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2022, 6ºCBP
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O presente trabalho tem por objetivo apresentar o instituto da adoção, que sofreu sensíveis alterações em decorrência da Lei 12.010/09 (Nova Lei Nacional de Adoção), sob a perspectiva do Capitalismo Humanista. A adoção revela-se como uma forma de inserção de uma pessoa em uma família substituta normalmente quando ela não conhece a sua família natural ou dela foi afastada, razão pela qual a perspectiva do Capitalismo Humanista se mostra perfeitamente adequada ao conceito, pois esta tem por base o princípio universal da fraternidade que deverá reger tanto a sociedade como um todo como também o microssistema da família.
2018
Resumo: O presente artigo buscou conceituar a adolescência, a qual é uma concepção recente geralmente associada à diversos estereótipos, de acordo com autores da Psicologia do Desenvolvimento. Além disso, procurou ressaltar a importância do conhecimento sobre a mesma, de forma que ela representa um período de transição em que se abandona a identidade infantil à procura de uma nova que atenda as demandas da idade adulta. Para isso, foram feitas entrevistas semiabertas com adolescentes e suas mães e observou-se que principalmente os adultos e os adolescentes mais velhos veem a adolescência como um período de rebeldia, já os mais novos relacionam este período à fatores de ordem biológica. Essa incompreensão acerca desta fase faz com que os pais adotem posturas inadequadas que não auxiliam o filho em um desenvolvimento saudável, mas acabam por amplificar os conflitos comuns à adolescência.
Resumo: Há anos estamos na prática de orientação de pais em Programas Sociais de crianças e adolescentes no âmbito municipal e temos observado um amedrontamento dos pais frente à ação dos filhos, se mostrando enfraquecidos na conduta e colocação de limites. Quando em atendimento aos pais, onde é esclarecido o papel de cada um, estes parecem surpresos e ainda inseguros no como agir, pois os filhos parecem ter um saber ameaçador. Temos realizado uma atuação mais direta, em relação à família dos atendidos pelos programas, onde são realizadas orientações mais freqüentes, palestras esclarecedoras e grupos de discussões relacionados ao cotidiano. Parece haver uma incógnita em relação ao Estatuto da Criança e do Adolescente por parte dos pais, possibilitando que as crianças e adolescentes usem do " saber " , ou melhor, das informações em relação aos seus direitos e deveres de maneira equivocada fazendo valer o que os mesmos entendem por certo; os pais que ficam alheios a estas informações sentem-se analfabetos e delegando aos filhos o poder que lhes era devido por natureza. Segundo Calligaris e também Elkind, aí está uma grande inversão de valores, onde os pais estão ocupando o lugar dos filhos e vice-versa, causando um descontrole das ações nas famílias. Podemos dizer, também dentro deste contexto, que está ocorrendo uma adultização das crianças e uma infantilização dos adultos. O presente trabalho tem como objetivo, diante de tal problemática, analisar a história da infância considerando a família como principal agente de transmissão de valores. Para tal análise são abordados os seguintes aspectos: a relação e a responsabilidade da família com a infância e com a formação ética da sociedade. Concluímos que a família, dos pontos de vista histórico e social, está vivenciando um período de retrocesso em relação ao conceito de infância onde certos princípios ficam questionáveis e o sentido que se atribui às ações se relativiza, gerando incertezas sobre os valores que devem ser construídos no processo educativo. Percebe-se, pois, uma indefinição sobre o que é ou não permitido ou aceito. Em parte isso ocorre porque não há um código ético "universal" que estabeleça padrões morais normatizadores da ação humana, entretanto, existem estratégias para reverter esta condição preservando a infância e referência dos pais enquanto detentores do saber e orientadores das ações familiares. * [email protected] (Psicóloga dos Programas Sociais de crianças e adolescentes do município de Assis-SP)
