Papers by Éri Sarmet
Capítulo do livro "Explosão feminista: arte, cultura, política e universidade"
Anagrama, 2011
Este artigo busca trabalhar a presença estratégica das matrizes do excesso e dos gêneros do corpo... more Este artigo busca trabalhar a presença estratégica das matrizes do excesso e dos gêneros do corpo, em especial do melodrama e da pornografia, na série The L Word. Tal presença, intensificada no primeiro episódio, promove distintos agenciamentos do público, instaurando promessas de arcos narrativos e lugares de fala políticos que estrategicamente ampliam o público alvo da série. No caso específico de The L Word, tais estratégias são particularmente importantes, pois sua temática – a vida de mulheres lésbicas e bissexuais - levanta questões usualmente desconsideradas no campo televisivo, que tende a privilegiar narrativas alinhadas às lógicas da sociedade patriarcal heterocêntrica. Nesse sentido, acreditamos que os múltiplos agenciamentos de The L Word convidam a um engajamento passional importante para a um só tempo garantir o sucesso comercial da série e sua legitimidade junto ao movimento LGBT
Revista Periódicus, 2014
Este artigo tem, entre seus objetivos, apresentar o conceito de pós-pornografia e sua ligação com... more Este artigo tem, entre seus objetivos, apresentar o conceito de pós-pornografia e sua ligação com os estudos e a militância queer e feminista; aprofundar a relação entre o pós-pornô e a pornografia tradicional; e suscitar algumas reflexões acerca das possibilidades de se produzir e pensar o pós-pornô na América Latina a partir de referencias teóricos outros, ressaltando a necessidade de voltarmos nossos olhares à história da arte feminista latino-americana e aos movimentos sociais e culturais do passado, nos quais residem práticas pornopolíticas que muito podem contribuir para a desconstrução dos imaginários contemporâneos sobre o sexo e a sexualidade.
Revista ECO-Pós, 2021
Este artigo traz considerações sobre o movimento pós-pornográfico na América Latina, entendendo e... more Este artigo traz considerações sobre o movimento pós-pornográfico na América Latina, entendendo este campo como redes políticas que se estruturam a partir de performances não apenas nas obras, mas também em atuações cotidianas, como no uso de redes sociais. Tais redes acionam e agenciam disputas e discursos basilares das pautas feministas e queer e colocam em cena, a partir do uso estético do deboche e do excesso, deslocamentos estético-políticos autorreflexivos e contra hegemônicos das convenções heterocisnormativas e raciais que tradicionalmente atravessam o campo da pornografia.
Revista Estudos Feministas, 2017
Resumo: É possível afirmar que nos últimos dois anos a palavra feminismo adquiriu um novo peso, c... more Resumo: É possível afirmar que nos últimos dois anos a palavra feminismo adquiriu um novo peso, conquistando um espaço significativo nas redes sociais, na mídia e nas ruas. O audiovisual foi uma das áreas que acompanhou esta ascensão recente do feminismo, o que se materializou através de uma série de iniciativas focadas em reivindicar direitos e discutir o machismo no mercado de trabalho. Neste artigo pretendemos, sem nenhuma pretensão de esgotar o tema, apresentar e refletir sobre oito iniciativas que consideramos emblemáticas dessa intersecção contemporânea entre feminismo e cinema: Mulher no Cinema, Mulheres do Audiovisual Brasil, Mulheres Negras no Audiovisual Brasileiro, Cabíria Prêmio de Roteiro, Eparrêi Filmes, Academia das Musas, Cineclube Delas e o FINCAR - Festival Internacional de Cinema de Realizadoras.
Revista Moventes, 2020
A partir dos referenciais teóricos de Linda Williams (1991) e Mariana Baltar (2019), esboço neste... more A partir dos referenciais teóricos de Linda Williams (1991) e Mariana Baltar (2019), esboço neste artigo uma primeira tentativa de entrelaçar os estudos do excesso aos estudos de roteiro. Argumento que a estética fílmica não é algo que se dá, exclusivamente, no âmbito da realização, e que o roteiro pode antecipar o projeto estético do filme e também levar a uma experiência estética. Para isso, transponho dos domínios da mise-en-scène para o roteiro cinematográfico três categorias propostas por Mariana Baltar (2019), aqui denominadas “marcas estilísticas do excesso”: obviedade, antecipação e simbolização exacerbada.
