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Cap. 17 - Trichoptera do Semiárido I: Annulipalpia

Capítulo 17 Trichoptera do Semiárido I: Annulipalpia Anne M. Costa1, Fabio B. Quinteiro2 & Adolfo R. Calor3 Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Laboratório de Entomologia Aquática, PPG Entomologia, e-mail: [email protected]. 1 Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Laboratório de Biologia Comparada de Abelhas, PPG Entomologia, e-mail: [email protected]. 2 3 Universidade Federal da Bahia, Instituto de Biologia, Laboratório de Entomologia Aquática, PPG Diversidade Animal, e-mail: [email protected]. O conhecimento sobre a diversidade dos insetos na região semiárida teve um crescimento gradativo e consistente nos últimos anos, porém ainda permanece incipiente, especialmente com relação aos insetos aquáticos. Além disso, a fauna de insetos aquáticos ocorrentes no Semiárido, além dos táxons endêmicos, apresenta tanto componentes compartilhados com a fauna amazônica como outros característicos de Mata Atlântica, aumentando sua complexidade. Diante desta riqueza de espécies e dos diferentes padrões de diversidade desta região, o Programa de Pesquisa em Biodiversidade do Semiárido (PPBio Semiárido), em parceria com diversas instituições, vem buscando alternativas para aumentar o conhecimento desta fauna regional. Este capítulo reflete um esforço de suprir a lacuna do conhecimento acerca dos Annulipalpia (Trichoptera) ocorrentes na região semiárida no Brasil, oferecendo uma lista de espécies e novos registros. Ordem Trichoptera Trichoptera Kirby, 1813 compreende a maior ordem de insetos estritamente aquáticos (Neboiss 1991) e constitui a maior proporção da comunidade dos macroinvertebrados bentônicos. Possui uma fauna mundial em torno de 14.300 espécies viventes descritas para os ecossistemas dulcícolas (Holzenthal et al. 2011), além de algumas espécies marinhas da família Chathamiidae Tillyard, 1925 encontradas na Nova Zelândia e Austrália (Neboiss 1991). Este táxon é de grande interesse para programas de biomonitoramento, uma vez que suas larvas são sensíveis a um amplo espectro de distúrbios ambientais (Ross 1967; Morse 1997), representando um importante componente no fluxo de energia e na cadeia trófica dos ecossistemas dulcícolas (Resh & Rosenberg 1984). Outra característica peculiar às larvas dos tricópteros é a capacidade de construção de abrigos fixos, redes de captura e casas portáteis com seda e, geralmente, a partir de material encontrado no substrato de seu habitat, como areia, pequenas pedras, pedaços de folhas e galhos. Os seus poucos nomes populares, como “grumixás”, “curubixá” (como eram conhecidos pelos indígenas (Tierno, 1954; Von Ihering 1968)), ou ainda “joãopedreiro”, são referências diretas ao comportamento construtor destes insetos. Em algumas regiões do país, são também conhecidos como “mariposas d’água”, uma referência ao ambiente que ocupam, assim como a semelhança aos seus parentes mais próximos, os Lepidoptera (mariposas e borboletas). As larvas dos tricópteros são facilmente diagnosticadas pela presença de apenas um par de falsas-pernas abdominais, dotadas de garras esclerotizadas, e a ausência de espiráculos (apnêusticas). Em geral, as larvas passam por até cinco estágios de desenvolvimento antes de entrar no estágio pupal (Morse 2003) e apresentam hábitos alimentares variados (detritívoros, predadores e herbívoros). As pupas, por sua vez, apresentam casulo pupal semipermeável, uma das autapomorfias da ordem (Wichard et al. 1997). Esta característica pode ser considerada como a responsável por capacitar o ancestral de Trichoptera a invadir o ambiente aquático, tornando o grupo o primeiro, entre os Holometabola, a apresentar estágio pupal aquático (Calor 2009). As pupas são exaradas, ou seja, não possuem os apêndices fusionados ao corpo como as pupas de outras ordens (e.g., Lepidoptera). Neste estágio, as pupas possuem pernas bem desenvolvidas e fortes mandíbulas (não funcionais no adulto), placas com ganchos presentes em alguns segmen- 215 tos abdominais e um par de processos anais que, aliado ao número, disposição e morfologia das placas com ganchos e da morfologia da mandíbula, ajudam na diagnose das diferentes famílias (Holzenthal et al. 2007). Os tricópteros adultos possuem uma antena proeminente e palpos maxilares e labiais desenvolvidos (De Moor & Ivanov 2008). Possuem um lábio diferenciado em haustelo, usado na absorção de líquidos (Morse 2004). São semelhantes às mariposas, porém, um dos caracteres que as diferenciam está relacionado com as asas, que em Trichoptera são cobertas por cerdas e em Lepidoptera, por escamas. Estes dois grupos juntos formam o clado Amphiesmenoptera Kiriakoff, 1948. Na Região Neotropical, há 2.562 espécies de tricópteros descritas (Morse 2012), sendo que apenas 479 com ocorrência registrada para o Brasil (Calor 2011). Estima-se que haja pelo menos mais de 300 novas espécies a serem descritas, deposita- das em museus no Brasil e, principalmente, no exterior. A previsão está baseada no material depositado nas coleções, além da simples comparação com outras áreas da Região Neotropical (e.g., Costa Rica apresenta 463 espécies descritas com área de apenas aproximadamente 51.000 Km2). A ordem Trichoptera é classificada em duas subordens: Annulipalpia Martynov, 1924, e Integripalpia Martynov, 1924 (Holzenthal et al. 2011). Por sua vez, a subordem Annulipalpia apresenta três superfamílias: Philopotamoidea Stephens, 1829 (2 famílias), Psychomyioidea Walker, 1852 (9 famílias) e Hydropsychoidea Curtis, 1835 (1 família). Das 12 famílias de Annulipalpia, apenas 5 têm espécies registradas no Brasil: Ecnomidae Ulmer, 1903; Hydropsychidae Curtis, 1835; Philopotamidae Stephens, 1829; Polycentropodidae Ulmer, 1903; Xiphocentronidae Ross, 1949. No Nordeste brasileiro, há 14 espécies de tricópteros registradas no estado da Bahia, 2 na Paraíba e 1 no Ceará, destas Figura 1. Métodos de coleta de Trichoptera. A – Armadilha luminosa com anteparo (lençol, lâmpadas U.V./branca). B – bandejas luminosas (lâmpadas U.V./branca). C – Armadilha Malaise. D – Rede entomológica (puçá). 216 7 pertencem à família Hydropsychidae e 3 à família Philopotamidae, todas essas famílias pertencem a subordem Annulipalpia. genitália em glicerina pura. A metodologia foi baseada em Holzenthal & Andersen (2004). O material identificado foi depositado no Museu de Zoologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Material e métodos As coletas foram empreendidas em diversas localidades do Semiárido. No estado da Bahia houve coleta nos municípios de Curaçá, Iaçu, Maracás, Milagres, Pindobaçu, Santa Terezinha, Senhor do Bonfim e Serra do Ramalho. Também houve coletas nos estados da Paraíba (município de Areia), Piauí (Serra das Confusões, município de Caracol), Ceará (Serra do Ibiapaba em Ubajara, e Chapada do Araripe nos municípios de Crato e Barbalha). Material adicional de outros projetos também foi utilizado como pode ser visto em “Material examinado”. Para a coleta dos adultos foram utilizadas armadilhas luminosas, lençol e bandejas (Calor & Mariano 2012) e captura ativa por meio de redes entomológicas (puçá) na vegetação próxima aos corpos d’água (Fig. 1). Os espécimes preservados a seco foram transfixados com alfinetes entomológicos e armazenados em caixas entomológicas. O material em via úmida foi fixado e preservado em álcool etílico 80%. A coleta de imaturos foi implementada com auxílio de pinças e redes tipo D, sendo todo o material conservado em álcool etílico 80%. A identificação dos táxons foi realizada com auxílio das chaves de Angrisano & Sganga (2009) para América do Sul (larvas e adultos), Pes et al. (2005) para a região Amazônica (larvas), além da comparação com material identificado e literatura primária. Para melhor visualização das veias alares, as cerdas foram removidas com auxílio de dois pincéis macios. As asas foram transferidas e estendidas nas lamínulas. Após a retirada do excesso de álcool das lamínulas sobrepostas, estas foram coladas nas laterais com cola Gelva. A análise das genitálias demandou corte de parte do abdômen com auxílio de uma micro-tesoura, sendo o fragmento isolado e transferido para uma solução contendo KOH 10%, dando início ao processo de clareamento. Verificando que a genitália estava translúcida e todas as estruturas com boa visualização, a reação foi neutralizada com um banho rápido de ácido acético. Após essa etapa, a genitália passa por um processo de