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Como Elaborar um Artigo Científico?

2023, António Marcos

https://doi.org/10.34624/id.v13i5.27172

A academia, enquanto espaço de difusão do conhecimento, exige do aluno/estudante o domínio das técnicas de produção de textos científicos, na medida em que este contexto o impele a apresentar o resultado de suas pesquisas e, se não o faz de acordo com as convecções académico-científicas, corre ao risco de ser sancionado. Neste contexto, mostra- se fundamental conhecer algumas das técnicas de pesquisa sobretudo as ligadas à produção de um artigo científico, uma vez que é este género académico que se pretende dissecar. Assim, o presente ensaio pretende, no geral, abordar o artigo de opinião nos seus aspectos estruturais e organizacionais, sendo, para tanto, fundamental definir este género científico, caracterizá-lo nos seus aspectos estruturais e referir outros aspectos a serem considerados na sua textualização. O método bibliográfico foi fundamental para o levantamento das várias teorias que se debruçam sobre este género textual científico.

COMO ELABORAR UM ARTIGO CIENTÍFICO? António Marcos Mestre no Ensino de Português como Língua Segunda [email protected] 1. Breve Introdução A academia, enquanto espaço de difusão do conhecimento, exige do aluno/estudante o domínio das técnicas de produção de textos científicos, na medida em que este contexto o impele a apresentar o resultado de suas pesquisas e, se não o faz de acordo com as convecções académico-científicas, corre ao risco de ser sancionado. Neste contexto, mostrase fundamental conhecer algumas das técnicas de pesquisa sobretudo as ligadas à produção de um artigo científico, uma vez que é este género académico que se pretende dissecar. Assim, o presente ensaio pretende, no geral, abordar o artigo de opinião nos seus aspectos estruturais e organizacionais, sendo, para tanto, fundamental definir este género científico, caracterizá-lo nos seus aspectos estruturais e referir outros aspectos a serem considerados na sua textualização. O método bibliográfico foi fundamental para o levantamento das várias teorias que se debruçam sobre este género textual científico. 2. Artigo Científico (Definição) Dado que o artigo científico é um texto académico, define-se o mesmo como um relato analítico de informações actualizadas sobre um tema de interesse para determinada especificidade. É o resultado de um estudo desenvolvido através de uma pesquisa, podendo ser através de um projecto de Ensino, de Pesquisa ou de Extensão (Silva, et. al., 2012, p. 2). Na perspectiva de Cabral; Silva & Lopes (2012, p. 8), o artigo científico é parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento. Para estes autores, o artigo científico pode ser: • Original, correspondendo a trabalhos resultantes de pesquisa científica. Neste, apresentam-se dados originais de descobertas com relação a aspectos experimentais ou observacionais de característica médica, bioquímica e social e inclui análise descritiva e/ou inferências de dados próprios. Podem ser: relatos de caso, comunicação ou notas prévias. 1 • Revisão, que é a síntese crítica de conhecimentos disponíveis sobre determinado tema, mediante a análise e interpretação de bibliografia pertinente que discuta os limites e alcances metodológicos, permitindo indicar perspectivas de continuidade de estudos naquela linha de pesquisa, ou seja, são trabalhos que têm por objectivo resumir, analisar, avaliar ou sintetizar trabalhos de investigação já publicados, revisões bibliográficas, etc. Há pontos de convergência entre os dois conceitos retromencionados, visto que ambas definições consideram o artigo científico o resultado de um processo de pesquisa que atendeu a procedimentos técnicos de produção deste género académico. Mais ainda, as duas linhas de análise são consentâneas em considerar este texto como responsável pela difusão do conhecimento sobre um determinado tema (seja ele novo ou não). Assim, tendo já definido este conceito, mostra-se necessário descrever estrutura do artigo científico (que é pouco fixa, não obstante, cada revista científica ter a sua), facto que ocorre na secção que se segue. 