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Resumo Benévolo

2019, Resumo Benévolo

Abstract

Resumo de história: História da cidade-Benevolo Homens paleolíticos-modificação superficial do ambiente natural, o abrigo era uma cavidade natural (caverna) ou uma estrutura de pele sobre madeira. O ambiente das sociedades neolíticas não é apenas um abrigo na natureza, mas um fragmento de natureza modificado segundo um projeto humano: compreende terrenos cultivados para produzir e não apenas para apropriar do alimento; abrigos dos homens e animais domésticos; os depósitos de alimentos; os utensílios para cultivo, criação e defesa, a ornamentação e o culto. 2. A origem da cidade no oriente próximo A cidade nasce da aldeia, mas não é apenas uma aldeia que cresceu. Ela se forma quando as indústrias e os serviços já não são executados pelas pessoas que cultivam a terra, mas por outras que não tem esta obrigação, e que são mantidas pelas primeiras com o excedente do produto total. (nasce assim o contraste entre 2 grupos sociais: dominantes e subalternos). A cidade se transforma com uma velocidade muito superior à de uma aldeia: As lentas transformações do campo (onde se produz o excedente) documentam as mudanças mais raras da estrutura econômica; as rápidas transformações da cidade (onde é distribuído o excedente) mostram, ao contrário, mudanças muito mais profundas da composição e das atividades da classe dominante, que influem sobre toda sociedade. Dá início a aventura da "civilização", que corrige continuamente suas formas provisórias. Este salto decisivo (A Revolução Urbana) começa no vasto território, entre os desertos da África e Arábia, e os montes que os encerram ao norte, no Mediterrâneo ao Golfo Pérsico. Após a mudanças de clima no fim da era glacial, esta zona se cobre de uma vegetação desigual. A planície cultivável somente onde passa ou pode ser conduzida a água de um rio ou nascente, nela crescem diversos tipos de plantas frutíferas. Os rios, os mares e o terreno aberto às comunicações favorecem as trocas de mercadorias e de notícias, e os céus permitem ver os movimentos regulares dos astros e facilitam a medição do tempo. Algumas sociedades neolíticas (já conhecedoras dos cerais cultiváveis, o trabalho dos metais, a roda, o carro puxado pelos bois, o burro de carga, as embarcações a remo ou a vela) encontram um ambiente mais difícil de aproveitar, porém capazes de produzir recursos muito abundantes através do trabalho. Trabalham com a acumulação dos frutos dos trabalhos para trocas comerciais e grandes trabalhos coletivos. Começa assim a espiral da nova economia: o aumento da produção agrícola, a concentração de excedentes nas cidades e o aumento da população e de produtos garantidos pelo domínio técnico e militar da cidade sobre o campo. Na Mesopotâmia (planície aluvial banhada pelo Tigre e Eufrates), o excedente se encontra nas mãos dos governantes das cidades, representantes do Deus local. Eles recebem os rendimentos de parte das terras comuns e administram estas riquezas, registram os números e as informações.] Essa organização deixa seus sinais no terreno: como canais que distribuem as águas nas terras e permitem transportar produtos e matérias primas, muros circundantes que individualizam a área da cidade e as defendem dos inimigos, os armazéns, os tempos dos deuses que se erguem com seus terraços e as pirâmides de degraus.