desidratação com álcool 80% e absoluto, e posterior processo de conservação através de diferentes concentrações de glicerina e álcool. A última etapa deste procedimento consiste na conservação final da Annulipalpia (Trichoptera) ocorrentes no Semiárido (Fig. 2) A Região Nordeste do Brasil, em especial o Semiárido, recebeu pouca atenção de taxonomistas e outros pesquisadores ao longo dos anos, o que certamente repercutiu no pequeno conhecimento da entomofauna aquática desta área, especialmente de Trichoptera (Tabela I). Uma região aparentemente pouco diversa quando analisamos apenas os dados da literatura (e.g., Paprocki et al. 2004) e/ou inferimos com base nos poucos corpos d’água que restaram preservados associados à forte pressão antrópica ao longo de séculos, na verdade revela diversidade taxonômica bastante considerável. Se analisado que a diversidade taxonômica de Trichoptera constitui 16 famílias em todo o país (algumas com apenas um gênero e/ou bastante restritas geograficamente), a região do Semiárido apresenta 11 famílias. 4 das 5 famílias que não foram encontradas no Semiárido (Anomalopsychidae Flint, 1981, Atriplectididae Neboiss, 1977, Ecnomidae, Limnephilidae Kolenati, 1848) apresentam apenas um gênero em território nacional, enquanto a restante, Sericostomatidae Stephens, 1836, apresenta dois gêneros (Notidobiella Schmid, 1957 e Grumicha Müller, 1879) com distribuição no país restrita às regiões Sul e Sudeste. Tabela I. Numero de registros de Trichoptera na Região Nordeste do Brasil (AL = Alagoas; BA = Bahia; CE = Ceará; MA = Maranhão; PB = Paraíba; PE = Pernambuco; PI = Piauí; RN = Rio Grande do Norte; SE = Sergipe). Região Paprocki et al. Santos et al. Nordeste (2004) (2012) PPBio Conhecimento Semi-árido Atual MA 0 0 0 0 PI 0 0 3 3 CE 1 1 12 13 RN 0 0 0 0 PB 1 2 3 5 PE 0 0 2 2 AL 0 0 0 0 SE 0 0 1 1 BA 8 12 43 54 217 Com relação à diversidade genérica e específica, o conhecimento da tricopterofauna do Semiárido certamente ainda sofrerá incremento considerável, visto que há quantidade razoável de material ainda a ser triado e identificado, especialmente em algumas famílias (e.g., Hydroptilidae Stephens, 1836). A seguir, temos a apresentação dos táxons de Annulipalpia coletados na região do Semiárido, assim como a distribuição conhecida de cada espécie (Tabela II). No capítulo seguinte o mesmo será apresentado para os Integripalpia. Hydropsychidae Curtis, 1835 Apresenta cerca de 1.500 espécies descritas, é a terceira maior família da ordem (Holzenthal et al. 2007). No Brasil, há registro de 9 gêneros com um total de 107 espécies descritas. Para a região Nordeste foram encontrados 7 gêneros: Blepharopus Kolenati, 1859, Centromacronema Ulmer, 1905a, Leptonema Guérin, 1843, Macronema Pictet, 1836, Macrostemum Kolenati, 1859, Smicridea McLachlan, 1871 e Synoestropis Ulmer, 1905a. Blepharopus Kolenati, 1859 Este é um gênero monotípico de distribuição apenas na Argentina, Brasil e Venezuela. Seus indivíduos são frequentemente capturados próximos a grandes corpos d’água corrente. Os adultos possuem asas aparentemente quadriculadas bem distintas, além de uma carena dorsoventral na cabeça dos machos (Flint 1978). Blepharopus diaphanus Kolenati, 1859 Kolenati 1859: 242 (macho, holótipo); Ulmer, 1907a: 42 (macho, descrição); Flint & Wallace 1980: 179 (larva, pupa, distribuição); Marinoni & Almeida 2000 (distribuição, biologia); Blahnik et al. 2004 (distribuição). Ulmer 1905a: 52 (fêmea, como reticulates); Flint 1978: 395, 404 (macho, sinonímia). (Holótipo macho: Brasil, localidade específica desconhecida, NMW) Material examinado: Brasil, Bahia: Andaraí, Parque Nacional da Chapada Diamantina, Cachoeira Garapa, 17°44’807"S, 41°20’877"W, 340m, 25.x.2008, armadilha luminosa (U.V./branca), Calor, A.R., Mariano, R. & Mateus, S. – 15 m, 03 f; mesmos dados, exceto Iaçú, Rio Paraguaçu, Fazenda Touros, 12º41’11"S, 40°7’8"W, 15.v.2010, armadilha luminosa (U.V./branca), França, D. & Burger, R. – 06 m, 01 f; mesmos dados, exceto, Balneário “O Pote”, 12º45’12.9’’S, 40º16’42.5’’W, Figura 2. Exemplares de Annulipalpia do Semiárido. A – Blepharopus diaphanus (Hydropsychidae). B – Smicridea sp. 1. (Hydropsychidae). C – Chimarra sp. 1 (Philopotamidae). D – Leptonema viridianum (Hydropsychidae) (Fotos: Rafael Abreu). 