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CONSIDERAÇÕES SOBRE GRANDES VERTEBRADOS SILVESTRES NA PAISAGEM
EM MOSAICO NO ALTO RIO PARANÁ, SUL DO BRASIL.
Responsável técnico:
Kauê Cachuba de ABREU
Biólogo, IPÊ - Instituto de Pesquisas Ecológicas; LABCEAS - UFPR.
Instituições:
IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas;
LABCEAS – Laboratório de Biodiversidade, Conservação e Ecologia de Animais silvestres – Departamento de
Zoologia Universidade Federal do Paraná;
IAP – Instituto Ambiental do Paraná.
Relatório prévio da base de dados encaminhado em junho de 2007 ao DBIO\IAP –
Departamento de Biodiversidade \ Instituto Ambiental do Paraná.
OBJETIVOS
Mostrar Informações atuais, dos principais grupos de animais mamíferos de
médio e grande porte, principalmente das espécies encontradas sob alguma
categoria de ameaça de extinção no Alto Rio Paraná,
MATERIAL E MÉTODOS
ÁREA DE ESTUDO
O remanescente da planície de inundação do alto Rio Paraná, conhecida
também como “Varjão do Rio Paraná” (Macck, 1968; Campos et al., 1994), após o
barramento do Rio Paraná pela Usina Hidrelétrica de Porto Primavera, 40% desse
ecossistema foi alagado restando os outros 60% (aproximadamente 3.375 km2)
como o último remanescente desse ecossistema no único trecho livre de barragens
do Rio Paraná em território brasileiro (entre as coordenadas 23° 15’ a 24° 05’S e 53°
40’ a 54° 17’ W) (Agostinho & Zalewski, 1996).
Este remanescente hoje protegido pela Área de Proteção Ambiental das Ilhas e
Várzeas do Rio Paraná (APA Federal) (1.003.059,00 Hectares) abrangendo o
Parque Nacional de Ilha Grande (PNIG), Parque Estadual das Ilhas e Várzeas do
2
Rio Ivinhema (PEVRI), APA’s dos Municípios Paranaenses e a Estação Ecológica do
Caiuá (E.E. Caiuá).
Na porção sul deste remanescente localiza-se o Parque Nacional de Ilha
Grande (PNIG) (78.875 ha) (23°16’ a 24°04’Sul e 53°43’ a 54°14’Oeste), formado
pelo conjunto das ilhas que compõem o arquipélago fluvial das Sete Quedas e por
áreas de várzeas marginais ao leito do Rio Paraná.
Na região são encontrados importantes remanescentes florestais em
propriedades particulares sem proteção mais restritiva, com varias características
peculiares e em diferentes estados de conservação, estes tem importante papel na
viabilização da manutenção de importantes espécies para uma região altamente
modificada.
Neste contexto o Corredor de Biodiversidade do Rio Paraná é composto,
principalmente, por zonas úmidas (wetlands) que se estendem por 1 milhão e meio
de hectares, ao longo do Rio Paraná e afluentes, desde a fronteira Brasil-Paraguai,
passando pelas fronteiras entre Paraná e Mato Grosso do Sul e São Paulo e
incorporando áreas florestais protegidas ao longo do Rio Paranapanema (Motta,
2001; Campos et al., 1994; Campos & Agostinho, 1999; Valadares-Padua & Cullen,
1999).
MÉTODOS
Nas mais importantes áreas dos remanescentes florestais dos complexos
ecossistemas associados no alto Rio Paraná, com diferentes dimensões e condições
de conservação, delimitam-se algumas Unidades de Conservação de uso indireto e
de uso sustentável, onde foram realizados esforços para obter informações sobre as
espécies de grandes vertebrados, visando os grandes felinos e suas principais
presas.
As informações observadas em campo, através de metodologias indiretas,
foram plotadas em um mapa de escala 1:50.000, onde observamos os principais
pontos de possíveis fontes de recursos para a existência das espécies de grandes
vertebrados.
Partindo do conhecimento prévio da localização das áreas remanescentes de
hábitats
potenciais,
buscamos
contatos
com
as
propriedades
particulares
3
encontradas dentro dos limites da APA Federal das Ilhas e Várzeas do Rio Paraná e
áreas do Corredor Caiuá – Ilha Grande, para iniciarmos as amostragens.
