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2016, Sistema Penal & Violência
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Feminismos criminológicos. São Paulo: Tirant lo Blanch, 2021
Nomear é hierarquizar, nomear é arriscar sempre esquecer, nomear é, no entanto, aqui um duplo gesto: dizer com quem se faz e desde quem se fez. À CAPES pelo fomento e apoio a presente pesquisa e ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Criminais da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e todo seu corpo docente pelo suporte material na construção da tese que resultou nessa obra e pelos ensinamentos durante o percurso de doutoramento. Desde esse núcleo chamado PUCRS, às inúmeras amizades que envolveram a experiência de viver intensamente esse momento. Amigxs que forjaram corpos pelo compromisso político de aprender-como abertura revolucionária de afetos-, cujo local foi só ponto de partida para tantos outros encontros partilhados. Entre as pessoas que desse enredo somaram vida, agradeço à Márcia Cristina Lopes, Marion Bach, Sarah Puthin, Bruno Rigon e Domenique Goulart por serem indispensáveis para além desse percurso. A todxs do Grupo de Pesquisa "Criminologia, Cultura Punitiva e Crítica Filosófica". A experiência de compartilhar os percalços e as felicidades dum compromisso hoje com a pesquisa só é passível de ser chamado de singular porque vocês fizeram parte dela. Foi por meio desse grupo que eu me vi radicalmente interpelada pelas minhas próprias "forças da natureza": Ana Clara Elesbão, Roberta Medina e Cássia Fiedler, vocês são lar e me provocam a pensar e viver um mundo de possibilidades criativas que minimamente dê conta de ser chamado de lar para que a gente possa sempre chamar de "nosso".
Cadernos Pagu, Campinas, 2011
Dossiê Mulheres pelas Mulheres, 2015
Os movimentos, grupos e coletivos de mulheres, de gênero e feministas cada vez mais têm protagonizado uma luta que é secular contra o preconceito, a violência e a discriminação. As violências machistas estão em vários temas e são vários os momentos em que se entrelaçam. No sistema carcerário, isso se evidencia mais fortemente, criminalizando algumas pessoas com mais severidade como: as traficantes, as loucas e as trans. O sistema penal, reproduz os discursos de sexo, de classe e de raça. Reproduz, inclusive, quando as mulheres são vítimas de crime. Para ser vítima de crime, é necessário ter um perfil próprio.
O presente artigo investiga o impacto da divisão de papeis de gênero no sistema penal, refletindo acerca da necessidade de se pensar em um novo referencial criminológico, no qual as mulheres se encontrem em um lugar ativo, tanto na produção como no conteúdo deste saber, verificando as possibilidades de convergência e divergência entre essas perspectivas, (criminologia crítica e criminologia crítica feminista).
Este artigo discute as possibilidades de construção de um campo de estudo feminista a partir de três novos paradigmas oriundos da desconstrução dos pensamentos feministas e da criminologia. A teoria do gênero, a teoria feminista negra e a teoria queer são originárias do pensamento feminista e se desenvolveram a partir da crítica interna ao próprio feminismo, constituindo-se em importantes contribuições para o desevolvimento das teorias feministas e queer. A utilização e apropriação desse conhecimento pela criminologia possibilita a construção de novos paradigmas teóricos: a criminologia feminista negra, a criminologia feminista queer e a criminologia feminista marginal como possibilidades para a conformação de um campo de estudo que dialogue com os novos sujeitos do feminismo criminológico que requerem reconhecimento teórico e social.