É possível afirmar que nos últimos dois anos a palavra feminismo adquiriu um novo peso, conquista... more É possível afirmar que nos últimos dois anos a palavra feminismo adquiriu um novo peso, conquistando um espaço significativo nas redes sociais, na mídia e nas ruas. O audiovisual foi uma das áreas que acompanhou esta ascensão recente do feminismo, o que se materializou através de uma série de iniciativas focadas em reivindicar direitos e discutir o machismo no mercado de trabalho. Neste artigo pretendemos, sem nenhuma pretensão de esgotar o tema, apresentar e refletir sobre oito iniciativas que consideramos emblemáticas dessa intersecção contemporânea entre feminismo e cinema: Mulher no Cinema, Mulheres do Audiovisual Brasil, Mulheres Negras no Audiovisual Brasileiro, Cabíria Prêmio de Roteiro, Eparrêi Filmes, Academia das Musas, Cineclube Delas e o FINCAR - Festival Internacional de Cinema de Realizadoras.
It is possible to affirm that in the last two years the word "feminism" has acquired a new weight, conquering a significant space in social networks, the media and in the streets. Audiovisual was one of the areas that accompanied this recent rise of feminism, which materialized through a series of initiatives focused on claiming rights and discussing sexism in the labor market. In this article, we intend to present and reflect on eight initiatives that we consider emblematic of this contemporary intersection between feminism and cinema: Mulher no Cinema, Mulheres do Audiovisual Brasil, Mulheres Negras no Audiovisual Brasileiro, Cabíria Prêmio de Roteiro, Eparrêi Filmes, Academia das Musas, Cineclube Delas and FINCAR - Festival Internacional de Cinema de Realizadoras.
Download (texto completo em português / full text in english): http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-026X2017000301373&script=sci_abstract&tlng=pt
Educação, Cinema e Teoria Queer, Nov 2016
Este artigo busca apontar a existência de uma virada no cinema queer do final dos anos 1990 para ... more Este artigo busca apontar a existência de uma virada no cinema queer do final dos anos 1990 para os anos 2010, marcada pela substituição de uma pedagogia sociocultural por uma pedagogia dos desejos, a partir da análise de três filmes: Gerontophilia (2013, Canadá), de Bruce LaBruce; Algo a romper (Nånting måste gå sönder, 2014, Suécia). //////
This article intends to single out what appears to be a turn in queer cinema of the late 1990s to the beginning of 2010s, where we notice a shift from what could be defined as a socio-cultural pedagogy towards what we want to call a pedagogy of desire. In order to point out such shift, we analyze three films: Gerontophilia (2013, Canada, Bruce LaBruce); Something must break (Nånting måste gå sönder, 2014, Suécia, Ester Martin Bergsmark) and Carol (2015, UK/EUA, Todd Haynes).
Link for download: http://www.periodicos.ulbra.br/index.php/txra/article/view/2227
Este artigo discute as políticas de gênero em torno do feminino ao colocar em tensão o campo do p... more Este artigo discute as políticas de gênero em torno do feminino ao colocar em tensão o campo do pornográfico a partir da reflexão sobre o pós-pornô no contexto da América Latina. Nesse sentido, focaremos no conceito de excesso como um elemento estético articulador do discurso político e crítico do universo pós-pornô latino-americano, privilegiando as reflexões a análise dos vídeos da artista colombiana Nadia Granados, que interpreta a personagem La fulminante.
Resumo: Este artigo tem, entre seus objetivos, apresentar o conceito de pós-pornografia e sua lig... more Resumo: Este artigo tem, entre seus objetivos, apresentar o conceito de pós-pornografia e sua ligação com os estudos e a militância queer e feminista; aprofundar a relação entre o pós-pornô e a pornografia tradicional; e suscitar algumas reflexões acerca das possibilidades de se produzir e pensar o pós-pornô na América Latina a partir de referencias teóricos outros, ressaltando a necessidade de voltarmos nossos olhares à história da arte feminista latino-americana e aos movimentos sociais e culturais do passado, nos quais residem práticas pornopolíticas que muito podem contribuir para a desconstrução dos imaginários contemporâneos sobre o sexo e a sexualidade.