PERSPECTIVAS ATUAIS DA EDUCAÇÃO rida entre a educação e a catástrofe". A julgar pelas duas grandes guerras que marcaram a "História da Humanida-de", na primeira metade do século XX, a catástrofe ven-ceu. No início dos anos 50, dizia-se que só havia uma al-ternativa: "socialismo ou barbárie" (Cornelius Castoriadis), mas chegou-se ao final do século com a derrocada do so-cialismo burocrático de tipo soviético e enfraquecimento da ética socialista. E mais: pela primeira vez na história da humanidade, não por efeito de armas nucleares, mas pelo descontrole da produção industrial, pode-se destruir toda a vida do planeta. Mais do que a solidariedade, esta-mos vendo crescer a competitividade. Venceu a barbárie, de novo? Qual o papel da educação neste novo contexto político? Qual é o papel da educação na era da informa-ção? Que perspectivas podemos apontar para a educação nesse início do Terceiro Milênio? Para onde vamos? Para iniciar, verifica-se o significado da palavra "pers-pectiva". A palavra "perspectiva" vem do latim tardio "perspectivus", que deriva de dois claramente" (Dicionário Escolar Latino-Português, de Ernesto Faria). A palavra "perspectiva" é rica de significações. Segundo o Dicionário de filosofia, do filósofo italiano Nicola Abbagnano, perspectiva seria "uma antecipação qualquer do futuro: projeto, esperança, ideal, ilusão, utopia. O ter-MOACIR GADOTTI Professor da Universidade de São Paulo e Diretor do Instituto Paulo Freire. Autor, dentre outras obras, de Perspectivas atuais da educação. as últimas duas décadas do século XX assistiu-se a grandes mudanças tanto no campo socio-econômico e político quanto no da cultura, da ciência e da tecnologia. Ocorreram grandes movimentos sociais, como aqueles no leste europeu, no final dos anos 80, culminando com a queda do Muro de Berlim. Ainda não se tem idéia clara do que deverá representar, para todos nós, a globalização capitalista da economia, das comuni-cações e da cultura. As transformações tecnológicas tor-naram possível o surgimento da era da informação. É um tempo de expectativas, de perplexidade e da cri-se de concepções e paradigmas não apenas porque inicia-se um novo milênio-época de balanço e de reflexão, época em que o imaginário parece ter um peso maior. O ano 2000 exerceu um fascínio muito grande em muitas pessoas. Paulo Freire dizia que queria chegar ao ano 2000 (acabou fale-cendo três anos antes). É um momento novo e rico de pos-sibilidades. Por isso, não se pode falar do futuro da edu-cação sem certa dose de cautela. É com essa cautela que serão examinadas, neste artigo, algumas das perspectivas atuais da teoria e da prática da educação, apoiando-se naqueles educadores e filósofos que tentaram, em meio a essa perplexidade, apesar de tudo, apontar algum cami-nho para o futuro. A perplexidade e a crise de paradigmas não podem se constituir num álibi para o imobilismo. No início deste século, H. G. Wells dizia que "a Histó-ria da Humanidade é cada vez mais a disputa de uma cor-Resumo: O conhecimento tem presença garantida em qualquer projeção que se faça do futuro. Por isso há um consenso de que o desenvolvimento de um país está condicionado à qualidade da sua educação. Nesse contex-to, as perspectivas para a educação são otimistas. A pergunta que se faz é: qual educação, qual escola, qual aluno, qual professor? Este artigo busca compreender a educação no contexto da globalização e da era da informação, tira conseqüências desse processo e aponta o que poderá permanecer da "velha" educação, indi-cando algumas categorias fundantes da educação do futuro. Palavras-chave: política educacional; globalização e ensino; educação e sociedade.
2015
Este artigo visa discutir a adocao no Brasil, comparando suas perspectivas e desafios enfrentados. No processo de adocao ocorreram varias alteracoes na legislacao, alteracoes estas que visam efetivar os direitos da crianca e adolescente, sendo fundamental para o seu desenvolvimento pleno. No entanto a adocao e uma questao que precisa ser trabalhada, para que haja o rompimento de estigmas e preconceitos que a envolve. Desta forma o trabalho do assistente social deve ser pautado no ECA, sendo que sua acao deve ter um compromisso etico-politico, diante do Codigo de Etica que norteia a profissao.
