Papers by Francirosy Barbosa
Organicom, Dec 4, 2022
Este artigo discute dados do primeiro relatório a tratar da islamofobia no Brasil a respeito do p... more Este artigo discute dados do primeiro relatório a tratar da islamofobia no Brasil a respeito do preconceito em relação às mulheres revertidas ao Islam. Além disso, traz reflexões sobre a retomada e permanência do Talibã no governo do Afeganistão. Desta forma, busca contribuir para a desconstrução do olhar de jornalistas e pessoas de Comunicação, visando o fim da fala sobre muçulmanas atrelada à perspectiva de “salvá-las”, e a compreensão das diferentes percepções de feminino que nos atravessam e, portanto, que se escrevem e se reproduzem visualmente.
Este artigo discute dados do primeiro relatório a tratar da islamofobia no Brasil a respeito do p... more Este artigo discute dados do primeiro relatório a tratar da islamofobia no Brasil a respeito do preconceito em relação às
mulheres revertidas ao Islam. Além disso, traz reflexões sobre a retomada e permanência do Talibã no governo do Afeganistão.
Desta forma, busca contribuir para a desconstrução do olhar de jornalistas e pessoas de Comunicação, visando o fim da fala
sobre muçulmanas atrelada à perspectiva de “salvá-las”, e a compreensão das diferentes percepções de feminino que nos
atravessam e, portanto, que se escrevem e se reproduzem visualmente.
Segundo relatório sobre intolerância religiosa: Brasil, América Latina e Caribe, 2023
TRAVESSIA - revista do migrante, 2002
Este artigo discute a relação dos muçulmanos com a imagem fotográfica. A intenção é aproximar o n... more Este artigo discute a relação dos muçulmanos com a imagem fotográfica. A intenção é aproximar o nosso mundo ocidental à lógica islâm ica sobre a representação da imagem, isto porque, na religião islâmica o culto à imagem é proibido: não se deve cultuar o que Deus criou. De acordo com Hanania (1999:15), o espírito desta interdição islâmica em face da representação de form as é que, teoricamente, no Dia do Juízo, as imagens deverão ser ressuscitadas por seu autor. Mas, e a fotografia? Muito embora ela se Constitua como um m odelo de representação, não podemos descartá-la totalmente do contexto islâmico. No período do profeta Muhammad (Maomé), século VII, o grande perigo para os adeptos ao Islã era o culto às esculturas, estátuas de bronze. A imagem figurativa apresentava um impedimento, pois esta representava a criação divina. Não se deve copiar o que Deus criou, pois tudo o que ele fez (faz) é perfeito, na lógica islâmica. Para encontrar respostas a essas limitações, fui buscar em um...
Revista De Antropologia, 2001
Ponto Urbe, 2015
Revista do núcleo de antropologia urbana da USP 16 | 2015
GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia
Instigados pelos saberes religiosos inteligíveis e sensíveis das religiões tradicionais e das div... more Instigados pelos saberes religiosos inteligíveis e sensíveis das religiões tradicionais e das diversas formas de pertencimento espiritual que escapam à estrutura formal religiosa, mas conectam o ser humano com aquilo que ele chama de sagrado, buscamos neste dossiê construir um mapa das representações que perpassam suas imagens, suas performances que evidenciam rituais e pertencimentos sagrados. As formas expressivas ganham nuances diferenciadas em espaços religiosos, tendo em vista determinadas restrições, o que faz com que o pesquisador tenha que lançar mão de estratégias estéticas e de pesquisa diferenciadas para compor seu universo imagético e performático. Este dossiê permeia o universo simbólico dos rituais religiosos, as digressões entre religião e política, as expressões de decolonialidade, o corpo entregue à devoção e outras análises que envolvam discussões sobre expressões sensíveis por meio de imagens, performances.
GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia
Sylvia Caiuby Novaes é professora do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo (U... more Sylvia Caiuby Novaes é professora do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo (USP) e dedica-se há cerca de 50 anos à pesquisa e ao ensino em antropologia. Entre outras realizações, ela é uma das pioneiras da antropologia visual no Brasil, é fundadora do Laboratório de Imagem e Som da Antropologia (LISA) e editora responsável pela revista Gesto, Imagem e Som. Revista de Antropologia (GIS). Nesta entrevista, realizada por mais de 30 orientandos de diferentes gerações, Sylvia fala sobre sua trajetória, projetos, visão de mundo, suas diversas viagens, o fascínio pelas pesquisas de campo e a universidade. Ao contar sobre sua trajetória acadêmica e pessoal, Sylvia traz reflexões sobre sua relação com a fotografia e a produção de imagens.
