Papers by Emilie Audigier
Littératures migrantes et traduction, 2017
HAL (Le Centre pour la Communication Scientifique Directe), 2017
Os estudos aqui reunidos analisam, por diferentes perspectivas, casos de correlações de cultura i... more Os estudos aqui reunidos analisam, por diferentes perspectivas, casos de correlações de cultura impressa entre Brasil e França no século xx — correlações estas que se inserem em uma longeva história de permutas e passagens, na qual há muitos capítulos ainda a serem escritos. (Os organizadores).

Scientia Traductionis, 2013
Ces profondeurs viscérales de l'être humain, ces infrastructures du spirituel, ces caves infernal... more Ces profondeurs viscérales de l'être humain, ces infrastructures du spirituel, ces caves infernales du rêve et de l'inconscient que nos scaphandriers de la littérature se flattent d'explorer en long et en large. Marcel Aymé 1 As circunstâncias convite de traduzir Machado de Assis suscitou vários desafios, antes do prazer de procurar, de maneira palpável, o estilo do Bruxo na minha língua materna. A perspectiva de traduzir o conto "O Cônego ou a metafísica do estilo", já traduzido para o francês por Adrien Delpech, em 1910 2 , tradução corrigida e reeditada em 1997 3 , me seduziu de imediato, inclusive pelo fato de se tratar de uma retradução, problema caro à minhas pesquisas. O processo da tradução também foi singular, pois apresentei meu trabalho no âmbito de uma oficina de tradução ocorrida em Paraty 4 , junto com uma equipe de tradutores. Foi uma ocasião preciosa para discutir questões de tradução, com doze outros tradutores, metade com o francês como língua materna, metade com o português.

Tradução em revista, Nov 30, 2020
On ne bâtit rien sur la pierre, tout sur le sable, mais notre devoir est de bâtir comme si le sab... more On ne bâtit rien sur la pierre, tout sur le sable, mais notre devoir est de bâtir comme si le sable était pierre. JORGE LUIS BORGES 1 Organizar uma antologia de literatura estrangeira seria uma das formas mais criativas de tradução, pela releitura de contos inéditos em francês apresentados sob um ângulo diferente, compondo novo livro, atualizado ou ressignificado pela tradução? Na coletânea Vibrations Brasil, publicada pela editora Passage(s) em 2015, minha intenção foi juntar doze contos e crônicas inéditos na França de escritores brasileiros, alguns já canônicos-desde Machado de Assis, João do Rio e Lima Barreto, passando por Autran Dourado, José J. Veiga e João Antônio, até escritores contemporâneos representativos de diversos universos, como Milton Hatoum, Nei Lopes, Ronaldo Correia de Brito, Alberto Mussa, Paulo Lins e Beatriz Bracher. O motivo da vibração, ou seja, da música como expressão e linguagem, é o fio de Ariadne do livro. O volume traz uma apresentação sobre a concepção do livro que escrevi, La musique avant toute chose [A música antes de tudo] e um posfácio da professora Fernanda Coutinho, da Universidade Federal do Ceará, "Et la littérature tomba amoureuse de la musique" [E a literatura do * Universidade Federal do Maranhão (UFMA). 1 Traduzido por Paul e Sylvia Bénichou, « Fragments d'un évangile apocryphe », Éloge de l'ombre (1969).
Fragmentos: Revista de Língua e Literatura Estrangeiras, Dec 22, 2016
O barroco em Tutameia francês Resumo: Como a escrita "barroca" de Guimarães Rosa transparece no s... more O barroco em Tutameia francês Resumo: Como a escrita "barroca" de Guimarães Rosa transparece no seu livro de contos Tutameia, publicado originalmente em 1967 no Brasil, retrabalhada para o francês pelo tradutor Jacques hiériot? Neste artigo, examino os mecanismos e desaios estilísticos da tradução francesa de vários contos do livro Toutaméia, publicado pela editora Seuil em 1994.
Belas Infiéis, Feb 3, 2015

La presente recherche met en evidence les variations des traductions francaises, s'echelonnan... more La presente recherche met en evidence les variations des traductions francaises, s'echelonnant de 1910 a 2004, de huits nouvelles des ecrivains bresiliens Machado de Assis et Guimaraes Rosa. A partir d'un corpus de huit nouvelles (quatre de chaque auteur), nous confrontins les travaux de douze traducteurs, selon la methodologie de Berman. Nous definissons d'abord les problemes poses par la traduction et la retraduction, exposant les principales theories en France du XVIe siecle a nos jours. Puis, nous etudions la reception des oeuvres bresiliennes et des rapports litteraires France-Bresil, ainsi que l'"hozizon des traductions". Dans un second temps, nous presentons les "systematismes" de l'ecriture de Machado (la distance avec le realisme et la presence du narrateur dans le recit) et les "intraduisibles" de Guimaraes Rosa (le particulier et l'universel et la langue recreee), tout en montrant comment les traducteurs ont resolu ces "particularismes". Apres une presentation des premiers traducteurs, a tendance souvent ethnocentrique, enclins a "naturaliser" l'oeuvre, puis des retraducteurs, a tendance "etrangeisante" et "litteralisante", nous exposons, textes a l'appui, leur "projet-de-traduction", leur "ethique", leur "position traductive" et leur "bibliotheque imaginaire". Enfin, nous comparons chez les deux auteurs la maniere dont l'aphorisme, l'expression du populaire et la folie sont traduits. Ce travail essaie de montrer la variete de tons et de sens donnes a un texte original, dans la mesure ou chaque traducteur revele l'un des sens possibles du texte, non fixe dans l'oeuvre originale mais actualises par la traduction, ce qui fait qu'elle tend a etre amenee, si c'est un grand texte, a la retraduction.
Littera on line, Dec 30, 2019
Fragmentos: Revista de Língua e Literatura Estrangeiras, 2011
Presses universitaires de Provence eBooks, 2017
Presses universitaires de Provence eBooks, 2011
L’écrivain brésilien Machado de Assis manie l’art de la construction des fables sociales‚ dominan... more L’écrivain brésilien Machado de Assis manie l’art de la construction des fables sociales‚ dominant l’ironie du ton. L’une de ses nouvelles‚ L’Infirmier‚ publiée pour la première fois dans le recueil Alguns Contos‚ en 1896‚ a donné lieu à de nombreuses traductions françaises. Quatorze ans après sa publication au Brésil‚ cette nouvelle est introduite par Adrien Delpech dans le premier recueil de nouvelles françaises sur Machado. En 1911‚ parait la co-traduction de Philéas Lebesgue et Manoel Gah..
Cadernos de Tradução, Sep 11, 2012
O Trabalho da tradução, 2009
Há quatro tradutores franceses de Guimarães Rosa. Jean-Jacques Villard é o primeiro tradutor fran... more Há quatro tradutores franceses de Guimarães Rosa. Jean-Jacques Villard é o primeiro tradutor francês de BURITI publicado na França em 1961 pela editora Seuil, de CORPO DE BAILE (traduzido por LES NUITS DU SERTAO) em 1962, e também de GRANDE SERTAO: VEREDAS, publicado em 1965. Esta obra prima foi traduzida uma segunda vez em 1998 pela tradutora profissional Maryvonne Lapouge Petorelli, com o titulo de DIADORIM. Inês Oséki-Dépré
Uploads
Papers by Emilie Audigier