Published Papers by A. P . Leme Lopes
Rethinking History, 2023
[This is an original manuscript of an article submitted to Rethinking History journal. If you wan... more [This is an original manuscript of an article submitted to Rethinking History journal. If you want to quote it, please refer to published version.]
In this paper, I examine the historiographical capabilities of ChatGPT, a state-of-the-art artificial intelligence (AI) chatbot released on 30 Nov. 2022 by OpenAI corporation. I begin by outlining a concise history of AI, highlighting the key innovations that have culminated in the development of advanced applications such as ChatGPT. Subsequently, I present an analysis of my interactions with the chatbot between February and May 2023, focusing on a long ‘interview’ conducted on the theory and methodology of historical science. My preliminary findings suggest that while ChatGPT holds significant potential for aiding historians in their research, the prospect of AI-driven history production remains distant and unlikely to materialise soon.
Trans/Form/Ação, 2021
O fragmento B 52 DK de Heráclito define aiṓn (“tempo”, “vida”, ou “duração da vida”) como uma cr... more O fragmento B 52 DK de Heráclito define aiṓn (“tempo”, “vida”, ou “duração da vida”) como uma criança brincando/jogando. Qual é, no entanto, o jogo/a brincadeira dessa criança? A interpretação mais comum desqualifica o jogo heraclítico, elencando esse fragmento dentre aqueles nos quais o filósofo critica o conhecimento falho dos homens. Na contramão dessas, propõe-se neste texto uma análise filológica que pode oferecer algumas sugestões para melhor identificar e compreender o jogo de B 52, acreditando que não se trate de uma brincadeira infantil, mas, de fato, de um jogo sério que ressoa com metáforas cósmicas e cívicas.
Tempo e Argumento, 2018
A popularização da informática e da rede mundial de computadores entre as novas gerações de aluno... more A popularização da informática e da rede mundial de computadores entre as novas gerações de alunos tomou o mundo acadêmico de surpresa. Os historiadores não ficaram alheios a essas mudanças e, aos poucos, aprenderam a usar as novas tecnologias em seu benefício. Pretendo mostrar aqui que o advento da world wide web permitiu que os pesquisadores da área de História modificassem significativamente sua forma de pesquisar. Não faz parte de meus objetivos neste trabalho abordar as produções históricas na rede ou as chamadas ‘humanidades digitais’; concentrar-me-ei agora apenas na fase de pesquisa da operação historiográfica.
Oficina do historiador, 2015
A partir do filme Peixe grande, dirigido por Tim Burton em 2003, e do romance homônimo no qual el... more A partir do filme Peixe grande, dirigido por Tim Burton em 2003, e do romance homônimo no qual ele foi baseado, publicado pelo americano Daniel Wallace em 1998, teço algumas considerações sobre a relação entre a História e as histórias. Argumento que tratar a historiografia como uma narrativa não limita nem constrange a possibilidade da existência de uma verdade histórica. Ao contrário. Durante milênios, as narrativas foram pensadas como representações (mímesis) do mundo. Aqui, procuro entender a narrativa não como reflexo, representação ou imitação de uma realidade pré-existente, mas sim como definidora e criadora de realidades próprias
História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, 2011
Durante a segunda metade do século dezoito, intelectuais escoceses como David Hume, William Rober... more Durante a segunda metade do século dezoito, intelectuais escoceses como David Hume, William Robertson, Adam Smith, Lorde Kames (Henry Home) e Adam Ferguson refletiram, longamente, sobre as fases do desenvolvimento da humanidade, desde suas origens até o estabelecimento da civilização. Essa reflexão tomou a forma de um gênero historiográfico tipicamente escocês, a “história natural da humanidade”. Inseparável do contexto iluminista da época, a história natural escocesa dividiu a evolução da sociedade em etapas e estabeleceu valores morais para cada uma delas. Neste artigo, buscamos traçar um breve panorama dessa linha historiográfica.
História (São Paulo), 2005
Como se deve escrever a história, de Luciano de Samósata, é o único tratado da Antigüidade sobre ... more Como se deve escrever a história, de Luciano de Samósata, é o único tratado da Antigüidade sobre historiografia que chegou até nós. Foi escrito no contexto da produção gerada pelas guerras párticas de Lucio Vero (segunda metade do século II d.C.). Para ressaltar a dupla posição política e moral do historiador - que deve, acima de tudo, ser justo -, Luciano critica duramente essas narrativas aduladoras e apresenta Tucídides como o historiador ideal.
Conference Presentations by A. P . Leme Lopes
2. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), Brasil Figura 1. Imagem do jogo de tabu... more 2. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), Brasil Figura 1. Imagem do jogo de tabuleiro Cerrado. Foto: Fabiano Bastos.
Los juegos son una experiencia conducida por el jugador. Sin embargo, él se mueve en un mundo de ... more Los juegos son una experiencia conducida por el jugador. Sin embargo, él se mueve en un mundo de reglas bien definidas, creadas por diseñadores, productores y enormes equipos de artistas, escritores y programadores en un proceso por veces mayor y más caro que lo del cine. ¿Se puede hablar de autoría en este “juego” de control entre el jugador y los creadores de las reglas?