218 23.iii.2012, Calor, A.R.; Quinteiro, F.B.; Duarte, T. & Garcia, I. – 42 m, 41f; mesmos dados, exceto 12º45’14.3’’S, 40º16’34.6’’W – 01 m, 01 f; mesmos dados, exceto 12º45’15.5’’S, 40º16’32.3’’W – 11f ; mesmos dados, exceto 12º45’14.6’’S, 40º16’29.5’’W, 24.iii.2012 - 167 m, 46 f; Lençóis, Parque Nacional da Chapada Diamantina, Rio Santo Antonio, 12º59’24"S, 41º19’46"W, 350m, 05.vi.2007, luz, Rafael, J.A. & Xavier, F.F. – 02 m; mesmos dados, exceto 12º59’26"S, 41º21’01"W, 900m, 07.vi.2007, – 01 m, 01 f; mesmos dados, exceto 12º29’579’’S, 41º19’752’’W, 340m, 26.x.2008, armadilha luminosa (U.V./branca), Calor, A.R.; Mariano, R. & Mateus, S. – 63 m, 18 f; mesmos dados, exceto Rafael Jambeiro, Rio Paraguaçu, captação EMBASA, 12º33’51.8’’S, 39º32’22.6’’W, 26.iii.2012, armadilha luminosa (U.V./branca), Quinteiro, F.B.; Duarte, T. & Garcia, I. – 20 m, 08 f; mesmos dados, exceto 12º33’52.4’’S, 39º32’24.4’’W – 47 m, 18f; mesmos dados, exceto 12º33’53.3’’S, 39º32’24’’W– 36 m, 32 f; mesmos dados, exceto Nova Redenção, Rio Paraguaçú, Fazenda Moreno, 12°16’48"S, 41°09’10"W, 316m, 26.vii.2010, armadilha luminosa (U.V./branca), Calor, A.R.; Quinteiro, F.B.; França, D.; Lecci, L.; Arantes, T. & Camelier, P. – 05 m, 09 f. Distribuição: Argentina, Brasil (BA, MG, RJ, SC e SP) e Venezuela. Centromacronema Ulmer, 1905 Este é um pequeno gênero com apenas 9 espécies descritas e de ocorrência estritamente Neotropical. No Brasil, há registros de apenas duas espécies: Centromacronema auripenne (Rambur, 1842) e C. obscurum (Ulmer, 1905a), sendo que nenhuma delas possuía registros para a Região Nordeste. Centromacronema sp. 1 Material examinado: Brasil, Bahia: Santa Teresinha, Serra da Jibóia, Estrada das Torres – 4 espécimes. Distribuição: Brasil (BA) Leptonema Guérin, 1843 É um dos maiores gêneros de Hydropsychidae com mais de 125 espécies descritas (Holzenthal et al. 2007). Possui distribuição Neotropical, porém representantes desse gênero são encontrados na África e em Madagascar. São indivíduos de tamanho médio a grande, abundantes em ambientes lóticos (Flint et al. 1987). No Brasil, há registro de 31 espécies (Santos et al. 2012), sendo apenas duas delas com registro na região Nordeste. Leptonema pallidum Guérin, 1843 Leptonema pallidum Guérin 1843: 396 (holótipo sexo desconhecido); Flint et al. 1987: 68 (macho, distribuição); Oliveira & Froehlich 1996: 757 (biologia). (Lectótipo: Brasil, localidade específica desconhecida, PAN) - furcatum Ulmer, 1905: 57 (macho); Mosely 1939 (sinonímia) - flagellata (Jacquemart, 1962) (macho, in Hydropsyche); Flint et al. 1987 (sinonímia). Material examinado: Brasil, Bahia: Abaíra, Estrada Velha Ouro Verde, Rio Toborô, 13º17’31’’S, 41º44’47’’W, 860m, 28.vii.2010, armadilha luminosa (U.V./branca), Calor, A.R., França, D., Quinteiro, F.B., Lecci, L.S., Camelier, P. & Arantes, T. – 01 m, 01 f; mesmos dados, exceto Rio Toborô, 13º17’35’’S, 41º44’47’’W, 890m, 28.vii.2010 – 02 m; mesmos dados, exceto Barreiras, Área de Proteção Ambiental Rio de Janeiro, Cachoeira Acaba Vida, 11º53’S, 45º36’W, 705m, 04.vi.2008, luz, Bravo, Menezes, Alvim & Silva-Neto – 01 m; mesmos dados, exceto Palmeiras, Capão, Pousada Capão, 12º37’21.7’’S, 41º29’11.7’’W, 938m, 21.vi.2011, armadilha luminosa (U.V./branca), Calor, A.R, Camelier, P. & Burguer, R. – 23 m, 05 f; mesmos dados, exceto Vale do Capão, Riachinho Ponte, 12º34’19.2’’S, 41º30’52.5’’W, 918m, 25.vi.2011, Calor, A.R.; Camelier, P. & Burguer, R. – 01 m; mesmos dados, exceto Piatã, Cachoeira do Machado, Riacho Machado, Fazenda Machado, 29.vii.2010, armadilha luminosa (U.V./branca), Calor, A.R., Quinteiro, F.B., França, D., Arantes, T. & Camelier, P. – 03 m, 02 f; Ceará: Barbalha, Arajara Park, Gruta do Faria, 07º19’58.3’’S, 39º24’46.6’’W, 745m, 24.vii.2009, Calor, A.R. & Lecci, L. – 15 m, 22 f; mesmos dados exceto Geossítio Riacho do Meio, Riacho do Meio, 07º21’59.4’’S, 39º19’48.8’’W, 776m, 04.ii.2011, Quinteiro, F.B. & Costa, A.M. – 13 m, 04 f; mesmos dados, exceto Crato, Sítio do Fundão, Rio Batateiras, 07º13’47.7’’S, 39º26’8.4’’W, 436m, 07.ii.2011 – 02 m, 01 f. Distribuição: Argentina, Brasil (BA, CE, DF, ES, GO, MG, RJ, SP). Leptonema rostratum Flint, McAlpine & Ross, 1987 Leptonema rostratum Flint, McAlpine & Ross 1987: 30 (Holótipo macho: Argentina, Pcia. Entre Ríos, Salto Grande, NMNH) Material examinado: Brasil, Bahia: Curaçá, 08°59’57.6"S, 39°54’47.2"W, 347m, 219 06.v.2011, luz, Silva-Neto, A. - 05m; 12f; mesmos dados, exceto Rio São Francisco, Recanto Campestre, 8º59’56,7’’S, 39º54’56,0’’W, 357m, 04.v.2011, armadilha luminosa (U.V./branca), França, D. – 05 m, 16 f. Distribuição: Argentina, Brasil (BA), Uruguai. Leptonema sparsum Ulmer, 1905 Leptonema sparsum Ulmer 1905: 76 (macho, holótipo, in Macronema) Flint et al. 1987 (distribuição): Marinoni & Almeida 2000 (distribuição, biologia); Blahnik et al. 2004 (distribuição). Material examinado: Brasil, Bahia: Barreiras, Cachoeira Redondo, 11º53’S, 45º25’W, 05.vi.2008, luz, Bravo, Menezes, Alvim & Silva-Neto – 31 m, 117 f. Distribuição: Argentina, Brasil (AM, BA, DF, GO, MG, MT, PA, PR, RJ, RO, SC, SP), Equador, Guiana, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname e Venezuela. Leptonema viridianum Navás, 1916 Leptonema viridianum Navás 1916: 31 (fêmea, holótipo) Flint et al. 1987: 70 (macho, descrição, distribuição); Oliveira & Froehlich 1996: 757 (biologia); Blahnik et al. 2004 (distribuição); Dumas et al. 2010 (distribuição). (Holótipo fêmea: Brasil, Bahia, perdido) - L. dissimile Mosely, 1933: 43 (macho); Flint 1978: 384 (sinonímia). Material examinado: Brasil, Bahia: Barreiras, APA Rio de Janeiro, Cachoeira Acaba Vida, 11º53’S, 45º36’W, 705m, 04.vi.2008, luz, Bravo, Menezes, Alvim & Silva-Neto - 18 m, 16 f; mesmos dados exceto Cachoeira Redondo, 11º53’S, 45º25’W, 05.vi.2008 – 06 m, 36 f; mesmos dados, exceto Rafael Jambeiro, Rio Paraguaçu, 12°33’51.8"S, 39°32’22.6"W, 26.iii.2012 – 01 m; mesmos dados exceto Senhor do Bonfim, Serra Santana, 08.x.2005, Almeida & Alvim – 07 m, 03 f; mesmos dados, exceto 28.viii.2006, Vieira, R. & Chagas, C. – 02 m, 01 f; mesmos dados, exceto 28.ix.2006, Souza, I., Monteiro, T., Alvim, E. & Zacca, T. 05 m; Ceará: Barbalha, Arajara Park, Gruta do Faria, 07º19’58.3’’S, 39º24’46.6’’W, 745m, 25.vii.2009, armadilha luminosa (U.V./branca), Calor, A.R. & Lecci, L. – 02 m, 04 f; mesmos dados, exceto Geossitio Riacho do Meio, Riacho do Meio, 07°21’59.4"S, 39°19’48.8"W, 776m, 04.ii.2011, ar- 220 madilha luminosa (U.V./branca), Quinteiro, F.B. & Costa, A.M. – 01 m; mesmos dados, exceto Crato, Sítio do Fundão, Rio Batateiras, 07º13’47.7’’S, 39º26’8.4’’W, 436m, 07.ii.2011 – 05 m; mesmos dados, exceto Ubajara, Serra do Ibiapaba, Parque Nacional de Ubajara, 03° 50’40.8"S, 40°54’35"W, 799m, 23.x.2011, luz, Silva-Neto, A., Xavier, M. & Lima, E. – 04 m, 04 f; mesmos dados, exceto Córrego Gaviões, 03°49’50.6"S, 40°54’36.8"W, 833m, 26.x.2011, armadilha luminosa (U.V./branca), Gomes, V. & Duarte, T. – 03 m, 02 f; Paraíba: Areia, Córrego Pintombeira, 06º59’37,38’’S, 35º38’55.8’’W, 27.ix.2011, armadilha luminosa (U.V./ branca), Calor, A.R.; Quinteiro, F.Q. & Gomes, V. – 04 m, 01 f; mesmos dados, exceto Bananeiras, Cachoeira do Roncador, 06º46’42’’S, 35º33’27.5’’W, 221,4m, 28.ix.2011 – 15 m e 25 f; Pernambuco: Bonito, Pedra Redonda, Rio Verdinho, Cachoeira do Véu de Noiva, 08º32’33’’S, 35º42’51.3’’W, 488m., 02.viii.2009, armadilha luminosa (U.V./branca), Calor, A. & Lecci, L. – 21 m, 19 f; mesmos dados, exceto 08º32’34.8’’S, 35º32’46.3’’W – 08 m, 05 f; mesmos dados, exceto 30.ix.2011, Calor, A.R., Quinteiro, F.Q., Gomes, V. & Silva-Neto, A. – 01 m, 02 f; Sergipe: Areia Branca, Parque Nossa Senhora de Itabaiana, Riacho Água Fria, 10º45’16’’S, 37º20’32.5’’W, 187m, 04.viii.2009, armadilha luminosa (U.V./branca), Calor, A.R. & Lecci, L. – 42 m, 17 f. Distribuição: Argentina, Bolívia, Brasil (BA, CE, PA, PB, PE, DF, GO, MG, RJ, SE), Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru e Venezuela. Macrostemum Kolenati, 1859 O gênero Macrostemum apresenta 105 espécies com distribuição mundial (Morse 2012), sendo que 15 destas ocorrem na região Neotropical. As espécies do gênero são geralmente reconhecidas pelo forte contraste de cores presentes nas asas anteriores (Flint et al. 1999). Além de M. santaeritae (Ulmer, 1905) e M. hyalinum (Pictet, 1836), uma espécie nova foi colecionada e descrita por França et al. (2013). Macrostemum bravoi França, Paprocki & Calor, 2013 Material examinado: Brasil, Bahia, Barreiras, APA