3. Estrutura de um Artigo Científico Do ponto de vista estrutural, tal como qualquer comunicação científica, o artigo científico apresenta: (i) elementos pré-textuais (que antecedem o texto científico, como, por exemplo, o título, o resumo, etc.), (ii) elementos textuais (o texto científico propriamente dito que compreende três partes maiores, como sejam: introdução, desenvolvimento e conclusão) e (iii) elementos pós-textuais (aqueles que se posicionam após o texto científico, como, por exemplo, os anexos, os apêndices 1, etc.). Esta é uma estrutura padrão. Entretanto, a forma de dispor os elementos obrigatórios pode variar, de acordo com as diretrizes adoptadas por cada periódico, ou, ainda, pelo formato adoptado em determinada Instituição de Ensino Superior, no caso dos artigos apresentados como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) (Feitosa et. al., 2020, p. 10). 3.1. Elementos Pré-Textuais Os elementos pré-textuais precedem e identificam o texto do artigo. São constituídos de: título e subtítulo (se houver), nome(s) do(s) autor(es), resumo na língua do texto, palavraschave na língua do texto (Cabral; Silva & Lopes, 2012, p. 09). 1 Grande parte das revistas científicas não recomendam o anexo destes elementos no fim do texto. 2 3.1.1. Título e Subtítulo Na perspectiva de Volpato (2007, p. 102), o título “deve ser curto, informar exactamente o conteúdo do trabalho (atendo às variáveis teóricas) e não usar palavreado muito específico e hermético para que mais pessoas entendam do que trata seu trabalho”. Quanto ao subtítulo, refira-se que ele é invocado se necessário para esclarecer ou complementar o título. O subtítulo deve ser diferenciado tipograficamente ou separado daquele por dois pontos (:) ou ponto (.) (Cabral; Silva & Lopes, 2012, p. 11). 3.1.2. Autor(es) É o responsável pela criação do conteúdo intelectual ou artístico de um documento. O nome do autor do artigo deve ser acompanhado de breve currículo e endereço eletrónico em rodapé́ indicado por asterisco na página de abertura (Abral; Silva & Lopes, op. cit.). 3.1.3. Resumo e Palavras-chave Segundo Feitosa et. al. (2020, p. 11), “por definição, o resumo é destinado para a apresentação sucinta dos aspectos relevantes do documento e deve conter: (i) objetivos do trabalho; (ii) procedimentos metodológicos; (iii) resultados obtidos e (iv) conclusões”. Henry-Silva; Soeiro & Camargo (s/d, p. 1) corroboram a concepção retromencionada, considerando que “o resumo deve: (i) apresentar informações sobre o problema a ser abordado (ii) anunciar os principais objectivos e a área de investigação, (iii) descrever os métodos utilizados, (iv) resumir os resultados, (v) expor as principais conclusões”. As palavras-chave, por sua vez, são termos indicativos do assunto explorado e devem ser escolhidas preferencialmente em vocabulário controlado. Devem ser redigidas abaixo do resumo, antecedidas da expressão “Palavras-chave”. As palavras-chave destacam-se por serem palavras características do tema que servem para indexar o artigo (recomenda-se que se coloquem até 6 palavras). 3.2. Elementos Textuais Os elementos textuais são vistos por Cabral; Silva & Lopes (2012, p. 12) como aqueles que compõem o texto do artigo. Constituem-se em três grandes partes: introdução, desenvolvimento e conclusão, embora seja preciso referir que tais partes podem se desdobrar em outras, como sejam: 3 • introdução onde podemos encontrar a contextualização do tema, os objectivos da pesquisa, a problematização, o contributo do estudo, as hipóteses e/ou as questões de partida e a metodologia de pesquisa; • desenvolvimento, é possível identificar a revisão da literatura, a análise de dados e a discussão proposta pelo autor do artigo. • SECÇÕES conclusão onde se encontram as súmulas finais e as recomendações. SUB-SECÇÕES PERGUNTAS-CHAVE Contextualização Qual é o tema que eu estou estudando e qual é o contexto do mesmo? Objectivos Introdução Problematização Contributo do estudo Hipóteses e/ou questões de partida Metodologia