Para tanto realizamos reuniões comunitárias e debates sobre a relação das
atividades humanas e a existência de fontes naturais, papel ecológico das espécies
e tópicos referentes à qualidade das atividades de produção e qualidade de vida.
Visando uma melhor relação com os campeiros e também um bom funcionamento
dos equipamentos, capacitamos alguns indivíduos chaves para atuarem nas
atividades pertinentes ao projeto.
Para compormos o escopo de áreas satélites, efetivamente amostramos 12
propriedades particulares em áreas do Corredor Caiuá – Ilha Grande, representando
em torno de 38% da superfície da APA Federal, representando aproximadamente
61% dos remanescentes florestais da paisagem fragmentada da calha natural do
alto Rio Paraná.
No período de 2004 e 2005, armadilhas fotográficas foram instaladas em
estradas trilhas ou carreiros, dispostas em um grid de amostragem, somando 22
estações de coletas efetivadas, sendo 15 na UC de uso indireto (Parque Nacional de
Ilha Grande [Área Prioritária 12]) e 7 estações na UC de uso sustentável (APA
Federal das Ilhas e Várzeas do Rio Paraná e Corredor Caiuá – Ilha Grande).
Durante o período de amostragem algumas estações de coletas foram descartadas,
devido à falhas ou extravios dos equipamentos ou fatores climáticos como
enchentes ou fatores antropomórficos como ocorrência de incêndios criminosos.
Juntamente com a ferramenta de armadilhas fotográficas foram realizadas
incursões buscando informações através de vestígios das diferentes espécies de
médios e grandes mamíferos da região, registrando o uso de áreas com potencial de
conectar áreas de remanescentes florestais.
RESULTADOS
Para uma melhor aproximação e convivência com as pessoas ligadas
diretamente as atividades de produção na região, realizamos durante o período de
4
2004 até agosto de 2006, 36 seminários com vários setores da comunidade e 6
capacitações de pessoal para participarem das atividades.
Durante o período de amostragem obtivemos 871 negativos, destes 281 são de
espécies de mamíferos silvestres (Figura 1). Neste total 133 (69%) são de espécies
herbívoras (Figura 2) e 58 (31%) de espécies carnívoras (Figura 3).
Temos para a região registrada a ocorrência de 38 espécies de mamíferos
(Tabela 1). Sendo 17 por armadilhamento fotográfico, distribuídos em 7 ordens,
sendo 16 famílias, com especial importância para algumas espécies (62.% do total
de capturas) consideradas raras, ameaçadas de extinção ou com poucas
informações para o alto Rio Paraná e outras 21 espécies registradas somente por
visualizações diretas e/ou vestígios (Tabela 1). Na APA Federal das Ilhas e Várzeas
do Rio Paraná temos registradas pelas câmeras fotográficas n=16 espécies de
animais silvestres, no Parque Nacional de Ilha Grande registramos n=10 espécies
(Figura 5 e 6).
Ressaltando que muitos dos registros das espécies ameaçadas foram obtidos
em estações de coletas nos remanescentes de propriedades particulares ou
estações em áreas de influência da APA Federal, tanto no estado do Paraná como
no Mato Grosso do Sul.
Em uma analise mais refinada dos dados onde consideramos as amostragens
separadas em áreas da APA Federal e do Corredor Caiuá – Ilha Grande, temos
algumas diferenças significativas de abundância para as diferentes analises.
Em áreas que compõem a APA Federal das Ilhas e Várzeas do Rio Paraná e
Corredor Caiuá – Ilha Grande, encontramos que a espécie com maior índice
encontramos o Pecari tajacu (cateto): 36,36, seguido de Tapirus terrestris (anta):
16,36; Puma concolor (suçuarana): 12,73; Cerdocyon thous (cachorro-do-mato):
8,18; Hydrochoerus hydrochaeris (capivara): 5,45; Dasypus novemcictus (tatugalinha) e Cebus negritus (macaco-prego): 3,64; Nasua nasua (quati) e Panthera
onca (onça-pintada): 2,73; Myrmecophaga tridactyla (tamanduá-bandeira) e
Tupinanbis meriani (teiú): 1,82, e valores de 0,91 para Pseudalopex giminocercus
(raposa-do-campo), Cavia aperea (preá), Dasyprocta azarae (cutia), Mazama
gouazoubira (veado-catingueiro) e Blastocerus dichotomus (cervo-do-pantanal).