Dossiers by A. P . Leme Lopes
História, histórias, 2019
Apresentação do dossiê.
Magazines/Newspapers by A. P . Leme Lopes
Revista de História da Biblioteca Nacional
NOTA: este texto é o original que foi submetido à Revista de História da Biblioteca Nacional, ant... more NOTA: este texto é o original que foi submetido à Revista de História da Biblioteca Nacional, antes, portanto, da intervenção dos editores da revista. Alguns trechos são diferentes e mais extensos do que o texto que foi publicado e que pode ser consultado no sítio da revista: <http://www.revistadehistoria.com.br/secao/educacao/licoes--em--jogo>]
Teaching Documents by A. P . Leme Lopes
Disciplina obrigatória do fluxo normal do curso de história da Universidade de Brasília (UnB). Es... more Disciplina obrigatória do fluxo normal do curso de história da Universidade de Brasília (UnB). Esta versão será oferecida por mim no 2º semestre de 2023.
Neste segundo semestre de 2019, o curso de Tópicos especiais em história contemporânea 1 pretende... more Neste segundo semestre de 2019, o curso de Tópicos especiais em história contemporânea 1 pretende discutir a história da Europa sob os regimes comunistas na segunda metade do século XX. O foco desta disciplina será na "contradição" entre uma vida cotidiana "comum" e um Estado de vigilância. Discutiremos a expansão do comunismo pelos países do bloco socialista logo após a Segunda Guerra Mundial, onde focalizaremos os movimentos divergentes ao comunismo oficial, especialmente na Polônia, Hungria e Tchecoslováquia. Em seguida, nos dedicaremos à vida da população, destacando a cotidianidade da vida, principalmente em seus aspectos de consumo e lazer. Serão discutidas também as estruturas estatais para vigiar e controlar a vida das pessoas "comuns". Por fim, dedicar-nos-emos à música rock no leste europeu, um "estudo de caso" em que será possível observar o consumo, o lazer, a vigilância e o controle agindo, muitas vezes concomitantemente. Uma questão fundamental que perpassa todo o curso é a ideia de resistência ou dissidência, ou seja, como viver sob um regime opressor.
Disciplina obrigatória do fluxo normal do curso de história da Universidade de Brasília (UnB). Es... more Disciplina obrigatória do fluxo normal do curso de história da Universidade de Brasília (UnB). Esta versão foi oferecida por mim no 1º semestre de 2019
Programa e bibliografia de disciplina optativa oferecida no segundo semestre de 2018 no Departame... more Programa e bibliografia de disciplina optativa oferecida no segundo semestre de 2018 no Departamento de História da Universidade de Brasília
Programa da disciplina de Historiografia (2018) na graduação em história da Universidade de Brasília
Programa para disciplina optativa na graduação em história da Universidade de Brasília
Ementa da disciplina IEH ministrada por mim na UnB no primeiro semestre de 2016
Disciplina optativa oferecida durante o segundo semestre de 2015 na graduação em História da UnB.... more Disciplina optativa oferecida durante o segundo semestre de 2015 na graduação em História da UnB. Trata-se de discutir a participação política e a história contada por alguns artistas-dissidentes tchecos (o romancista Milan Kundera, os dramaturgos Tom Stoppard e Václav Havel e a banda de rock Plastic People of the Universe) no período que abrange a Primavera de Praga (1968) e a Revolução de Veludo (1989).
Curso oferecido no PPGHIS-UnB durante o segundo semestre de 2015 sobre a historicidade das obras ... more Curso oferecido no PPGHIS-UnB durante o segundo semestre de 2015 sobre a historicidade das obras literárias, do teatro, dos videogames e da música.
Disciplina obrigatória do fluxo normal do curso de história da Universidade de Brasília (UnB). Es... more Disciplina obrigatória do fluxo normal do curso de história da Universidade de Brasília (UnB). Esta foi a versão oferecida por mim no 1º semestre de 2015, turma B.
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In this paper, I examine the historiographical capabilities of ChatGPT, a state-of-the-art artificial intelligence (AI) chatbot released on 30 Nov. 2022 by OpenAI corporation. I begin by outlining a concise history of AI, highlighting the key innovations that have culminated in the development of advanced applications such as ChatGPT. Subsequently, I present an analysis of my interactions with the chatbot between February and May 2023, focusing on a long ‘interview’ conducted on the theory and methodology of historical science. My preliminary findings suggest that while ChatGPT holds significant potential for aiding historians in their research, the prospect of AI-driven history production remains distant and unlikely to materialise soon.
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Teaching Documents by A. P . Leme Lopes
In this paper, I examine the historiographical capabilities of ChatGPT, a state-of-the-art artificial intelligence (AI) chatbot released on 30 Nov. 2022 by OpenAI corporation. I begin by outlining a concise history of AI, highlighting the key innovations that have culminated in the development of advanced applications such as ChatGPT. Subsequently, I present an analysis of my interactions with the chatbot between February and May 2023, focusing on a long ‘interview’ conducted on the theory and methodology of historical science. My preliminary findings suggest that while ChatGPT holds significant potential for aiding historians in their research, the prospect of AI-driven history production remains distant and unlikely to materialise soon.