Resumo de história: História da cidade- Benevolo Homens paleolíticos- modificação superficial do ambiente natural, o abrigo era uma cavidade natural (caverna) ou uma estrutura de pele sobre madeira. O ambiente das sociedades neolíticas não é apenas um abrigo na natureza, mas um fragmento de natureza modificado segundo um projeto humano: compreende terrenos cultivados para produzir e não apenas para apropriar do alimento; abrigos dos homens e animais domésticos; os depósitos de alimentos; os utensílios para cultivo, criação e defesa, a ornamentação e o culto. 2. A origem da cidade no oriente próximo A cidade nasce da aldeia, mas não é apenas uma aldeia que cresceu. Ela se forma quando as indústrias e os serviços já não são executados pelas pessoas que cultivam a terra, mas por outras que não tem esta obrigação, e que são mantidas pelas primeiras com o excedente do produto total. (nasce assim o contraste entre 2 grupos sociais: dominantes e subalternos). A cidade se transforma com uma velocidade muito superior à de uma aldeia: As lentas transformações do campo (onde se produz o excedente) documentam as mudanças mais raras da estrutura econômica; as rápidas transformações da cidade (onde é distribuído o excedente) mostram, ao contrário, mudanças muito mais profundas da composição e das atividades da classe dominante, que influem sobre toda sociedade. Dá início a aventura da “civilização”, que corrige continuamente suas formas provisórias. Este salto decisivo (A Revolução Urbana) começa no vasto território, entre os desertos da África e Arábia, e os montes que os encerram ao norte, no Mediterrâneo ao Golfo Pérsico. Após a mudanças de clima no fim da era glacial, esta zona se cobre de uma vegetação desigual. A planície cultivável somente onde passa ou pode ser conduzida a água de um rio ou nascente, nela crescem diversos tipos de plantas frutíferas. Os rios, os mares e o terreno aberto às comunicações favorecem as trocas de mercadorias e de notícias, e os céus permitem ver os movimentos regulares dos astros e facilitam a medição do tempo. Algumas sociedades neolíticas (já conhecedoras dos cerais cultiváveis, o trabalho dos metais, a roda, o carro puxado pelos bois, o burro de carga, as embarcações a remo ou a vela) encontram um ambiente mais difícil de aproveitar, porém capazes de produzir recursos muito abundantes através do trabalho. Trabalham com a acumulação dos frutos dos trabalhos para trocas comerciais e grandes trabalhos coletivos. Começa assim a espiral da nova economia: o aumento da produção agrícola, a concentração de excedentes nas cidades e o aumento da população e de produtos garantidos pelo domínio técnico e militar da cidade sobre o campo. Na Mesopotâmia (planície aluvial banhada pelo Tigre e Eufrates), o excedente se encontra nas mãos dos governantes das cidades, representantes do Deus local. Eles recebem os rendimentos de parte das terras comuns e administram estas riquezas, registram os números e as informações.] Essa organização deixa seus sinais no terreno: como canais que distribuem as águas nas terras e permitem transportar produtos e matérias primas, muros circundantes que individualizam a área da cidade e as defendem dos inimigos, os armazéns, os tempos dos deuses que se erguem com seus terraços e as pirâmides de degraus. As cidades sumerianas (início do II milênio a.c) já são muito grandes. Ur abriga várias dezenas de milhares de habitantes. São circundadas por um muro e um fosso que as defendem e que pela primeira vez, excluem o ambiente aberto natural do ambiente fechado da cidade. O campo em torno é transformado pelo homem através de técnicas para cultivar áreas que não eram cultiváveis, como o deserto. Na cidade os templos são bastante nítidos por serem maiores que as casas comuns. Compreendem além do santuário e da torre-observatório (zigurat), laboratórios, armazéns, lojas etc. O terreno da cidade já é dividido entre os cidadãos, ao passo que o campo é administrado em comum por conta das divindades. Até meados do III milênio, as cidades Mesopotâmicas formam outros tantos Estados independentes que lutam entre si para repartir a planície irrigada pelos dois rios. Estes conflitos limitam o desenvolvimento econômico e só terminam quando o chefe de uma cidade adquire poder que impõe seu domínio sobre toda a região. O primeiro fundador de um império estável é Sargão de Acad, mais tarde sua tentativa é repetida por