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Revista Ingesta
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A alimentação, que no Nordeste brasileiro é apresentada como um dos principais elementos de reivindicação de uma tradição histórica e de uma identidade regional, tem como referência a sociedade colonial que se estruturou no século XVI. A arte culinária, tal qual foi retratada por Gilberto Freyre na sua obra, seria uma resposta cultural à situação colonial: num sistema escravocrata determinado por constrangimentos históricos, econômicos e sociais, a comida teria sido um dos elementos que “adoçou” as relações entre os Mestres e os escravos e permitiu desenvolver uma sociedade supostamente harmoniosa. Segundo Câmara Cascudo, o sertão seria uma sociedade marcada pela escassez dos recursos naturais e com uma influência predominantemente europeia. Sendo assim, as tradições culinárias africanas teriam tido pouco importância para a organização social e o desenvolvimento da economia regional. Nessa linha de raciocínio, a alimentação é apresentada como um dos p...
Revista Geografias
A proposta do artigo é refletir sobre os sabores tradicionais elaborados por grupos familiares residentes nos espaços rural e urbano do sertão ao litoral sergipano valorizados e consumidos nesses territórios. Tomamos como recorte espacial o Estado de Sergipe a partir dos dados das pesquisas realizadas nas diferentes regiões. Temos como objetivo compreender como os sabores tradicionais são transformados em territorialidade que alicerça na contemporaneidade a reprodução social e econômica de grupos familiares. Os consumidores nos centros urbanos demandam esses sabores e ao consumi-los reforçam a sua identidade cultural. Estudar a permanência da produção dessas comidas tradicionais e a expansão da demanda significa descortinar o sentido do consumo para homens e mulheres e interpretar o valor cultural, social e econômico a eles agregado. Com este artigo, pretendemos contribuir para a ampliação do conhecimento da produção e consumo dos sabores tradicionais e a relação da transmissão dos ...
Pontos de Interrogação – Revista de Crítica Cultural
A partir das cenas visualizadas na III Feira Literária de Canudos em 2022, quando jovens leitores foram atraídos pelas atividades oferecidas, formulou-se a questão: como seduzir os jovens leitores, proporcionando prazer na leitura do objeto-livro, em um mundo onde imperam o audiovisual e a interatividade? A partir desse cenário, faz-se uma leitura das capas de obras do escritor sergipano Paulo Dantas (1922-2007), autor de O Capitão Jagunço (1987), Menino Jagunço (1986) e Purgatório (1971), que tematizam a Guerra de Canudos. Serão recortadas imagens do sertão, destacando a arte gráfica das capas de diversas edições, assim como o diálogo da literatura com o cinema e a literatura de cordel, perseguindo as imagens mais marcantes do sertão e do sertanejo, de modo a perceber os estereótipos produzidos e reforçados ao longo do tempo e de que modo influenciam as leituras. [Recebido em: 20 nov. 2022 – Aceito em: 15 dez. 2022]
Estudos Avançados, 2006
MANUELZÃO, uma pessoa real dos sertões de Minas Gerais, depois transformada em um personagem de João Guimarães Rosa e, depois ainda, em uma espécie de sujeito emblemático dos sertões roseanos…
2020
Through an analysis that opposes texts from the regionalist literature and oral texts collected in field research in the city of Pilar (GO), I propose a reading of the hinterland against its usual interpretations, which almost always take it as a place of aridity, inhospitable and full of scarcity. The oral texts that I analyze operate with a notion in which the sertão is considered the place of abundance. At the same time as they update the Garden of Delights myth, they assess development issues and private land ownership.Por meio de uma análise que contrapõe textos da literatura regionalista e textos orais coletados em pesquisa de campo no município de Pilar (GO), proponho uma leitura do sertão a contrapelo de suas interpretações usuais, que o tomam quase sempre como lugar de aridez, inóspito e pleno de escassez. Os textos orais que analiso operam com uma noção em que o sertão é tido como lugar da fartura. Ao mesmo tempo em que atualizam o mito do Jardim das Delícias, avaliam a pr...
Scripta, 2002
Em Primeiras estorias, “Os Irmaos Dagobe” e “Fatalidade” podem ser lidas superficialmente como parodias de bangue-bangue em que os atores nao correspondem aos estereotipos do genero. No entanto, as marcas da identidade cultural do sertao bravo, tipo faroeste americano, constituem, sobretudo, o cenario util para nele enquadrar a dinâmica espiritual que Rosa frisava como caracteristica da coletânea. Em ambas as estorias, o narrador oculta essa dinâmica: posicionandose como porta-voz de uma gente “fatalista”, resignada a sofrer os desmandos dos valentoes em “Os Irmaos Dagobe”; adoptando, em “Fatalidade”, a tonica humoristica de uma testemunha que se distancia em relacao aos acontecimentos relatados, fazendo de conta que nao entende em que consiste o “fatalismo” do delegado protagonista. O discurso desses dois narradores, ao mesmo tempo, solicita a perspicacia do leitor – atraves da onomastica, das falas dos personagens, dos enigmas linguisticos colocados na narracao – apontando para um...
Apresentação - Revista Outros Tempos, vol.18, n.31, 2021
Revista Odisseia, 2018
O presente trabalho volta-se para o estudo do romance A barragem (1937), de Ignez Mariz, a fim de evidenciar a presença feminina em tal obra a partir dos tipos de mulher que circulam na narrativa ao mesmo tempo em que relacionamos autora e obra dentro do cenário literário brasileiro, filiando-as ao regionalismo de 1930, e apontamos o lugar que ambas ocupam no cenário literário paraibano. Para tanto, a partir do método da crítica textual, empreendemos a análise do referido romance, a qual estará também subsidiada nas orientações teórico-críticas de Bueno (2006), Sales (2005), Santos (1994), Rago (2005). Finalizamos o nosso artigo, reiterando o pioneirismo de Ignez Mariz no processo de reflexão sobre a sociedade paraibana, em especial acerca da condição feminina nas primeiras décadas do século XX.
TUBÉRCULOS E CEREAIS Cará-do-ar 131 123 6 ALIMENTOS REGIONAIS BRASILEIROS TABELAS DE PROPRIEDADES Alimentos ricos em proteínas 133 Alimentos ricos em vitamina A 133 Alimentos ricos em vitamina C 134 Alimentos ricos em cálcio 136 Alimentos ricos em ferro 137 Alimentos ricos em fibra 138 132 Referências bibliográficas 139 ALIMENTOS REGIONAIS
O presente texto procura investigar as representações, o uso, as adaptações d´Os sertões de Euclides da Cunha no cinema brasileiro, assim como a recorrência do tema do sertão, seus trajetos culturais e transformações na forma de emprego e seus significados.
The Philosophers' Magazine, 2018
«Bibliothecae.it», V. 7, N. 1 (2018), 2018
Historical Materialism, 2021
Cahiers Agricultures, 2024
Revista Tempo e Argumento, 2013
Psychology and Education: A Multidisciplinary Journal, 2024
Bulletin of the Menninger Clinic
Geological Society, London, Special Publications, 2014
Need to know. Intelligence and Politics. Western and Eastern Perspectives, ed. by Fris T. W., Bułhak W., Syddansk Universitetsforlag, Odense 2014, 2014
Ethnologies, 1992
Annals of global health, 2016
Proceedings of the 2023 ACM Conference on Information Technology for Social Good
Clinical Cardiology, 1997
Nature Communications, 2019
Journal of Neuroscience Methods, 1999
R. Paquibot, 2021
Scientific reports, 2017