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Apostila Ateliê de Produção Gráfica I

Apostila Ateliê de Produção Gráfica I

Caderno didático.

GOVERNO DE GOIÁS Secretaria de Desenvolvimento Econômico Superintendência Executiva de Ciência e Tecnologia Gabinete de Gestão de Capacitação e Formação Tecnológica Ateliê de Produção Gráfica I 3 Cenografia Ateliê de Produção Gráfica I Agosto/2017 Governador do Estado de Goiás Marconi Ferreira Perillo Júnior Secretário de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecnológico e de Agricultura, Pecuária e Irrigação Francisco Gonzaga Pontes Superintendente Executivo de Ciência e Tecnologia Mauro Netto Faiad Chefe de Gabinete de Gestão de Capacitação e Formação Tecnológica Soraia Paranhos Netto Coordenação Pedagógica do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego José Teodoro Coelho Equipe de Elaboração Supervisão Pedagógica e EaD Denise Cristina de Oliveira Maria Dorcila Alencastro Santana Professora Conteudista Luis Guilherme Barbosa dos Santos Projeto Gráfico André Belém Parreira Designer Maykell Mendes Guimarães Ralf Melo de Oliveira Revisão da Língua Portuguesa Cícero Manzan Corsi Kelly Ferreira dos Santos Banco de Imagens freepik.com 5 Lista de Ícones DICAS Este baú é a indicação de onde você pode achar informações importantes na construção e no aprofundamento do seu conhecimento. Aproveite, destaque, memorize e utilize essas dicas para facilitar os seus estudos e a sua vida. VAmOS REFLETIR Este quebra-cabeças indica o momento em que você pode e deve exercitar todo seu potencial. Neste espaço, você encontrará reflexões e desafios que tornarão ainda mais estimulante o seu processo de aprendizagem. VOCABuLáRIO O dicionário sempre nos ajuda a compreender melhor o significado das palavras, mas aqui resolvemos dar uma forcinha para você e trouxemos, para dentro da apostila, as definições mais importantes na construção do seu conhecimento. SAIBA mAIS Aqui você encontrará informações interessantes e curiosidades. Conhecimento nunca é demais, não é mesmo? VAmOS RELEmBRAR Esta folha do bloquinho autoadesivo marca aquilo que devemos lembrar e faz uma recapitulação dos assuntos mais importantes. FIquE ATENTO A exclamação marca tudo aquilo a que você deve estar atento. São assuntos que causam dúvida, por isso exigem atenção redobrada. Hiperlinks de texto míDIAS INTEGRADAS Aqui você encontra dicas para enriquecer os seus conhecimentos na área, por meio de vídeos, filmes, podcasts e outras referências externas. ATIVIDADES DE APRENDIzAGEm Este é o momento de praticar seus conhecimentos. Responda as atividades e finalize seus estudos. HIPERLINKS As palavras grifadas em amarelo levam você a referências externas, como forma de aprofundar um tópico. CONTEÚDO INTERATIVO Este ícone indica funções interativas, como hiperlinks e páginas com hipertexto. 6 Sumário Lista de ícones 5 Sumário 6 Apresentação 7 Ateliê de Produção Gráfica I 8 Introdução uNIDADE 1 uNIDADE 2 uNIDADE 3 uNIDADE 4 8 10 16 19 20 Referências 25 Conteúdo Interativo Esta apostila foi construída com recursos que possibilitam a interatividade, tais como hiperlinks e páginas com hipertexto. Pré-requisitos: Para acessar a interatividade, utilize o Internet Explorer; ou salve o arquivo no computador e abra-o no Acrobat Reader. 7 Apresentação E mpreendedorismo, inovação, iniciativa, criatividade e habilidade para trabalhar em equipe são alguns dos requisitos imprescindíveis para o profissional que busca se sobressair no setor produtivo. Sendo assim, destaca-se o profissional que busca conhecimentos teóricos, desenvolve experiências práticas e assume comportamento ético para desempenhar bem suas funções. Nesse contexto, os Cursos Técnicos oferecidos pela Secretaria de Desenvolvimento de Goiás (SED), em parceria com o Governo Federal, por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), visam garantir o desenvolvimento dessas competências. Com o propósito de suprir demandas do mercado de trabalho em qualificação profissional, os cursos ministrados pelos Institutos Tecnológicos do Estado de Goiás, que compõem a REDE ITEGO, abrangem os seguintes eixos tecnológicos, nas modalidades EaD e presencial: Saúde e Estética, Desenvolvimento Educacional e Social, Gestão e Negócios, Informação e Comunicação, Infraestrutura, Produção Alimentícia, Produção Artística e Cultural e Design, Produção Industrial, Recursos Naturais, Segurança, Turismo, Hospitalidade e Lazer, incluindo as ações de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica (DIT), transferência de tecnologia e promoção do empreendedorismo. Espera-se que este material cumpra o papel para o qual foi concebido: o de servir como instrumento facilitador do seu processo de aprendizagem, apoiando e estimulando o raciocínio e o interesse pela aquisição de conhecimentos, ferramentas essenciais para desenvolver sua capacidade de aprender a aprender. Bom curso a todos! SED – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecnológico e de Agricultura, Pecuária e Irrigação. 