vários reis. As consequências físicas de seus empreendimentos são: 1)A fundação de novas cidades residências, onde a estrutura dominante não é o tempo, mas o palácio do rei. 2) A ampliação de algumas cidades que se tornam capitais de um império, e onde se concentram não só o poder político, mas também os tráficos comerciais e o instrumental de um mundo muito maior: Nínive e Babilônia (supercidades) Babilônia (capital de Hamurabi) é um grande retângulo dividido em duas metades pelos Eufrates. Toda a cidade parece ser traçada com uma regularidade geométrica. As ruas são retas e de larguras constantes e os muros se recortam em ângulos retos. GRÉCIA ANTIGA Cronologia: Período clássico 500 ac – 340 ac- Máximo desenvolvimento das cidades estados gregas. Surgimento da democracia, em Atenas, que emerge como a cidade dominante da civilização após as guerras médicas (contra os persas) e a formação da liga de Delos. Em Atenas, o governo do estratego Péricles leva a chamada Idade do Ouro de Atenas. Guerra do Peloponeso: Esparta, cidade estado dominada por uma oligarquia militar e seus aliados (Liga do Peloponeso) entram em guerra com Atenas, a fim de conter seu poderio econômico. Esparta sai vitoriosa, e Atenas entra em declínio. Em 340 ac Filipe II da Macedônia, conquista o território grego, anexando as cidades estados ao Reino da macedônia. Período Helenístico 340 ac – 146 ac- Difusão da cultura Grega para a região do crescente fértil e norte da África. Em 146 ac a Macedônia e o primitivo território da Grécia é incorporado à crescente república Romana. História: Na Idade do Bronze, a Grécia se encontrava periferia do mundo civil. a região montanhosa e desigual não se presta à formação de um grande Estado, e é dividida num grande número de pequenos principados independentes, estes Estados permanecem ricos enquanto participam do intenso comércio marítimo, e cultivam várias espécies de industrias. O desenvolvimento tira proveito das inovações típicas da nova economia: o ferro, o alfabeto, a moeda cunhada, a posição geográfica favorável ao tráfico marítimo. A economia hierárquica tradicional se torna a nova economia monetária. Antigamente, o poder se concentrava nas mãos de um único rei, depois foi dividido entre os nobres (Paters-chefes de famílias) que se reuniam para tomar as decisões da polis (cidades estados) (criando assim a política). Após isso, os nobres caíram e deu início a um período de democracia e tirania. A organização da Polis, cidades-Estados, tornou possível extraordinários resultados na arte, ciência e literatura. A cidade se originou em uma colina, onde se refugiam os habitantes do campo para se defender dos inimigos, mais tarde o povoado se estende pela planície vizinha e geralmente é fortificado por um cinturão de muros. Distingue-se então a acrópole (cidade alta) onde ficam os templos dos deuses e onde os habitantes da cidade ainda podem se refugiar para uma última defesa) e a astu (cidade baixa, onde se desenvolve os comércios e as relações civis), mas ambas são parte de um único organismo. 1) O lar comum, consagrado ao deus protetor da cidade, onde se oferecem os sacrificios, se realizam os banquetes rituais e se recebem os hóspedes estrangeiros. Na origem era o lar do palácio do rei, depois toma· se um lugar simbólico, anexo ao edificio onde residem os primeiros dignitários da cidade (os pritanes) e se chama pritaneu (sede do governo da pólis).h Compreende um altar com um fosso cheio de brasas, uma cozinha e uma ou mais salas de refeição. O fogo deve ser mantido sempre aceso, e quando os emigrantes partem para fundar uma nova colônia, tomam do lar da pátria o fogo que deve arder no pritaneu da nova cidade. 2} O conselho (bulé) dos nobres ou dos funciona rios que representam a assembléia dos cidadãos, e mandam seus representantes ao pritaneu. Reúne-se numa sala coberta que se chama buletério. 