiendo de la gravedad y el tipo de manifestación. La elección
del método ideal dependerá de algunos factores, como la posibilidad de acceso al sitio de
reparación, factores económicos y limitaciones técnicas, que varían de un caso a otro. En
el caso de estructuras deterioradas por corrosión de refuerzos, la situación se complica un
poco más, ya que la reparación debe actuar en un entorno que se ha demostrado agresivo
(6).
Cabe señalar que no se abordará ninguna medida que implique el fortalecimiento
de las estructuras.
Sise debe a la corrosión de los refuerzos, se observan algunos
métodos de tratamiento: reparaciones localizadas, reparaciones generalizadas, eliminación
electroquímicade cloruros, siendo este último mencionado anteriormente (5). Las
reparaciones localizadas consisten en la exposición del refuerzo en los tramos corroídos,
la ejecución del tratamiento in situ y la posterior reconstitución de la sección del elemento.
Al abrir la estructura de hormigón, los componentes de acero deben limpiarse a fondo,
estar libres de productos de corrosión y tratarse con productos que eviten la corrosión,
preferiblemente a base de zinc. En este caso, la presencia de zinc tiene como objetivo
actuar como ánodo de sacrificio, protegiendo la armadura de reacciones de eliminación.
Para reparaciones generalizadas, se utilizan los mismos materiales y procedimientos, y se
pueden realizar cuando se desea eliminar el concreto contaminado de manera preventiva.
Esta es la intervención más común, porque sus técnicas de ejecución ya son bien
conocidas por los profesionales y están bien difundidas en la industria de la construcción,
con sus resultados, en términos de restablecimiento del rendimiento estructural, altamente
satisfactorios cuando se ejecutan correctamente (7).
El objetivo principal de la recomposición estructural, en el caso de la corrosión
de los refuerzos, es restaurar la protección del refuerzo mediante el restablecimiento
de las propiedades físicas y las características estéticas y geométricas del componente
de hormigón. La secuencia de actividades, considerada ideal para la práctica de la
recuperación, se muestra en la ilustración de la Figura 6.
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 5
56
Figura 6: Resumen de los principales pasos para larecuperación de refuerzos corroídos
Fuente: www.aecweb.com.br, 2017
En la Figura 6, Paso 1: se refiere a la limitación del contornod de la reparación con
una sierra circular; Paso 2: r emoción del material dañado; Paso 3: l impeza que se puede
hacer manualmente o con un chorro de arena; Paso 4: p reparación de la capa de adhesión;
Paso 5: ry vestimenta del refuerzo (pintura); Paso 6: Composicióndel hormigón; Paso 7: p
Enrutamiento de la superficie de hormigón con un curado del mortero generalmente hecho
con agua potable (7).
CONCLUSIÓN
Como se ha visto, pueden surgir muchos problemas en las estructuras y pueden
evitarse si hay un mayor cuidado en el desarrollo de los proyectos y sus especificidades.
Es necesario conocer la utilidad de cada estructura teniendo en cuenta las intervenciones
necesarias que necesita, como el mantenimiento preventivo, para que cumpla su aplicación
con satisfacción. Además, también es necesario que el diagnóstico correcto acompañado
de la elección correcta para reparar los problemas es que asegure el éxito en el trabajo
realizado y evite intervenciones inútiles.
Por lo tanto, este trabajo buscó identificar las causas probables y principales, a
través de la inspección visual (encuestas) y la recolección de datos lograda por entrevistas
formales con la persona responsable de la ejecución, patología de corrosión encontrada
en estructuras de vigas y pilares. Así como buscar alternativas que se puedan realizar para
resolver el problema siempre con el objetivo de ampliar el rango deconocimiento de los
métodos reparatorios. Y a través de esto se encontró que la mano de obra no especializada,
la ausencia de una cubierta mínima, material de mala calidad, la falta de consideración
en cuanto al tiempo de curado de los usos concretos, la falta de mantenimiento y la mala
ejecución de los materiales, fueron las razones que más propiciaron problemas en las
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 5
57
estructuras como la segregación y la capacidad, causando así la patología de la corrosión
electroquímica. Por lo tanto, es necesario aplicar medidas intensas (criterios de durabilidad)
en los proyectos agregados al mantenimiento preventivo que asegurarán la correcta
permanencia de las estructuras. Además, la técnica de mantenimiento (inspección) es
esencial para establecer un correcto diagnósticoy corrección de la patología.
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Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Capítulo 5
58
AMANDA FERNANDES PEREIRA DA SILVA - Graduada em Engenharia Civil
pelo Centro Universitário Santo Agostinho (UNIFSA), é Mestranda em Ciência
e Engenharia dos Materiais pelo Programa de Pós-Graduação (PPGCM) da
Universidade Federal do Piauí (UFPI) e foi Aluna Especial na Universidade
Federal de São Carlos (UFSCar). Atua na área de pesquisa Materiais Magnéticos,
Semicondutores e Semicondutores Magnéticos Diluídos com aplicações
antibacterianas sob orientação do Professor Doutor Ramón Raudel e Professora
Doutora Francisca Araújo. Além disso, seus temas de interesse são: Construção
Civil, Patologia das Construções, Materiais da Construção Civil, Perícia Judicial,
Concreto, Análise do Comportamento de Solos, Ensino de Engenharia e Educação
SOBRE A ORGANIZADORA
à Distância.
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Sobre a organizadora
59
A
Alfa de Cronbach 33, 40, 42, 43, 44, 48
Atividades industriais 2
C
Catalisadores 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9
Celulosa-Potasio 25
Characterization study 11
Cloruros 51, 52, 54, 55, 56, 58
Construcción Civil 50
Corantes 1, 2, 3, 6, 8, 9
ÍNDICE REMISSIVO
Corrosión 49, 50, 51, 52, 55, 56, 57, 58
Corrosión en refuerzos 49, 50, 58
D
Durabilidad 49, 50, 58
E
Electroquímica 51, 52, 55, 58
Emprendedurismo 33, 34, 47
Entrepreneurial self-efficacy 37, 46
F
Fármacos 5, 8
Fenton 1, 2, 3, 5, 6, 8, 9, 10
Floating population 11, 17
H
Hormigón armado 49, 50, 51, 52, 58
I
Indústria têxtil 2, 6, 9
Ingeniería Civil 49
In situ 56
Instrumento Perfil e20 34, 36
N
Naciones Unidas 34, 44
Nanopartículas de plata 22, 23, 24, 25
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Índice Remissivo
60
Nanotextil 22, 23, 24, 26, 27, 28, 29, 30, 31
Nanotextiles 22, 23, 24, 26, 29, 30, 31, 32
O
Organic waste 11, 12, 16
P
Patología 49, 50, 51, 52, 57, 58
Perfil de capacidad emprendedora 36, 37, 43
POA’s 2, 3
Principio de parsimonia 33, 41, 42, 44, 48
Prospecção tecnológica 1, 2, 10
ÍNDICE REMISSIVO
R
Recursos hídricos 2, 8
Residuos sólidos urbanos 11, 19, 20, 21
Responsabilidad Social Corporativa 44
S
Sector textil 23
Segregación 53, 55, 58
Superhidrofobicidad 23, 31
V
Validez factorial 33, 34, 36
Ingeniería: Investigación, desarrollo e innovación 2
Índice Remissivo
61