Promulgada em agosto de 2009 a Lei 12.010 revogou quase todos os artigos do Código Civil que tratavam da adoção e reformulou em parte o Estatuto da Criança e do Adolescente. A mencionada lei unificou as regras do instituto da adoção para maiores e menores de dezoito, mantendo apenas a distinção relativa à competência do juízo, visto que continuará sendo processada nas varas de família a adoção dos maiores de dezoito anos e nas varas da infância e juventude a adoção dos que tiverem idade inferior àquela.
A ADOÇÃO POR PESSOAS IDOSAS DESAFIOS E BENEFÍCIOS NA CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA FAMÍLIA, 2024
Este artigo analisa a prática da adoção por pessoas idosas, uma tendência emergente no contexto do envelhecimento populacional. Explorando os desafios e benefícios associados a essa decisão, o estudo destaca a complexidade psicossocial, legal e cultural envolvida na construção de uma nova família na terceira idade. Investigamos as motivações, as barreiras enfrentadas pelos adotantes mais velhos e os impactos percebidos por todos os envolvidos. A análise proposta visa oferecer insights valiosos para profissionais de saúde, assistentes sociais e pesquisadores interessados nas dinâmicas familiares e no envelhecimento, contribuindo para uma compreensão abrangente e informada desse fenômenocrescente. Além disso, examinamos a evolução das políticas e legislações relacionadas à adoção por pessoas idosas, considerando as nuances legais que influenciam esse processo. O estudo também aborda os aspectos emocionais e psicológicos envolvidos na tomada de decisão, bem como os desafios específicos enfrentados pelos idosos ao se tornarem pais adotivos. Nesse contexto, destaca-se a necessidade contínua de apoio e recursos específicos para idosos adotantes, promovendo uma abordagem holística que leve em consideração o bem-estar emocional e social de todas as partes envolvidas nesse processo único de construção de família
RESUMO: Muito se tem referido a complexidade nos procedimentos de adoção. Em situações de vulnerabilidade e extrema necessidade quanto ao assegurar do direito fundamental ao convívio familiar, crianças e adolescentes sofrem. São tratados como secundários numa sociedade excludente. Mas, o trabalho formal para colocação em nova família (que, embora não biológica, será o lar do jovem) é pautado na ideia de segurança e máxima proteção ao sujeito com idade reduzida. O presente escrito busca resgatar faceta basilar da intenção adotiva-melhorar a qualidade de vida e superar os traumas anteriormente vivenciados pela pessoa adotada em formação. Os critérios exigidos, as listas de adotantes e outros instrumentos possuem um "lado" bom? Utilizou-se método exploratório de análise mediante consulta bibliográfica a fontes legais, doutrinárias e jurisprudenciais. Conclui-se afirmando a indispensabilidade de preocupações governamentais com o bem-estar dos meninos e meninas adotados, todavia, a razoabilidade há de constituir valor reinante nas discussões e condicionamentos jurídicos, psíquicos e sociais implicados na interação singular construída nos moldes do carinho afetivo entre "novos" pais e "novos" filhos.
American Historical Review, 2017
UR Journal of Humanities and Social Sciences, 2024
Bayerische Archäologie, 2022
S.T.A.M. Mols & E.M. Moormann (eds), Context and Meaning. Proceedings of the twelfth Internationa l Conference of the Association Internationale pour la Peinture Murale Antique, Athens, September 16-20, 2013 ISBN 978-90-429-3529-7, 2017
International Journal of Biometrics, 2016
Zenodo (CERN European Organization for Nuclear Research), 2023
22nd Mediterranean Conference on Control and Automation, 2014
Journal of Religious History, 1985
TNU Journal of Science and Technology
The International Journal of Multiphysics, 2011
EPJ Data Science, 2015
Enfermedades Infecciosas y Microbiología Clínica, 2009
American Journal of Medical Genetics, 2001
Journal of the American College of Surgeons, 2015
Plant and Soil, 2011
Zenodo (CERN European Organization for Nuclear Research), 2022
Works of Georgian Technical University, 2020