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2019, Literatura e Autoritarismo
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A presente proposta se consolida como uma análise da narrativa “Massacre do Urubuã” narrada por Adilino Francisco Apurinã Itariri, da etnia Apurinã, Comunidade Vera Cruz (Terra Indígena Água Preta/Inhari/Igarapé Água Preta, Município de Pauini-Estado do Amazonas). Referida narrativa foi publicada por Schiel (2004) em tese de doutorado em Ciências Sociais da UNICAMP com o título “Tronco Velho: Histórias Apurinã". Para o corpus escolhido o objetivo apresentado se constitui de discutir a importância do trauma na narrativa oral coletiva como escrita literária de testemunho, entendendo a narrativa apurinã como objeto de cultura do povo Apurinã, e, portanto, um espaço memorial apresentado como possibilidade de tradução do traumático, quanto à narração das violações sofridas por membros da etnia Apurinã. A proposta se ancora em estudos de autores que discutem sobre o trauma como: SELIGMAN-SILVA (2003), GINZBURG (2008), AGAMBEN (2014/2007), REGADAS LUIS (2007), SARMENTO-PANTOJA (2014) ...
Tese Defendida em 2004, Unicamp, orientação Mauro Almeida. Com apresentação de Mauro W. Almeida. Resumo: Este trabalho é sobre os Apurinã, povo indígena do médio rio Purus, município de Pauini, estado do Amazonas. Mais especificamente, é uma investigação sobre o passado, a memória e a história deste povo, através de narrativas orais. Para tanto, apresento: um quadro geral sobre os Apurinã, com informações baseadas em documentação e observações etnográficas; uma reflexão sobre a maneira de trabalhar com histórias locais e narrativas; as próprias narrativas, acompanhadas de breves notas e de comentários.
There have been no words. i have not written one word. no poetry in the ashes south of canal street. no prose in the refrigerated trucks driving debris and dna. not one word.
Fractal : Revista de Psicologia, 2014
Pretende-se analisar o nexo entre trauma e narração. Nos concentraremos no arco histórico que liga a categoria de "síndrome do sobrevivente", popular na década de 1960, até o reconhecimento da categoria de "Transtorno de Estresse pós-traumático" em 1980. O tema é analisado pela leitura de autores contemporâneos ligados à genealogia foucaultiana, como Ruth Leys, Ian Hacking e Paulo Vaz. Conclui-se que essa nova concepção do trauma modifica a relação entre trauma e narração, fazendo com que a experiência traumática seja destacada em narrativas midiáticas, literárias e cinematográficas como evidência de atrocidades externas e independentes do sujeito. Em outros termos, tendem a realçar a fragilidade humana.
Revista Eletrônica da ANPHLAC
Resumo Ao partir do pressuposto de que a escritura ensaística funda um lugar para a América no Ocidente, pretendemos indicar de que maneira tais narrativas configuraram um campo para a interpretação do continente. A hipótese é que se essa interpretação peculiar definiu um “lugar no mundo” para a cultura latino-americana, assim o fez na medida em que constituiu sentido à experiência histórica por meio da noção de trauma. Para discorrer sobre essa hipótese, priorizamos o ensaio em um tempo longo, trazendo para análise tanto as narrativas de Octávio Paz, Carlos Fuentes e Tomás Moulian quanto as de Francisco Bilbao e Justo Sierra. Ainda, como contraponto, recorremos aos discursos de Simón Bolívar e Gabriel García Márquez, pois esses expressam igualmente o trauma latino-americano. Essa trajetória é relevante porque, em nossa análise, identificamos como traço comum a essas escrituras o trauma. A escolha dessas narrativas, em períodos distintos, porém conexos, também é perpassada pelo pro...
2010
Em carta a um conterrâneo, o escritor inglês Peter Carey (2001), morador de Nova Iorque, descreve o mês de setembro de 2001: "A última semana foi um grande borrão, sem diferença entre o dia e a noite. O tempo está partido. Os eventos do primeiro dia sangraram 205 * Artigo recebido em novembro de 2009 e aprovado para publicação em maio de 2010.
