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2024, Insólita
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Pinóquio por Guillermo del Toro é a nova maneira que o diretor mexicano encontrou de contar a história que se tornou clássica pela animação da Disney (Pinocchio, Hamilton Luske & Ben Sharpsteen. EUA, 1940).
Revista Opinião Filosófica, 2021
O artigo propõe uma análise conceitual introdutória ao problema do fascismo da forma em que este é desenvolvido nos dois volumes de Capitalismo e esquizofrenia, de Deleuze & Guattari. Um dos méritos da abordagem deleuze-guattariana, alinhada à tradição da "servidão voluntária", é abordar a problemática do fascismo como um fenômeno desejante, sendo o desejo o motor de produção do campo social. No entanto, há uma mudança de tom na passagem de um volume a outro em relação à problemática do desejo, e daí deriva uma transformação na conceitualização do fascismo: Em O anti-Édipo o fascismo é entendido como um desvio das forças produtivas do desejo, através da inserção, no corpo do desejo, de fragmentos de códigos arcaicos trabalhando em uma reterritorialização em favor do e pelo socius: para conter uma desterritorialização absoluta do desejo que libertaria o campo social e a produção desejante do socius, se introduzem elementos de reterritorialização que impedem que o desejo atinja seu potencial de dissolução do socius. Já em Mil Platôs, junto a uma tomada da problemática do microfascismo como fenômeno molecular do desejo, temos uma análise que modifica os eixos da investigação: a partir de uma inversão da relação entre máquina de guerra e aparelho de Estado, temos a situação peculiar em que o Estado é tomado por uma máquina de guerra revolucionária fascista, isso é, o Estado é tomado por uma linha de destruição total e tem seus aparelhos de captura e aparatos burocráticos impregnados por um desejo fascista que tem na destruição "pura e simples" seu único fim tendencial, resultando em um Estado suicidário. Com estes desenvolvimentos conceituais podemos nos perguntar: quais as relações entre fascismo e Estado? Na mesma medida, é o caso de entender o que contemporaneamente vem sendo chamado de "neo-fascismo" dentro do quadro geral chamado por Deleuze & Guattari de pós-fascismo e, com isso, postular tanto um possível devir-fascista global quanto apontar alguns cuidados para evitá-lo e enfrentá-lo. (O artigo é uma versão revisada e levemente modificada de capítulo do livro Fascismos: leituras, montagens e agenciamentos, organizado por Augusto Jobim do Amaral e Cássia Fielder).
O artigo examina a memória do fascismo em "Amarcord" (1973), de Federico Fellini, retomando a discussão sobre o suposto abandono, por parte do cinema felliniano, do caráter político e crítico das primeiras obras. Esta reflexão questiona a idéia-ainda hoje generalizada-de que Fellini teria radicalizado um ethos meramente fantástico, onírico, nostálgico e memorialístico ao longo de sua produção autoral. A análise de "Amarcord" e das próprias posições do cineasta que, provocativamente, se intitulava "um grande mentiroso", sugere que Fellini jamais abriu mão da política e da crítica. De fato, Fellini desprezaria abertamente um cinema militante, programático e engajado, inaugurado pelos mestres neo-realistas e seguido fielmente por toda uma geração de novos cineastas, inspirados por esta estética.
Boletín Mexicano de Derecho Comparado, 2017
Este artigo focaliza a formação da cultura fascista e totalitária no século XX a partir da análise do texto de Benitto Mussolini, La doctrina del fascismo, e como ideias centrais do fascismo reverberaram em Carl Schmitt, particularmente em seu Staat, Bewegung, Volk. A identificação das origens conceituais do fascismo deve permitir a melhor compreensão de suas linhas formas de aparição moderna e as vias de seu ataque ao Estado democrático de direito contemporâneo.
Revista Sul-Americana de Ciência Política, 2021
Na profusão de obras sobre fascismo (e conceitos semelhantes) que se sucederam com a recessão democrática global, é até estranho que marxistas clássicos que escreveram sobre o tema, como Palmiro Togliatti, autor de “Lições sobre o fascismo” (1978), não tenham sido reeditados no Brasil. A Boitempo supre, parcialmente, essa lacuna ao publicar em 2020 uma coletânea de ensaios do jurista soviético Evguiéni B. Pachukanis. Pachukanis, membro dos Bolcheviques, foi um dos mais importantes juristas marxistas, autor de “A teoria geral do direito e o marxismo” (2017). Apesar de acenar para os preceitos stalinistas em algumas de suas obras e inclusive contradizer alguns de seus próprios argumentos conforme a violência stalinista ascendia, o jurista acabou sendo executado em 1937, acusado, pelo regime, de conspiração. Sua obra foi reeditada e reabilitada posteriormente, quando da morte de Stálin.Com o nome mais simples possível, “Fascismo”, os ensaios de Pachukanis interessam por trazer uma perspectiva distinta do que se tem produzido no contemporâneo, seja em “Fascismo: um alerta”, de Madeleine Albright (2018), ou mesmo o já clássico “Anatomia do fascismo”, de Robert Paxton (2007), ainda que, como chave explicativa do fenômeno, seja limitado e incompleto. A capa, sintomática – uma mão esmagando uma cobra com a suástica no lugar de seu olho –, dita o tom panfletário dos ensaios.