Sequencia Estudos Juridicos E Politicos, 1997
pucrs.br
Resumo A presente pesquisa consiste na tentativa de (re)leitura da Criminologia Feminista (se é que se pode falar em uma Criminologia Feminista ou até mesmo em discursos criminológicos feministas) desde a Ética da Alteridade, como concebida por Emmanuel Levinas. O ponto de partida (hipótese) atenta para o esgotamento do paradigma ontológicototalitário que edificou toda a forma de conceber o conhecimento no Ocidente e que as representações criminológicas feministas não poderiam deixar de ser legatárias. Desde uma perspectiva crítica do pensamento criminológico, pode-se dizer que tanto crime quanto a resposta através da pena são violências produzidas pelo sistema penal. Da mesma forma, desde um olhar crítico do pensamento Ocidental, existe uma violência inerente a nossa forma de pensar, atinente a representações, e que se manifesta também na Criminologia. Supondo, portanto, dois desdobramentos: a) o encontro pacífico entre Criminologia e Feminismo, no qual a Criminologia é um campo ideal de acolhimento (ou hospitalidade) das principais contribuições das inúmeras correntes do Feminismo, podendo-se falar, deste modo, em discursos criminológicos feministas; e b) que a Criminologia Feminista tenha por "objeto" de estudo as violências produzidas contra a mulher pelo sistema penal, seja enquanto reflexo da dominação masculina, seja como reflexo da luta de classes, para ficarmos apenas com duas representações Feministas passíveis de encontro com a Criminologia. Podese afirmar que a Criminologia Feminista ao se propor estudar o fenômeno violência, produz violência. A violência está gestada no próprio modo de conceber o conhecimento, reduzido a uma relação de mera compreensão com pretensões de totalidade, na qual o movimento intelectual de apreensão permite que a realidade seja despedaçada e remontada à luz de 167
Tempo Social, 2020
As fronteiras disciplinares entre a Sociologia e a Criminologia não são evidentes e definitivamente estabelecidas, nem em termos abstratos, nem em termos das trajetórias históricas de emergência dessas respectivas áreas de conhecimento. Do ponto de vista da Sociologia, para alguns não haveria sequer sentido em falar em Criminologia como um campo autônomo de conhecimento, uma vez que os comportamentos referidos ao mundo do crime seriam parte do mundo social e análogos a outros comportamentos, não justificando assim a existência de uma disciplina própria, com supostas especificidades teóricas e metodológicas (Bigo e Bonelli, 2014). Em termos do caráter mais ou menos utilitário no que diz respeito ao conhecimento do crime e da pena, divergências igualmente se colocam. Diversos ramos da Criminologia buscaram influenciar diretamente as políticas criminais, ao desenharem deste modo um conhecimento explicitamente aplicado e pragmático, criticado, por vezes, por ser insuficiente, em termos de sua cientificidade, ou demasiadamente orientado para o poder .
Revista Brasileira de Sociologia, 2019
O "crime organizado" não é um fenômeno social e político recente. Esteve presente, por exemplo, na história da sociedade norte-americana nas primei-ras décadas do século XX, assim como na Europa mediterrânea, em especial, em Marseille e Nápoles dos anos 40 aos anos 60 do século passado. Embora, nesse mesmo período, conexões internacionais igualmente não fossem estra-nhas, suas rotas e cadeias produtivas eram restritas. A partir do século XXI, na esteira dos processos de globalização dos mercados e de flexibilização das fronteiras nacionais, há transformações importantes no fenômeno que deslocamentos na escala e nos valores em circulação, na produção de redes conectadas e no emprego de meios tecnológicos (informática, telecomunicações, transportes terrestres, aé-reos e marítimos). Essas transformações tornaram essas modalidades "empresariais" mais complexas, diversificando as tradicionais organiza-ções piramidais constituídas à base de fidelidade pessoal, articulando de forma mais intensa os mercados ilegais com legais, estabelecendo novos acordos com poderes locais e nacionais, criando oportunidades de empregabilidade, sobretudo para aqueles destituídos do acesso ao mercado de trabalho formal, reconfigurando relações de vizinhança nos bairros onde essas modalidades de organização dispõem de influência e poder social. Em termos sociológicos, podemos destacar ao menos três eixos de abor-dagens relacionados ao fenômeno do crime organizado:
Open Geosciences, 2024
Ideas Inspired by the Qur'an, 2023
Investigaciones Regionales – Journal of Regional Research, 2024
Αντι-κείμενα σεξουαλικότητας Κριτικές θεωρίες και διεπιστημονικές αναγνώσεις, 2022
Bhartiya Krishi Anusandhan Patrika, 2024
Brochure , 2024
Материалы по Археологии, Истории и Этнографии Таврии, 2022
Cadernos De Agroecologia, 2012
Korean Journal of Pediatrics, 2011
Toxicology, 2011
Symmetry, MDPI, 2019
Proceedings of the 4th conference on Message understanding - MUC4 '92, 1992
International Journal of Entrepreneurship and Small Business, 2013
I MILLE VOLTI DELLO SCIAMANO , 2019
Journal of molecular graphics & modelling, 2016
Gastroenterología y Hepatología, 2007