Revista Mulemba -UFRJ, 2022
We approach the narratives of Scholastique Mukasonga, writer from Rwanda, and how they have retraced her biographical journey and her trajectory into a dive on her memories of the tutsi genocide in Rwanda. We adopt the notion of remembrance by Gagnebin, spaces of remembrance by Assmann, the notion of trauma by Freud and how Roger Chartier observes the writing materialities as forms of the memory inscription of times and human actions. Through a traumatic memory Scholastique Mukasonga expresses in her writing her individual suffering in the face of her family’s genocide in Rwanda. However, through the suffering and the threads of her memories she regains her understanding of the historical context and the social and cultural conditions which incited the extermination of tutsi ethnicity. A revista Mulemba utiliza uma licença Creative Commons-Atribuição-Não Comercial 4.0 Internacional (CC-BY-NC).
RESUMO: Tendo em vista que o texto literário é carregado de linguagens e simbologias representativas de um determinado tempo histórico, e suas personagens trazem posturas acionadas sócio culturalmente dentro deste mesmo tempo por eles vivido, objetivamos neste artigo compreender o encontro entre a ficção e as histórias na prosa de Autran Dourado, sobretudo se levarmos em conta que as relações entre estes dois aspectos, em muitos casos, se entrecruzam nas teias das narrativas autranianas.
Estudos da Língua(gem) - 1982-0534, v. 11, n. 1, 2013
RESUMO Neste artigo pretendemos examinar, à luz de uma discussão sobre trauma e memória na psicanálise, o aspecto paradoxal da literatura de testemunho: aquele que trata, a despeito de toda impossibilidade, da necessidade de escrever. Para tanto, realizamos uma releitura da Vivência de Dor, elaborada por Freud em 1895, onde buscamos mostrar que o ego pode utilizar a repetição da dor em seu favor. Utilizamos, também, o conceito de iterabilidade, proposto por Derrida, que confere à escrita a capacidade de produzir repetições que instauram uma diferença, sempre levando em conta a alteridade. A partir disso, é possível compreender a escrita testemunhal como um artifício usado pelo ego para se assenhorear da energia não dominada proveniente do evento traumático. ABSTRACT This paper intends to discuss through an approach of trauma and memory in psychoanalysis, the paradoxical aspect of the literature of testemony: even when it is impossible, there is a need to write. Therefore, we performed a reinterpretation of the experience of pain elaborated by Freud in 1895, where we intend to show that the Ego can use the recurrence of pain in its favor. We also use the concept of iterability, proposed by Derrida, which gives the ability to produce repetitions espousing a difference to the writing, always taking into account the otherness. From this it is possible to understand the written testimony as a device used by the Ego to take possession of non-dominated energy from the traumatic event.
A poesia de Fernando Assis Pacheco apresenta dois momentos fundamentais: a sua experiência de guerra e a sua obra " pós-guerra ". Na primeira, trata-se de uma " literatura de testemunho " , em que o trauma é revisitado por meio de imagens chocantes, abjetas. Na segunda, há uma poética de deflação lírica com forte carga irônica, como se o poeta tivesse expurgado a sua tragédia. É a análise de tal passagem que motiva esse artigo. Palavras-chave: Fernando Assis Pacheco; poesia e guerra; poesia contemporânea; poesia abjeta; literatura de testemunho. Abstract Fernando Assis Pacheco's poetry has two important moments: his experience in war and his postwar writings. At the former, the poems constitute a testimonial literature, in which the trauma comes about by shocking abject images. At the latter, there's a lyric economy poetics, as if the poet had expurgated his own tragedy. The transition from the first to the second moment is the motivation to this article.
Szociológiai szemle
European Journal for Philosophy of Science 2, 219-232
VARIA XV, Zborník materiálov z XV. kolokvia mladých jazykovedcov (Banská Bystrica - Tajov 7. – 9. 12. 2005), 2008
Journal of Historical Sociology, 2019
Journal of Ecclesiastical History, 2019
Blick nach Westen. Keramik in Baden und im Elsass, 2013
Journal of European Periodical Studies
GELECEĞE GÖSTERGEBİLİMLE BAKMAK 2. CİLT [UYGULAMALAR], 2023
CRUZAR FRONTERAS: ESCENAS Y CONTEXTO, 2023
Proceedings of First Conference for Engineering Sciences and Technology: Vol. 2, 2018
Practical Diabetes International, 1985
Cinémas: Revue d'études cinématographiques, 1993
Addictive Behaviors, 2013
The Journal of Thoracic and Cardiovascular Surgery, 2011
Health-related standards in Economic Partnership Agreements in East and Southern Africa, 2024
Journal of Bone and Mineral Research, 2009