8 Cenografia Ateliê de Produção Gráfica I Introdução A expressão gráfica livre inicia-se a partir do momento em que materializamos nossas ideias sobre algum suporte. Suportes podem ser: papéis comuns e especiais, telas de pintura, a escultura, o grafite, a gravura, dentre uma diversidade bastante grande de materiais e técnicas que poderão ser utilizados para essa expressão. Neste componente, você conhecerá algumas das formas mais apropriadas de expressar-se artística e tecnicamente no universo da cenografia. Elas incluem alguns exemplos de maquetes ou dioramas que nada mais são que miniaturas do cenário que se pretende executar, servindo como exemplificação tridimensional ao que se pretende por em cena. 1 Maquete ou diorama. Estudo para proposta cenográfica. Materiais e técnicas diversas. Acervo do autor Uma das partes mais complexas da produção gráfica talvez seja a transformação de ideias em desenhos com suporte nas técnicas de redução ou ampliação, utilizandose um equipamento chamado escalímetro. Redução e ampliação proporcionais não são difíceis de executar na forma de desenhos ou maquetes, mas a tradução desses em modelos que sejam realizados com o rigor técnico da escala possui um pequeno grau de dificuldade que poderá ser superado através do exercício constante. 2 O escalímetro. Acervo do autor míDIAS INTEGRADAS https://www.youtube.com/watch?v=JBH74C0jU2g 3 Croquis para planejamento de cenografia. Em escala. 4 Croqui. 9 Mesmo as representações absolutamente artísticas deverão ter um suporte na técnica. Afinal, o que se imagina para uma construção cenográfica, deverá aparentemente possuir semelhança, em escala e proporção, com o que se pretende executar. Para tanto, estudaremos algumas das formas que você poderá expressar as suas ideias. Através do exercício das formas mais interessantes para você, como artista e técnico, aprimoraremos suas habilidades e seu interesse. Assim, desenvolveremos graficamente as suas pretensões como cenógrafo e, na prática, ofereceremos uma forma a mais de visualização para o conteúdo planejado para caixa cênica. Como você observou e estudou nos Cadernos de “Introdução à História da Arte” e de “Análise Visual”, há inúmeras maneiras de representação gráfica. Naqueles casos, partindo da representação artística rupestre até os nomes mais consagrados da arte brasileira e mundial. Aqueles artistas poderão servir a você como referência, isso é um fato e é absolutamente permitido. Porém, o desenvolvimento das suas próprias habilidades e identidade como artista cenógrafo é o objetivo maior. Você deve marcar a sua trajetória artística e profissional com as particularidades e características afins que o identifiquem individualmente neste universo profissional. 5 Croquis para cenografia. Edward Gordon Craig. Como você observou e estudou nos Cadernos de “Introdução à História da Arte” e de “Análise Visual”, há inúmeras maneiras de representação gráfica. Naqueles casos, partindo da representação artística rupestre até os nomes mais consagrados da arte brasileira e mundial. 6 7 Croquis para cenografia. Estudo sobre cenógrafos do medievo. Papel e marcador. Edward Gordon Craig. Acervo do autor. 10 UNIDADE 1 Iniciemos, portanto, os nossos estudos, buscando através do exercício, construir a sua identidade artística. Desenhe! Expresse suas ideias dessa forma. Por mais que acredite que a sua representação gráfica “não seja adequada” aos padrões, exercite-a. Somente assim virá o êxito. E não haverá “desenho ruim”. O que conta é que você consiga ser entendido(a) através do desenho, representando da sua maneira o que você enxerga e pretende dizer através do desenho. Representações artísticas bi e tridimensionais A tecnologia está aí para nos auxiliar a realização de nossas representações gráficas. No entanto, a expressão artística livre sobre papel com a utilização de um simples lápis ou lapiseira é que nos caracteriza como artistas da cenografia. Podemos fazê-la em qualquer lugar, com o material mais simples que dispomos no momento. Nesse sentido, desenvolver ideias através da graficação simples se configura como aceitável dentro do universo da cenografia. Sentemos, com nossos pares, portanto, munidos de papel e lápis, no mínimo, e “conversemos” sobre desenho e cenografia, riscando e rabiscando nossas ideias. Desenhos em grupo geralmente convergem para a diminuição da complexidade, observada a congruência de ideias transpostas para o papel. Elas representam, parte por parte e no resultado final as experiências de transposição, ou materialização de ideias graficamente representadas. Desenho à mão livre Desenhar à mão livre nada mais é que ter à mão lápis e papel, transferindo nosso pensamento e ideias para esse suporte, dizendo graficamente, de maneira compreensível, o que queremos que o outro entenda, compreenda e assimile. O desenho à mão livre é simples. Bastam papel e lápis na mão. A forma da ideia (...) não é apenas uma figura que é vista, mas um formato de tamanho, cor e textura definidos (WONG, 2010, p. 42). Pontos formam linhas, linhas juntas formam traços, estes, juntos, constroem formas e estruturas. Abertas ou fechadas essas formas ou estruturas terão texturas ou outros diferenciais, no caso da cenografia, que dirigirão a compreensão das ideias sobre o que se propõe em cena nesse aspecto. 