3) A assembléia dos cidadãos (ágora) que se reúne para as decisões dos chefes ou para deliberar. O local de reunião é usualmente a praça do mercado (que também se chama ágora), ou então, nas cidades maiores, um local ao ar livre expressamente aprestado para tal (em Atenas, a colina de Pnice). Nas cidades democráticas o pritaneu e o buletério se encontram nas próximas da ágora. O território é limitado pelas montanhas, e compreende quase sempre um porto (a certa distância da cidade, porque esta geralmente se encontra longe da costa, para não se expor ao ataque dos piratas). As comunicações com o exterior se realizam principalmente por vias marítimas. Este território pode ser aumentado pelas conquistas, ou pelos acordos entre cidades limítrofes. A população (excluidos os escravos e os estrangeiros) é sempre-reduzida, não só pela pobreza dos recursos, mas por uma opção política: quando cresce além de certo limite, organiza-se uma expedição para formar uma colônia longínqua. Esta medida é necessária para um desenvolvimento organizado da vida civil. A população deve ser suficientemente grande para formar um exército, mas não tanto que impeça o funcionamento da assembleia, isto é, que permita os cidadãos conhecerem uns aos outros e escolherem seus magistrados. Os gregos se distinguem dos bárbaros do oriente porque vivem como homens em cidades proporcionadas, não como escravos em enormes multidões. Tem consciência de sua comum civilização, porém não aspiram unificação política, porque sua superioridade depende justamente do conceito da polis, onde se realiza a liberdade coletiva do corpo social (pode existir a liberdade individual, mas não é indispensável). A pátria, como diz a palavra, que herdamos dos gregos - é a habitação comum dos descendentes de um único chefe de família, de um mesmo pai. O patriotismo é um sentimento tão intenso porque seu objeto é limitado e concreto. A cidade é um todo único, onde não existem zonas fechadas e independentes. Pode ser circundada por muros, mas não subdividida em recintos secundários, como as cidades orientais. As casas de moradia são todas do mesmo tipo, e são diferentes pelo tamanho, não pela estrutura arquitetônica. São distribuídas livremente na cidade, e não formam bairros reservados a classes ou a estirpes diversas O espaço da cidade se divide em três zonas: áreas privadas ocupadas pelas casas de moradia, áreas sagradas (os recintos com os templos dos deuses) e as áreas públicas, destinadas às reuniões ao comércio, ao teatro, aos jogos desportivos etc. O Estado, que personifica os interesses gerais da comunidade, administra diretamente as áreas públicas, intervém nas áreas sagradas e nas áreas particulares. No panorama da os templos se sobressaem sobre tudo o mais, porém mais pela qualidade do que por seu tamanho. A cidade, no seu conjunto, forma um organismo artificial inserido no ambiente natural, e ligado a este ambiente por uma relação delicada; respeita as linhas gerais da paisagem natural, que em muitos pontos significativos é deixada intacta, interpreta-a e integra-a com os manufaturados arquitetônicos. A regularidade dos templos (que têm uma planta perfeitamente simétrica, e têm um acabamento igual de todos os lados devido à sucessão das colunas) é quase sempre compensada pela irregularidade dos arranjos circunstantes, que se reduz depois na desordem da paisagem natural. Hipódamo de Mileto é lembrado por Aristóteles como o autor de uma teoria política (Imaginou uma cidade de dez mil habitantes, dividida em três classes, uma composta de artesãos, outra de agricultores, a terceira de guerreiros; o território deveria ser igualmente dividido em três partes, uma consagrada aos deuses, uma pública e uma reservada às propriedades individuais) e como mentor da divisão regular da cidade. Projetou, como já foi dito, a nova disposição do Pireu, e talvez as plantas de outras cidades: Mileto, Rodes. Estas cidades - e outras fundadas na mesma época, no Oriente e no Ocidente: Olinto, Agrigento, Pesto, Nápoles, Pompéia-são traçadas segundo um desenho geométrico. Este desenho geométrico é uma regra racional, aplicada da escala do edificio à escala da cidade. planta de mileto feita por Hipódamo após invasões persas. As ruas são traçadas em ângulo reto, com vias principais no sentido do comprimento, dem a cidade em faixas paralelas, e um de vias secundárias transversais; as seções são sempre modestas, sem pretensões monumentais. Daí resulta uma grade de quarteirões retangulares e uniformes. O perímetro da cidade não segue uma figura regular. Os projetos de Hipódamo para cidades da Grécia antiga caracterizaram-se por princípios de ordem e regularidade que contrastavam com os traçados intrincados e confusos comuns às cidades de seu tempo, inclusive Atenas. Introduziu um tipo de planificação baseado em ruas largas (5 a 10 metros) que se cruzavam em ângulos retos.  