Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2017, Manuscrítica
…
4 pages
1 file
NESTA EDIÇÃO, a Manuscrítica traz um dossiê sobre um suporte que resiste à modernidade dos recursos digitais, o caderno. Suporte ágil e discreto para anotações fugazes, colagens de dados, trânsito rápido entre a imagem e o texto, esses pequenos documentos recebem vários nomes: diários gráficos, sketchbooks, diários, cadernos de artista, cadernos de criação, de notas, diários de bordo... muitos são os nomes, porque inúmeras são as operações cognitivas ali realizadas. Talvez pela necessidade de uma instância matérica, não digital, de contato concreto com aquilo que a mão grafa ou cola. O artigo intitulado "Leitura cruzada dos cadernos de Gustave Flaubert e de anotações de Maxime Du Camp da viagem que fizeram juntos para o Oriente", de Lúcia Amaral de Oliveira Ribeiro (USP), inaugura o dossiê supracitado, estudando os cadernos de ambos escritores e mostrando a elaboração de imagens literárias que se assemelham, sobretudo porque dialogam com a tradição de construções imagéticas do século XIX. Em "Preparação para a autobiografia: o Caderno de anotações de Manuel Bandeira", Daniel da Silva Moreira (UFJF) discute, a partir da análise do Caderno de Anotações do poeta brasileiro, como é possível relativizar sua suposta negação com relação ao trabalho autobiográfico, recontextualizando, igualmente, o conceito de "poeta menor" ainda mal compreendido pela crítica. Em seu artigo intitulado "Autoficção por procuração: genealogia de um romance documento e seu impacto na leitura em Sujet Angot", William Vieira (USP) procura ilustrar a partir de notas, cartas, entrevistas e cadernos, como a escritora francesa Christine Angot manipula documentos e falas reais que servirão de matéria na construção de seu romance Sujet Angot, e discute, dentre outros temas, a noção de real e realidade para a autora no fazer literário. Já Victor Lemes Cruzeiro (UnB), em seu artigo "Cadernos de dor: o indizível das dores nas páginas de diários íntimos" parte do Diário de Luto, de Roland Barthes, e El Diario de Frida Kahlo-Un Intimo Autorretrato, de Frida Kahlo, para tratar de questões de fundo filosófico como o intraduzível e ilegível da dor. A partir da escrita de Stendhal sobre teatro entre 1802 e 1804, em "Dos cadernos de juventude a De l'Amour: a elaboração de uma matriz narrativa nos primeiros escritos de Stendhal", Maria Ignez Mena Barreto (USP) aborda o tema da experiência amorosa enquanto fenômeno dinâmico. No artigo "El nombre del universo: primeros apuntes sobre el Cuaderno de Teología de Mario Bellatin", Leonel Cherri Juan (UADER/CONICET) e Pablo Cuartas (Universidad de La Plata) descrevem o início do trabalho no Arquivo Bellatin a partir da leitura de um caderno com anotações do período que estudou teologia e que acolheu material para redação de narrativas, observando o trânsito entre notas de estudos e sua ficção. A literatura infantil está presente em duas contribuições neste número. Em "De canción de cuna a narración ilustrada: una aproximación crítico-genética al libro para niños Duerme, niño, duerme", Cielo Erika Ospina Canencio (Universidad de Chile) aborda o processo criativo de um livro infantil que transpôs uma canção de ninar em um texto narrativo-visual, sendo necessárias, para isso, transformações editoriais, textuais e imagéticas capazes de instaurar um ritmo narrativo. O livro infantil e a narrativa visual é também o tema do fac-símile desta edição: Hanna Araújo (UFAC) mostra o boneco do livro Bárbaro, de Renato Moriconi, narrativa visual de grande sucesso.
Via Atlântica
ntre 2015 e 2018, quatro colóquios internacionais denominados "Queering luso-afro-brazilian studies", ocorridos na França, Suécia, Reino Unido e Portugal, propuseram uma revisão radical dos cânones da Língua Portuguesa com leituras inéditas ou revisões de manifestações culturais canônicas (des)orientadas pela teoria queer. Esses colóquios revivem o espírito dos encontros sobre "Literatura e homoerotismo", que tiveram lugar na Universidade Federal Fluminense, em Niterói (RJ), entre 1999 e 2001, e que resultaram na fundação da Associação Brasileira de Estudos da Homocultura (ABEH).