I Relatório de Islamofobia no Brasil, 2022
O GRACIAS (Grupo de Antropologia em Contextos Islâmicos), coordenado
pela professora associada ... more O GRACIAS (Grupo de Antropologia em Contextos Islâmicos), coordenado
pela professora associada da USP Dra. Francirosy Campos Barbosa, docente no
Departamento de Psicologia de Ribeirão Preto, é protagonista do primeiro Relatório
sobre Islamofobia no Brasil. O intuito das várias pesquisas que se somam nesse
relatório não foi apenas constatar a existência de islamofobia, que se configura como
“medo do Islam” e que acarreta um sentimento de ódio e/ou repúdio em relação
aos muçulmanos e à religião islâmica (Barbosa & Souza 2022), mas também trazer
reflexões que estão na base desse sentimento de repúdio; temas que muitas vezes
são incluídos em uma perspectiva que projeta tão e simplesmente a “intolerância
religiosa”, mas que a pesquisa quantitativa aqui apresentada demonstra com precisão outros pontos que se intercruzam: questões de classe, raça e gênero, além
de proposições que envolvem posicionamentos políticos de direita conservadora
e tradicionalista, levando ao entendimento da islamofobia enquanto um fenômeno
complexo e multidimensional
A entrevista foi realizada por diversos autores, todos orientandos ou ex-orientandos de Sylvia, c... more A entrevista foi realizada por diversos autores, todos orientandos ou ex-orientandos de Sylvia, conforme sua sugestão. Embora todos tenham participado em algum momento da elaboração do roteiro ou da realização da entrevista, destacamos a seguir algumas atividades que envolveram além dos autores, estagiários e funcionários do LISA. Transcrição: Fernanda Caires de Morais. Edição da entrevista (texto):
Os catedráticos da USP e o governador Jânio Quadros. Lidiane S. Rodrigues Sobre o anonimato dos p... more Os catedráticos da USP e o governador Jânio Quadros. Lidiane S. Rodrigues Sobre o anonimato dos pareceres nas instituições públicas de fomento à pesquisa: a erradicação necessária de uma instituição arcaica. Uma experiência de uso das ferramentas da Lei 12527 (Lei de acesso à informação pública). Raúl Burgos Construindo um Website: dilemas e desafios deste fazer etnográfico com pesquisadores de comunidades mulçumanas. Francirosy Campos Barbosa Ferreira "Se a mente adoece o corpo padece": reflexões sobre dor e sofrimento a partir das noções contemporâneas de corpo e pessoa.
Cadernos de Campo (São Paulo, 1991), 2006
Islam, decolonialidade e(m) diálogos plurais, 2022
Este capítulo é fruto de diálogos das pesquisadoras com duplo pertencimento: acadêmicas e muçulma... more Este capítulo é fruto de diálogos das pesquisadoras com duplo pertencimento: acadêmicas e muçulmanas que se posicionam sobre feminismo islâmico
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Papers by Francirosy Barbosa
mulheres revertidas ao Islam. Além disso, traz reflexões sobre a retomada e permanência do Talibã no governo do Afeganistão.
Desta forma, busca contribuir para a desconstrução do olhar de jornalistas e pessoas de Comunicação, visando o fim da fala
sobre muçulmanas atrelada à perspectiva de “salvá-las”, e a compreensão das diferentes percepções de feminino que nos
atravessam e, portanto, que se escrevem e se reproduzem visualmente.
https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000384250
pela professora associada da USP Dra. Francirosy Campos Barbosa, docente no
Departamento de Psicologia de Ribeirão Preto, é protagonista do primeiro Relatório
sobre Islamofobia no Brasil. O intuito das várias pesquisas que se somam nesse
relatório não foi apenas constatar a existência de islamofobia, que se configura como
“medo do Islam” e que acarreta um sentimento de ódio e/ou repúdio em relação
aos muçulmanos e à religião islâmica (Barbosa & Souza 2022), mas também trazer
reflexões que estão na base desse sentimento de repúdio; temas que muitas vezes
são incluídos em uma perspectiva que projeta tão e simplesmente a “intolerância
religiosa”, mas que a pesquisa quantitativa aqui apresentada demonstra com precisão outros pontos que se intercruzam: questões de classe, raça e gênero, além
de proposições que envolvem posicionamentos políticos de direita conservadora
e tradicionalista, levando ao entendimento da islamofobia enquanto um fenômeno
complexo e multidimensional
mulheres revertidas ao Islam. Além disso, traz reflexões sobre a retomada e permanência do Talibã no governo do Afeganistão.