Rio de Janeiro, Cachoeira Acaba Vida, 11º53’S, 45º36’W, 705m, 4.vi.2008, luz, F. Bravo, Menezes, Alvim, Silva-Neto leg., 1 m, 4 f; mesmos dados, exceto Cachoeira Redondo, 11o53’S, 45o25’W, 573m, 5.vi.2008, luz, F. Bravo, Menezes, Alvim, Silva-Neto leg., 1 f. Distribuição: Brasil (BA). Macrostemum hyalinum (Pictet, 1836) Pictet 1836: 402 (localidade tipo: “Indes Orientales”, tipo perdido, como Hydropsyche hyaline); Burmeister 1839: 916 (distribuição, como Macronema hyalinum); Ulmer 1905b: 67, 68, 69, (asas, m ; como Macronema hyalinum); Ulmer 1907a: 75, 76 (m; como Macronema hyalinum); Fischer 1963: 188 (distribuição); Flint 1978: 389, 413, 416 (distribuição, m, como Macronema hyalinum); Flint 1996: 412 (distribuição); Flint et al. 1999: 68 (distribuição); Marinoni & Almeida 2000: 286 (distribuição); Paprocki et al. 2004: 8 (distribuição); Dumas et al. 2009: 358 (distribuição); Calor 2011: 321 (distribuição); Nogueira & Cabette 2011: 351 (distribuição). Material examinado: Brasil, Ceará, Ubajara, Córrego Murimbeca, 3º49’16.7’’S, 40º54’18.9’’W, 29.x.2011, armadilha luminosa (U.V./ branca), Gomes, V. & Duarte, T. leg., 1 macho Distribuição: Brasil (CE, MT, PA, PR, RJ, SP), Colômbia, Guiana, Peru, Venezuela. Macrostemum santaeritae (Ulmer, 1905) Ulmer 1905a: 85 (localidade tipo: Brasil, Rio Preto, Boquerão e Sta. Rita; NMW; f ; como “Macronema Santae Ritae”); Ulmer 1907a: 79, 80 (f , asas, como “Macronema Santae Ritae”); Ulmer 1907b: 165 (distribuição); Ulmer 1913: 397, 408, 412 (distribuição); Fischer 1966: 196 (distribuição); Flint 1966: 7 (f, asas, como Macronema santaeritae); Flint 1978: 390, 400, 413, 416 (distribuição, asas, genitália masculina); Flint et al. 1999: 68 (distribuição); Paprocki et al. 2004: 8 (distribuição); Nogueira & Cabette 2011: 350 (distribuição). Material examinado: Brasil, Bahia, Barreiras, Cachoeira Redondo, 11º53’S, 45º25’W, 573m, 5.vi.2008, luz, Bravo, Menezes, Alvim, Silva-Neto leg., 1 fêmea; mesmos dados, exceto Rio das Ondas, 12º08’33.4’’S, 45º06’14’’W, 492m, 15.x.2008, armadilha luminosa (U.V./branca), Calor, A.R. Mariano, R. & Mateus, S. leg., 3 machos, 4 fêmeas. Distribuição: Argentina, Brasil (AM, BA, MT, PA). Smicridea McLachlan, 1871 Gênero mas diverso e abundante da família, com cerca de 200 espécies descritas para a Região Neotropical. No Brasil, 47 espécies são registradas, mas, segundo Paprocki et al. (2004), sem nenhum registro para toda a Região Nordeste do país. Smicridea sp. 1 Material examinado: Brasil, Bahia, Santa Teresinha, Pedra Branca, Serra da Jibóia, riacho das torres, armadilha luminosa (U.V./branca). Distribuição: Brasil (BA). Smicridea sp. 2 Material examinado: Brasil, Bahia, Santa Teresinha, Pedra Branca, Serra da Jibóia, riacho das torres, armadilha luminosa (U.V./branca). Distribuição: Brasil (BA). Smicridea sp. 3 Material examinado: Brasil, Bahia, Santa Teresinha, Pedra Branca, Serra da Jibóia, riacho das torres, armadilha luminosa (U.V./branca). Distribuição: Brasil (BA). Smicridea sp. 4 Material examinado: Brasil, Bahia, Santa Teresinha, Pedra Branca, Serra da Jibóia, riacho das torres, armadilha luminosa (U.V./branca). Distribuição: Brasil (BA). Synoestropsis Ulmer, 1905 Este é um pequeno gênero de hidropsiquídeo com apenas 10 espécies descritas e registros apenas na América do Sul (Morse 2012). Assim como alguns outros, é encontrado em corpos d’água mais volumosos. Os adultos são característicos por não possuírem peças bucais e bucais, além de tamanho grande e corpo esverdeado ou amarelado (Calor 2008). No Brasil, há registros de seis espécies de Synoestropsis, sendo nenhuma delas previamente encontrada na região do Semiárido nordestino (Santos et al. 2012). Synoestropsis grisoli Navás, 1924 Synoestropsis grisoli Navás 1924: 252 (macho, descrição); Fischer 1966: 210 (catálogo); Flint 1974: 110 (macho); Flint 1978: 396 (distribuição); Blahnik et al. 2004 (distribuição); Paprocki et al. 2004 (catálogo). Material examinado: Brasil, Bahia, Iaçú, Balneário “O Pote”, Rio Paraguaçu, armadilha luminosa (U.V./branca), Calor, A.R., Mariano, R. & Mateus, S. – 6 exemplares; mesmos dados, exceto Piatã, Riacho Três Morros, Cachoeira do Patrício, armadilha luminosa (U.V./branca), 29.vii.2010, Calor, A.R. Lecci, L.S., Quinteiro, F.B., França, D., Arantes, T., Camelier, P. – 23 exemplares; mesmos 221 dados, exceto Curaçá, Rio São Francisco, Pousada Recanto Campestre, 08°59’58.7"S, 39°54’48.3"W, 415m, 03.v.2011, armadilha luminosa (U.V./branca), França, D. – 5 exemplares. Distribuição: Brasil (BA, AM, MG, PA), Venezuela. 