11 Esboços Um esboço é a representação gráfica inicial, crua e simples da ideia que se quer expressar. É um desenho simples, porém que representa minimamente essa ideia, facilitando o entendimento imediato da imagem ou conjunto de imagens pelo seu interlocutor. Poderá ser feito em quaisquer suportes, de um guardanapo a um papel especial ou específico para isso. O importante é que você consiga dizer o que quer e seja compreendido. Independentemente de uma suposta ou pretensa “beleza artística” gráfica que, não raro, nos obrigamos a representar em nossos desenhos. 8 9 Esboço livre Esboço para projeto cenográfico. Lápis e papel. Luis Guilherme Barbosa dos Santos, 2016 Acervo do autor. Traços e formas podem ocorrer espontaneamente, à medida que exploramos instrumentos, meios ou substâncias para obter efeitos pictóricos, escultóricos ou de textura e, neste processo, decidimos o que é bonito ou interessante sem saber conscientemente como e por quê. Podemos verter sentimentos e emoções durante o processo, resultando em um tipo de expressão artística que reflita nossa personalidade na forma de nossos gostos e inclinações. Esta é a abordagem intuitiva da criação visual (WONG, 2010, p. 13). Wong (2010) defende claramente o processo criativo individualizado, que compreenda a identidade individual de cada um, de acordo com as percepções individuais. Elas são transportadas para um suporte, configurando desenhos únicos e repletos de emoção, sentimento e obviamente da técnica, também individual. 10 12 muna-se de papel e lápis. Referencie-se em algum artista ou autor e exercite a sua criatividade, transformando palavras em desenhos, da sua forma e com a técnica que preferir utilizar. Lembre-se que quanto maior for a quantidade de exercícios que fizer, mais estará apto a ser compreendido através do desenho. No nosso caso, ele é o complemento das nossas palavras, do nosso argumento. Suportes 11 www.freepik.com Os suportes para representação gráfica podem ser os mais diversos. Vão desde o simples papel A4, de baixa gramatura, até os papéis especiais, como exemplo, os papéis vegetal e de aquarela, cada um deles adequado à técnica apropriada. 12 Croquis de planejamento cenográfico. Esboço livre. Luis Guilherme Barbosa dos Santos, 2016 13 Papéis de diversas gramaturas para técnica de aguada, ou aquarela. São relativamente espessos (gramatura alta), possuem texturas características e algodão na sua composição, o que permite a absorção e espalhamento da tinta, de acordo com a intenção e contexto do que será representado. Pode ser adquirido em folhas avulsas e blocos, geralmente. community.localmasters.com míDIAS INTEGRADAS Assista ao vídeo (em inglês) - Mídias Integradas: https://youtu.be/3MQsAQfnatQ 13 Normalmente para croquis, esboços, escorços, sketches – às varias terminologias para desenho simples, utilizamos papéis comuns como o papel A4 e/ou o papel croqui (o erroneamente chamado papel “manteiga”, que muitas vezes é adquirido também de maneira errada para o desenho, confundido com o papel de uso culinário). 14 freepik.com 16 elo7.com.br 15 raimapapers.cat Papel croqui, conhecido como “papel manteiga”. Possui relativa transparência, dependendo da marca e dos processos de fabricação. Essa transparência permite a sobreposição entre desenhos e a reprodução de imagens existentes. Recomenda-se a utilização de lápis ou lapiseiras, de grafite não muito macio, exatamente para evitar borrões ou manchas decorrentes do esfarelamento do grafite sobre ele. Pode ser adquirido em folhas separadas, em blocos dos mais diversos formatos ou em bobinas. Papel “sulfite” . Há diversas marcas, tamanhos – normatizados pela NBR - e qualidades – gramatura e alvura, adequando-se a necessidades específicas. Pode ser adquirido em folhas individuais, blocos ou bobinas, dependendo da demanda pelo técnico ou artista. Recebe bem a maioria de técnicas e materiais utilizados sobre ele, com alguma ou outra ressalva quanto ao uso de tintas que sejam em demasiado líquidas, pois poderão enrugá-lo, comprometendo a apresentação final do desenho ou projeto. DESENHO BIDImENSIONAL O desenho bidimensional representará um elemento em apenas duas dimensões: altura e largura ou largura e comprimento. As nomenclaturas são diferentes, mas significam a mesma coisa se considerarmos uma figura plana em pé ou sobre um plano horizontal. Quando desenhamos um objeto no papel, empregamos uma linha que é visível para representar uma linha que é conceitual (WONG, 2010, p. 41) 14 A linguagem do desenho, portanto, entendendo a afirmação acima, é a transposição, através de símbolos, do que se imagina para algo que tenha significado e esteja materializado na forma de linguagem desenhada. Um ponto, uma linha, uma figura geométrica plana e as variações subsequentes da graficação sempre sugerirão uma ideia. Essa é a linguagem que devemos ter nos acompanhando no processo criativo de cenografia. Sobre um suporte simples, o papel, poderemos permitir a interferência de outras ideias, vindas do imaginário criativo de quem estiver conosco, no mesmo propósito. 