Revisão da literatura Desenvolvimento Análise de dados (resultados) O que eu pretendo ao fazer este estudo? Qual é o problema que fez imergir a pesquisa? Qual a importância ou interesse em fazer o estudo? O que este estudo acrescenta ao que já se sabe sobre o assunto? Qual é a resposta preliminar que se pode dar ao problema? Quais são as questões que se podem associar ao problema descrito? Quais foram os procedimentos metodológicos adoptados? Quem são os autores que se debruçam sobre o mesmo assunto? O que eles dizem? O que foi encontrado? Quais são os factos revelados pela investigação? O que significam os achados apresentados? Discussão Os achados estão de acordo com os resultados de outros autores ou são divergentes? Conclusões O que se conclui, após se ter feito a pesquisa? Conclusão Quais são as sugestões que a pesquisa deixa ficar? Recomendações Quais são as outras linhas de investigação a se seguir após o estudo apresentado? Tabela 1: Elementos Textuais e Perguntas a serem respondidas em cada (sub-)secção. 3.2.1. Introdução A introdução deve apresentar ao leitor o tema do estudo e, fundamentalmente, dar ao leitor as razões que justificam o objectivo do estudo (Volpato, 2007, p. 105). Ou seja, na introdução deve-se expor a finalidade e os objectivos do trabalho de modo que o leitor tenha uma visão geral do tema abordado. É nessa parte que o autor indica a finalidade do tema, destacando a relevância e a natureza do problema, apresentando os objectivos e os principais 4 argumentos que justificam o trabalho. Em alguns textos, o final da introdução também é utilizado pelo autor para explicar a sequência dos assuntos que serão abordados no corpo do trabalho. Portanto, a introdução é a contextualização geral do trabalho académico, enfocando os principais tópicos sem apresentar informações detalhadas (Silva, 2012, p. 05). A contextualização de uma pesquisa tem como objectivo proporcionar entendimento sobre um determinado assunto, possibilitando a melhor explicação possível a respeito do tema escolhido. Os objectivos, além das intenções propostas pelo pesquisador, representam as possibilidades de obtenção de resultados mediante o trabalho realizado. A problematização, numa pesquisa, deve ser considerada como o alvo, o objecto de estudo a ser investigado mediante o trabalho realizado. Os contributos de um estudo são nada mais do que os elementos novos (novidades) que se vão agregar ao que se já sabe sobre o tema. As hipóteses2 são as "supostas, prováveis e provisórias" respostas (Marconi & Lakatos, 2003 p. 127) ao problema identificado. No entanto, refira-se que as hipóteses são características das pesquisas quantitativa3, ao passo que as perguntas de partida são características à pesquisa qualitativa4. Assim, as perguntas de partida são um conjunto de questões formuladas à volta do tema de pesquisa e que devem ser respondidas ao longo da mesma. A metodologia, por sua vez, é o caminho necessário para se alcançar os objectivos propostos em uma pesquisa científica. Neste tópico, deve-se abordar questões, como: sujeitos/objectos pesquisados, variáveis, instrumentos de recolha dos dados e métodos de análise a serem utilizados (de procedimento e de abordagem) (Feitosa et. al., 2020, p. 15). 3.2.2. Desenvolvimento Para Silva (2012, p. 05), o desenvolvimento é a parte importantíssima de um artigo, pois expõe, de forma ordenada, toda a fundamentação teórica que possibilitou a experimentação ou o estudo de caso, podendo ter subsecções (revisão da literatura, resultados, discussão). Quanto à revisão da literatura, refira-se que é parte em que se discutem conceitos, em função das consultas feitas e que poderão subsidiar a argumentação que se pretende na fase da apresentação e discussão dos resultados (vide a secção 4 deste artigo, para um 2 Segundo Marconi & Lakatos (2003 p. 128), há várias maneiras de formular hipóteses, mas a mais comum é "Se x, então y", onde x e y são variáveis ligadas entre si pelas palavras "se" e "então". Ex.: Se o português se expandiu pelo mundo, entrando em contacto com as línguas dos locais em que chegou, então há diferenças sintáticas, lexicais, semânticas e fonéticas/fonológicas entre português europeu e o falado nestes locais. 