ROMA 1)Começa como uma pequena cidade sem importância, na fronteira entre o território Etrusco (Itália) e o colonizado pelos gregos. Desenvolve-se depois até se transformar na Urbe, a cidade por excelência, capital do império. 2)Métodos de colonização dos romanos em todo território do império; grupos de modificações no território: a) As estruturas: Estradas, pontes, aquedutos e linhas fortificadas. b) A divisão de terrenos agrícolas em quintas cultiváveis c) A fundação de novas cidades 3) A descentralização das funções políticas no final do império. A civilização etrusca surge na Itália durante a Idade do Ferro. Desde a Planície do Pó até a Campânia, e entra em contato com as colônias gregas da Itália Meridional; mas através do comércio marítimo comunica-se com as outras civilizações do Mediterrâneo, e absorve sua influência. Na Etrúria, como na Grécia, existe grande número de cidades-estados, governadas usualmente por regimes aristocráticos e unidas numa liga religiosa. Às margens do território etrusco forma a cidade de dê Roma: uma pequena potência que cresce até dominar todo o mundo mediterrânico. O império nasce da ampliação de uma cidade estado, o enorme alargamento do território faz com que a cidade cresça, era uma aldeia que pouco a pouco se tornou uma cidade mundial. Quando a unificação política é fato consumado, a cidadania política é dada por Caracala a todos os habitantes do império. A origem da cidade está ligada, como sempre, à natureza dos lugares; mas o local escolhido, no curso inferior do Tibre, mal se distingue de muitos outros locais vizinhos, e suas características originais não parecem proporcionais à importância dos desenvolvimentos seguintes. O curso do rio, depois de uma curva bastante pronunciada, diminui e se divide em dois ramos, deixando ao meio uma ilha (a Ilha Tiberinà); aqui o rio pode ser vadeado ou atravessado com mais facilidade, e na margem esquerda uma série de colinas chegam perto das bordas com suas paredes íngremes. Os etruscos que ocupam a margem direita têm interesse em manter livre a passagem, para alcançar suas possessões na Campânia. Assim, neste ponto, se formam uma feira e um mercado. Enquanto nas colinas próximas nascem as primeiras aldeias fortificadas dominando a passagem do rio. Mais tarde se forma uma cidade que colinas tradicionais, e é dividida em quatro regiões: Suburbana, Esquilino, Colina e Palatina. O vale central entre as quatro regiões é secado escavando-se a Cloaca Máxima, e aqui se forma a nova área comercial, o Foro Romano. Ficam fora da cidade o Capitólio como a Acrópole, e o Aventino, que mais tarde, cm 456 a.c:-é destinados aos plebeus durante as lutas com os patrícios. Durante a incursão dos gauleses em 378 a.C .. toda a cidade foi ocupada e incendiada, com exceção do Capitólio. Logo depois Roma é reconstruída sem corrigir seu traçado irregular- e defendida por novos muros de pedras esquadrada. Compreende o Aventino, o Capitólio e uma parte do planalto ao norte do Quirinal, e ocupa uma área de 426 hectares, bem maior que a de Atenas. Obs.: Estas são algumas das 7 colinas sobre a qual Roma foi construída. (Capitólio, Quirinal, Viminal, Esquilino, Célio, Aventino e Palatino) Do século IV a.C. em diante, Roma atinge a organização de uma grande cidade. Passando da república ao império, as intervenções da construção se tomam cada vez mais grandiosas, e entram em conflito com a anterior organização da cidade, para construir novas coisas é preciso destruir as que já existiam. Júlio César amplia o Foro Romano, Augusto ocupa, de fato, o Campo de Marte com uma série de edificios, o Teatro de Marcelo, as Tennas de Agripa, o Panteão, o Mausoléu do Imperador, a Ara Pacis; constrói, ao lado do Foro de César, o Foro de Augusto; começa a dispor sobre o Palatino o Paço lmpc. ria!; edifica um grande número de templos, organiza os aquedutos, as margens do rio, e estabelece uma nova divisão da cidade em 14 regiões. Paralelamente as intervenções públicas, desenvolve-se a construção privada, que aproveita o pouco espaço concedido com casas de muitos andares denominadas insulae, destinada a população mais pobre. Os sucessor de Augusto, como Nero, decidiu mudar a cidade mais radicalmente, e começou a colocar uma certa ordem, a cidade que não era mais construída de forma desordenadas. Foi limitadas as alturas dos edifícios, denominou-se a estrutura dos bairros e as larguras das ruas, estabeleceu vigilância para que a água corre-se mais livremente com maior abundância para locais públicos