Sendo que nos limites do Parque Nacional de Ilha Grande temos para a
espécie Puma concolor (suçuarana): 42,67; Hydrochoerus hydrochaeris (capivara):
5
24,00; Tapirus terrestris (anta): 10,00; Cerdocyon thous (cachorro-do-mato): 8,67;
Myrmecophaga tridactyla (tamanduá-bandeira): 5,33; Dasypus novemcictus (tatugalinha): 4,00; Pseudalopex giminocercus (raposa-do-campo): 2,67; Procyon
cancrivorus (mão-pelada): 1,33; Leopardus pardalis (jaguatirica) e Tajacu pecary
(queixada) com 0,67%.
DISCUSSÃO.
Apesar de grande parte da área resguardada pelas UCs de uso indireto ser
caracterizada por uma cobertura florestal altamente modificada da original,
encontrada hoje em franco processo de regeneração natural, encontramos em
muitos pontos das unidades, porções próximas as originais, caracterizando possíveis
fontes de espécies nativas dos ecossistemas naturais das Ilhas e Várzeas do Rio
Paraná, fato este já demonstrado por Campos (1997; 1999; 2002).
Os efeitos das alterações na estrutura de comunidades florestais e animais,
como os desequilíbrios populacionais, influenciam a ocorrência e o uso dos
remanescentes florestais pelas diferentes espécies (Redford, 1992; 1997; Bodmer,
1989; Cullen et al, 1999; 2001; 2003). Uma vez que o habitat é antropomorfizado,
ele pode não ser mais adequado para determinadas espécies. Os registros sugerem
para a espécie Tajacu pecary que esta vem a ser um animal raro na região (Figura
5), espécie esta que necessita viver em grandes grupos e grandes extensões de
terras, sendo esta espécie classificada para o estado do Paraná com status de
criticamente em perigo (Margarido, 2001; Paraná, 2004)
Muito do que restou para tentar se preservar no domínio da Floresta Atlântica
está em terras privadas e o estabelecimento de uma rede ampla e bem desenhada é
fundamental, e hoje em dia reconhecida como indispensável na proteção da
biodiversidade (Valladares-Padua & Cullen, 2002; Ditt, 2002; Soares et al., 2002;
Crawshaw, 2003; Rambaldi & Oliveira, 2003; Cullen et al., 2005¹, 2005²). Para esta
gestão partilhada, é necessário que haja disposição dos diferentes atores, para
debater questões polêmicas e difíceis, além de dividir responsabilidades (Soares et
al., 2002).
6
Para os remanescentes da APA Federal e Corredor Caiuá – Ilha Grande
flagramos com as armadilhas fotográficas 16 espécies de mamíferos de médio e
grande porte (Figura 5) (9% das espécies de mamíferos esperadas para o PR),
muitas apresentam certa capacidade de deslocamento na paisagem e grandes
áreas de vida, demonstrando novamente o importante papel dos remanescentes
florestais em terras privadas para a manutenção das populações silvestres da região
(Nichols & Conroy, 1996). Esta informação tem maior importância quando temos em
mente que não existem evidências de que, nos próximos anos, haverá diminuição
das ações antrópicas sobre os remanescentes florestais da região (Ditt, 2002).
Em áreas de potenciais corredores foram registradas 14 espécies de grandes
vertebrados como Tapirus terrestris (anta), Cerdocyon thous (cachorro-do-mato),
Leopardus pardalis (jaguatirica), Pseudalopex giminocercus (raposa-do-campo),
Chrysocyon
brachyurus
(lobo-guara),
Procyon
cancrivorus
(mão-pelada),
Hydrochoerus hydrochaeris (capivara), Panthera onca (onça-pintada) e Puma
concolor (suçuarana), em paisagens que tem potencial de promover um fluxo entre
as áreas fonte e satélites, apesar de alguns dados mostrarem que a utilização de
hábitats de estruturas semelhantes ao original não garante a efetividade de conexão
almejada por um corredor ecológico (Bennett & Mulongoy, 2006). Porém à
diversificação de ambientes que devem compor á área de um corredor aumentam as
chances de que um maior número de espécies seja beneficiado (Campos, 2002;
Brooks & Rylands, 2003).