3 A pesquisa quantitativa é conclusiva, e tem como objectivo quantificar um problema e entender a dimensão dele. Em suma, esse tipo de pesquisa fornece informações numéricas sobre o comportamento estudado. 4 A pesquisa qualitativa é uma abordagem de pesquisa que estuda aspectos subjectivos de fenómenos sociais e do comportamento humano. Os objectos de uma pesquisa qualitativa são fenómenos que ocorrem em determinado tempo, local e cultura. 5 esclarecimento sobre a citação). A subsecção resultados corresponde à apresentação dos dados e resultados obtidos após ao uso da metodologia, de forma objectiva, clara e sucinta. Pode-se utilizar tabelas, gráficos, quadros e outras ilustrações para facilitar a exposição dos resultados. Já a secção discussão é relativa à interpretação e análise crítica dos resultados obtidos em relação à metodologia utilizada. É feita a comparação dos resultados alcançados com os resultados obtidos pelos autores da revisão bibliográfica (Cabral; Silva & Lopes, 2012, p. 13). Os resultados e a discussão podem também aparecer sob uma só secção, como: resultados e discussão. 3.2.3. Conclusão Esta é a parte final do trabalho em que são apresentas as conclusões correspondentes aos objectivos e hipóteses/questões de partida. Deverá ser concisa, exacta e convincente, devendo o autor expor um novo conhecimento ou reformulação de um conhecimento existente e ainda sugerir outros estudos para respostas daquilo que não se obteve explicação (recomendações). É a descrição do que foi apresentado na introdução e nas metodologias, nos resultados e na discussão. 3.3. Elementos Pós-Textuais Os elementos pós-textuais servem para complementar o artigo. São constituídos de: referências bibliográficas (vide a secção 4 para um esclarecimento sobre a referenciação), anexos e apêndices. 3.3.1. Referências Bibliográficas As referências bibliográficas formam o conjunto de informações que permitem identificar as publicações citadas no trabalho. Elas devem ser relacionadas em lista própria e devem incluir todas as fontes efetivamente utilizadas para a elaboração do trabalho. 3.3.2. Anexos e Apêndices Os anexos e os apêndices são elementos pós-textuais opcionais, podendo constar ou não do artigo. Os anexos são materiais complementares ao texto para servir de fundamentação, comprovação ou exemplificação e que não tenham sido elaborados pelo autor. Já os apêndices são todos os materiais elaborados pelo autor que se juntam ao texto para complementar a sua argumentação. 6 4. Outros Aspectos a Considerar na Elaboração de um Artigo Científico Dado que o texto académico é assim classificado por ter uma comunicação específica, é importante que, enquanto aluno/estudante, conheças algumas normas e convenções que caracterizam este género académico, como por exemplo, as formas de citação, a elaboração das referências bibliográficas e as regras gerais de formatação do texto. 4.1. Citações Segundo Silva (2014, p. 4) as citações permitem identificar a publicação de onde foram obtidas as ideias, o excerto, etc. e indicar a sua localização exacta na fonte. No final do artigo, há sempre uma lista das referências bibliográficas que fornece a informação completa sobre a publicação da fonte. Essa lista é apresentada pela ordem alfabética do último nome dos autores (ou do título das obras sem autores). Há́ uma ligação directa entre as citações e a lista das referências, visto que as referências são o conjunto de dados das obras citadas no artigo. Esta autora adverte-nos para o facto de sempre citarmos os autores de onde retiramos as ideias sob pena de se estar a cometer plágio. 