17 Croqui de planta. Em escala e dimensionado para facilitar o entendimento da caixa cênica e sua provável utilização pela composição cenográfica. Autor: Luis Guilherme Barbosa dos Santos, 2015. O plano da imagem é de fato o plano da superfície do papel (ou qualquer outro material) sobre o qual o desenho é criado (WONG, 2010, p. 42). Sobre esse plano, portanto, nos permitamos representar livremente as nossas ideias. Afinal, neste caso, o papel receberá tudo que quisermos e da forma que desejarmos nos expressar artisticamente. O desenho bidimensional é o tipo de representação gráfica que utiliza apenas dois elementos: largura e comprimento, relembremos. Essa condição não permite a interpretação de volume, haja vista a necessidade de uma terceira dimensão para que esse volume seja compreendido. Lembremo-nos da matemática e seus gráficos, em uma analogia básica e simples, onde aprendemos sobre eixo x e eixo y. Os desenhos eram feitos nessa configuração, ou como largura e comprimento, ou como largura e altura. Não havia a percepção de profundidade, o que, na modernidade, é uma exigência na representação gráfica de quaisquer elementos. ImAGENS DE DESENHO BIDImENSIONAIS 15 DESENHO TRIDImENSIONAL O desenho tridimensional viria a completar a percepção das coisas. A perspectiva surge, então, como a representação aproximada da realidade, independentemente do seu caráter artístico, apurado ou sintetizado. Para começar a pensar em três dimensões precisamos, antes de tudo, conhecer as três direções primárias. (...) as três dimensões são comprimento, largura e profundidade. Para obter as três dimensões de qualquer objeto, precisamos tirar medidas nas direções vertical, horizontal e transversal (WONG, 2010, p. 237). míDIAS INTEGRADAS Visitas e construções tridimensionais http://pt.slideshare.net/ordenaelbass/desenho-tecn O aprimoramento das técnicas levou, no passado, a representações gráficas realistas. O que se queria era uma aproximação quase que fiel ao que os olhos viam e percebiam. Porém, com o aperfeiçoamento das técnicas de desenho orientados por métodos matemático-geométricos, “a síntese do desenho realista” viria a contribuir para o planejamento técnico do que se produziria a partir de então. A noção de espacialidade envolvendo os três eixos – x/y/z, respectivamente largura, altura e profundidade, transformariam por completo a prática arquitetônica e, no nosso caso, cenográfica, observando a multiplicidade de outros conceitos, desejos e necessidades urgentes e indispensáveis para a projetação cenográfica. Um exemplo prático é a questão dos custos: um dimensionamento correto, de fato, orientará um organograma de gastos, por exemplo. Os custos, notadamente, se vinculam a um planejamento absolutamente técnico, podese afirmar. míDIAS INTEGRADAS Desenhos tridimensionais em perspectiva e vistas ortográficas https://www.youtube.com/watch?v=uIfK44n0G44 16 UNIDADE 2 A Perspectiva • Volumes Diferenciação de linhas e traços A definição de profundidade e volumetria na maioria dos desenhos feitos à mão livre depende da diferenciação entre linhas e traços. As linhas podem ser contínuas, tracejadas, pontilhadas e demais combinações convenientes para cada tipo de expressão e leitura que se pretenda oferecer ao desenho. Os traços podem ser finos, médios e grossos, dependendo da necessidade e diretamente do material específico que se utilize, observando a diferença notável entre traços feitos a lápis e traços feitos com lapiseiras. Diferenciação de alturas e profundidade Pesquise sobre a perspectiva. Conheça os artistas que mais a utilizaram em artes e cenografiamedidas nas direções vertical, horizontal e transversal (WONG, 2010, p. 237). A visualização equilibrada entre alturas e profundidade dependerá, no desenho, bem como em outras técnicas de representação gráfica, da compreensão dos conceitos de espacialidade. A referência aqui é o matemático francês Gaspar monge, desenvolvedor da Geometria Descritiva, cujo foco está no aperfeiçoamento das noções de espacialidade, compreendendo exercícios que trabalham três eixos de visualização das formas, ou seja, altura, largura e profundidade. A compreensão do conceito da tridimensionalidade permitirá o que o fazer artístico do cenógrafo, na questão da representação gráfica, se torne legível para alguém que desconheça as técnicas de desenho. Em suma, os desenhos rápidos do cenógrafo – os croquis se tornarão compreensíveis em altura largura e profundidade, não como uma representação fiel da realidade, mas a legitimação de um conjunto de linhas e traços que sejam apreendidos facilmente pelo leigo. Definitivamente, o exercício constante de graficação e produção de croquis de cenografia é que, no fim de tudo, manifestar-se-á como expressão artística e técnica do cenógrafo. Somente o exercício, 18 independentemente de talento ou habilidades inatas, Perspectiva. fundamentado nas técnicas, sem dúvida, reforçará Arquivo do autor. a linguagem gráfica expressada pelo profissional. A técnica ajuda fortemente na produção de desenhos. Portanto, poderá ser o ponto de partida, tranquilamente, para o aprendizado e expressão, materializada no papel, do que se quer dizer em cenografia. 