Por outro lado áreas onde as atividades humanas são cessadas ocorrem a
retomada dos processos de sucessão ecológica, onde muitas espécies vegetais que
produzem frutos comportam-se como invasoras na re-colonização, propiciando
assim uma maior possibilidade de espaço e recursos para diferentes espécies
(Oliveira-Filho & Oliveira, 1988, Campos, 1997).
Por exemplo, em uma das propriedades onde existem um dos últimos e
maiores conjuntos de floresta Estacional semidecidual (Área Prioritária 8) no oeste
do estado do Paraná, após a criação do PNIG, combate as atividades de caça
predatória, melhorias no manejo dos rebanhos, manejo de solo, juntamente com o
isolamento dos fragmentos, os campeiros tem relatado o aumento de encontros com
espécies como a anta (Tapirus terrestris) e catetos (Pecary tajacu), além de termos
registros diretos e indiretos de espécies criticamente ameaçadas de extinção, como
7
o bugio-ruivo (Alouata guariba clamitans), o lobo-guara (Chrysocyon brachyurus) e
onça-pintada (Panthera onca) que não era registrada na área à aproximadamente 20
anos.
Com o comprovado uso dos fragmentos florestais da APA Federal e Corredor
Caiuá – Ilha Grande por muitas espécies animais é demonstrada a fundamental
importância para a manutenção das espécies de grandes vertebrados florestais,
principalmente para aqueles com pouca informação ou ameaçadas de extinção para
a região do alto Rio Paraná, como o Myrmecophaga tridactila (tamanduá-bandeira),
Tapirus terrestris (anta) e Panthera onca (onça-pintada).
CONSIDERAÇÕES.
Os remanescentes continentais na área do Corredor Caiuá – Ilha Grande e
APA Federal das Ilhas e Várzeas do Rio Paraná, muitos de floresta Estacional
semidecidual no estado do Paraná e Mato Grosso do Sul, são de fundamental
importância para a manutenção e viabilização das populações de grandes
vertebrados, promovendo o trânsito e/ou permanência segura de indivíduos
residentes ou transeuntes (Anjos, 1998; Primack & Rodrigues, 2001; Campos et al.,
1997; Cullen et al., 2003; 2005¹), muitos representantes de espécies criticamente
ameaçados de extinção na região (Paraná, 2004).
As propriedades particulares representam peças fundamentais para viabilizar o
manejo de paisagens em diferentes escalas (Crawshaw, 2003; Tabarelli & Gascon,
2005; Cullen et al., 2005¹, 2005²), e devem ser constantemente incentivadas e
envolvidas nos planejamentos e ações locais e regionais.
Fatores mostrados neste documento ressaltam a importância da região das
Unidades de Conservação de uso indireto (Parque Nacional de Ilha Grande [PR/MS],
Parque Estadual das várzeas do Rio Ivinhema [MS], Parque Estadual das Perobas
[PR], Estação Ecológica do Caiuá [PR] e Parque Estadual do Morro do Diabo [SP]) e
seus remanescentes de influência (Áreas Prioritárias e estratégicas – Paraná
Biodiversidade) como local de dispersão e trânsito de muitas espécies de grandes
vertebrados no Corredor Caiuá – Ilha Grande.
8
As informações oriundas dos esforços em campo ajudam a embasar e nortear
diferentes estratégias para incentivar a manutenção de importantes remanescentes
florestais em propriedades privadas, viabilizar estratégias e ações de manejo
florestal para propiciar um melhor fluxo de espécies animais na paisagem e garantir
uma melhor qualidade de produção nas atividades humanas. Aliados as
oportunidades intrínsecas da região, como a proximidade com importantes porções
de hábitats fonte distribuídas em mosaico na paisagem do alto Rio Paraná,
potenciais rotas para viabilizar corredores florestais, boas ações de uso do solo e
envolvimento comunitário.
Apontando a necessidade de rápidas e efetivas estratégias de proteção mais
restritivas para as porções naturais remanescentes juntamente com ações sócioambientais para uma região com grandes porções de biodiversidade e grandes
carências sociais.
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14
FIGURAS E TABELAS.