4.1.1. Citações Directas As citações directas consistem na transcrição literal das palavras do autor, respeitando todas as suas características. Devem ser transcritas sempre entre aspas (e a itálico) e seguidas pelo sobrenome do autor, data de publicação e páginas da fonte em que foram retiradas, separados por vírgula e entre parênteses. Essa citação bibliográfica remete para a referência completa, que figura no final do trabalho (Marconi & Lakatos, 2003 p. 286). Exemplo: “A elaboração de fichas de leitura relativas às obras lidas é o meio mais tradicional de organização dos textos selecionados” (Nunes, 1977, p. 53). Para Gil (2002, p. 168) as citações directas mais longas devem ser apresentadas em bloco próprio, afastadas da margem esquerda, com espaço simples. Exemplo: Chalmers (1993) ressalta que: A ciência é baseada no que podemos ver, ouvir, tocar etc. Opiniões ou preferências pessoais e suposições especulativas não têm lugar na ciência. A ciência é objetiva. O conhecimento científico é conhecimento confiável porque é conhecimento provado objetivamente" (p. 23). 7 4.1.2. Citações Indirectas Quando se COMENTA o conteúdo e as ideias do texto original, podemos usar as citações indirectas (Marconi & Lakatos, 2003). Exemplo: O ser humano, através de sua capacidade de reflexão crítica, procura interpretar os fenómenos verificados no mundo empírico, procurando descobrir as relações de causas e efeitos e princípios (Desileck, 1980). Silva (2014, p. 5) considera essa citação é uma paráfrase, visto que se integram as ideias ou afirmações dos autores no discurso de quem desenvolve o trabalho. 4.2. Referências Bibliográficas Para a elaboração das referências bibliográficas no artigo sobre a variação do português no espaço (PM, PE e PB) vide a ficha da 11a classe, sobre as referências bibliográficas. 4.3. Formatação do Texto Conforme foi aludido acima, há algumas regras gerais que se aplicam no processo de formatação do texto de um artigo científico, como sejam: • Margem: Superior e esquerda: 3 cm; inferior e direita: 2 cm (papel A4, sendo o texto em coluna simples) • Total de páginas: 12 a 20, incluindo as referências. • Espaçamento entre linhas: 1,5. • Recuo (parágrafo) de 1a linha: 1,25 (1 tab). • Fonte: Times New Roman, tamanho 12 para todo o artigo, excepto para as citações directas com mais de 3 linhas; para informações que aparecem no rodapé e para a indicação das fontes das ilustrações que devem ser em tamanho 10. • Palavras estrangeiras: destaque em Itálico. • Numeração progressiva: utilizar a numeração progressiva, de modo a expor em uma sequência lógica o inter-relacionamento da matéria. 5. Conclusão Considerando que o presente texto de apoio procurou descrever alguns aspectos ligados à produção de um artigo científico, espera-se que seja um material funcional e complementar que auxiliará no esclarecimento de algumas inquietações inerentes à produção deste género 8 académico. Este texto, há-de ser um instrumento indispensável, porque dele constam algumas regras e normas a ter em conta na elaboração do artigo científico. Referências Bibliográficas Cabral, J. D.; Silva, I. M. & Lopes, E. A (2012). Manual para Elaboração de Artigos Científicos UNILESTE de acordo com as Normas de Documentação da ABNT. CF: Minas Gerais. Faculdade Campos Elísios. Manual de Orientação para Elaboração de Artigos Científicos, s/l, s/d. Capturado em https://fce.edu.br/pdf/Orientacao-para-Elaboracao-de- Artigo.pdf. Consultado a 18 de Abril de 2021. Feitosa, Anny Kariny et. al. (2020). Como elaborar um artigo científico, IFCE: Iguatu. Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa, 4. ed., Atlas: São Paulo. Henry-Silva, G. G.; Soeiro, M. I. P. & Camargo, A. F. M., Caminhos para a Publicação Científica, s/l, s/d, pp. 1-11. Capturado em http://www.escoladesaude.pr.gov.br. Consultado a 18 de Abril de 2021. Marconi, M. A. & Lakatos, E. M. (2003). Fundamentos de Metodologia Científica, 5a ed., Editora Atlas: São Paulo. Silva, E. R. et. al. (2012). Como escrever um artigo científico: Orientações, in Encontro Regional de Estudantes de Biblioteconomia, Documentação, Ciência e Gestão de Informação (pp. 1-9). São Paulo. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2011). Seminário Conexões de Saberes UFRGS, s/l. Capturado em http://www.ufrgs.br/. Consultado a 18 de Abril de 2021. Volpato, G. L. (2007). Como Escrever um Artigo Científico, in Anais da Academia Pernambucana de Ciência Agronómicas, vol. 4, Recife, pp. 97-115. 9