Baseados em construções imagéticas que flertam tanto com a tradição documental do registro etnogr... more Baseados em construções imagéticas que flertam tanto com a tradição documental do registro etnográfico como com a autoficção, os filmes do chamado cinema lésbico experimental versam sobre a vida e a sociabilidade sapatão, muitas vezes colocando em cena os corpos e subjetividades das próprias diretoras. Por cinema lésbico experimental me refiro aos filmes feitos por realizadoras lésbicas feministas estadounidenses que, a partir da década de 70, apostam no poder subversivo do corpo e desejo lésbicos como mobilizadores do prazer e instrumentos de crítica social e política. Barbara Hammer, cineasta e artista visual ainda em atividade, diretora de mais de 80 filmes, é reconhecida por ser quem irá inaugurar essa estética. Neste texto, publicado no catálogo da mostra "Barbara Hammer - um cinema lésbico experimental" (2017), ocorrida na Caixa Cultural do Rio de Janeiro em abril de 2017, analiso seus curtas-metragens “Women I Love” (1976) e "Double Strenght" (1978).
Texto sobre o filme Aimée & Jaguar (1999), de Max Färberböck, publicado no catálogo da Mostra N... more Texto sobre o filme Aimée & Jaguar (1999), de Max Färberböck, publicado no catálogo da Mostra New Queer Cinema: Segunda Onda (2016).
Anagrama: Revista Científica Interdisciplinar da Graduação, Jan 1, 2011
Este artigo busca trabalhar a presença estratégica das matrizes do excesso e dos gêneros do corpo... more Este artigo busca trabalhar a presença estratégica das matrizes do excesso e dos gêneros do corpo, em especial do melodrama e da pornografia, na série The L Word. Tal presença, intensificada no primeiro episódio, promove distintos agenciamentos do público, instaurando promessas de arcos narrativos e lugares de fala políticos que estrategicamente ampliam o público alvo da série. No caso específico de The L Word, tais estratégias são particularmente importantes, pois sua temática -a vida de mulheres lésbicas e bissexuaislevanta questões usualmente desconsideradas no campo televisivo, que tende a privilegiar narrativas alinhadas às lógicas da sociedade patriarcal heterocêntrica. Nesse sentido, acreditamos que os múltiplos agenciamentos de The L Word convidam a um engajamento passional importante para a um só tempo garantir o sucesso comercial da série e sua legitimidade junto ao movimento LGBT.
Book Reviews by Éri Sarmet
Sobre Gerace, Rodrigo. Cinema explícito: representações cinematográficas do sexo. São Paulo: Pers... more Sobre Gerace, Rodrigo. Cinema explícito: representações cinematográficas do sexo. São Paulo: Perspectiva e Edições Sesc São Paulo, 2015, 320pp, ISBN 978-85-273-1042-0 (Perspectiva) / 978-85-69298-45-8 (Edições Sesc São Paulo).
Talks by Éri Sarmet
Em 1990, a filósofa Judith Butler publicou o livro Problemas de gênero: feminismo e subversão da ... more Em 1990, a filósofa Judith Butler publicou o livro Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade, iniciando questionamentos e a formulação de conceitos fundamentais para os estudos que se seguiriam na teoria queer e nos estudos feministas. Butler argumenta que o problema político do feminismo
Books by Éri Sarmet
Explosão Feminista - arte, cultura, política e universidade, 2018
Capítulo sobre feminismo no cinema brasileiro.
Fruto de extensa pesquisa, este livro procura ap... more Capítulo sobre feminismo no cinema brasileiro.
Fruto de extensa pesquisa, este livro procura apontar de onde vem a força avassaladora do feminismo na última década e as mudanças pelas quais passou ao longo dos anos. A professora e escritora Heloisa Buarque de Hollanda, um dos nomes mais importantes na área cultural e nos estudos de gênero no Brasil, convoca jovens que estão marcando presença no ativismo, na poesia e nas artes para mostrar pontos de convergência e divergência entre os muitos feminismos que compõem o cenário brasileiro atual. Como podemos definir esta quarta e explosiva onda? Quem são as mulheres que estão à frente dos movimentos hoje e o que elas reivindicam? Como a militância vem impactando a política, o comportamento e, sobretudo, a criação artística?