42 espécies registradas no país. No nordeste do país, entretanto, apenas Chimarra (Curgia) morio tem registro no estado da Bahia e Chimarra (Curgia) conica, no estado do Ceará (Paprocki et al. 2004). Philopotamidae Stephens, 1829 Material examinado: Brasil, Bahia, Santa Teresinha, Serra da Jibóia, riacho das torres, 12 º51’1’’S, 39 º28’48’’W, 648m, 21.vi.2012, armadilha luminosa (U.V./branca), Quinteiro, F.B., Abreu, R. – 42 M; mesmos dados, exceto Iaçu, Rio Paraguaçu, 20.vi.2012 – 7 m. Distribuição: Brasil (BA). A família apresenta 25 gêneros e cerca de 1.200 espécies (Holzenthal et al. 2011). No Brasil, há 3 gêneros registrados: Alterosa Blahnik, 2005, Chimarra Stephens, 1829, Wormaldia McLachlan, 1865, com 23, 35 e uma espécie, respectivamente (Santos et al. 2012). Apenas Chimarra (Curgia) morio Burmeister, 1839 e Chimarra (Curgia) conica Flint, 1983 têm registros no Nordeste brasileiro, respectivamente, nos estados da Bahia e Ceará (Paprocki et al. 2004). Alterosa Blahnik, 2005 Gênero com 22 espécies ocorrendo exclusivamente em território brasileiro, com alta diversidade no sudeste do país e limite norte no estado do Espírito Santo (Blahnik 2005, Santos et al. 2012). Alterosa caymmii Dumas, Calor & Nessimian, 2013 Material examinado: Brasil, Bahia, Santa Teresinha, Pedra Branca, Serra da Jibóia, riacho das Torres, 06.x.2010, armadilha luminosa (U.V./branca), Calor, A.R., Quinteiro, F.B., França, D., Mariano, R. & Costa, A.M. - 39m, 16f; mesmos dados, exceto 07.viii.2009 - 18m, 4f; mesmos dados, exceto 10.vi.2010, armadilha luminosa (U.V./branca), Calor, A.R., Quinteiro, F.B., França, D. - 1m; mesmos dados, exceto 10.vi.2010, Calor, A.R. - 6m; mesmos dados, exceto Elísio Medrado, Reserva Jequitibá, Gambá, 30.iii.2012, armadilha luminosa (U.V./branca), 07.xi.2010, Calor, A.R., Quinteiro, F.B., França, D., Mariano, R. & Costa, A.M. - 1m; mesmos dados, exceto 08.xi.2010, 35m, 4f; mesmos dados, exceto 12º52’215’’S 39º28’565’’W, 07.xi.2010, A.M. Silva-Neto & M. Araújo col. - 8m, 3f; mesmos dados, exceto Amargosa, Serra do Timbó, Comunidade de Santa Rita, Fazenda Timbó, 17.vii.2009, Calor, A.R. & Lecci, L.S. - 1m. Distribuição: Brasil (BA). Chimarra Stephens, 1829 Gênero com distribuição cosmopolita, cerca de 400 espécies, e bastante diverso no Brasil, com 222 Chimarra sp. 1 Chimarra sp. 2 Material examinado: Brasil, Bahia, Santa Teresinha, Serra da Jibóia, riacho das torres, 12º51’1’’S, 39 º28’48’’W, 648m, 21.vi.2012, armadilha luminosa (U.V./branca), Quinteiro, F.B., Abreu, R. – 6 m. Distribuição: Brasil (BA). Polycentropodidae Ulmer, 1903 A família Polycentropodidae apresenta 26 gêneros e aproximadamente 900 espécies (Holzenthal et al. 2011). No Brasil, a família e representada por cinco gêneros e 91 espécies: Cernotina Ross, 1938 (32 espécies), Cyrnellus Banks, 1913 (7 espécies), Nyctiophylax Brauer, 1865 (Nyctiophylax neotropicalis Flint, 1971), Polycentropus Curtis, 1835 (25 espécies), Polyplectropus Ulmer, 1905 (26 espécies). Os espécimes coletados no Semiárido não foram identificados até gênero. Xiphocentronidae Ross, 1949 Família com distribuição pan-tropical, mas com grande diversidade na Região Oriental e Neotropical (Flint et al. 1999). No Brasil, há registros apenas do gênero Xiphocentron Brauer, 1870. Xiphocentron Brauer, 1870 Gênero com cerca de 40 espécies, distribuídas desde o México até a Argentina. No Brasil, apenas 3 espécies são conhecidas, Xiphocentron ilionea Schmid, 1982, Xiphocentron saltuum (Müller, 1921) e Xiphocentron steffeni (Marlier, 1964), e todas com distribuição no sudeste. Xiphocentron sp. 1 Material examinado: Brasil, Bahia, Piatã, Riacho Três Morros, Cachoeira do Patrício, armadilha luminosa (U.V./branca), 29.vii.2010, Calor, A.R. Lecci, L.S., Quinteiro, F.B., França, D., Arantes, T., Camelier, P. – 1m. Distribuição: Brasil (BA). possuía 2 espécies citadas na literatura, sendo apenas uma (Macrostemum arcuatum) da subordem Annulipalpia, que agora