17 Luz e sombra 19 20 Projeto cenográfico. Técnica: aquarela. Elementos cenográficos. Luz, sombra e texturas. Projeto cenográfico executado. Arquivo do autor. Arquivo do autor. O conceito de luz e sombra está associado à expressividade, à dramaticidade e ao destaque de volumetrias, contornos e hierarquias morfológicas na caixa cênica. Foi, historicamente, desenvolvido e aperfeiçoado com toda a força possível, após a criação da luz elétrica. Em cenografia, surgiram experimentações a partir desse conceito e da luz elétrica por cenógrafos como Adolphe Appia, que revolucionou a cenografia através da concepção de novos componentes cenográficos, estes, sintetizados, expressando simbolicamente a realidade, com o reforço da luz e da sombra para transformar dramaticamente a compreensão do que era exibido na caixa cênica. A bidimensionalidade deixaria de ser dominante e novas perspectivas cenográficas viriam a ser utilizadas, no sentido da síntese das formas, da expressividade e da dramaticidade, focalizando o ator, nesse caminho, como elemento principal da encenação. • Planos Primeiro, segundo e terceiro planos – o básico no desenho simples SAIBA mAIS Consulte a bibliografia recomendada e entenda mais sobre planos e como eles constroem, quando unidos, as figuras tridimensionais. Imagine uma fotografia: observe que o que está mais perto lhe pareça mais nítido e o que está mais longe, desfocado. Esse é o propósito da diferenciação de planos: demonstrar profundidade, distâncias e distanciamentos no recorte cenográfico que se faz, assim como os recortes fotográficos. A técnica é simples estabelece-se, no desenho simples, obviamente, os usos de linhas e traços diferenciados, que permitirão a compreensão do que fora expressado graficamente. • Profundidade Compreensão do espaço através da profundidade na representação gráfica. Levemos, para assimilar o conceito de profundidade e como representá-lo graficamente, as nossas observações do cotidiano. Lembremos de quando estamos na estrada ou caminhamos por uma rua no local onde vivemos. Tudo que está mais perto nos parece maior, em escala maior. Tudo que está mais longe nos parece bem pequeno, como se tivesse sido “miniaturizado” pelos nossos olhos, no processamento dessa imagem pelo nosso cérebro. 18 A profundidade, tecnicamente na expressão gráfica, é dada pela aplicação dos conceitos de perspectiva e os pontos básicos para se construir um desenho que a demonstre. Não é difícil nem impossível se aprender a desenhar em perspectiva. Há a técnica como suporte, que poderá ser aprendida e apreendida facilmente, dependendo, obviamente, do exercício constante. Nesse exercício constante, considere observar o seu entorno e desenhálo, com atenção às diversas possibilidades que o estudo da perspectiva oferece na questão da representação da profundidade. 21 Profundidade em maquete cenográfica. Teste com luz. Arquivo do autor Técnicas e materiais Desenho técnico míDIAS INTEGRADAS TIPOS DE PAPEL https://youtu.be/tCvggaXxZtU míDIAS INTEGRADAS GRAMATURA DE PAPEL https://youtu.be/2IgOhSAqPTA míDIAS INTEGRADAS FORMATOS DE PAPEL https://youtu.be/iiOZXlGgwew míDIAS INTEGRADAS MATERIAIS DE DESENHO TÉCNICO https://youtu.be/_LvQRIyXQq4 Escala e proporção Desenho técnico míDIAS INTEGRADAS MATERIAIS DE DESENHO TÉCNICO https://youtu.be/_LvQRIyXQq4 COMO USAR O ESCALÍMETRO https://youtu.be/jdtVK4rUq3w 19 Tratamento • • • • • • • • • Linhas e traços Hachuras Grafite Carvão Lápis de cor Aquarela Óleo Acrílica Pastel seco e oleoso Apresentação A apresentação artística dos projetos cenográficos depende exclusivamente do interesse, da possibilidade, da técnica escolhida e do conteúdo a ser demonstrado pelo profissional. Trata-se de uma escolha individual. Afinal cada um constrói a sua identidade artística e a demonstra conforme as suas próprias escolhas. 22 Proposta de cenografia. Croquis. Técnicas e materiais: lápis e papel A3. Acervo do autor. UNIDADE 3 • memoriais técnicos e artísticos – necessidade como complemento da parte gráfica, seja manual ou através de plataformas eletrônicas. Memorial descritivo É uma boa proposta e profissionalmente adequado apresentar um texto que descreva o que se propõe em cenografia. O Memorial Descritivo reforçará o conteúdo técnico do planejamento cenográfico, oferecendo um conteúdo baseado em pré-dimensionamentos do espaço cenográfico, chegando à proposição de elementos formais, estruturais e estéticos, finalmente, contextualizados ao conjunto da encenação. Essa visualização e expressão técnica poderão perfeitamente ser expressas através das mais diversas formas de redação: de simples tópicos ao texto corrido. No Memorial Descritivo, estarão as dimensões, técnicas e materiais que serão aplicados na execução do projeto cenográfico. Deve necessariamente incluir desenhos em escala, vistas, cortes (se entendidos como essenciais se tivermos alturas diferentes – diferenças de nível e plataformas, por exemplo) e perspectivas. O Memorial Descritivo também poderá apresentar um levantamento de dados importantes: custos e benefícios relacionados a valores, orçamentos, planificação de dados correspondentes a possibilidades técnicas e artísticas que considerem valores de investimento. 