Desta forma, busca contribuir para a desconstrução do olhar de jornalistas e pessoas de Comunicação, visando o fim da fala
sobre muçulmanas atrelada à perspectiva de “salvá-las”, e a compreensão das diferentes percepções de feminino que nos
atravessam e, portanto, que se escrevem e se reproduzem visualmente.
https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000384250
pela professora associada da USP Dra. Francirosy Campos Barbosa, docente no
Departamento de Psicologia de Ribeirão Preto, é protagonista do primeiro Relatório
sobre Islamofobia no Brasil. O intuito das várias pesquisas que se somam nesse
relatório não foi apenas constatar a existência de islamofobia, que se configura como
“medo do Islam” e que acarreta um sentimento de ódio e/ou repúdio em relação
aos muçulmanos e à religião islâmica (Barbosa & Souza 2022), mas também trazer
reflexões que estão na base desse sentimento de repúdio; temas que muitas vezes
são incluídos em uma perspectiva que projeta tão e simplesmente a “intolerância
religiosa”, mas que a pesquisa quantitativa aqui apresentada demonstra com precisão outros pontos que se intercruzam: questões de classe, raça e gênero, além
de proposições que envolvem posicionamentos políticos de direita conservadora
e tradicionalista, levando ao entendimento da islamofobia enquanto um fenômeno
complexo e multidimensional
Director: Ana Lucia Ferraz, Andrea Barbosa and Francirosy Ferreira, 2007, Sao Paulo, 35min.
Palavras-chave: Mulheres muçulmanas, Islam, Empoderamentos
Esta dissertação investiga por meio da observação participante as
oficinas de artes aplicadas às adolescentes que cumprem medidas socioeducativas
nas unidades de internação femininas da Fundação C.A.S.A. denominado
Complexo “Chiquinha Gonzaga”, no período de 2011 a 2012. Analisa este cenário
como "drama social” utilizando o instrumental da Antropologia da Performance
como metodologia de pesquisa focando principalmente nas etapas propostas por
Victor Turner (1987) para compreensão do cenário socioeducativo e do processo
dramático percorrido pelo adolescente. A pesquisa etnográfica com jovens
infratoras, permitiu observar, descrever, documentar de forma audiovisual e
analisar a postura, a capacidade de comunicação, expressão cênica e fluência dos
movimentos corporais levando em consideração a noção de “performance”, os
“seis pontos de contato” e o conceito de “comportamento restaurado” propostos por
Richard Schechner (1985). A performance dessas adolescentes é investigada
tanto na preparação durante as oficinas de teatro, passando pelos ensaios e
participações em apresentações públicas, quanto nos momentos posteriores dentro
e fora das unidades, seus gestos e posturas ritualizados no corpo. Posteriormente
a análise desse processo sugere um “roteiro” de trabalho artístico que permite
reler, construir e desconstruir personagens, utilizando suas histórias de vida como
suporte para criação de narrativas e improvisação cênica.
Palavras-chave:
COREODRAMATURGIA; ARTE, MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS;
ANTROPOLOGIA DA PERFORMANCE; COMPORTAMENTO RESTAURADO,
JOVENS INFRATORES, FUNDAÇÃO CASA.
xiv
xv
ABSTRACT:
This thesis investigates through participant observation applied arts
workshops for young offenders in the fulfillment of socio educative measures - a
special education context - at female units at Foundation CASA (HOUSE) Complex
called "Chiquinha Gonzaga" in the period from 2011 to 2012. Analyze this scenario
as "social drama" using tools of Anthropology of Performance as a research
methodology focusing mainly on the steps proposed by Victor Turner (1987) for
understanding the childcare setting and dramatic process driven by the teenager.
Ethnographic research with young offenders, allowed to observe, describe,
document and analyze audiovisual form of the aesthetic attitude, communication
skills, fluency and expression scenic body movement considering the notion of
"performance", the "six points of contact "and the concept of “restored behavior”
proposed by Richard Schechner (1985). The performance of these adolescents is
investigated both in preparation for the theater workshops, through the trainings and
participation in public performances, as in later times in and out of the units, their
gestures and postures in the ritualized body. Later analysis of this process suggests
a "script" of artistic work allowing reread, construct and deconstruct characters,
using their life stories as support for creation of narratives and scenic improvisation.
Keywords: CHOREO DRAMATURGY; ART, SOCIO EDUCATIVE MEASURES;
ANTHROPOLOGY OF PERFORMANCE; RESTORED BEHAVIOR, YOUNG
INFRACTORS, HOUSE FOUNDATION.