passa a ter 3 espécies registradas (L. viridianum e Smicridea sp. 2). O estado da Bahia passa de oito registros de Annulipalpia para 25 espécies identificadas com o material colecionado no âmbito do PPBio até o presente momento. Agradecimentos Considerações finais Com o desenvolvimento do PPBio Semiárido e alguns outros projetos, houve um aumento considerável no conhecimento da tricopterofauna na Região Nordeste do país. Na subordem Annulipalpia, foram registradas nos estados de Pernambuco e Sergipe, Leptonema viridianum e Smicridea sp. 2, e Leptonema viridianum, respectivamente. No Ceará, onde se conhecia apenas Chimarra (Curgia) conica, 5 outras espécies foram colecionadas (Leptonema pallidum, L. viridianum, Macrostemum hyalinum, Smicridea sp. 1, Smicridea sp. 2), totalizando 6 registros. A Paraíba Ao Prof. Freddy Bravo (UEFS) pelo incentivo aos autores referente à participação do projeto PPBio Semiárido. Aos membros da equipe do Laboratório de Entomologia Aquática (LEAq), UFBA, pela ajuda nas coletas e triagem do material biológico. Ao CNPQ/MCT, PPBio Semiárido e FAPESB pelo financiamento. Aos pesquisadores do PPBio Semiárido “Invertebrados” pelo apoio em campo e agradável colaboração. Ao Sr. Getúlio Rodrigues Leal, Sr. Flávio Pantarotto e ao Gambá (Grupo Ambientalista da Bahia) pelos bons exemplos de ação conservacionista, assim como apoio logístico na Serra da Jibóia. Referências bibliográficas Angrisano, E.B. & J.V. Sganga. 2009. Trichoptera, p. 255-307. In: E. Domínguez & H. R. Fernández (Eds.). Macroinvertebrados bentónicos sudamericanos. Sistemática y biologia. Tucumán, Argentina. Fundación Miguel Lillo. 656p. Banks, N. 1913. Neoropteroid Insects from Brazil. Psyche 20: 83–89. Blahnik, R.J. 2005. Alterosa, a new caddisfly genus from Brazil (Trichoptera: Philopotamidae). Zootaxa 991: 1–60. Blahnik, R.J.; H. Paprocki & R.W. Holzenthal. 2004. New distribution and species records of Trichoptera from southern and southeastern Brazil. Biota Neotropica 4: 1–6. Brauer, F. 1865. 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Famílias Gêneros Espécies Distribuição Hydropsychidae Blepharopus B. diaphanus Argentina, Brasil (BA, MG, RJ, SC e SP) e Venezuela. Centromacronema Centromacronema sp. 1 Brasil (BA) Leptonema L. aspersum Brasil (BA), Guiana, Suriname, Venezuela L. columbianum Argentina, Bolivia, Brasil (AM, BA, DF, GO, MG, MS, PA, RO, SP), Colombia, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Venezuela L. pallidum Argentina, Brasil (BA, CE, DF, ES, GO, MG, RJ, SP) L. rostratum Argentina, Brasil (BA), Uruguai L. sparsum Argentina, Brasil (AM, BA, DF, GO, MG, MT, PA, PR, RO, RJ, SC, SP), Equador, Guiana, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Venezuela L. viridianum Argentina, Bolívia, Brasil (BA, CE, PA, PB, PE, DF, GO, MG, RJ, SE), Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru e Venezuela Macrostemum M. arcuatum Brasil (PB) M. bravoi Brasil (BA) M. maculatum Brasil (BA) M. hyalinum Brasil (CE, MT, PA, PR, RJ, SP), Colômbia, Guiana, Peru, Venezuela. Philopotamidae M. santaeritae Argentina, Brasil (AM, BA, MT, PA). Macronema M. lineatum Brasil (BA) Smicridea Smicridea sp. 1 Brasil (BA, CE) Smicridea sp. 2 Brasil (BA, CE, PB, PE) Smicridea sp. 3 Brasil (BA) Smicridea sp. 4 Brasil (BA) Synoestropsis S. grisoli Brasil (BA, AM, MG, PA), Venezuela Alterosa A. caymmii Brasil (BA) Chimarra C. (Curgia) conica Argentina, Brasil (CE, GO, MG, MT, RO, RJ, SC) C. (Curgia) morio Brasil (BA, PR, RJ, SC, SP) Chimarra sp. 1 Brasil (BA) Chimarra sp. 2 Brasil (BA) Espécie 1 Brasil (BA) Espécie 2 Brasil (BA) Gênero 2 Espécie 1 Brasil (BA) Xiphocentron Xiphocentron sp. 1 Brasil (BA) Polycentropodidae Gênero 1 Xiphocentronidae 228 Diagramação e Editoração: Arivaldo Santiago Amaro [email protected] Revisão Final: Freddy Bravo Capa: Eric Roper Ribeiro de Carvalho Projeto Gráfico e Editora Print Mídia [email protected] Ficha Catalográfica A831 Artrópodes do Semiárido: biodiversidade e conservação / Organizadores Freddy Bravo, Adolfo Calor . – Feira de Santana : Printmídia, 2014. 298 p. : il. ISBN: 978-85-62465-16-1 1. Entomologia – Semiárido. 2. Artrópodes – Inventário. 3. Biodiversidade. I. Bravo, Freddy, (Org.) II. Calor, Adolfo, (Org.) III. Título. CDU: 595.7