20 Memorial explicativo Um Memorial Explicativo, ao contrário do Descritivo, possui um caráter quase poético. É uma construção textual fundamentada nos conceitos estéticos que serão aplicados ao projeto cenográfico e os seus embasamentos. As referências teóricas são obrigatórias quando há “inspiração” em outros autores. Constatado o ineditismo na proposta, o autor do projeto deverá justificá-la. A boa e sensata argumentação na narrativa do Memorial justificativo se torna um argumento de convencimento de que a proposta que se faz é, no mínimo, razoável na questão conceitual e exequível, no sentido da aliança que este tipo de descrição tem com o Memorial Descritivo. UNIDADE 4 • Projetos conceituais, experimentais e concretos A ideia A ideia para uma proposta cenográfica surge – não é uma afirmação definitiva - minimamente a partir do desenvolvimento de alinhamentos no pensamento da equipe de produção. Todas as áreas deverão obrigatoriamente estar interligadas. É isto que faz com que haja, no mínimo, uma unidade aparente ou notadamente perceptível no resultado prático do projeto levado ao palco. A expressão gráfica entra como um acessório que favorece visualização das ideias. Do croqui rápido ao desenho feito nas plataformas eletrônicas, tudo complementará a argumentação técnica e artística sobre o projeto cenográfico. Fundamentações técnicas, teóricas e artísticas O profissional cenógrafo deverá, caso queira e acredite ser conveniente por questões pessoais e profissionais, fundamentar-se em algo para elaborar o que pretende produzir e materializar sobre o palco. A questão é a sensatez e o propósito. Não que irá “copiar” o exercício cenográfico de outros profissionais, mas é sobre entender os processos que levaram os outros profissionais a executar o que executaram, isto se referindo a técnicas, teoria e arte. As fundamentações técnicas, teóricas e artísticas são um reforço para o projeto que o profissional está a desenvolver, contribuindo para a compreensão dos porquês da proposta que faz. Essas fundamentações, na prática do Ateliê de Produção Gráfica I, se referem às suas interpretações gráficas. Desenhar o que já anteriormente tenha sido executado por profissionais da área é um exercício fundamental para o aperfeiçoamento das técnicas de expressão gráfica, bem como para complementar a identificação de técnicas, conceitos e materiais utilizados por eles. Experimente. utilize o papel croqui. Ponha sobre o desenho original e trabalhe as suas linhas e traços, entenda os contornos, volumetrias e pontos focais do projeto cenográfico. A escolha de técnicas e materiais no contexto do que se pretende informar através da representação gráfica Escolher técnicas e materiais para expressão gráfica em cenografia não é tarefa fácil. Depende muito do interesse do profissional no sentido das suas habilidades, se existentes, das suas pretensões como artistacenógrafo, caso queira conhecer ou aperfeiçoar técnicas que já conhece. O cenógrafo tem para sua utilização uma infinidade de materiais para que represente a sua ideia artisticamente. Ele próprio deverá fazer a escolha através da qual se sinta mais seguro ou que já tenha 21 experiência. É uma escolha individual que varia apenas pela conveniência profissional. Obviamente, não utilizaremos, por exemplo, painéis de grandes dimensões, telas de pintura ou tecidos para apresentar um projeto cenográfico. Esses materiais têm aplicações específicas, mas não podem ser descartados, definitivamente, como possibilidades, haja vista a importância inegável da individualidade e da identidade artística de cada um. Formatos adequados – transporte/meios eletrônicos Há uma grande diversidade de possibilidades de se representar graficamente um projeto cenográfico. Há formatos de papel para todas as aplicações. Cada profissional deverá escolher um que se adapte aos seus desejos e necessidades, a sua inclinação artística como cenógrafo e à técnica que mais se aproxime da sua identidade artística. 24 Estudo para projeto cenográfico. SketchUp. Escala projetual em acordo com medidas da caixa cênica. Arquivo do autor. 23 Estudo/croquis para projeto cenográfico. Dimensionamento em acordo com medidas da caixa cênica. Arquivo do autor. Todas as experimentações são válidas. Experimente e adapte-as a você. Hierarquização de ideias nos suportes A ordem em uma apresentação, mesmo sendo artística, é importante. Através dessa ordem se desenvolverá, como consequência, a sua apresentação e a hierarquização de ideias que serão apresentadas. A hierarquização das ideias varia de acordo com o seu interesse e contexto cenográfico. Você poderá partir inicialmente da apresentação textual, da argumentação contida nos memoriais descritivos e explicativos, mas também poderá fazer o inverso, apresentando primeiramente as ilustrações que elaborou como resposta gráfica ao projeto. A exigência é que seu pensamento seja compreendido, independentemente da ordem de apresentação das ideias. 