Revista Economia Ensaios
Apresentamos aos leitores mais um número da Revista Economia Ensaios que, à semelhança das últimas edições, apresenta dez artigos dedicados a diversos temas ligados à área de Economia. Agradecemos aos autores, pareceristas e demais profissionais que contribuíram para a elaboração desse número. Os dois primeiros artigos apresentados nesta edição discutem importantes aspectos da Teoria Evolucionária. O primeiro artigo, O papel do indivíduo na evolução institucional de Veblen, de autoria de Ana Carolina Moura, Júlio Eduardo Rohenkohl e Solange Regina Marin, tem como objetivo discutir o papel que o indivíduo ocupa na evolução institucional de Veblen. Para isto, foi desenvolvida uma estrutura analítica com base nos trabalhos de Witt (2014), Potts (2003) e Metcalfe (1998), que apresenta as características fundamentais da Teoria Econômica Evolucionária. Essa estrutura está alicerçada na ontologia evolucionária de Dopfer e Potts (2004; 2008), o Realismo Evolucionário. Da sua aplicação na obra de Veblen constata-se que na evolução institucional o indivíduo possui um múltiplo papel, ora atuando como agente através de seus instintos e hábitos, ora sendo moldado pelo ambiente institucional. O segundo artigo, de autoria de Aline Zulian, Orlando Martinelli Júnior e Solange Regina Marin, intitula-se Indivíduo, comportamento e decisão econômica: as contribuições dos conceitos de racionalidade limitada, processos cognitivos duais e heurísticas. O objetivo principal do artigo é possibilitar uma melhor compreensão do comportamento dos indivíduos na economia em relação à teoria neoclássica, por meio da apresentação dos seguintes aspectos cognitivos: racionalidade limitada, processos cognitivos (deliberativos e intuitivos) e heurísticas. Destaca-se a importância dos aspectos cognitivos dos indivíduos relacionados aos conceitos de racionalidade limitada e processual de Simon, de processos cognitivos e de heurísticas de Kahneman e Tversky. Conclui-se que o comportamento do indivíduo não é plenamente racional, maximizador e naturalmente dado, mas é guiado por processos comportamentais complexos, internos e externos ao ser humano, influenciados por contextos situacionais, sociais e institucionais. Ainda no campo da teoria econômica, o terceiro artigo apresentado neste número da Revista intitula-se Revisitando a "Teoria do Crescimento da Firma" sob as perspectivas de Penrose e Kirzner: conteúdos e divergências e foi elaborado por Lucas Casonato e Armando Dalla Costa. O artigo propõe uma releitura metodológica original das principais conclusões do livro "Teoria do Crescimento da Firma", de Edith Penrose, sob a ótica da Escola Austríaca, com ênfase nas ideias de Israel Kirzner. Apresenta uma introdução da Teoria Neoclássica da firma, e discute como ela é entendida e criticada por Penrose e Kirzner. Com isso, faz uma revisão da
História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, 2020
2019
Este número temático, "Ética na formação em Psicologia Comunitária", é uma iniciativa da Rede de Formação em Psicologia Comunitária, da Pesquisa "Ética na formação em Psicologia Comunitária no Brasil", financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e da Revista Pesquisa e Práticas Psicossociais (PPP) do departamento de Psicologia da Universidade Federal de São João del-rei. Este número especial surge da Pesquisa internacional "Ética na formação em Psicologia Comunitária na América Latina" desenvolvida pela Rede de Formação Latino-Americana em Psicologia Comunitária. A Rede é um espaço de intercâmbio acadêmico entre diferentes países da região, cujo objetivo é promover a cooperação entre as instituições com o fim de realizar, conjuntamente, atividades de índole acadêmica centradas na formação em Psicologia Comunitária na América Latina. Nesse sentido, a investigação em tela visa atingir esse objetivo, fortalecendo a formação profissional no âmbito da Psicologia em nosso continente. Esta pesquisa teve como países participantes: Chile,
Via Atlântica, 2015
A sobrevivência e a resistência da vida cultural representam, nas palavras de Amílcar Cabral, a segurança e a garantia da possibilidade da perpetuação de um povo, de um país, diante do domínio estrangeiro. Esse universo cultural alimentado pela vigorosa contestação constitui uma nova realidade inabalável que convoca novas formas políticas, econômicas e sociais no confronto das lutas de libertação nacional dos países africanos subjugados pelo colonialismo Em 2015 vemos completados 40 anos das independências dos países africanos de língua portuguesa. E refletindo acerca dessa importante data, também para os estudiosos que se dedicam ao continente africano, a Via Atlântica, em seu número 27, organizada em parceria com a Université Paris-Sorbonne e a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), reúne as colaborações de especialistas de universidades nacionais e internacionais sobre as literaturas desses