Explosão Feminista - Arte, cultura, política e universidade, 2018
Subcapítulo do capítulo 3, "Feminismos da diferença"
Feminino e plural: mulheres no cinema brasileiro, 2017
É de pouco conhecimento geral, e até mesmo entre pesquisadores
do cinema brasileiro que, em mead... more É de pouco conhecimento geral, e até mesmo entre pesquisadores
do cinema brasileiro que, em meados dos anos 1970 e 1980, houve uma
série de eventos e reuniões das mulheres profissionais do cinema e do
vídeo. Dentre suas demandas, estavam a exibição de seus filmes, a
formação de mais profissionais e, em menor escala, a busca pelo próprio
entendimento do que seria fazer um “cinema de mulheres”. As realizadoras
brasileiras dialogavam com um movimento global de inserção do
feminismo no campo cinematográfico, iniciado no exterior no começo
da década de 1970, quando surgiram os primeiros coletivos feministas
de cinema, as primeiras publicações especializadas, os primeiros
festivais dedicados a filmes dirigidos por mulheres e a consolidação de
uma crítica cinematográfica feminista (Veiga, 2013). Trata-se de uma
importante página do cinema nacional que permanece amplamente
desconhecida por profissionais e pesquisadores, desconhecimento que
se deve em grande parte ao fato de essas mesmas realizadoras raramente
figurarem em nossa historiografia. Assim, buscamos realizar uma
re-visão da história das mobilizações políticas das mulheres no cinema
brasileiro, tendo como recorte o Coletivo de Mulheres de Cinema e Vídeo
do Rio de Janeiro (1985 - 1987). A pesquisa foi empreendida a partir de consultas aos acervos da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio
de Janeiro (MAM), dos jornais O Globo e Jornal do Brasil e na Hemeroteca
Digital da Biblioteca Nacional, cujos resultados complementaram as
entrevistas feitas com quatro cineastas ativas nos movimentos da época:
Eunice Gutman, Tereza Trautman, Rose La Creta e Edyala Yglesias.
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Papers by Éri Sarmet
It is possible to affirm that in the last two years the word "feminism" has acquired a new weight, conquering a significant space in social networks, the media and in the streets. Audiovisual was one of the areas that accompanied this recent rise of feminism, which materialized through a series of initiatives focused on claiming rights and discussing sexism in the labor market. In this article, we intend to present and reflect on eight initiatives that we consider emblematic of this contemporary intersection between feminism and cinema: Mulher no Cinema, Mulheres do Audiovisual Brasil, Mulheres Negras no Audiovisual Brasileiro, Cabíria Prêmio de Roteiro, Eparrêi Filmes, Academia das Musas, Cineclube Delas and FINCAR - Festival Internacional de Cinema de Realizadoras.
Download (texto completo em português / full text in english): http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-026X2017000301373&script=sci_abstract&tlng=pt
This article intends to single out what appears to be a turn in queer cinema of the late 1990s to the beginning of 2010s, where we notice a shift from what could be defined as a socio-cultural pedagogy towards what we want to call a pedagogy of desire. In order to point out such shift, we analyze three films: Gerontophilia (2013, Canada, Bruce LaBruce); Something must break (Nånting måste gå sönder, 2014, Suécia, Ester Martin Bergsmark) and Carol (2015, UK/EUA, Todd Haynes).
Link for download: http://www.periodicos.ulbra.br/index.php/txra/article/view/2227
Book Reviews by Éri Sarmet
Talks by Éri Sarmet
Books by Éri Sarmet
Fruto de extensa pesquisa, este livro procura apontar de onde vem a força avassaladora do feminismo na última década e as mudanças pelas quais passou ao longo dos anos. A professora e escritora Heloisa Buarque de Hollanda, um dos nomes mais importantes na área cultural e nos estudos de gênero no Brasil, convoca jovens que estão marcando presença no ativismo, na poesia e nas artes para mostrar pontos de convergência e divergência entre os muitos feminismos que compõem o cenário brasileiro atual. Como podemos definir esta quarta e explosiva onda? Quem são as mulheres que estão à frente dos movimentos hoje e o que elas reivindicam? Como a militância vem impactando a política, o comportamento e, sobretudo, a criação artística?
do cinema brasileiro que, em meados dos anos 1970 e 1980, houve uma
série de eventos e reuniões das mulheres profissionais do cinema e do
vídeo. Dentre suas demandas, estavam a exibição de seus filmes, a
formação de mais profissionais e, em menor escala, a busca pelo próprio
entendimento do que seria fazer um “cinema de mulheres”. As realizadoras
brasileiras dialogavam com um movimento global de inserção do
feminismo no campo cinematográfico, iniciado no exterior no começo
da década de 1970, quando surgiram os primeiros coletivos feministas
de cinema, as primeiras publicações especializadas, os primeiros
festivais dedicados a filmes dirigidos por mulheres e a consolidação de
uma crítica cinematográfica feminista (Veiga, 2013). Trata-se de uma
importante página do cinema nacional que permanece amplamente
desconhecida por profissionais e pesquisadores, desconhecimento que
se deve em grande parte ao fato de essas mesmas realizadoras raramente
figurarem em nossa historiografia. Assim, buscamos realizar uma
re-visão da história das mobilizações políticas das mulheres no cinema
brasileiro, tendo como recorte o Coletivo de Mulheres de Cinema e Vídeo
do Rio de Janeiro (1985 - 1987). A pesquisa foi empreendida a partir de consultas aos acervos da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio
de Janeiro (MAM), dos jornais O Globo e Jornal do Brasil e na Hemeroteca
Digital da Biblioteca Nacional, cujos resultados complementaram as
entrevistas feitas com quatro cineastas ativas nos movimentos da época:
Eunice Gutman, Tereza Trautman, Rose La Creta e Edyala Yglesias.