22 Preparação dos materiais – regras de conduta e respeito com o material O material que você usa deverá ser compreendido e respeitado. Algumas normas de conduta, simples, refletirão na preservação da qualidade dos materiais que você utiliza, bem como no resultado da utilização desses materiais. Um exemplo: o instrumento chamado escalímetro é um material de precisão, elaborado sob rígida normatização técnica, que a garante. Portanto, o cuidado que se deve ter com ele deverá ser o máximo possível, incluindo aqui a questão do seu preço. Por não ser um material de baixo custo, a sua preservação deverá partir da sensatez na sua utilização e armazenamento: nunca absolutamente utilizá-lo como instrumento de corte com estiletes e mantê-lo sempre em superfície plana e dentro da sua capa, para que esteja sempre estável, alinhado, mantendo a precisão 25 e não empenando. Um escalímetro empenado não freepik.com garante precisão alguma no desenho. Um pincel defeituoso ou estragado compromete a finalização da sua proposta gráfica. Preparação da área de trabalho Cada técnica de representação gráfica apresenta uma necessidade específica quanto aos seus modos de execução. Um trabalho realizado com papéis, por exemplo, exigirá superfícies uniformes e sem textura para que esta não interfira na representação. Já um trabalho realizado através de técnicas de gravura ou colagem necessitará, além dos materiais e técnicas apropriadas, de um ambiente que permita a secagem das tintas e colas. Afinal, algumas delas possuem na sua composição componentes que podem levar problemas à saúde do profissional. Habitue-se a utilizar equipamentos de segurança para algumas técnicas, como máscaras e luvas, que são os EPIs, ou Equipamentos de proteção Individual. Seja em um ambiente comercial, seja em um residencial, como os home offices, procure manter sua área de trabalho sempre limpa e organizada. Cada material em seu lugar. Materiais de precisão e corte deverão ser obrigatoriamente guardados em suas respectivas caixas e protetores. 26 23 Aferições e pareceres técnicos do espaço de inserção do projeto cenográfico • Conhecer tecnicamente prepara o profissional para um planejamento gráfico da sua ideia de forma sensata, respeitando os limites impostos pelo dimensionamento do espaço de encenação e pelo rigor técnico que regerá o projeto executivo de cenografia. • Levantamentos preliminares, plantas detalhadas, mesmo que desenhadas à mão livre, vistas demonstrando especificidades técnicas do espaço de encenação e perspectivas artísticas complementam o trabalho do cenógrafo. Portanto, justificam por si próprios, a materialização adequada realizada. • Tratamentos visuais para um projeto cenográfico literalmente ilustram a ideia. • Conhecer e analisar a tridimensionalidade da caixa cênica resultará em projeto técnico bem 27 elaborado, denotando responsabilidade por parte do freepik.com profissional e permitindo uma proposta artística de qualidade. Projetos autorais e personalizados • A proposta inicial Uma proposta inicial basicamente surgirá de diálogos entre a equipe de produção de um espetáculo. O desenho entrará como um acessório necessário para o entender das ideias. Essa materialização de ideias ocorrerá através das mais diversas possibilidades artísticas que o profissional cenógrafo deseje e sinta necessidade de utilizar para expressar a forma como entende as questões e possibilidades surgidas em decorrência daqueles diálogos, estabelecendo uma linha de raciocínio para o desenvolvimento do projeto cenográfico. • Levantamentos artísticos e técnicos Os levantamentos, ou mais simplesmente as medições, seguirão o que se puder constar a respeito das dimensões do espaço de encenação. Elas consideram, claro, as três dimensões, como fator físico, bem como as propostas de encenação do diretor, que definirão o espaço que será utilizado pelos atores, músicos e outros profissionais que comporão o corpo do espetáculo. • Registros gráficos – representação gráfica Os registros gráficos, ou seja, quaisquer representações gráficas realizadas durante o processo de elaboração da identidade cenográfica de um espetáculo, deverão ser considerados como relevantes, pois naturalmente “contam a história” dessa preparação cenográfica e servirão, no fim desse processo, como registros da composição, cronológica, conceitual e historicamente falando. Esboços, desenhos artísticos, desenhos técnicos e imagens fotográficas são os registros mais comuns e fáceis de fazer, tendo em vista a facilidade para que esses meios estejam disponíveis para utilização tanto pelo cenógrafo, quanto por qualquer outro membro da equipe que queira e sinta necessidade de utilizar a expressão gráfica. Ou, como dito anteriormente, dialogar com a equipe no ponto de vista da materialização de ideias. materialização de ideias. • Pesquisa – imagens e bibliografia A pesquisa e a referenciação são, de acordo com a necessidade e desejo do cenógrafo, fatores que individualmente ele considerará. A inspiração para se planejar um projeto cenográfico, na maioria das vezes, virá da observação e análise de obras já realizadas. Porém, o profissional poderá realizar um exercício de composição absolutamente autoral, com seus próprios critérios artísticos e técnicos. 