Tabela 1-Espécies registradas no Parque Nacional de Ilha Grande e área de Proteção
Ambiental das Ilhas e Várzeas do Rio Paraná.
Espécie
Forma
de
Registro
1
2
3
Marsupialia
Didelphidae
Didelphis albiventris
D. aurita
Chironectes minimus
VD
VD
VD, EI
4
5
Xenartra
Dasypodidae
Dasypus novencictus
Euphractus sexinctus
VD, CF
VD, EI
6
7
Myrmecophagidae
Tamandua tetradactyla
Myrmecophaga tridactila
VD, EI
EI, CF
8
Primates
Cebidae
Cebus nigritus
9
10
Atelidae
Alouatta caraya
Alouatta guariba
VD, EI
VD
11
12
Carnivora
Procyonidae
Procyon cancrivorus
Nasua nasua
VD, EI, CF
VD, EI, CF
13
14
15
Canidae
Cerdocyon thous
Pseudalopex gymnocercus
Chrysocyon brachyurus
VD, EI, CF
VD, EI, CF
VD, EI
16
17
18
19
20
21
22
Felidae
Leopardus tigrinus
L. wiedii
L. pardalis
Oncifelis colocolo
Herpailurus yagouaroundi
Puma concolor
Panthera onca
VD, EI
VD, EI
VD, EI, CF
VD
VD, EI
VD, EI, CF
VD, EI, CF
VD, EI, CF
15
Mustelidae
Eira bárbara
Galictis cuja
23
24
25
26
27
Conepatus chinga
Pteronura brasiliensis
Lontra longicaudis
VD, EI
VD, EI
EI
VD, EI
VD, EI
28
Perissodactyla
Tapiridae
Tapirus terrestris
VD, EI, CF
29
30
31
32
33
Artiodactyla
Cervidae
Mazama guazoubira
Blastocerus dichotomus
Ozotocerus bezoarticus
Tayassuidae
Pecary tajacu
Tajacu pecari
VD, CF
VD, EI, CF
VD, EI
VD, EI, CF
EI, CF
34
Rodentia
Caviidae
Cavia aprea
VD, EI
35
Agoutidae
Agouti paca
EI
36
Myocastoridae
Myocastor coypus
VD, EI
37
Dasyproctidae
Dasyprocta azarae
VD, EI, CF
38
Hydrochaeridae
Hydrochaeris hydrochoerus
VD, EI, CF
Forma de registro: VD – Visualização direta; EI – Evidencia indireta; CF - Captura fotográfica.
16
Figura 1 – Proporção total de capturas no Parque Nacional de Ilha Grande e Área de
Proteção Ambiental Federal das Ilhas e Várzeas do Rio Paraná.
450
400
350
300
250
Total de Capturas
200
150
100
50
0
N.º TOTAL DE CAPTURAS
PNIG
ENTORNO
17
Figura 2 – Registros da freqüência das espécies herbívoras na Área de Proteção
Ambiental Federal das Ilhas e Várzeas do Rio Paraná e Parque Nacional de Ilha Grande.
Especies herbivoras
70
60
50
40
Entorno
PNIG
30
20
10
0
Taiassu tajacu
Tapirus
terrestris
Hidroqueris
hidrocaeris
Myrmecophaga
tridactila
Dasypus
novencinctus
Cebus negritus
Dasyprocta
azarea
Mazama
americana
Blastocerus
dichotonus
18
Figura 3 – Registros da freqüência das espécies carnívoras na APA Federal das Ilhas e
Várzeas do Rio Paraná e Parque Nacional de Ilha Grande.
Especies de carnivoros
70
60
50
40
Entorno
PNIG
30
20
10
0
Puma concolor
Cerdocium thous
Nassua nasua
Panthera onca
procium cancrivorus
leopardus pardalis
19
Figura 4 - Dados comparativos das capturas por armadilhas fotográficas de Pecari
tajacu (cateto) e Tajacu pecari (queixada) no Parque Nacional de Ilha Grande e Área de
Proteção Ambiental das Ilhas e Várzeas do Rio Paraná.
70
60
50
40
Tayassu tajacu
Tayassu pecarri
30
20
10
0
N.º TOTAL DE CAPTURAS
PNIG
ENTORNO