It is possible to affirm that in the last two years the word "feminism" has acquired a new weight, conquering a significant space in social networks, the media and in the streets. Audiovisual was one of the areas that accompanied this recent rise of feminism, which materialized through a series of initiatives focused on claiming rights and discussing sexism in the labor market. In this article, we intend to present and reflect on eight initiatives that we consider emblematic of this contemporary intersection between feminism and cinema: Mulher no Cinema, Mulheres do Audiovisual Brasil, Mulheres Negras no Audiovisual Brasileiro, Cabíria Prêmio de Roteiro, Eparrêi Filmes, Academia das Musas, Cineclube Delas and FINCAR - Festival Internacional de Cinema de Realizadoras.
Download (texto completo em português / full text in english): http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-026X2017000301373&script=sci_abstract&tlng=pt
This article intends to single out what appears to be a turn in queer cinema of the late 1990s to the beginning of 2010s, where we notice a shift from what could be defined as a socio-cultural pedagogy towards what we want to call a pedagogy of desire. In order to point out such shift, we analyze three films: Gerontophilia (2013, Canada, Bruce LaBruce); Something must break (Nånting måste gå sönder, 2014, Suécia, Ester Martin Bergsmark) and Carol (2015, UK/EUA, Todd Haynes).
Link for download: http://www.periodicos.ulbra.br/index.php/txra/article/view/2227
Fruto de extensa pesquisa, este livro procura apontar de onde vem a força avassaladora do feminismo na última década e as mudanças pelas quais passou ao longo dos anos. A professora e escritora Heloisa Buarque de Hollanda, um dos nomes mais importantes na área cultural e nos estudos de gênero no Brasil, convoca jovens que estão marcando presença no ativismo, na poesia e nas artes para mostrar pontos de convergência e divergência entre os muitos feminismos que compõem o cenário brasileiro atual. Como podemos definir esta quarta e explosiva onda? Quem são as mulheres que estão à frente dos movimentos hoje e o que elas reivindicam? Como a militância vem impactando a política, o comportamento e, sobretudo, a criação artística?
do cinema brasileiro que, em meados dos anos 1970 e 1980, houve uma
série de eventos e reuniões das mulheres profissionais do cinema e do
vídeo. Dentre suas demandas, estavam a exibição de seus filmes, a
formação de mais profissionais e, em menor escala, a busca pelo próprio
entendimento do que seria fazer um “cinema de mulheres”. As realizadoras
brasileiras dialogavam com um movimento global de inserção do
feminismo no campo cinematográfico, iniciado no exterior no começo
da década de 1970, quando surgiram os primeiros coletivos feministas
de cinema, as primeiras publicações especializadas, os primeiros
festivais dedicados a filmes dirigidos por mulheres e a consolidação de
uma crítica cinematográfica feminista (Veiga, 2013). Trata-se de uma
importante página do cinema nacional que permanece amplamente
desconhecida por profissionais e pesquisadores, desconhecimento que
se deve em grande parte ao fato de essas mesmas realizadoras raramente
figurarem em nossa historiografia. Assim, buscamos realizar uma
re-visão da história das mobilizações políticas das mulheres no cinema
brasileiro, tendo como recorte o Coletivo de Mulheres de Cinema e Vídeo
do Rio de Janeiro (1985 - 1987). A pesquisa foi empreendida a partir de consultas aos acervos da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio
de Janeiro (MAM), dos jornais O Globo e Jornal do Brasil e na Hemeroteca
Digital da Biblioteca Nacional, cujos resultados complementaram as
entrevistas feitas com quatro cineastas ativas nos movimentos da época:
Eunice Gutman, Tereza Trautman, Rose La Creta e Edyala Yglesias.