Revista de Literatura, História e Memória, 2011
RESUMO: Esta comunicação se circunscreve dentro de uma gama de estudos que se debruçam sobre as relações entre cultura e sociedade, no que se refere à produção cinematográfica, historiográfica e literária. O trabalho propõe uma discussão acerca das representações do franquismo no filme El laberinto del fauno (2006) de Guillermo del Toro, por meio do gênero literário conto de fadas, enfatizando assim a dimensão histórica e mítica da narrativa fílmica. Pretende-se averiguar como o discurso da literatura fantástica dos contos de fada dialoga com o discurso da historiografia sobre os maquis, no sentido de revelar a repressão e a violência presentes no regime autoritário franquista veladas na história de Ofelia, uma menina simples que se transforma na princesa Moana e submerge ao mundo subterrâneo do fauno, personagem mitológico, para salvar-se deste universo de brutalidades. O fauno é a ponte entre o mundo fantástico que Ofelia quer encontrar e o mundo "real" do qual Ofelia quer se esquivar. Este trabalho pretende examinar como ocorre a transposição para o cinema do universo fantástico presente no gênero literário contos de fada, principalmente, no que se refere ao narrador fílmico, que, segundo nossa análise, ao atenuar a história de violência da ditadura franquista por meio do discurso mágico e fantástico do conto de fadas, acaba desvelando de forma ainda mais contundente a realidade histórica e social do franquismo. PALAVRAS-CHAVE: Ficção, história, e cinema; Franquismo; Contos de fada; Guillermo del Toro. RESUMEN: Esta comunicación se involucra en los que estudios sobre las relaciones entre cultura y sociedad, en el marco de la producción cinematográfica, historiográfica y literaria. El trabajo propone una discusión respecto a las representaciones del franquismo en la película El laberinto del fauno (2006) de Guillermo del Toro, a través del género literario cuento de hadas, enfatizando así su dimensión histórica y mítica de la narrativa fílmica. Se pretende averiguar como el discurso de la literatura fantástica de los cuentos de hadas dialoga con el discurso de la historiografía sobre los maquis, en el sentido de revelar la represión y la violencia presentes en el régimen autoritario franquista veladas en la historia de Ofelia, una niña sencilla que se transforma en la princesa Moana y sumerge al mundo subterráneo del fauno, personaje mitológico, para salvarse de este universo de brutalidades. El fauno es el puente entre el mundo fantástico que Ofelia quiere
Topoi (Rio de Janeiro), 2016
RESUMO Silone, Levi e Pratolini são escritores especialmente citados pela postura antifascista na atividade política e na atitude literária. Três de suas principais narrativas representam experiências de contato com as desigualdades agravadas durante o regime, além de retratarem aspectos nefastos no comportamento autoritário dos representantes do Estado fascista. Publicados antes e depois da Segunda Guerra, com enredos cobrindo períodos que vão dos anos de 1920 aos de 1930, Fontamara (1933), Cristo si è fermato a Eboli (1945) e Cronache di poveri amanti (1947) compõem quadros camponeses e urbanos comprometidos com a população esquecida do sul do país e com as pessoas amedrontadas em plena irrupção do terror. Há uma tarefa intelectual de revirar o passado para explicar o presente, estabelecer uma posição, defender a verdade e oferecer uma solução estética para a expressão dela. Os filmes baseados nos romances, aos quais dedicamos uma breve digressão, deram continuidade à proposta e c...
Exlibris, 2015
El artículo analiza los textos del libro Scritti Corsari (1975) de Pier Paolo Pasolini. El objetivo central de la interpretación de los textos es la discusión sobre el tema del fascismo, dominante en la reflexión de Pasolini a principios de los años 70 del siglo XX. Según Pasolini, en ese momento, Italia estaba viviendo el surgimiento de un nuevo tipo de fascismo, derivado de la "sociedad de consumo". El artículo plantea cuestiones en torno a este "fascismo de consumo" y propone una relación entre la reflexión llevada a cabo por Pasolini y el pensamiento de Antonio Gramsci.
Galáxia (São Paulo), 2013
Resumo: Esta resenha faz breve exposição do conteúdo de Pinocchio: nuove avventure tra segni e linguaggi, organizado por Paolo Fabbri e Isabella Pezzini, que apresenta dez artigos e um tautograma que tratam do tema Pinóquio, alternando entre elementos do texto original, elementos presentes em variações do romance e abordagens sobre a tradução ou a variação em si, sob a óptica da semiótica discursiva. A perseverança e forte proliferação do tema Pinóquio, originalmente ou sob outros pontos de vista trazidos pelos meios de comunicação, estabelece o texto como uma fábula da atualidade que sempre atraiu o olhar científico.
Estudos Semióticos, 2017
Partindo de uma detalhada discussão teórica sobre a problemática da figuratividade e do semissimbolismo nos textos literários, com base nos ensaios “Semiótica figurativa e semiótica plástica” de Greimas, publicado em 1984, e “A mitologia comparada”, de 1963, o artigo explora tais ideias na análise, revista e ampliada, de um trecho de Pinóquio, de Carlo Lorenzini (Collodi), para a qual interessam em especial os modos de articulação e de manifestação da dimensão figurativa, bem como os consequentes regimes de significação a partir daí produzidos.
Cena, 2022
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Broderliste, Broderskab, Korstog. Bidrag til opklaringen af en gåde fra dansk højmiddelalder, ed. Janus Møller Jensen, 2006
Counterstrategies to the Antigypsy Gaze, 2024
Journal of Education and Practice, 2014
Les Dossiers d'archéologie : Le Déluge, 1995
ΝΕΕΣ ΕΡΕΥΝΕΣ, 2024
Reformasi Hukum Trisakti
Sexual Abuse: A Journal of Research and Treatment, 2000
Brain Research, 1980
Türkiye Bilimsel Araştırmalar Dergisi, 2018
Toxins, 2020
Nutrients
2012
Journal of Investigative Dermatology, 2003
Political pedagogies, 2023
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