24 • O desenvolvimento da ideia – o ponto de partida: reuniões, encontros, debates entre os componentes da equipe O desenho como linguagem comum, muitas vezes, é uma necessidade, mesmo sem o caráter artístico “figurativo ou realista”. Cada profissional poderá se expressar da forma que lhe convier, acreditando que o desenho pode ser uma linguagem “universal” na qual desenhos “simples” ou “complexos” são todos válidos. • Escolha de técnicas, materiais e especialmente suportes – os porquês dos papéis e afins e da não utilização de “telas de pintura” e outros recursos descontextualizados à logística de projetos. Os papéis são mais fáceis de transportar e, antes desse processo, de construir uma identidade artística e técnica para um espetáculo. Não se desmereçam ou minimizem aqui os valores dos projetos feitos no computador, que são utilizados hoje em dia devido às possibilidades gráficas que oferecem. A utilização de cada processo possível de expressão gráfica dependerá do interesse, necessidade e possibilidade de cada artista cenógrafo. • A união/diversificação de técnicas e materiais Unir diversas técnicas de representação gráfica poderá resultar em composições artísticas para cenografia visualmente interessantes e bastante expressivas. A experimentação é sempre o melhor caminho. • Apresentação de projetos – o projeto e complementares, como maquetes volumétricas Apresentar adequadamente um projeto cenográfico, quando trabalhado com técnicas de desenho e pintura, significa seguir as regras das técnicas, as possibilidades e limitações dos materiais, o uso adequado desses materiais e a “limpeza” dos produtos finais. Limpeza significa não deixar resíduos de cola, por exemplo, nas maquetes volumétricas, da mesma forma que manchas ou erros na aplicação das tintas que comprometam a qualidade artística do trabalho. Aferições e pareceres técnicos do espaço de inserção do projeto cenográfico • O exercício de projetos conceituais como condicionadores para aperfeiçoamento prático Exercite o seu desenho. Faça isso a partir da leitura de outros projetos cenográficos. Procure transpor os projetos já existentes para o papel ou para o recurso artístico que desejar, utilizando os seus traços, as suas linhas, enfim, a sua forma de representar graficamente as ideias. o Um projeto autoral, no sentido da expressão gráfica, dependerá de muitos fatores, dentre eles o conhecimento e compreensão da técnica de redução através do uso da escala. O conjunto da representação gráfica será muito mais sensato quando unimos arte e técnica. 29 Desenho para projeto cenográfico. www.csuchico.edu 28 Desenho colorido para proposta cenográfica. www.csuchico.edu o Procure ordenar ou hierarquizar as informações técnicas e artísticas de modo que facilite a sua argumentação e apresentação. Isto importa bastante quando da apresentação para que terceiros a percebam como uma proposta coesa e justificada, além de significativa no sentido da compreensão artística. 25 Referências MONTENEGRO, Gildo A. Desenho Arquitetônico. 4ª Ed. Edgard Blücher, 2001. WONG, Wucius. Princípios de forma e desenho. 2ª Ed. Martins Fontes – São Paulo, 2010. BIBLIOGRAFIA COmPLEmENTAR RATTO, Gianni. Antitratado de Cenografia - 2ª Edição - São Paulo: SENAC SP, 2011. BARTHES, Roland. O óbvio e o obtuso. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990. GOMES, Filho, João. Ergonomia do objeto: sistema técnico de leitura ergonômica. Editora Escrituras, 2011. PEDROSA, Israel. Da cor à cor inexistente. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1982. SILVA, Robson Jorge Gonçalves da Silva. 100 Termos Básicos de Cenografia: Caixa Italiana. 3a ed. Rio de Janeiro: FUNARTE, 2003. INTERNET http://maravilhasnossaterra-anexo1.blogspot.com.br/2010/02/o-que-e-um-diorama.html Léo lince do Carmo Almeida Encontre um Itego mais próximo de você INSTITUTOS TECNOLÓGICOS DE GOIÁS - ITEGOs ITEGOs em funcionamento - 17 Unidades Anápolis Aparecida de Goiânia - Luiz Rassi Caiapônia Catalão: Aguinaldo de Campos Netto Catalão: Labibe Faiad Cristalina Ceres Goiás Goiânia: Sebastião Siqueira Goiânia: Basileu França Goiânia: Léo Lince Goianésia Goiatuba Uruana Piranhas Porangatu Santa Helena de Goiás ITEGOs em expansão - 13 unidades Goiânia: Noroeste St. Antônio do Descoberto Valparaíso de Goiás Mineiros Aparecida de Goiânia: Inov@parecida Piracanjuba Niquelândia Formosa Catalão: GoiásTec Hidrolândia: Tecnoparque Planaltina: JK Parque Tecnológico Luziânia Posse Palmeiras Quirinópolis Inhumas Regionais Regional 1 Regional 2 Regional 3 Regional 4 Regional 5 SED - SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECÔNOMICO www.sed.go.gov.br Gabinete de Gestão: (62) 3201-5438 / 3201-5443