países, que atualmente enfrentam diferentes panoramas histórico-políticos. Do processo de formação da consciência nacional ao pós-independência, as literaturas de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, vêm revelando complexos painéis, seja pela diversidade de memórias , pela dinâmica social ou ainda pela forma como lidam com tensões e cenários de crise político-econômica. Com o «DOSSIÊ Literaturas Africanas de Língua Portuguesa e o Pós-Independência, da passagem do tempo e suas histórias: as literaturas africanas de língua portuguesa hoje», apresentam-se os modos de representação do tema das independências e do período posterior às independências no fazer literário, as suas questões e impasses, os diálogos com outras manifestações artísticas, além das imbricações entre Literatura, História e Memória. O artigo "Nação crioula, de José Eduardo Agualusa: romance epistolar e identidade comunitária", de Agnès Levécot, aborda os trânsitos atlânticos encontrados no romance angolano, a partir dos quais a história colonial de Portugal é revisitada problematizando as identidades e a construção identitária de uma
Via Atlântica, 2016
Editorial dossiê deste número 30 já é o segundo na revista Via Atlântica dedicado a literatura e cultura em Goa, ex-colônia portuguesa no subcontinente indiano com uma tradição literária tão vasta quanto esquecida. O primeiro foi publicado no número 19 do segundo semestre de 2011 e já lá se vão cinco anos. De lá para cá muito se avançou no estudo da literatura goesa de língua portuguesa. Afigura-se um campo de estudo que se tem afirmado recentemente na área dos estudos das literaturas escritas em português. O presente dossiê tem o propósito de contribuir para a sedimentação desse campo. Diversos dos colaboradores daquele número passaram a fazer parte de um projeto temático financiado pela Fapesp, intitulado "Pensando Goa: Uma Peculiar Biblioteca de Língua Portuguesa", que iniciou suas atividades em 2014 e é responsável pelo atual dossiê, já que os três organizadores deste número também são membros do projeto. Muitos que colaboram neste número também integram o projeto, mas há importantes contribuições de intelectuais que refletem sobre Goa de outros pontos de vista. O dossiê abre com a tradução de um artigo do antropólogo norte-americano Robert S. Newman, "Goa, transformação de uma região Indiana". Newman teve a oportunidade de realizar pesquisas em Goa no decorrer de doze anos e, portanto, é um grande conhecedor daquela sociedade. Publicado originalmente em 1984, na revista Pacific Affairs (v. 57, n. 3), e, posteriomente, em Goa, no livro Of umbrellas, goddesses and dreams (2001), trata-se de um texto seminal, uma vez que defende uma visão indiana da sociedade goesa, concebendo a colonização portuguesa como um hiato na história milenar de ocupação humana naquela re
Revista Pesquisas e Práticas Psicossociais, 2019
2014
O volume 17, número 2 da Revista Comunicação & Informação é um número especial e exclusivo. Nesta edição, estão publicados alguns dos melhores artigos apresentados artigos relacionados às áreas de Comunicação e Ciência da Informação, na área de Investigação Qualitativa nas Ciências Sociais, no 3º Congresso Ibero-Americano em Investigação Qualitativa, realizado na Universidade de Extremadura, Badajoz, Espanha, em julho de 2014. Este importante evento internacional destaca-se pela sua qualidade na organização e vem ganhando notoriedade e significativo espaço de visibilidade da produção intelectual de investigadores de vários países do mundo, em especial da Europa, da América Latina e de África. Nesta edição são apresentados nove artigos selecionados pelos pares, de temáticas variadas, e investigadores de Universidades e Instituições de Ensino Superior de renome, caracterizando a pluralidade de pesquisas e pesquisadores que possam contribuir com o avanço das investigações nesta área. Para esta edição, os autores selecionados, foram convidados a ampliar, modificar e complementar os seus artigos para que fossem adequados à publicação da revista e que estivessem além dos papers apresentados no evento. A edição especial conta com quatro editores convidados, organizadores do evento que trabalharam com os autores na adequação das investigações aqui publicadas:
Revista do Curso de Direito da Uniabeu, 2019
Fabriques de vérité(s). Ed L'Harmattan, 2016
Recherches en communication, 2008
Journal of Plant Production
Journal of Latin American Studies, 2023
Journal of Nonformal Education, 2018
Mechanism and Machine Theory, 1995
2010
CRC Press eBooks, 2023
Nature Communications, 2019
Scientific Reports, 2019
Journal of Medical Ethics, 2010
Journal of The Colloquium for Information Systems Security Education
Archives De Pediatrie, 1996
JURNAL LENTERA PENDIDIKAN PUSAT PENELITIAN LPPM UM METRO, 2019
Ethiopian Journal of Health Development, 2017
Scientonomy: Journal for the Science of Science
Pertanika Journal of Tropical Agricultural Science, 2021